Eu descansava numa confortável poltrona da sala de recepção de um hotel no litoral paulista, numa manhã fria, vestido de acordo com a temperatura, enquanto as outras pessoas trajavam roupas de banho, quando, olhando distraidamente para o lado, me chamou a atenção uma linda loura que se ocupava em fazer palavras cruzadas. Não tinha percebido a sua chegada, mas não devia fazer mais do que dois minutos. Não conseguia tirar os olhos dela, observando principalmente o modo pelo qual ela exteriorizava seu entusiasmo - havia uma outra garota com ela -, de uma forma atrevida e desbocada:
- Pô! Esta eu não consigo matar. Vá pra puta que o pariu!
E assim ela ia desfiando um rosário de palavrões, totalmente esquecida da presença de outras pessoas naquele saguão. Não estou acostumado com a atual juventude, embora só tenha 33 anos. Morri de rir ao ouvir a loura linda blasfemar. Ouvindo-me rir, ela olhou de modo áspero para mim, sorriu nervosamente e disse:
- Bobo alegre, é?
- Talvez - respondi. - Desculpe-me, senhorita, mas às vezes sou assim, sem querer eu rio.
Ela:
- Nunca viu uma garota xingar?
- Pra falar a verdade, não - respondi.
Então ela se levantou da poltrona, e pude ver suas pernas torneadas. Ela chegou-se até mim e, com os olhos fuzilando de raiva, vociferou:
- Está de calça comprida, camisa de manga comprida e sapatos sociais... Um perfeito idiota medieval numa praia.
- Desculpe-me - foi o que consegui dizer.
Quando a loura ia se retirar, sua amiga, que até aquele momento não se manifestara, comentou:
- Olhe, você sabe que estudei fisiognomonia na Europa e creio que este moço é de bom caráter. Você não acha, Nátali?
Aprendi o nome da loura - Nátali - e deixei para aprender depois que fisiognomonia é a arte de conhecer o caráter das pessoas pelo estudo de sua fisionomia. Ela respondeu:
- Sônia, ele é boa-pinta, mas meio quadrado. Parece, sim, ser boa gente.
Por minha vez, comentei:
- Obrigado, vocês assim me lisonjeiam.
Vários homens que passavam pelo hall do hotel e até menininhos olhavam para o físico escultural de Nátali, que usava uma minúscula tanguinha que deixava à mostra sua bela bunda. Seu rosto era lindo, angelical. Sônia, que também estava em trajes de banho, era uma morena muito bonita, mas não tanto quanto Nátali. As duas, vim a saber mais tarde, eram psicólogas especializadas em sexologia. Sônia era um pouco mais educada, mas extremamente irônica. Comentava com Nátali, e eu, sentado na mesma poltrona, ouvia:
- Vamos almoçar às duas horas. Que tal convidar o elegante cavalheiro para umas voltas pela cidade?
Nátali:
- Sim, gostei dele, é bonito.
E, olhando na minha direção:
- Vamos?
Apenas lhes disse:
- Claro que irei, será um prazer, sinceramente. Mas vocês, por favor, deverão colocar outra roupa.
Elas começaram a rir e saíram sem nada dizer para depois voltarem trocadinhas, com calças compridas e discretas. Não acreditei quando as vi: estavam maravilhosas, e eu não esperava que fossem atender a um capricho meu.
Sônia disse para mim:
- Você é bonitinho, deixe-me abraçá-lo. - Eu pensei: Quero é Nátali.
E, para completar minha felicidade, Nátali, num ímpeto, falou em alto e bom som:
- Não! Dr. Paulo é meu.
Foi naquele instante que abracei Nátali, sentindo o perfume de sua pele e, com as mãos em seus quadris, o seu corpo macio. Confesso que fiquei ansioso, minhas pernas bambearam. Não era para menos. Meus amigos, acreditem em mim: Nátali é a mulher mas bonita que vi em toda a minha vida, mesmo em fotos ou no cinema. Podem crer!
Fomos almoçar. Eu já tinha ganho o que queria. O garçom nos serviu. E eu, saboreando, se bem me lembro, uma azeitona, lhes disse:
- Olhem, eu não sou perfeito.
Retrucaram:
- Você quer mais tietagem?
- Não. Não quero mais elogios. Gostaria de afirmar-lhes, e creio que posso, que eu não sou bem-dotado. Tenho apenas quatorze centímetros de membro, e isso quando está duro.
As duas doutoras disseram que o tamanho da piroca não importa, e sim a qualidade do homem. E completaram a explicação, dizendo-me que as mulheres que gostam de pau grande e grosso têm tendências masoquistas.
Nátali:
- Nós gostamos de amor, nada de sofrer. Nos sadios, a libido não pede dor em contrapartida ao prazer.
E Sônia:
- O amor sexual, quanto mais sublime, melhor.
Confesso que fiquei aliviado com as explicações.
Depois do café e do licor, Sônia se retirou para um encontro, dizendo que somente à noite estaria no hotel. Nátali, com sua voz suave, me disse ao ouvido, arrepiando-me todo e me deixando, digamos, tarado:
- Sônia vai transar. No quarto do hotel, quando fomos trocar de roupa, ela me disse que eu devia estar seca por você. E você sabe: ela acertou.
Perplexo, perguntei:
- Você me quer?
Nátali aproximou seu lindo rosto de mim e disse, perto dos meus lábios:
- Sim, meu anjo.
E beijou-me com volúpia, me excitando...
Fomos para o hotel. No seu quarto, sentei-me na cama. Não estava aguentado mais à vontade de possuir aquela loura maravilhosa. Além da beleza, que me atraía muito, nós dois já estávamos familiarizados como dois bons e antigos amigos, o que me deixou completamente desinibido. Joguei o lance final:
- Nátali, tire a roupa. Quero ver seu corpo nu.
De frente para mim, a psicossexologista se despiu totalmente. Seus seios tinham as pontas, ligeiramente levantadas para cima. Bem-feitos, tamanho médio. Seus poucos pêlos da xoxota eram louros como seus cabelos, que agora escorriam sobre o corpo, dando a impressão de que Nátali era uma mulher extrafísica (ou extraterrena?), tal sua perfeição.
Chegou bem perto de mim e delicadamente encostou seus pêlos inferiores nos meus lábios. Senti o aroma de sua bocetinha. Levantei-me e ela despiu-me. Em pé, com a minha piroca dura encostada nela, eu a abraçava e beijava. Lambi um de seus mamilos e Nátali sussurrou:
- Paulo, você é tão bom... Tão gostosinho...
Disse e sentou-se na cama, pegando meu pau e levando-o aos lábios molhados de saliva. Começou um boquete com delicadeza. Eu estava êxtase. Havia transado umas duzentas vezes com mulheres diferentes desde os meus dezoito anos. Mas como Nátali não tinha havido outra nem de longe igual. Linda, carinhosa, finamente sensual. Ela prosseguia enlouquecendo meu pau na quentura e maciez de seus lábios e de sua língua. Quando percebi que não iria aguentar mais, segurando sua cabeça, afastei-a do meu cacete. Nátali, cheia de desejo, me disse:
- Goza na minha boca. Quero engolir tua porra... Adoraria engolir todo o teu leite. É a primeira vez que faço isso... Deixa lá... Goza na minha boca.
E tomou novamente meu cacete, pondo-se a chupá-lo como queria, ora rapidamente, às vezes de forma lenta, até que gozei. Ela engoliu tudo e, passando a língua nos lábios, sorriu, levantou-se, abraçou-me, beijou-me e explicou:
- Sempre tive vontade de engolir esperma, mas que fosse de um homem como você.
Nátali deitou-se e comecei a lamber sua xoxota, como ela me pedira.
Gostava demais de ser lambida na boceta, e abria as pernas de maneira que eu colocasse todo o meu rosto na sua xoxota. Nátali gemia bem baixinho, e não demorou muito a gozar. Então, nos deitamos juntos e conversamos sobre o prazer sexual com amor. Logo depois, ela adormeceu.
Só duas horas depois, quando eu tinha fumado um cigarro atrás do outro e descido mais uma vez ao bar do hotel para tomar café, é que Nátali acordou, no momento em que, admirando a nudez transcendental da minha amante, eu levava o dedo ao seu cuzinho. Era chegada a grande hora. Seu cuzinho pedia a presença de meu pau. Não tive dó do buraquinho de Nátali, que dizia em sussurros que era a primeira vez que dava o rabo, que sempre tivera receio do pau de outros homens, mas que o meu era do tamanho certinho para o seu traseiro. Ela delirou de prazer:
- Ah, que delícia, Paulo. - E eu gozei...
A boceta de Nátali era também bem apertada. À noitinha, lá pelas sete horas, eu a possuí: estava bem molhadinha e deliciosa. Gozei, já apaixonado. Sou um homem de pênis pequeno, mas sou muito feliz e realizado.
Nátali é hoje minha noiva. Já demonstrou me amar loucamente. Eu a admiro também pela sua cultura e inteligência. Vamos nos casar, apaixonados.
Paulo - Jundiaí, SP