Esta aconteceu comigo mesmo.Estava em Porto Alegre,andando pelo centro, quando vi uma aglomeração numa praça.Aproximei-me.Era um baiano que fazia mil piruetas no ar, passando pelo meio de um aro feito de facas, enfim, essas coisas que vemos todo dia pelas praças.Mas pouco notei o baiano.Eu olhava era para seu ajudante, um garotinho de seus 19 anos, magro, sem camisa, de uma simpatia cativante, com um rostinho que era uma graça, um sorriso, uma naturalidade,e eu ali parado, vendo o baiano brincar com ele, para divertir a platéia.Ele so alcançava coisas para o show do outro.Fiquei doidão.Eu queria aquela coisinha tesuda para mim, só por uma noite.Como?Fiquei dando voltas, e quando vi que terminou o espetáculo, aproximei-me.Mas, e a timidez, e o receio dos outros que o cercavam?Recuei, mas sempre olhando-o de longe, cuidando-lhe os passos.Quando ia desistir, dirigindo-me para um restaurante ali perto para jantar (eram 19 horas já),um moleque de rua pediu-me um troco, e eu de cara, disse-lhe:-Dou-te 5 reais, se entregares um papel para aquele garoto que lá está, sem camisa!Negócio fechado!Fiz um pequeno bilhete que nada dizia, mas, ao mesmo tempo, tudo pedia!Eu dizia que iria jantar, e depois que eu saísse do restaurante, conversaríamos.Dito e feito.Sai e ele estava esperando-me.Meio perturbado falhei da atração que ele provocara em mim,que eu era paulista, iria embora em poucos dias, etc...Enfim, eu queria umas horas com ele no meu hotel.Ele, com muita naturalidade disse-me já ter feito uma vez isso, que não teria problema, dei-lhe o endereço do hotel e ele ficou de voltar em uma hora, após deixar seu material num pequeno hotel que estava com os outros.Ele tinha um jogo de corpo,uma naturalidade ao sorrir, mexendo todos os músculos do rosto, enfim, um encanto de magrinho.Aquela foi a hora mais longa que passei.Pela janela do hotel eu via o vento assobiar sobre as águas do Guaíba, e eu com o rabo em fogo.Afinal, a batida discreta, uma porta que se abre , e eu só com uma toalha me envolvendo, sorri-lhe, enquanto tirava-lhe já a calça e a camisa.Deixei só a luz do banheiro acesa, quase penumbra, e despidos fomos para a cama.Ele, garoto simples, foi cuidadoso desde o começo, quando eu já resmungava:-Devagar, amor,bem devagarinho, não me machuca! Ele, com seu corpinho magro e liso, seu rosto de anjo, envolveu-me num abraço por trás, e delicado, deitou-me de ladinho.Sua enorme vara magra já me roçava pelas coxas e eu disse baixinho:-Só dei poucas vezes para um primo!Ele sussurou:-Fica frio, tesão!Só vou empurrar aos poucos. E como empurrou!Colado a mim, ele foi metendo devagarinho,primeiro a cabeça, que não era tão avantajada,mas que dava um prazer sem fim, depois o resto foi indo, sem vai-e-vem, apenas deslizando para dentro , enquanto eu, enlouquecido recitava poemas de Cecília Meireles e gemia.Às vezes girávamos devagarinho para que o pau dele não saísse, e ficávamos de frente, trocando beijos enlouquecidos.Gozamos juntos, eu sentindo o jorro calmo, macio, fervente, que ele depositou dentro do meu rabo, e ele, sorrindo mansamente com seu jeitinho de guri, como eles falam aqui.Afinal,ninguem é de ferro, dormimos até à meia-noite e quando acordei, ele já estava dentro de mim outra vez.Passei quinze dias no sul, dei todo o dia, quase, para meu tesãozinha, e ainda hoje, quando ele passa por São Paulo,pois eles vão até ao Nordeste,encontramo-nos e além de foder, namoramos, pois ele é tudo que um veado como eu sonha de um homem(guri, é o que ele é)!Amo-o!
Tesãozinha
Um conto erótico de Lee
Categoria: Homossexual
Contém 625 palavras
Data: 27/12/2005 23:45:19
Assuntos: Gay, Homossexual
Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.