IV Capítulo
A Fátima depois de estacionar o seu carro no parque privativo do salão de beleza onde ia pela primeira vez, entrou e foi recebida por uma recepcionista elegantíssima, que envergava uma curta bata côr de rosa, bem justa e com nervuras no peito, num tecido bastante leve, deixando aperceber que usava um soutien da mesma côr, e um cinto de ligas que prendia umas meias de vidro fumadas. A bata da jovem, era aberta a partir do meio do peito, deixando ver e perceber bastante bem a quem a olhasse, o seu busto bem proeminente e erecto, com os mamilos bem espetados, tendo ao pescoço, um tipo de correia de pele preta, sem qualquer fecho, e que tinha em baixo, quer à frente, quer dos dois lados, umas pequenas argolas cromadas. Essa rapariga, usava nas orelhas, uns brincos estranhos, em ferro representando umas algemas, e na mão direita no dedo indicador, um anel no mesmo material e com o mesmo símbolo.
A recepcionista ao ver a Fátima, dirigiu-se a ela e perguntou-lhe se tinha hora marcada. A Fátima disse-lhe que sim, e ela consultando um monitor informático que tinha na secretária da recepção, confirmou e disse-lhe:
- A menina é a Fáfá em vem da parte da Instituição, não é?
A Fátima, já sem ligar em que a todos os sítios onde ia, só a conheciam pelo nome ridículo que lhe tinha sido atribuído pela Instituição, confirmou quem era. A recepcionista pediu-lhe o favor para ela a acompanhar até um pequeno gabinete e disse-lhe que ela deveria tirar toda a roupa que trazia, e depois vestir um tipo de bata creme que estava pendurada num cabide nesse gabinete. Disse que ela deveria arrumar a sua roupa e tudo o mais que tivesse, num armário de que lhe deu a chave, dizendo que depois de estar arranjada deveria carregar numa campainha que lhe mostrou o botão. Então apareceria a pessoa que a iria atender, a quem ela deveria entregar a chave do armário onde guardaria a sua roupa, que lhe seria de novo devolvida, quando acabasse o seu tratamento de beleza. Dizendo isto, perguntou à Fátima se precisava de algo mais, ao que ela respondeu que não, e a recepcionista deixou-a então sozinha no gabinete.
A Fátima despiu tudo o que vestia, e pendurou em cabides apropriados que estavam dentro do armário que lhe tinha sido indicado. Depois vestiu a tal bata que lhe tinha sido indicada. Aquela peça de roupa não era bata nenhuma, mas tão somente uma peça de pano, tão leve como o da bata da recepcionista, que tinha um buraco, por onde se metia a cabeça, e depois da frente, saíam duas fitas, que a Fátima percebeu serem para amarrar atrás das costas. Com aquela fatiota vestida, ficava quase nua, pois além de ser fina, transparente e totalmente aberta dos dois lados, era curtíssima, terminando acima do meio das coxas da rapariga. Quando estava para arrumar a sua mala no armário onde tinha pendurado a sua roupa, ouviu tocar o telemóvel e atendeu. Era o seu responsável da Instituição, que lhe perguntou se ela já estava no salão de beleza, ao que ela respondeu afirmativamente. Ele então disse-lhe que ela deveria, antes de começar o tratamento de beleza, retirar do seu interior, quer o vibrador, quer o plug anal, e de imediato desligou a chamada. A Fátima, que já não se lembrava que trazia aqueles aparelhos dentro de si, pois já há muito que tinham parado de vibrar, com todo o cuidado, para não se magoar, retirou-os, e viu que no armário estavam alguns sacos pequenos de plástico branco opaco, idênticos aos que nos hotéis existem nas casas de banho, para as senhoras colocarem os pensos higiénicos utilizados no cesto, tendo utilizado dois deles para guardar os aparelhos que tirara do seu corpo. Já mais aliviada, e considerando que estava pronta para começar o tratamento a que se iria submeter, tocou na campainha que lhe tinha sido indicada. Pouco tempo depois, apareceu uma outra rapariga, arranjada de forma igual à da recepção, com a correia no pescoço, com brincos e anel iguais, que pediu que ela a acompanhasse. A Fátima, vendo-a assim como aos adereços que usava, ficou a pensar que aquilo faria parte da farda das empregadas daquele salão de beleza. Nunca ali estivera, mas notava-se que era um sítio, extremamente limpo e cuidado, e de muita classe. Até ali, em nada ficava a dever ao salão que a Fátima habitualmente usava, devendo até ser bastante melhor. Mesmo descalça, pois não lhe deram qualquer tipo de sapatos ou chinelos para calçar, acompanhou a rapariga até a uma enorme sala, redonda, com o chão todo em granito polido parecendo um espelho, e com as paredes e o tecto totalmente revestidos de espelhos, tendo no meio da sala, um tipo de marquesa, onde a rapariga a mandou sentar-se. Ela assim fez, e como a marquesa era relativamente alta, ficou com as pernas pendentes, sem que os pés tocassem no chão. A rapariga disse-lhe que já viria a equipa que a iria tratar e saiu por uma porta bem disfarçada nos espelhos da parede.
Quase de seguida, e por outra porta disfarçada no outro lado daquela sala, entraram dois jovens acompanhados de uma outra rapariga. Os jovens, tinham uma ar um pouco efeminado, e traziam umas batas brancas, notando-se à transparência que usavam boxers brancos por baixo, e calçavam um género de ténis brancos. A rapariga vinha arranjada como as outras empregadas com quem já tivera contacto..
Um dos jovens ao vê-la dirigiu-se-lhe e disse-lhe:
- Boa tarde Fáfá, eu sou o Luís, este meu colega é o Paulo e esta empregada é a Lulu. Nós somos a equipa que vamos tratar de ti.
A Fátima, achou estranho que um indivíduo que nunca a tinha visto, e que a ia servir a tratasse por tu, mas achou melhor nada dizer a não ser dar-lhes as boas tardes.
De seguida, disse-lhes que pretendia fazer um tratamento de beleza e tratar do cabelo. O Luís interrompeu-a, e disse-lhe que sabia muito bem o que ela tinha ali vindo fazer, pois vinha por ordem da Instituição, e que eles já sabiam o tratamento a que ela deveria ser submetida. A Fátima perguntou se não podia dar indicação de como queria o cabelo, pois tinha um cabelo bastante comprido, que era o seu orgulho, mas o Luís replicou-lhe de imediato que ela não tinha vontade, pois estava ali às ordens da Instituição, e que eles já tinham recebido as instruções do que lhe deveriam fazer.
Antes de a começarem a tratar, perguntaram-lhe se ela pretendia tomar alguma coisa, pois o tratamento iria demorar algum tempo. Foi-lhe aliás adiantado, que seria um tratamento para durar entre duas a três horas. Mentalmente ela fez contas, e uma vez que tinha marcado o seu atendimento para as cinco horas da tarde, viu que sairia dali por volta da hora do jantar. Pediu então se lhe arranjavam um refresco de laranja. A rapariga da equipa, saiu da sala, e pouco depois voltou, com uma bandeja em que trazia, um copo de sumo de laranja, dois cafés e dois copos de água. Deu o copo de sumo à Fátima, e os dois jovens tomaram o café e as águas. À Fátima, pareceu-lhe que o sumo estava um pouco acre, mas bebeu-o, pois o mesmo refrescou-a bastante. Depois de beber o sumo, os jovens pediram para ela se pôr de pé e a Lulu, desapertando-lhe a fita da bata nas costas, tirou-lha, ficando ela totalmente nua e exposta à frente daquelas três pessoas. A Fátima quis reclamar, mas começou a sentir uma ligeira sonolência. O Luís apercebendo-se disso, disse-lhe que juntamente com o sumo, ela tinha bebido um analgésico ligeiro, pelo que em breve iria adormecer, para que eles pudessem fazer calmamente o trabalho que deviam, pelo que a aconselhava a ela deitar-se na marquesa que ali estava. Um pouco contra vontade, mas deixando-se levar, porque já pouco sentia, a Fátima foi deitada de costas na marquesa, e antes de adormecer, ainda percebeu que lhe era injectado num dos braços um produto qualquer. Depois adormeceu profundamente.
Quando voltou de novo a si, estava completamente nua, e deitada na marquesa, na sala onde entrara e tinha à sua frente a Lulu. Meio estremunhada, perguntou quanto tempo tinha passado e o que lhe tinham feito.
A Lulu, disse-lhe para ela estar calma e não se mexer, pois o Luís e o Paulo já viriam para lhe explicar o tratamento que lhe tinha sido aplicado. Accionando uma manivela nos pés da marquesa, fez com que parte dela, na zona das costas da Fátima, se erguesse, ficando a Fátima sentada. Depois a Lulu deu-lhe um café forte para ela beber, acompanhado de um comprimido e um copo de água. Disse-lhe que o comprimido, era um antídoto, para o soporífero que lhe tinham injectado no braço, para que ela dali a cerca de 15 minutos nada sentisse e pudesse sair sem qualquer problema. Logo de seguida, entraram de novo na sala o Luís e o Paulo.
Estes ao verem-na a começar a recompor-se, perguntaram-lhe se ela se sentia bem. Ela disse-lhes que estava ainda meio zonza, mas que os ouvia bem. A Lulu disse-lhes que ela já tinha tomado o café e o comprimido, e eles então explicaram-lhe o tratamento a que tinha sido submetida.
A Fátima, ficou então a saber que lhe tinham cortado o cabelo, o que ela nada gostou, mas disseram-lhe que o tinham feito, pois sabiam que ela todos os serões deveria fardar-se de criada usando crista, e com o corte que lhe tinham feito, ela as poderia usar sem qualquer dificuldade. Disseram-lhe que também lhe tinham arranjado a zona da púbis, tendo-lhe aparado os pelos e depilado as partes laterais. Além disso, tinham-lhe feito um tratamento aos seios, ficando ela com os seios mais cheios, e os mamilos entumescidos e escuros. Avisaram-na que por causa desse tratamento, deveria usar soutiens que lhe deixassem os mamilos descobertos, caso contrário, os mesmos ficariam extremamente sensíveis e irritados. Disseram-lhe também que lhe tinham feito um tratamento específico à vagina e ao ânus, não devendo ela estranhar que sentisse essas zonas húmidas, pois que agora ficariam pelo menos por um ano, aproximadamente, lubrificados, para que sempre que tivesse que receber neles qualquer aparelho ou outra coisa, não lhe custasse tanto. A Fátima ficou abismada com tudo o que ouvira, até porque o antídoto começava a fazer efeito e ela saía da letargia em que ficara. Irritada, insurgiu-se contra eles e perguntou-lhes quem lhes tinha dado autorização para lhe darem tal tratamento.
O Paulo, então sorridente, disse-lhe que as ordens eram da Instituição, e como ela muito bem sabia, tinha-se comprometido a cumprir tudo o que lhe fosse ordenado, sem qualquer objecção. Ela acabou por se acalmar, pois teve de concordar que ao aderir ao que lhe tinha sido proposto, poderia correr alguns riscos e consequências, e mais calma, pediu-lhes se podia apreciar o seu novo visual.
Os rapazes ajudaram-na a levantar-se da marquesa, e vendo que ela já estava no seu estado normal, levaram-na até junto da parede, para que ela se pudesse apreciar ao espelho.
A Fátima, até gostou do aspecto que apresentava, com o peito mais soerguido e os mamilos bem erectos e escuros. Não gostou foi do corte do cabelo, pois cortaram-lhe a sua longa cabeleira de que tanto se orgulhava, ficando com o cabelo relativamente curto, deixando as orelhas à mostra, tendo reparado, que lhe tinham também furado as orelhas e posto uns brincos com uns brilhantes pequenos nos lóbulos das orelhas. O Paulo reparando, disse-lhe que ela não deveria tirar aqueles brincos, mas todos os dias, várias vezes ao dia, deveria rodá-los, para que o furo que tinha sido feito, fosse cicatrizando.
Por fim, disse-lhe que lhe pediam as maiores desculpas pelo que lhe tinham feito, mas que cumpriam as ordens que lhes tinham sido dadas. A Fátima, compreendendo a situação, perguntou se já se podia ir embora, pois tinha compromissos. A Lulu, pôs-lhe de novo a bata que ela vestira quando entrara no salão de beleza, e dando-lhe para a mão a chave do armário onde ela guardara a sua roupa e as outras coisas que trazia, levou-a de novo ao gabinete onde ela se despira, dizendo para ela se arranjar e depois ir até à recepção. A Fátima, vestiu-se, verificando então que o soutien que tinha lhe ficava bastante justo, pois o seu peito tinha aumentado de tamanho. Verificou com satisfação que o corte das copas acompanhavam a parte inferior dos mamilos, deixando-os descobertos, realçando ainda mais os seus mamilos. Vestindo a blusa que tinha, os mesmos notavam-se nitidamente através dela, ficando bem espetados, parecendo que a queriam furar. A Fátima, viu que então é que iria dar espectáculo, mas resignou-se.
Depois de estar arranjada, dirigiu-se à recepção, e perguntou à recepcionista quanto tinha de pagar. A rapariga disse-lhe que o tratamento era por conta da Instituição, e perguntou-lhe se ela se sentia em condições de sair e se estava bem, A Fátima disse-lhe que sim, e saiu do salão de beleza. Ao chegar à rua, o ar fresco do fim da tarde, soube-lhe bem. Como já eram quase oito horas da noite, resolveu comer por ali, tendo entrado num restaurante, que estava cheio de pessoas, principalmente homens, que quando ela entrou, não ficaram indiferentes à sua presença. Isso incomodou-a um pouco, pois ainda não estava habituada a ser o centro das atenções. Escolheu uma mesa, o mais recatada possível, e escolheu um prato que era do dia, para ser mais rápido, pois queria sair dali o mais depressa possível e ir para sua casa, pois sabia que cerca das dez horas iria ter a visita do seu responsável, e ainda tinha de arrumar tudo, e arranjar-se.
Assim que acabou de jantar, tomou um café forte, pagou a conta, foi até ao seu carro, e foi o mais depressa possível para sua casa. Entrando no prédio, depois de arrumar o carro na garagem, tocou à campainha de casa da porteira, e perguntou-lhe se não tinham chegado umas encomendas para ela.
A porteira vendo-a com aquele novo visual disse-lhe:
- A menina está com um novo visual, está muito mais airosa, mas também muito mais provocante!
Disse-lhe depois que tinham por duas vezes vindo entregar várias caixas para ela. Como era muita coisa, que não cabia na casa da porteira, ela tomara a liberdade de, usando a chave de reserva que a Fátima lhe tinha em tempos entregue para qualquer emergência, mandar colocar as coisas no apartamento dela. A Fátima agradecendo, meteu-se no elevador, e subiu até ao andar do seu apartamento. Assim que entrou, viu o estendal de caixas que estavam na entrada. Com calma, levou-as para o seu quarto, e abrindo-as, arrumou toda aquela sua nova roupa, mais os embrulhos que ela própria trouxera, no roupeiro e nas gavetas da cómoda, tendo reparado que as fardas de criada, eram acompanhadas de conjuntos próprios de roupa interior, para usar com elas. Achou isso curioso, e aproveitou para ver qual lhe parecia mais sensual e ousada, pois teria que se fardar de imediato.
Reparou numa, que além de ser bastante feminina, e de trazer como roupa interior um tipo de corpete espartilhado e um cinto de ligas específico, trazia ainda uma série de acessórios compostos por cintos de pele e correntes. Tirou-a do roupeiro, e pô-la direita em cima da cama para a não enrodilhar, assim como a todos os acessórios e esteve a estudar como deveria vestir aquilo. Depois de verificar bem, despiu a roupa que trazia, tendo pendurado a saia no cabide apropriado no roupeiro, e posto o resto da roupa no cesto da roupa suja, na casa de banho.
Voltou então ao seu quarto, e colocou, ainda que com alguma dificuldade, o corpete espartilhado pois não estava habituada a usar aquele tipo de roupa. Depois de o pôr, embora o mesmo a apertasse bastante sendo um pouco incómodo, viu que ele fazia-lhe realçar bastante o seu busto. Era um corpete todo de renda vermelho escuro, que apertava bem o tronco, com as copas a apoiarem a parte de baixo dos seus seios, levantando-os bastante e deixando os seus mamilos bem espetados. Esse conjunto, tinha um cinto de ligas, também em renda da mesma côr, que pôs de imediato à cintura. Depois ligou o corpete ao cinto de ligas com umas correntes metálicas que tinham locais próprios para neles serem presas. Viu ainda um tipo de coleira de cabedal, no mesmo tom vermelho escuro que percebeu que deveria pôr no pescoço. Dessa coleira, saía por trás uma corrente de metal cromada que deixou cair pelas costas, passando-a por baixo do corpete, e que terminava em duas argolas grandes em que enfiou as suas pernas. Ao fazê-lo, estas argolas, e devido ao tamanho limitado da corrente que saía do pescoço, cravaram-se nas suas virilhas. Na parte de trás dessas argolas, tinha um género de malha de rede cromada, que terminavam nuns colchetes que percebeu que deveria prender em locais apropriados que estavam na parte de trás do cinto de ligas. Fazendo isso, sentiu as suas nádegas a serem moldadas e ligeiramente elevadas, ficando também bastante em realce. A seguir vestiu umas meias de seda pretas um pouco brilhantes. Pegou então na bata do uniforme e vestiu-a, vendo que a mesma lhe assentava como uma luva. Era de um tecido muito leve de côr creme claro, fechada atrás com um fecho de correr desde a cintura até ao pescoço, que fechou prontamente. Era bastante curta, terminando a meio das suas coxas, e a parte da frente do corpo era todo rendado, tendo pinças na zona do peito, onde encaixou os seus mamilos proeminentes, numa zona em que coincidia com o rendado, ficando com a ponta deles à vista e fora da bata. A saia da bata, além de ter aberturas laterais, desde a cintura até à base, tinha a parte inferior e todo o debruo das aberturas laterais com um entremeio bordado da côr da roupa interior que vestia, tendo a bata, uma gola e punhos no fim das mangas curtas e em balão, em renda igual e da mesma côr. Como acessórios, tinha ainda uma crista da mesma renda e um pequeno avental pregueado também na mesma renda e côr, que pôs de imediato sobre a bata, dando uma laçada nas costas. Calçou depois uns sapatos de pele vermelha escura e de saltos muito altos e finos, olhando-se por fim ao espelho do seu roupeiro. Sentiu-se bastante mal com a imagem que viu, pois a sua imagem era de uma desavergonhada. Achou que se se apresentasse completamente nua perante o seu responsável, que a impressão que causasse teria menor impacto. Assim, considerou que estaria arranjada conforme ele lhe tinha ordenado, ou seja, de forma sensual e feminina, realçando bem todas as suas formas e curvas. Foi até à casa de banho, maquilhou-se ligeiramente e pôs um pouco de perfume provocante e intenso, e como eram dez horas da noite, resolveu aguardar a chegada do seu responsável. Reparou então que em cima da cama ainda se encontravam dois conjuntos de correntes acompanhadas de uma folha, que indicava como as deveria colocar e usar. Pegou nas que tinham umas correias pequenas nas pontas e consultando o papel, verificou que deveria colocar as correias nos pulsos, ficando estes ligados pela corrente que as seguravam. A outra corrente, maior, verificou que deveria prender, com um fecho próprio que tinha numa das pontas no meio da corrente que lhe ligava os pulsos e a outra ponta, prendê-la à frente da coleira que tinha no pescoço. O outro conjunto, tinha também correias nas pontas e viu então que seria para pôr nos tornozelos. Antes de pôr a corrente das mãos, pôs as dos tornozelos, pois senão não as conseguiria pôr, e depois apertou as dos pulsos e abrindo um pouco o fecho da bata nas costas, e metendo a corrente pelo meio da renda do corpo da bata, junto à gola, em local apropriado para o fazer, prendeu essa corrente à coleira no pescoço. Finalmente e com bastante dificuldade, pois tendo as mãos assim presas não tinha muita liberdade de movimentos, conseguiu fechar convenientemente o fecho de correr nas costas da bata. Quando estava a acabar de se arranjar, ouviu tocar a campainha da porta do seu apartamento.
Rapidamente foi até lá e abriu a porta. Era o seu responsável, acompanhado de dois rapazes, que ela reconheceu, como os rapazes a quem nessa tarde ela fora entregue para dela se servirem. Ao vê-los, ficou assustada, sem saber bem ao que iria ser submetida, mas limitou-se a cumprimentar o seu responsável, bem como os seus acompanhantes, fazendo-os entrar no seu apartamento.
O responsável ao ver a Fáfá vestida daquela forme e com o seu novo visual disse-lhe:
- Fáfá, a ida ao salão de beleza favoreceu-te bastante, e vejo com muito agrado que seguiste à risca as indicações que te dei, no que respeita à forma como te devias apresentar a esta hora.
A Fátima, embora um bocado envergonhada, por estar arranjada daquela forma frente àqueles dois miúdos, que não sabia bem o que ali estavam a fazer, sentiu-se porém bastante satisfeita, ao ouvir aquelas palavras, pois sentia que tinha agradado ao homem que a controlava. No seu íntimo, tinha vontade de desatar aos pulos de contente e de lhe dizer o quanto estava satisfeita por lhe ter agradado, mas retraiu-se e nada disse, pois sabia que não deveria falar, sem que lhe fosse perguntado alguma coisa. O seu responsável, admirado por ver o controle que a Fáfá já conseguia, e orgulhoso por saber que faria dela o que quisesse, virando-se para ela disse-lhe:
- Fáfá, o António e o André que conheceste esta tarde, é assim que estes dois jovens se chamam, quando saí da confeitaria onde esta tarde nos encontrámos, mostraram vontade de te conhecerem melhor. Por isso convidei-os a acompanharem-me este serão aqui a tua casa, pois disse-lhes que tu, terias o maior prazer em os conheceres também melhor. Tinha razão no que lhes disse, não tinha Fáfá?
A Fátima, ficando um pouco aflita, sem saber bem o que o seu responsável entenderia por se conhecerem melhor, ousou dizer:
- Sim meu amo, tem toda a razão no que lhes disse. O que é que o meu amo pretende que faça?
Perante tal resposta, o homem teve quase a certeza que sem qualquer reclamação obteria da Fáfá tudo o que quisesse, mas para a experimentar melhor, e para a humilhar mais perante aqueles jovens e mostrar-lhes que era dono e senhor da situação, disse-lhe:
- Caso te dissesse que queria que fizesses amor com eles, tu farias?
- Tudo o que o meu amo me ordenar, será feito! - Respondeu-lhe um pouco constrangida a Fátima, percebendo então que teria de oferecer o seu corpo àqueles jovens imberbes e imaturos, que viam nela um simples objecto de prazer e de gozo.
O seu responsável, querendo fazer render um pouco mais o sofrimento e humilhação que sabia estar a infligir à Fáfá, disse-lhe:
- Sabes, Fáfá, ficaste muito gira depois do tratamento a que te submeteste esta tarde. O teu novo visual valoriza-te bastante. Além disso, soubeste escolher muito bem a farda que vestes neste momento, assim como os acessórios que aplicaste. O que te levou a vestir dessa forma?
- Tentei somente apresentar-me da forma como me foi ordenado, meu amo!
- Sim senhora, estou a ver que estás perfeitamente sintonizada com aquilo que deves fazer e cumprir. Isto serão referências que irão pesar a teu favor, no relatório que estou a preparar para a Instituição. Disse-lhe o homem.
Depois, pegou-lhe num braço, com meiguice, e levou-a até à mesa que estava na sala do seu apartamento, mandou-a curvar-se para a frente, apoiando as palmas das mãos no tampo da mesa, e levantou-lhe a parte de trás da saia da bata, o que fez com toda a facilidade, pois como tinha as aberturas laterais, era fácil de ser levantada, e mandou-a afastar os pés, até que a corrente que lhe prendia os tornozelos ficasse esticada. Disse-lhe então que cada um daqueles jovens a iriam mexer e apalpá-la, até assim o desejarem. De imediato fez sinal ao primeiro, que se chegou às costas da Fáfá e encostando bem o seu corpo ao da Fátima, obrigando-a a sentir o membro dele bem duro, por baixo das calças, começou a mexer-lhe entre as pernas com as mãos. Apalpou-a e introduziu-lhe os dedos de uma das mãos na vagina da Fátima, e os dedos da outra mão no ânus. Como estava bem lubrificada e húmida, devido ao tratamento que lhe tinha sido feito no salão de beleza, a introdução dos dedos do rapaz no seu interior não a magoaram demasiado, fisicamente, mas ela sentiu-se altamente humilhada por estar a ser usada daquela forma, por uma pessoa que não conhecia, e que estava a abusar dela. Mas era isso que dava prazer ao seu responsável, e para obter o que pretendia e poder casar com o João, tinha de obedecer a tudo o que lhe fosse ordenado.
O rapaz não parava de mexer os dedos dentro do corpo da rapariga, e o homem apercebeu-se que a Fáfá estava à beira de ter um orgasmo e gozar. Isso seria a última coisa que ele queria. Queria sim tirar prazer dela, mas ao mesmo tempo que ela sofresse e não gozasse. Então mandou o rapaz parar e sair. Depois mandou que a Fáfá indicasse ao rapaz onde era a casa de banho para ele poder lavar as mãos. O rapaz foi onde a Fáfá lhe indicou, e entretanto o homem fez com que o outro rapaz a enlaçasse e a beijasse demoradamente na boca, deixando-o também apalpá-la no peito e que lhe mexesse por baixo da saia da bata, na zona genital frontal. A Fáfá, sem nada reclamar, a tudo se submeteu.
De seguida, o homem mandou os dois rapazes sentarem-se num sofá de dois lugares que havia na sala, mas antes mandou-os que tirassem a roupa que traziam, tendo ambos ficado nus sentando-se lado a lado no sofá que lhes tinha sido indicado. Como estavam ambos muito excitados, tinham os seus pénis bem erectos. O homem, encaminhou a Fáfá para a frente dos rapazes, fê-la ajoelhar-se à frente deles, e disse-lhe depois que eles estavam desejosos de terem os seu membros acarinhados pela boca e mãos da rapariga. A Fáfá, foi então obrigada a fazer sexo oral com os dois, simultaneamente, acariciando-lhes e abocanhando os membros erectos dos rapazes, que gozaram perdidamente, até se virem na boca dela, que por ordem do seu responsável, continuou a acariciá-los sendo obrigada a engolir todo o sémen que eles tinham ejaculado na sua boca. Isto enojou-a bastante, e levou-a quase a vomitar, mas conteve-se e nada disse.
O homem, vendo que os rapazes estavam satisfeitos, mandou-os levantarem-se e a vestirem-se e disse-lhes que se podiam ir embora, mas que antes deveriam pagar o serviço que aquela puta lhes tinha feito.
Eles perguntaram-lhe quanto lhe deviam, e a Fátima, ficou estupefacta sem saber o que lhes devia responder. O homem disse-lhes então que aquele serviço era de 20 euros a cada um. Então eles pegaram cada um numa nota desse valor e entregaram à Fáfá, agradecendo-lhe e dizendo-lhe que ela era muito boa, e que esperavam em breve poderem voltar a usufruir dos seus serviços. Depois disso saíram do apartamento da Fátima. Esta ficou com cara de parva, a olhar para o dinheiro que tinha nas suas mãos e ao mesmo tempo para o homem que se mantinha sorridente à sua frente.
Este, mais para a gozar e humilhar, perguntou-lhe:
- Então Fáfá, como te sentiste ao seres tratada como uma prostituta?
A Fátima, tentando não mostrar a sua irritação e não querendo mostrar a humilhação que sentia, respondeu:
- Fiz somente o que o meu amo me mandou!
- E tiveste prazer nisso?
- Prazer? Não meu amo, não tive, mas penso que o meu amo teve prazer, e é para isso que eu sirvo, não é?
De imediato, levou com uma bofetada com toda a força na cara, e o seu responsável disse-lhe:
- Já sabes que não deves falar com ninguém além daquilo que te perguntarem! Ao fim e ao cabo, tu como todas as outras, és uma puta refinada.
A Fátima, ficou muito magoada e nada disse. O homem obrigou-a a dizer-lhe que era uma puta e que queria ser possuída por ele.
Ele depois de ela lhe dizer isso, pegando-lhe por um braço e lavando-a para o quarto dela, e soltando-lhe os pulsos das correntes que lhos prendiam, mandou-a tirar o avental e a bata e depois deitar-se de costas na sua cama.
Depois, amarrou-lhe os pulsos de novo à corrente que anteriormente os prendiam e mandou-a dobrar e abrir as pernas e disse-lhe:
- És uma puta ordinária, e eu não fodo com putas! Dizendo isto, pegou em dois vibradores enormes e grossos, e sem qualquer cuidado enfiou-os totalmente na vagina e no ânus da Fáfá, e pô-los a vibrar no máximo.
Disse-lhe a seguir:
- Agora minha putéfia, vais ser fodida até implorares que pare!
A Fátima, nada disse, e fechando os olhos, começou a chorar. Nunca fora tão humilhada e maltratada como naquela noite. Queria que tudo aquilo parasse, mas não queria dar parte de fraca, e nada dizia. A certa altura, e embora não quisesse, acabou por gozar e vir-se, tendo tido um orgasmo duplo como jamais tivera. Não aguentando mais aquilo, pediu ao seu responsável que parasse aquele tratamento. Ele rindo-se e vendo que lhe tinha arrasado todo o seu orgulho e amor próprio, disse-lhe que só pararia, quando ela dissesse em alto e bom som que era uma puta e lhe implorasse que parasse aquele tratamento.
Então a Fátima, abrindo bem os olhos e olhando-o de frente disse-lhe:
- Meu amo, eu sou uma verdadeira puta, estou satisfeita e imploro-lhe que pare com o tratamento a que estou a ser submetida.
O homem, considerando que tinha conseguido o que queria, parou os vibradores, tirou-os do corpo da Fáfá, soltou-a das correntes, e dizendo-lhe que estava muito satisfeito com o comportamento dela, disse-lhe que esperava que ela no dia seguinte, resolvesse todos os problemas de emprego que tinha de resolver, e disse que esperava por ela para jantar no dia seguinte, no restaurante onde ela o conhecera e onde tinha ido com o João. Disse-lhe que iria ter alguma dificuldade em entrar no restaurante, pois habitualmente não deixavam entrar raparigas sem serem acompanhadas, mas que dissesse ao porteiro que ia ter com o Sr. Mário e assim conseguiria que a deixassem entrar. Disse-lhe ainda que ela deveria ir devidamente arranjada, sem ir fardada de criada, mas tão sensual e feminina como se tinha apresentado naquele serão.
Depois sem mais nada lhe dizer, saiu do seu quarto, e a Fátima ouviu pouco depois a porta da rua do seu apartamento a bater e percebeu enfim que ele tinha saído.
Com a raiva que estava, então começou a chorar convulsivamente, tendo assim ficado durante bastante tempo.
Depois levantou-se rapidamente da cama, tirou toda a roupa qte da cama, tirou toda a roupa qta do cabelo, e foi tomar um duche, para se lavar, e esquecer tudo o que sofrera naquela noite.
Acabada de tomar banho, voltou ao seu quarto, arrumou a roupa que usara nessa noite, tendo posto a bata e o avental no roupeiro, o soutien e as meias no cesto da roupa suja, o espartilho e o cinto de ligas, na gaveta apropriada. Arrumou noutra gaveta a crista e as correntes e demais acessórios, pegou naquilo que lhe tinham dito ser a camisa de dormir, e depois de tomar um copo de leite com café, e de se lavar, deitou-se.
De tão enervada e cansada que estava, por tudo o que lhe tinha sucedido nesse dia, adormeceu rapidamente.
(Continua em O Castigo de Fáfá V)