A libertina 2 - realizando fantasias sexuais

Um conto erótico de Lívia
Categoria: Heterossexual
Contém 1935 palavras
Data: 11/12/2005 01:38:44
Assuntos: Heterossexual

Eu gostaria de continuar o meu conto “A Libertina”. Meu nome é Fernanda Torres e moro em atualmente no Rio De Janeiro, apesar de ser natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Moro na casa de uma tia e tenho caso com um primo meu, cujo nome não revelarei. Apesar somos fiéis um ao outro, temos relações sexuais com outras pessoas.

Tudo mundo na vida tem fntasias sexuais, mas nem todos tem a oragem de realiza-las. Pois é, eu tinha uma, qu era de ser mtida por trás, mas nunca deixei, por causa do preconceito que muitos homns tem contra mulheres que dão o rabo. Mas certa vez cheia não aguentando conter a vontade de dar o rabo, resolvi dar o rabo para meu namorado, na época em que ainda morava em BH. Meu namorado (na época) estranhou o meu pedido, mas diante de minha insistância ele acabou concordando. A minha primeira vez foi em pé, encostada em um muro mirante, que, aliás, é meio inclinadinho, e a gente fica mais ou menos reclinada de bruços, grande mirante. Ele passou cuspe, eu me preparei toda ansiosa e, quando ele enfiou, não consigo imaginar dor pior do que aquela, uma dor como se tivessem me dado dezenas de punhaladas, uma dor funda e lacerante, que não passava nunca, me arrepio até hoje. E as tentativas posteriores foram todas desastrosíssimas, experiên¬cias humilhantes e acabrunhantes, passei anos traumatizada e decidida a tornar aquilo território perpetuamente proibido e mesmo execrado. Até que uma grande amiga me ensinou três coisas. Primeira coisa: no começo, na iniciação, por assim dizer, tem que ser de quatro, requisito absoluto para a grande maioria. Segunda coisa: tem que dizer a ele que venha devagar. Ou, melhor ainda, dizer a ele que espere a gente ir chegando de ré devagar, sempre devagar. Terceira e mais importante de todas: relaxar, relaxar, mas relaxar de verdade, soltar os músculos, esperar de braços aber¬tos, digamos. É um milagre. Foi um milagre, na primeira vez em que eu segui essa orientação simples. Daí para gozar analm.ente — não sei nem se é gozo propriamente anal, só sei que é um gozo intensíssimo — foi só mais um pouco de vivência. Quem não sabe fazer isso nunca fez uma verdadeira suruba, nem pode fazer, nunca vai poder comer direito um casal, enfim, vai ser uma mulher incompleta, acho que qualquer um concorda com isso. Toda mulher que, sob desculpas inaceitáveis e ditadas pela ignorância, pre¬conceito ou incapacidade, não conta com isso em seu repertório permanente é uma limitada, não importa o que ela argu¬mente. Acho até que todas as refratárias na verdade sabem que são limitadas e procuram negar essa condição através de meca¬nismos para mim pouco convincentes. Depois que aprendi, naturalmente que tive de procurar esse namorado meu para fazer o que não tinhamos feito antes. E Ninguém me venha com essa história, muito cit por aí e até sacramentada em pesquisas pseudocientíficas. que pau pequeno não faz diferença, claro que faz, um pau dimensionado preenche apropriadamente a mulher e e visual estimulante e excitante, nada desse negócio de pequeno. Isto é uma das muitas balelas que nos forçam goela abaixo. As únicas mulheres que apreciam pau peqi são as que, de uma forma ou de outra, têm medo de pau, seja porque sentem dor, seja porque são ruins da cabeça. A mesma coisa é pau mole. Claro, são os homens que espalham histórias terríveis sobre o que outros, nunca eles, ouviram de mulheres com quem broxaram. As mulheres, de fato, não costumam esculhambar os homens que broxam com elas, são invariavel¬mente compreensivas e até solidárias tanto quanto podem ser, e algumas chegam a se culpar pelo malogro. Mas mulher plenamente sadia gosta de pau duro e gosta de penetração. O resto é conversa de consolação, que até convém a algumas, que com isso ocultam o que lhes interessa ocultar. Escreva-se: a) nenhuma mulher gosta de pau mole; b) excetuadas dimensões aberrantes e as outras variáveis sendo equivalentes, o pau maior e mais vistoso é preferido. Evidente que o principal, principalís-simo, é quem é o proprietário do pau. Mas aí, se é pequeno, a mulher apenas deixa para lá, embora preferisse que fosse maiorzinho; é mais satisfatório, por alguma, ou várias, razões. Esta é que é a realidade, o resto, repito, é onda e pensamento voluntarista. Não que não haja muitos casos em que o homem de pau pequeno oferece compensações inestimáveis. E ne¬nhuma mulher sadia tem nojo de esperma, outra coisa que precisa ser bem esclarecida. Para mim é uma selvageria, um sinal de baixa extração, falta de formação, de classe, de cultura, de sofisticação. Cuspir o es¬perma só é admissível ou quando se quer insultar um homem ou quando se quer pô-lo em seu lugar: você pode ser bom para eu me distrair chupando seu pau, mas não é bom o suficiente para eu engolir sua seiva, me recuso a devorá-lo, não dou às suas células essa intimidade com as minhas.

Mas falando sobre fantasias, certa vez eu realizei uma fantasia de meu primo.

Certa vez meu primo e eu estávamos deitados juntos no sofá dele., estavamos sós, pois minha tia saiu com algumas amigas. Na semi-escuridão do quarto, ele falava de suas fantasias eróticas e do quanto era difícil satisfazê-las. Sempre qui sera que uma mulher vestisse um monte de anáguas para que ele ficasse embaixo olhando. Lembrava que isso era o que havia feito com a primeira babá e, fingindo brincar, havia olhado por baixo das saias dela. Essa primeira co¬moção de sensações eróticas havia permanecido com ele. Desse modo, eu disse:

- Mas vou fazer isso. Vamos fazer tudo o que sem¬pre quisemos fazer ou que quisemos que fizessem conosco. Temos a noite inteira.

– Oh, vai? - disse meu primo. - Farei qualquer coisa que você queira, qualquer coisa que você me peça.

- Primeiro pegue os trajes para mim. Você tem saias de camponesa que posso usar. Vamos começar com as suas fantasias. Não vamos parar até você ter realizado to¬das elas. Agora, deixe eu me vestir.

Fui para a outra sala, coloquei várias saias que eu tinha, uma por cima da outra. Meu primo deitou-se no chão. Entrei no quarto dele. Ele ficou afogueado de prazer ao me ver. Sentei na beira da cama.

- Agora levante-se - disse meu primoi.

Levantei. Ele ficou deitado no chão e olhou por en¬tre minhas pernas, por baixo das saias. Abriu-as um pou¬co com as mãos. Fiquei parada de pernas abertas. Fiquei excitada por Mareei olhar para mim, de modo que muito lentamente comecei a dançar como havia visto mulheres árabes fazerem, bem em cima do rosto de meu primo, sacu¬dindo os quadris lentamente, de maneira que ele podia ver meu sexo se mexendo entre as saias. Dancei, me mexi e girei, e ele continuou olhando e arquejando de prazer. Então não conseguiu se controlar, puxou-me diretamente para o rosto e começou a me beijar e morder. Detive-o depois de um tempo:

- Não me faça gozar, contenha-se.

Deixei-o, e para a próxima fantasia voltei nua usan¬do as botas de feltro negro dele. Então meu primo quis que eu fosse cruel.

- Por favor, seja cruel - suplicou. Toda nua, com as botas negras compridas, comecei a mandá-lo fazer coisas humilhantes. Disse:

- Saia e traga-me um homem bonito. Quero que ele me possua na sua frente.

- Isso não vou fazer - disse meu primo.

- Estou mandando. Você disse que faria qualquer coisa que eu pedisse.

Meu primo levantou-se e saiu. Voltou cer¬ca de meia hora mais tarde com um vizinho, um rapaz muito bonito. Meu primo ficou pálido; ele pôde ver que gos¬tei do rapaz. Ele havia contado o que estávamos fazendo. O russo me olhou e sorriu. Não precisei estimulá-lo. Quando andou na minha direção, já estava atiçado pelas botas negras e pela nudez. Não apenas me entreguei ao russo, como sussurrei:

- Faça com que demore, por favor, faça com que demore.

Meu primo estava sofrendo. Eu estava apreciando o rapaz, que era grande e forte e conseguia resistir por muito tempo. Enquanto nos olhava, meu primo tirou o pênis de dentro das calças, e estava ereto. Quando senti o orgasmo chegar em sincronia com o do russo, Mareei quis colocar o pênis na minha boca, mas não deixei. Eu disse:

-Você deve se conter para mais tarde. Tenho outras coisas para lhe pedir. Não vou deixar você gozar!

O rapaz estava obtendo prazer. Depois do orgasmo, permaneceu dentro e quis mais, mas me afastei. Ele disse:

- Eu gostaria de assistir.

Meu primo se opôs. Nós o dispensamos. O rapaz me agradeceu, muito irónica e ardorosamente. Ele gostaria de permanecer conosco.

Meu primo caiu aos meus pés.

- Aquilo foi cruel. Você sabe que te amo. Aquilo foi muito cruel.

- Mas deixou você ardendo, não deixou? Deixou você ardendo.

- Sim, mas me feriu também, eu não teria feito aquilo com você.

- Mas não pedi para você ser cruel comigo, pedi? Quando as pessoas são cruéis comigo, isso me deixa gela¬da, mas você queria, isso excitou você.

- O que quer agora?

- Quero fazer amor enquanto olho pela janela- dis¬se -, enquanto as pessoas estão olhando para mim. Quero que você me pegue por trás, e que ninguém seja capaz de ver o que estamos fazendo. Gosto de fazer em sigilo.

Fiquei parada à janela. As pessoas podiam olhar para dentro do quarto de outras casas, e Mareei me tomou enquanto eu estava parada ali. Não mostrei nenhum si¬nal de excitação, mas estava gostando. Ele estava ofegante e mal conseguia se controlar, enquanto eu dizia:

- Com calma, Mareei, vá com calma, de modo que ninguém saiba.

As pessoas nos viram, mas pensaram que estáva¬mos apenas parados ali olhando a rua. Mas estávamos desfrutando um orgasmo, como os casais fazem nas so¬leiras das portas e debaixo das pontes durante a noite por toda Paris.

Ficamos cansados. Fechamos a janela. Descansa¬mos um pouco. Começamos a conversar na escuridão, sonhando e recordando.

- Há poucas horas, meu amor, entrei no metro na hora do rush, coisa que raramente faço. Fui empurrada por um mar de gente, espremida, e fiquei ali. De repente, lembrei de uma aventura no metro que minha amiga Camila havia me contado, que a deixou convencida de que Diogo havia tirado vanta¬gem do ajuntamento para acariciar uma mulher. Naquele exato instante, senti uma mão tocar meu vestido muito de

leve, como que por acidente. Meu casaco estava aberto, meu vestido era fminho, e a mão estava roçando levemen¬te através do vestido bem na borda do sexo. Não me afastei. O homem na minha frente era tão alto que eu não conse¬guia ver seu rosto. Não quis olhar para cima. Eu não tinha certeza de que era ele, não quis saber quem era. A mão acariciou o vestido, e então aumentou a pressão muito ligeiramente, apalpando em busca do sexo. Fiz um leve movimento para alçar o sexo na direção dos dedos. Os dedos tornaram-se mais firmes, seguindo o contorno dos lábios hábil e levemente. Senti uma onda de prazer. Quan¬do uma guinada do metro nos empurrou para perto um do outro, me apertei contra a mão inteira, e ele fez um gesto mais audacioso, agarrando os lábios do sexo. Naquele momento fiquei enlouquecida de prazer, senti o orgasmo se aproximar, me esfreguei contra a mão de modo imper¬ceptível. A mão pareceu sentir o que eu sentia e continuou a carícia até eu gozar. O orgasmo sacudiu meu corpo. O metro parou, e um mar de gente empurrou-se para fora. O homem desapareceu.

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