O caminho

Um conto erótico de Penny
Categoria: Heterossexual
Contém 461 palavras
Data: 06/01/2006 11:55:11
Assuntos: Heterossexual

Ele guia a moto e, às suas costas, ela vai com a mão em seu bolso, para proteger-se do frio.

O caminho é longo. Vão passar uns dias a sós numa praia quase deserta. Há dias que não se vêem devido às obrigações do cotidiano. Os telefonemas nas noites de desejo e os sonhos só aguçam ainda mais a vontade de devorarem-se um ao outro.

Ela, na garupa, já fica imaginando suas mãos percorrendo o corpo dele e seus lábios indo de encontro àquela haste rígida e grandiosa que lhe dá tanto prazer... Nesse frenesi, suas mãos, ágeis, saem do bolso e vão de encontro à calça do namorado. Surpreendido, mas adorando aquilo, ele se acomoda na moto de forma a favorecer a investida dela.

As carícias dela vão ficando pouco a pouco mais intensas. Ele, com uma mão no guidão, outra na perna dela, apertando sua coxa em cada apertada que recebe.

O desejo começa a tornar-se desespero... Desespero de sentir aquele corpo, de beijar aquela flor, de sentir todos os aromas e fluidos do sexo.

Ele desvia da estrada num caminho de terra. Ela assusta-se, mas dá um sorriso maroto.

Eles param num pasto, com algumas vacas e cavalos ao longe. Ninguém por perto, só o desejo e a respiração forte no ar.

Descem da moto com o mesmo intuito. Tiram o capacete, as mãos buscam um ao outro. Ele abre-lhe a blusa, acaricia os seios formosos, úmidos de suor e intumescidos de prazer.

Ela abre-lhe a braguilha, procura o pênis ereto e pronto para dar o bote. Acaricia-o e, dispensando as carícias recebidas, abaixa-se para lamber e se lambuzar de prazer.

Os movimentos são devoradores: ágeis e precisos... O rapaz se apóia a um mourão... Sente todo aquele ardor subindo e todo o sangue se concentrando. As pernas bambeiam e um jato é lançado à boca da parceira, que o lambe e suga com sofreguidão.

Ela levanta, lambe os lábios e, com olhar desvairado arranca a blusa aberta, mostra-lhe o corpo suado e ofegante. Ele abaixa-lhe as calças e a lança de encontro ao mesmo mourão que o amparara. Ela oferece o traseiro com aquela pele macia. Ele agacha-se e lambe aquela penugem que quer fugir por entre as pernas dela... Ela suspira... Ele continua até ela implorar: “me coma!”

Sem esperar mais nada, com o pênis rígido como uma tora, ele a penetra puxando-a pelos cabelos e falando sacanagens em seu ouvido... O orgasmo vem tão rápido quanto o desejo de ser possuída. Seu corpo estremece e um grito é ouvido longe. Ele não desiste e continua penetrá-la mais intensamente e com força. Ela goza mais e mais e, quando ambos chegam ao clímax juntos e enlouquecidamente, ambos se olham... se abraçam... se beijam. E seguem viagem.

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