Objeto de puta

Um conto erótico de Fraque
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1959 palavras
Data: 02/01/2006 15:18:33
Assuntos: Sadomasoquismo

Desde os meus treze ou catorze anos acalento o desejo, quase incontrolável de ser escravizado por uma mulher. Não sei como surgiu essa quase necessidade. Durante muitos anos essa fantasia impregnou os meus relacionamentos com mulheres, ora me fazendo sutilmente meio submisso, dando assim uma pequena vazão a esses desejos, ora me fazendo possessivo e autoritário, resistindo de forma neurótica a esses impulsos masoquistas. Quando completei 25 anos de idade estava folheando os classificados de um jornal quando me deparei com um anúncio de uma garota de programa que dizia-se dominadora; apresentava-se com o nome de Rayane. Decidido a realizar, de uma vez por todas, a fantasia que me consumia peguei o telefone e liguei para o número anunciado. Atendeu uma voz feminina bela e suave. Expliquei que ligava em virtude do anúncio publicado no jornal. Ela deu-me, então, o endereço completo e pediu que eu ligasse um pouco antes do horário combinado para confirmar a, digamos assim, sessão. Fiquei muito excitado e tive que tomar algumas doses de whisky para relaxar e me encher de coragem. Era, para mim, um dia muito, muito importante na minha vida. Cheguei em Copacabana por volta das 20h e, como combinado, liguei para Rayane de um orelhão próximo ao prédio onde ela morava. Ela atendeu e pediu que eu subisse ao seu apartamento. Meu coração palpitava num ritmo frenético, minha boca secou totalmente e minhas pernas tremiam de emoção. Chegando ao nono andar, apertei a campainha do apartamento indicado e aguardei com a respiração suspensa. Abriram a porta e uma Senhora de mais ou menos uns cinqüenta anos surgiu a minha frente. Convidou-me a entrar e eu torcendo para que não fosse ela a minha Rainha. A velha levou-me a um quarto extremamente amplo pediu que eu aguardasse, retirando-se em seguida. Após alguns segundos de angustiante espera, entra no quarto uma mulata clara, estatura mediana, um corpo firme mas não exatamente belo. Olhou-me rapidamente e, ato contínuo começou a colocar uma série de consolos, de tamanhos variados por sobre a cômoda. Percebendo o meu olhar assustado ela disse, olhando-me pelo canto dos olhos: - Você já viu que a coisa vai ficar feia para você, não? Meio confuso tentei explicar a ela que não era bem aquele tipo de dominação que me atraía. Eu gostaria mesmo era de ser escravizado, servir às ordens de uma Rainha, ser humilhado, etc. A mulata, sem perder tempo, disse então que traria uma outra garota de programa para que eu escolhesse entre as duas, haja vista que a especialidade dela era inversão de papéis. Saiu do quarto e me deixou pensando que, independente de quem fosse a outra, eu optaria por ela pois, afinal de contas, parecia ser bem experiente. Após alguns segundos a mulata retorna ao quarto acompanhada de uma das mulheres mais gostosas que eu já havia visto pessoalmente. Era uma morena clara de pele aveludada, estatura mediana, seios fartos e firmes, cintura fina, abdômen liso, pernas grossas e firmes e um belo rosto emoldurado por fartos cabelos negros em cachos. Trajava um vestido vermelho bem curto e calçava sandálias também vermelhas de salto alto e fino. Ao vê-la tive ganas de cair de joelhos aos seus pés. Instintivamente, abaixei a cabeça, sem coragem de olhá-la diretamente. Ela, percebendo minha submissão, assumiu um ar arrogante, olhando-me de cima. Questionado sobre qual das duas eu desejaria para dar continuidade a sessão apenas consegui apontar com o dedo indicador na direção da deusa de vermelho. Após a saída da puta preterida ficamos só eu e – como ela não se deu ao trabalho de dizer o seu nome – vou chamá-la de Lúcia. Após me observar por alguns instantes Lúcia me inquiriu: - Você gosta de que, mesmo? Respondi, sem controlar o fluxo de minhas palavras: - Eu gosto de ser escravizado, de obedecer ordens, de ser humilhado. Lúcia sorriu maliciosamente e mandou que eu tirasse a roupa. Comecei lentamente a retirar, primeiro a minha camisa, depois os sapatos e por fim a calça comprida, ficando, então, só de cuecas. Ao ver-me ainda de cuecas, Lúcia esbravejou: Eu não mandei você tirar a roupa? Tira a sua cueca, anda. Obedeci a ordem de minha Rainha imediatamente. Fiquei nu, sem me atrever a olhar em sua direção e aguardando por novas ordens. – Vamos acabar logo com essa palhaçada – gritou Lúcia - Fica de quatro, anda. Obedeci e, pela primeira vez na minha vida, fiquei de quatro na frente de uma mulher. Estava eufórico. Meu membro estava duro como rocha, chegando a latejar. Ela, então, ordenou que eu beijasse os seus pés. Fui de quatro em sua direção e, emocionado, comecei a beijar, vagarosa e respeitosamente cada um de seus dedos. Primeiro um pé, depois o outro. – Lambe meus pés, escravo. – ordenou minha Rainha. Lambi com volúpia os pés e o couro de sua sandália vermelha, fazendo isso agora com maior velocidade devido ao crescente tesão que sentia. Lúcia afastou os seus pés, por um instante, e eu obediente, aguardei enquanto ela descalçava uma das sandálias. Oferecendo seu pé descalço para mim, minha dona Ordenou com arrogância: - Lambe a sola dos meus pés, seu escroto. Sofregamente, comecei a lamber o seu lindo pé sentido nos lábios e na língua o gosto incrível que ele possuía. Inebriado, ouvi minha Rainha dizendo enquanto eu explorava com a língua gulosa o seu solado: - Assim, lambe bem gostoso. Meu pé está bem suado. Nós ficamos andando na rua hoje o dia inteiro. Ao ouvir isso, quase gozei de tesão. Por mim, ficaria o resto de minha existência de quatro a sua frente, sentindo em minha boca o seu gosto celestial e ouvindo o belo som de sua voz. No entanto, ela pareceu ter-se cansado disso. Mandou que eu calçasse novamente a sandália em seus pés. Obediente, cumpri essa tarefa com imenso prazer, demorando a fechar a presilha em seu tornozelo pois tremia de emoção. Lúcia, a minha frente, mandou que eu ficasse de joelhos. Olhou-me do alto de sua majestade e, vendo que eu não tinha coragem de fitá-la, disse: - Olha para mim, escravo. Olhei para minha dona sem a preocupação de esconder a minha veneração. – Você gosta de apanhar, cachorrinho? Gosta de apanhar na cara? Confessei a minha dona que na verdade eu gostava de ser humilhado mas que a dor física não estava entre minhas preferências. Sua resposta, lembro até hoje, me ensinou muito sobre submissão: - Pois eu gosto de bater. Você vai apanhar na cara para aprender. Dizendo isso, Lúcia desferiu-me um violento tapa na cara, usando, acredito, toda a sua força. Senti meu rosto arder fortemente e quase perdi o equilíbrio. Mal tive tempo de me recobrar do primeiro tapa e minha dona deu-me uma seqüência de três ou quatro tapas no rosto, alternando a mão e a face que esquentava. Fiquei sem saber o que fazer, o que dizer e mesmo o que sentir. Lúcia, agora, estava de verdade no comando. Eu era o seu objeto. Ela deixou claro que eu a pertencia, o meu corpo e a minha mente. - Seu rosto deixou a minha mão ardendo, seu filho da puta. Eu vou arrumar alguma coisa para te bater. Minha dona me deixou de joelhos por alguns segundos, o rosto ardendo e começando a inchar. Ouvi sua voz irritada por trás de mim: - Agora você vai ver. Senti, então, uma violenta lambada nas costas. Parecia que estava descolando a minha pele. Não pude evitar um grito de dor. Levei, em seguida, mais três super dolorosas lambadas, também nas costas. -Fala que você está gostando de apanhar de cinto, escravo, anda. – ordenou minha Rainha. – Eu to gostand... ai de apanhar de... ai cinto. Solucei de dor e de surpresa. Lúcia gargalhava cada vez que sentia o meu tremor. Passou para a minha frente ainda empunhado o cinto que usara para me espancar. Temeroso que ela continuasse o castigo fiz menção de levantar, sinalizando que o meu limite estava sendo ultrapassado. Ao perceber minha intenção, Lúcia perguntou, com raiva, quem tinha dados ordens para que eu levantasse. Respondi que queria falar com ela. – Fala daí mesmo, do chão que é o seu lugar. Senti-me envergonhado de confessar que não estava agüentando o castigo imposto e disse, sentindo-me meio idiota: - A senhora é maravilhosa, dos pés à cabeça. Minha dona riu, sarcasticamente mas parece que entendeu que eu não mais resistia a dor inflingida pois largou o cinto e parou de me bater. – O que é que eu vou fazer com você, agora? Perguntou para si mesma. Pensou por alguns instantes e ordenou que eu ficasse de quatro. – Eu vou montar em você. Montou-me e pude sentir, maravilhado, a quentura e o suor de seu corpo sobre minhas costas. – Anda pelo quarto, vai, cavalinho. Disse, batendo na minha bunda com a mão espalmada. Circulei pelo quarto com minha Rainha montada sobre mim. Havia um grande espelho numa das paredes e Lúcia me obrigou a ir em sua direção. – Olha, escravo, o que eu faço com você. Tá vendo? Olhei para o espelho e vislumbrei minha deusa soberanamente montada sobre algo. Só tinha olhos para ela. Estava magnífica e eu sentia-me realizado em contribuir para o seu luxo e prazer. Após algumas voltas pelo quarto – que esfolaram os meus joelhos- minha dona cansou-se daquilo e me desmontou. Continuei de quatro aguardando novas ordens. Percebi, pela movimentação que Lúcia começava a tirar sua calcinha. Perguntei, humildemente, se eu poderia fazer aquilo por ela. – Tira minha calcinha, escravo.- ordenou. Arrastei-me em sua direção e, com todo cuidado e reverência comecei a tirar a calcinha vermelha, minúscula, de minha deusa. Tirei, devagarinho, toda sua calcinha levando-a,com cuidado, aos seus pés. Enquanto eu ficava, inebriado, cheirando e lambendo a calcinha vermelha de Lúcia, ela começou a suspender o seu vestido até a altura da cintura. Já adivinhando o que viria a seguir, comecei a salivar abundantemente. – Vem, escravo, me chupa. Disse com voz autoritária e excitada. Corri de joelhos até os seus pés e enfiei minha língua em direção à sua gruta. Minha língua entrou, sem demora, dentro dela e pude sentir de imediato que ela estava úmida e quente. O cheiro era gostoso, saudável. Chupei, lambi, mordisquei. Quando minha língua ficou cansada comecei a movimentar o pescoço para um lado e outro. Minha dona gemia baixinho, nada dizia, e eu fiquei orgulhoso e realizado por saber que ela tinha prazer. Quando meu pescoço ficou cansado, comecei a enfiar o meu nariz dentro da minha dona. Ela já não disfarçava o prazer que sentia e movia os quadris freneticamente para frente e para trás, para um lado e outro. Minha dona, então começou a gozar, agarrou minha cabeça com força e pude sentir o abundante liquido que escorria dela inundar minha garganta. Que privilégio. Após violento gozo, minha dona se afastou de mim e sem dizer palavra começou a recolocar sua calcinha. Ainda de joelhos implorei para que ela me deixa-se continuar mas ela negou. – Chega. Disse rispidamente. – Agora você se masturba enquanto eu coloco minha roupa. Tentei, ainda, insistir mas Lúcia não queria mais conversa. Iniciei, então, uma masturbação violenta, ajoelhado no chão do quarto vendo minha Rainha se trocar. – Posso beijar os pés da senhora? Perguntei, desejoso. – Não, eu não quero mais que você me toque. Respondeu rispidamente. E, ai, eu gozei. Um gozo violento, absurdo. Estremeci, lançando porra a uma distância nunca antes imaginada. Gozei de fazer poça no chão. – Limpa essa sujeira que você fez, seu merda. Dirigia-me ao banheiro quando ouvi a sentença de Lúcia: - Eu quero que você limpe com a sua língua. Anda, escravo. Obedeci a minha dona e provei do chão todo, gota a gota, o gozo que ela havia me permitido. Com a garganta melada do meu próprio prazer vi minha deusa desaparecer por uma porta e não mais voltar.

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Comentários

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Maravilhoso relato, sonho em encontrar uma mulher assim para me fazer feliz...

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