Vinha voltando da escola, por volta das 17h30, quando me dei conta de que aquele menino forte e mal encarado me seguia e estava perto de me alcançar, ainda faltando alguma distância a ser percorrida.
Ele se aproximou e, mesmo ofegante, me sussurrou ao ouvido:
Eu vou te esperar no quintal da tua casa. Vai para lá assim que chegar.
Disse isso e apressou o passo, deixando-me para trás. Eu imaginava o que ele queria, pois há mais ou menos um ano ele vem me assediando, dizendo num tom que só eu pudesse escutar, coisas como "tua bunda é muito gostosa", "ainda vou comer essa tua bunda", "minha pomba tá querendo entrar na tua gaiola"...
Meu coração disparou, pois até então eu só havia sido comido pelo meu avô, a pessoa que me iniciou no sexo. Como eu faria para não deixar transparecer que eu queria experimentar esse outro macho - eu odiava ser chamado de "viado", mesmo quando era só brincadeira dos colegas - e ainda driblar a vigilância de minha mãe, ao chegar em casa?
Minhas pernas desfaleciam, a ponto de precisar me apoiar numa parede para tomar fôlego. Respirei fundo e retomei o rumo de casa, disposto a ver o que iria acontecer.
A surpresa foi, ao chegar em casa, ser-me dito que minha mãe precisara sair com minha tia, ficando ali apenas a empregada com minha irmã menor, ainda pequena. A "secretária" me deu a ordem: "Sua mãe disse pra você trocar de roupa, tomar logo banho e ficar fazendo seus deveres na sala dos fundos". Ora, a 'sala dos fundos' é justamente a que dá para o quintal, onde o garoto que queria me comer disse pra eu ir encontrá-lo.
Senti o coração disparar novamente. Será que, depois de meses sem sexo, teria enfim a oportunidade de acabar esse meu "jejum"? Quase corri para o meu quarto, onde tirei o uniforme do colégio e fui para o banheiro tomar o banho recomendado. Fiz isso em tempo recorde e logo estava na sala dos fundos.
Abri a janela e me assustei ao deparar com o menino do lado de fora me encarando. Estava só de calção, o peito arfante nu me deixava perceber os músculos rijos de quem fazia bastante exercícios. Não perguntei, mas imagino que devesse ter uns quinze para dezesseis anos, enquanto eu estava saindo dos doze. Sua voz rouca me tirou do transe: mandava que eu fosse até o quintal imediatamente. Obedeci.
Não me dei ao trabalho de rodear e buscar o acesso pelas vias normais. De um pulo cheguei à beirada da janela e, com um novo salto, estava ao lado de meu algoz.
Agora tu vais ver o que é um macho de verdade.
E foi abaixando o calção. Como não usava cueca, o pinto se apresentou diante de mim em toda a sua pujança. Bem maior do que o meu, era no entanto menor do que o de meu avô, o primeiro que chupei e também agasalhei no cuzinho. Eu o fitava embevecido. Ainda não estava de todo enrijecido, o prepúcio ainda cobria-lhe a glande, mas era muito bonito. Ele nem precisou ameaçar ou pedir: minhas mãos se encaminharam em sua direção e logo manuseavam aquele membro, fazendo com que alcançasse a plena ereção; duro como pedra e apontando para o alto, a cabeça agora se destacando, como se fosse um cogumelo.
Olhei para o dono daquele mastro e em seguida me ajoelhei e coloquei-o na boca, ansioso que estava por uma chupeta. Tinha um gosto meio estranho, mas com o qual fui logo me acostumando. Minhas mãos manuseavam com cuidado suas bolas e, vez por outra, o masturbavam, arrancando dele gemidos que não conseguia sufocar...
Não demorou muito e o cacete começou a pulsar na minha boca e entre meus dedos, num claro sinal de que logo estaria gozando. Aumentei o ritmo da punheta e abri ainda mais a boca, engolindo o quanto podia daquele caralho. Senti suas mãos na minha cabeça, forçando o pau para dentro da minha garganta, fudendo com vontade a minha boca. Ele gozou então e me encheu de porra a boca; era tanto mel que vazou pelos cantos, me levando a contorcionismo com a língua para não desperdiçar aquele leite quente, viscoso e abundante.
Ele não agüentou e precisou se apoiar na parede para não cair, e eu fui junto, pois não desgrudava do cacete, mesmo depois de já haver ejaculado. Pensei que tudo se consumara naquele gozo, pois apenas eu me movimentava. Foi quando ele falou, sem abrir os olhos:
Se prepare, que agora eu vou comer a tua bunda, viu?
(E comeu. Mas isso fica pra uma outra hora)