Submissão

Um conto erótico de Patty Cohen
Categoria: Heterossexual
Contém 1318 palavras
Data: 15/12/2005 20:22:30
Assuntos: Heterossexual

-Você está louco Ricardo! Definitivamente esse teu ciúmes vai te fazer enlouquecer!

-Ciúmes que nada Paty! O Gilberto estava dando em cima de você sim.Te comia com os olhos. Só você quem não percebia.

-Droga Rick, ele é meu amigo de infância. Não acredito ainda no que você fez! Não lhe dei motivos nenhum para implicar.

-Não tem nada de implicâcia, Paty, você que é ingênua e não tem malícia. Vou muito deixar que qualquer malandro fique se engraçando com mulher minha!

-Que história é essa agora? Desde quando sou SUA mulher? Não sou um objeto do qual você possa tomar posse! Ah, quer saber de uma coisa, não vou ficar discutindo isso com você. Já que conseguiu estragar a minha noite com seu machismo e ciúmes doentios, me leve prá casa!

-Não! Você vai ficar lá em casa comigo, como havíamos combinado.

-Ricardo, eu não quero mais, quero ir prá minha casa!

-Não estou perguntando. Estou dizendo que será assim e pronto!

Patrícia se assustou um pouco com o tom autoritário que não condizia com Ricardo. Ele não era violento, apesar de se mostrar machista e do excessivo ciúme. Depois daquela discussão preferiu ficar quieta. Sabia que ele não mudaria de idéia. Ainda mais porque havia bebido e ainda estava dirigindo.

Durante todo o percurso Patrícia se manteve calada e Ricardo também. Esse silêncio aliado à cara fechada dele a deixou preocupada. Ricardo sempre estourava quando enciumado. Mas em seguida, diante do silêncio dela, sempre procurava fazer com que ela entendesse seu ponto de vista, muitas vezes chegando a pedir desculpas por seus arroubos. Havia algo estranho! Patrícia o conhecia muito bem, estavam namorando há um ano e meio.

Chegaram ao prédio. Ricardo desceu do carro e foi deixando Patrícia prá trás, cada vez mais intrigada. Ele sempre abria a porta do carro e a acompanhava, onde quer que fosse, com uma mão espalmada em suas costas.Ela tentou falar com ele, mas ouviu como resposta apenas um: Anda logo! Estou com pressa!

Ela não estava gostando dessa mudança. Assim que entrassem iria falar falar com ele.

apagar

Odiava ser tratada como a uma subalterna e não suportava grosserias.

-Droga Ricardo. O que está havendo? Você nunca me tratou assim. Dá prá falar comigo direito?

Ele se aproximou, olhando-a com gelo nos olhos, e segurando-a pelos ombros, imperativamente, a fez sentar-se numa poltrona dizendo:

-Cale a boca! Você só fará o que eu mandar! E agora você vai aprender quem é que manda aqui!

Como uma felina Patrícia se levantou objetando:

-Como é que é? Você enlouqueceu! Não vou ficar aqui com você! Ainda mais nesse estado.

Friamente Ricardo a segurou e num tom de voz frio acrescentou:

-Cale a boca e fique quieta. Vai ficar onde está e fará exatamente o que eu quero, entendeu?!

Largou-a, virou as costas e saiu. Patrícia sentia um misto de sensações. Odiava ser comandada, tolida em sua vontade própria, e Ricardo sabia muito bem disso. Também sentia medo, porque nunca o vira com essa face,nem mesmo em sua pior crise de ciúmes. Mas havia algo que a excitava.

Insanamente algo mexia com seus nervos.

- Toma! beba de um só gole!

Ricardo, num ímpeto, a tirou de seus pensamentos.

-Isso é tequila, você sabe que eu não gosto, não vou beber isso! Resolveu desafiá-lo, mesmo com medo, Patrícia sabia, que de alguma forma, ele não lhe faria mal.

Num segundo depois se arrependeu. Ricardo, com a mão em sua nuca, puxou, ameaçador, seu cabelos para trás, e disse-lhe ao ouvido:

-Beba agora! Faça o que eu mandar do contrário vai se arrepender!

Estranhamente excitada com a gélida violência, Patrícia obedeceu. Mesmo sem entender, sentia-se excitada a cada ordem ameaçadora de Ricardo. E de um só gole sorveu o líquido amarelo,que como fogo, desceu por sua garganta. Em minutos sentiu sua cabeça girar. Ela não era acostumada a beber, antes mesmo que pudesse readquirir algum senso de ele ordenou:

-Fique de pé!

Cambaleante, ela obedeceu.Agora sentia-se umidescer a cada ordem recebida.

Seu sexo clamava por cada comando que pudesse partir do outro. Já não era mais o bom rapaz que conhecera.

Languidamente Patrícia se desvencilhou do vestido, deixando sua pele cor de jambo inteiramente à mostra. Sua lingerie bordô misturando-se ao marrom da sua pele. Ela pára. Aguarda outra ordem para poder, enfim, seguir com o seu próprio prazer.

Como que lendo seus pensamentos, Ricardo impera:

-Tire a calcinha e toque-se!

Ela instantaneamente o obedece e com o seu dedo médio esfrega o clitóris, que logo se torna pegajoso e úmido. Ela o sente dilatar e contrair-se. E assim, ela o observa ficar pontiagudo, sensivelmetne atraente como um broto novo. Toda sua xana incha sob seu toque. Ela interrompe por alguns segundos o toque, o movimento circular, para em seguida comprimir rapidamente todo o triângulo.

Atrevidamente ela olha para Ricardo e sussurra:

-Vem,me coma!

Ele se senta na beirada da poltrona, com seus cotovelos nos joelhos, aponta-lhe o dedo e com toda frieza ordena:

-Você está aqui para fazer o que eu mandar. Não se atreva a pedir nada. Reconheça seu lugar e obedeça!

Patrícia sentia-se plena em sua nudez. Toda a novidade da aventura a excitava. Sentia seus dedos a acariciarem, percorrendo pelos grandes lábios, penetrando-se lentamente, enquanto seu corpo arrepiava-se e arqueava de prazer.

De repente ela se depara com Ricardo nu à sua frente. O falo enorme, pulsando! E mais uma vez a ordem corta o silêncio do quarto como um açoite:

-Me chupe! Com uma voz tão indiferente, negando a veracidade da ereção.

Ela se levanta. Aproxima-se dele, e ajoelhando-se aos seus pés, ela se entrega ao ato com prazeirosa submissão. Chupava-lhe o pau duro, fácil de manipular. Hora o engolia, para em seguida sugar-lhe a glande como uma provocação.

Em seguida Ricardo impeliu-a, impedindo que ela o tocasse mais. Fez com que ficasse de quatro. Via-lhe a bunda arredondada arrebitar-se em sua direção. Com seu pênis ereto, acariciava-lhe ao redor do clitóris para em seguida percorrer, com a glande úmida, toda a abertura da vagina. Entreabrindo os grandes lábios e aprofundando a carícia até o períneo, sem entretanto penetrá-la.

Patrícia estava gostando. Gemia languidamente e já não suportando mais ela implorou para que ele a penetrasse. Queria sentí-lo todo dentro dela. E, como uma voz ao longe, ela ouviu:

-Você quer que eu a coma não quer? Então implore, implore ao teu dono que a coma como ele quiser!

E assim, Patrícia, numa excitante e insinuante submissão, implora:

-Por favor, Meu Senhor! Me coma da maneira que mais lhe der prazer. Sou sua, me tome inteira! Me faça sua Puta!

Ainda tendo-a de quatro, Ricardo acaricia seu grelo com o polegar. Alterna a estimulação do broto intumescido com repentinas penetrações. Patrícia geme. Não está mais aguentando,ela só quer a explosão do prazer.

Com um dedo, Ricardo a surpreende.

Massageando levemente, mas com convicção, ele abre seu canal retal. Ele a sente contrair-se, prendendo seu dedo. Ao sentí-la tensa, agarra seus cabelos como se fossem uma rédea e lhe diz:

- Você não pediu? Agora vai ser minha da forma como eu quero!

Ele retira o dedo do ânus dela, que mais uma vez se contrai. Mas em seguida ele a pentra com a glande. A princípio lentamente. Faz uma pausa. Enquanto deita seu corpo sobre o dela e morde-lhe a nuca, com uma das mãos aperta-lhe o seio túrgido.

Ela gemem alto. A cada movimento ela quer mais, sentindo um prazer inimaginado. Ele aprofundando mais a cada estocada. E nesse movimento, onde a fricção se torna mais intensa, ambos explodem num poderoso gozo.

Estendidos no tapete, com o prazer escorrendo pela pele ele diz:

-Eu não disse que você é minha?

Ela sorri, fazendo com que ele entenda como uma acertiva. Mas ela sabe que é sua rebeldia, e seu ar selvagem que o torna apto a dominá-la.

Ele que continue tentando...

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Comentários

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O melhor de tudo é perceber o conteúdo , não só apenas das entrelinhas, principalmente perceber em poucas linhas a existência de uma mulher privilegiada em seu conteúdo.A minha nota é para o conto e para a mulher autora.Parabéns.10!

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O melhor de tudo é perceber o conteúdo , não só apenas das entrelinhas, principalmente perceber em poucas linhas a existência de uma mulher privilegiada em seu conteúdo.A minha nota é para o conto e para a mulher autora.Parabéns.10!

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muito bom. verdadeiro, bem escrito e narrado. continue (adora esse tipo de mulher obediente)

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