Meu querido chefinho

Um conto erótico de Cris
Categoria: Heterossexual
Contém 1219 palavras
Data: 13/12/2005 10:10:46
Assuntos: Heterossexual

Sou assídua leitora de contos eróticos e sempre acompanhei com enorme interesse as aventuras sexuais de todos.

Depois de muito refletir sobre a idéia de escrever-lhes, venci o constrangimento e resolvi contar minha aventura.

Sou secretária de uma empresa da capital catarinense, onde trabalho há cinco anos, sob a chefia do mesmo homem. Vamos chamá-lo de Jonas. Moço, 29 anos, um pouco rechonchudo, moreno de olhos castanhos, um tipo diferente em Florianópolis. Em suma, um tesão de homem. Só não era perfeito porque estava casado.

Eu o conheci ainda moço, logo que comecei a trabalhar na firma. Fechadão, não dava uma chance para que ninguém falasse sobre coisas que não se relacionassem com trabalho. Às vezes era possível ouvir quando Jonas falava ao telefone com algumas mulheres, marcando programas para a noite. Embora ele fosse muito atraente, minha curiosidade e meu interesse em conhecê-lo melhor só surgiram depois de alguns anos deste convívio diário.

Rumores sobre seu casamento só circularam uma semana antes da cerimônia. Não tenho certeza, mas creio que Jonas começou a me seduzir com aqueles olhares penetrantes, algo maliciosos, depois que se casou. Naturalmente comecei a provocá-lo, usando vestidos decotados, além, é claro, de chamar sua atenção para minhas pernas roliças, cruzando-as incessantemente, mostrando-lhe até as calcinhas. Ter uma relação com ele transformou-se numa obsessão. A cada dia que passava, ficava mais indócil, à espera de que me convidasse para jantar depois do expediente. Hipótese difícil, pois Jonas sempre passava da hora, mergulhado nas pastas do arquivo, tal era sua dedicação ao trabalho. Fácil imaginar o quanto sofri, alimentando o desejo de possuí-lo, beijá-lo, acariciá-lo, entregar-me aos seus braços. Não conseguia pensar em outra coisa, senão em ir para a cama com Jonas, atingir os múltiplos orgasmos que sonhei em tantas noites de solidão. Mas, de sua parte, não me sobrava nada, além daqueles olhares, que eu entendia atrevidos, maliciosos, que procuravam omitir exatamente o que eu mais desejava descobrir. De inquietante, a situação passou a insuportável. Havia dias em que não havia remédio, senão ir para o banheiro me masturbar, com fúria, extravasando o terrível tesão reprimido. Embora não fosse o que realmente eu queria, notava algum progresso. Jonas insistia em referir-se à minha competência e fazia questão de mencionar que eu era peça indispensável e fundamental para o bom desempenho do departamento. A essa altura, eu já poderia chegar mais próximo dele e sentir seu perfume discreto, sonhando com o momento de poder tocá-lo, apalpar seu corpo. Eu já não sabia o que fazer para apressar aquilo que parecia estar prestes a acontecer: ir para a cama com Jonas.

Vivi durante anos com desejos e fantasias que me deixavam louca, até que um dia, quando fui trabalhar com um vestido novo, muito justo e decotado, expondo todos os contornos do meu belo corpo - modéstia à parte, esta é a verdade -, o chefinho pediu que eu ficasse até mais tarde, pois havia assuntos pendentes no departamento. Meu coração e meu sexo palpitaram de alegria. Mal pude conter a felicidade de poder pensar, pelo menos, em ficar a sós com ele. Afinal não custava nada sonhar um pouco. Naquele dia, algo indisfarçável escapava de seu olhar, sempre penetrante.

Não sei se consegui, mas procurei não demonstrar com tanta evidência o que senti no momento em que me vi sozinha com ele. Começamos a conferir alguns números numa das pastas de balanço. Sentada ao seu lado, com as pernas cruzadas, notei o quanto Jonas fixava o olhar em minhas coxas, que se revelavam pela abertura lateral do vestido. Senti a xoxota arder de desejo, ficando imediatamente lubrificada para receber aquele cacete que notei latejante dentro de suas calças. Certa de que o havia despertado, não vacilei em estender uma das pernas, tocando as suas por baixo da mesa. Senti que ele não esperava por tal iniciativa e mostrou-se um tanto desconcertado com meu atrevimento. Felizmente ele logo tratou de se valer da chance que, se não fosse aproveitada, depois de tanto tempo, seria a única e última. Enquanto me olhava dentro dos olhos, Jonas segurou minha mão delicadamente e repousou a outra sobre minha coxa, massageando-a suavemente. Fiquei completamente louca com aquele contato macio. Sem que trocássemos uma só palavra, nos levantamos e sentamos no sofá usado pelas visitas. Ainda tímido, Jonas alisava toda a extensão de minhas pernas, a começar pelos pés (a essa altura descalços), atingindo até o contorno da calcinha. Com um tesão incontrolável, eu parecia estar faminta. Lancei a mão em seu pau, tremendamente duro, e libertei-o da braguilha. A glande arroxeada cintilava aos meus olhos vidrados naquela ferramenta. Pouco a pouco fomos nos livrando das roupas, até ficarmos completamente nus. Pendendo a cabeça sobre suas pernas, abocanhei aquele pau grosso, quente e vibrante. Ao sentir minha língua passeando em toda a sua extensão e mordiscar-lhe os testículos, Jonas suspirou fundo, mergulhou entre minhas pernas e começou a lamber e sugar minha boceta, sedento de prazer. Extasiados neste delirante beijo-francês, rapidamente atingimos o gozo. Senti seu pênis pulsar forte e expelir seu delicioso néctar, que foi sorvido até a última gota. Sua língua célere, acionando meu clitóris, contemplou-me com um explosivo e delirante orgasmo, o primeiro de uma série inesquecível. Refeitos do desgaste gratificante, Jonas começou a deslizar um dos dedos por entre meus lábios vaginais, reacendendo a chama que me dominava. Carinhoso e delicado, Jonas beijava-me ternamente enquanto me tocava o sexo, deixando-me embriagada pelo desejo. Num gesto rápido e decidido, alcancei o membro ainda abatido e levei-o, novamente, até a boca, fazendo-o reerguer-se. Louca para senti-lo dentro de mim, pedi que me penetrasse. Ele me atendeu. Com jeito especial, Jonas aproximou-se, colocando uma das minhas pernas sobre o encosto do sofá, mantendo-as abertas o máximo possível. Delicadamente, encostou a glande na entrada da minha vagina e começou a dar umas pinceladas mansas e suaves que me levavam à loucura. Inesperadamente segurei sua cintura, e, quando o senti mais uma vez na entrada da minha gruta, puxei-o para dentro de mim, apertando-o de encontro a mim. O primeiro contato daquele monstruoso caralho, rasgando-me as entranhas, deixou-me temerosa em permitir sua penetração total, tal era a grossura. Requebrando os quadris, controlei a entrada até o máximo. Antes que eu conseguisse outro orgasmo, Jonas começou a gemer, sussurrar coisas que eu não entendia, até que, de repente, num golpe certeiro e profundo, enterrou-se dentro de mim. Confesso que o recebi com um grito de dor que se transformou em profundos gemidos de prazer. Depois de uma sequência ritmada de estocadas, acompanhadas pelos meus requebros incontroláveis e febris, nos deliciamos com um orgasmo apaixonante e demorado. Nossos gritos se misturavam naquele escritório de atmosfera carregada pelo cheiro forte de sexo.

Recuperado o fôlego, deixamos o escritório e Jonas levou-me para casa.

No dia seguinte, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, ele apenas me olhou da mesma maneira maliciosa e desconcertante com que sempre me encarava. Não sei o que aconteceu, mas estamos assim até hoje, apenas trocando olhares carregados de desejo enrustido.

Meu consolo, porém é saber que ele vai ler isto - ele também é leitor de contos eróticos -, me identificará e inventará novo “servicinho extra” para sua competente secretária. Afinal, tenho certeza absoluta de que ele gostou daquele nosso encontro. Sei que lhe falta apenas coragem para um novo convite.

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