O bêbado e o Equilibrista..
O dia começou e quente e prometia. Vocês sabem como é, farofeiros contam com o sol pro fim de semana rolar legal.
E tava tudo perfeito, fui até o quiosque e tomava minhas biritas, e admirava a galerinha do rebolado, passando a minha frente com seus biquínis encalacrados no rego, Delicia!
E nessa balada estava, quando um casal e sua filha adolescente se achegaram numa mesinha ao lado e se ajeitaram. A gatinha era uma chave de cadeia, cara! Uma graça, embalada pro crime num biquininho preto que mal lhe cobria os pentelhos. A mãe mais madura, maior morena! A famosa gostosa!
E pá daqui, pá dali, a conversa veio e o papo rolou solto, embalado pelo sol, ,água de coco e brejas geladinhas.
- Ah eu sou de Bel rizonte e voceis?
- A gente é do litoral mesmo, somos de Santos, viemos aqui prá variar um pouco,..Estamos num apartamento aqui perto.
As duas eram simpáticas, mas reservadas, mas com o andar da carruagem, foram
se soltando...Agora o cara! Meuuu, o cara comia com farinha...E destilado.
Mas tudo bem!Praia é assim mesmo, e eu ali me divertindo tirando uma onda no corpaço da gostosa...
E ela passava bronzeador ,
e ajeitava a biquini
E o troço lá em baixo engolia os panos,
Meuuu, a hora que ela voltou da água c´os faróis altos e aquele pára-choque molhado, o bixo se mexeu na sunga...
Embora eu notasse, que ela numa tava gostando nada da manguaça do cara. Deu-lhe a maior voadora no peito, que eu fiquei maior sem graça.
Mas mineiro esperto não mete mão em cumbuca,...
A coisa embaçou quando as duas voltaram prá agua e o cara foi junto...
- Você olha as bolsas pra gente? perguntou a morena... E o mineirinho aqui já sartô se oferecendo, "pó dexá" (belezura!!!)
E lá foram os trez...O mico foi quando o cara chegou na água... Sabe aquele lance dae desiquilíbrio, pelo movimento das ondas na areia?
Pois é, o cara que já tava pra lá de Bagdá, pranchou direto, co´s cornos na areia, maior mico.
As duas não sabiam se levantavam o cara ou fingiam que não era com elas...
Aí não teve jeito, fui lá e conversei com ele como se fosse de casa, e trouxe o cara de volta.
A menina toda estressadinha, saiu gesticulando e falando pr´s ventos, pegou os trecos e falando de costas, foi se embora
"Que mico mãe, to indo lá pra casa da tia, ...fui!
Ah, num sei cara, mas acho que pelo inusitado da siuação, pintou um lance esquisito.
Num sei se era pela sunga estufada, ou se pela gentileza, o fato é que a cheirosa aproveitou a deixa e a pretexto de confortar o corno, num é que veio se esbarrando em mim??? Foi dizendo que eu era um cara muito gentil e pá e coisa e coisa e tal...
Bom resumo da ópera, ela, se fazendo de aborrecida, me disse com aquele olhar de esfinge:
Bom, você não gostaria de me ajudar a levá-lo? A gente tá num apartamento aqui perto e...
Bão! Eu sô mineiro, mas não sô bobo não, uai! ? !
E ai a gente foi, eu com o mala, e ela co´s trem...
E não é que com aquele solão, tava ameaçando chover na minha horta?? E que chuva meu !!!
A bela foi mudando da da água pro vinho, de reservada se soltou num sorrizão de fazer o bixo pulá na cueca... e aqueles bicões a me cotucar os braços enquanto andávamos, a pretexto de ajudar a carregar o mala,
E num é que o apê era ali pertinho! Logo do outro lado da rodovia.
Passamos batidos pela portaria e subimos rápido, num sei, mas bateu uma pressa na gostoza !?
Chegamos e ela me pediu pra levar o bebum pro quarto. Ajeitamos o corno e ficamos ali parados por um instante recuperando o fôlego, naquele silencio de dois de paus. Nem precisei falar, ela reagiu primeiro,
Ai, que calor! Essa corrida escada acima esquentou né?
Assenti com a cabeça, e ela toda gentil me conduziu prá cozinha e pegou um suco na geladeira. Tomamos ali mesmo em pé olhando-nos de soslaio como se a antever os passos... e ela não táva a fim de perder o trem não,...
- Você se senta e toma um suco enquanto eu tomo um banho?
-Sentei no ato, pasmo de surpresa (e contentamento) ainda deu tempo de ver aquilo tudo ir rebolando prá área de serviço pegar a toalha, e logo depois passar por mim com aquele sorriso enigmático...Quase me arrastando com seu charme... Você me espera?
Aiiiii,,.Fala a verdade??...
E foi assim que o dia amanheceu lá no mar alto da paixão, já dizia o Djavan...
E a porta do banheiro se abriu e o encanto surgiu, meu amor... Tchan, tchan tchan, tchan, tcham ( eh Tim Maia)
Ai, mais aquilo era a sereia que seduziu Ulisses... Mas que mamãe!
Cheirosa, gostosa, apetitosa, quando ela falou, eu a ouvi como de longe tal o meu estado...Ela sagaz como soy serem todas as outras, não só percebeu como me baleou com aquele sorriso de gostei e quero tudo...
O ar pesou, eu tava rouco,,,, ela saiu enrolada na toalha, linda , cabelos soltos e andar de gueixa, eu tava loco, locaço..
Então sem hesitar, colocou uma toalha em minha mão e ordenou:
Vai tomar um banho pra se refrescar, vai...Ai, a benga pulou fora...
Nunca me banhei tão rápido, difícil foi lavar o saco, he, he, he.
Saí rapidinho e ligadão, a arma em riste, num dava prá disfarçar. A sala a meia luz revelou a silhueta da bela no sofá, enfiada numa lingerie preta de rendinhas e meias da loba, ahh, o coração já tava apanhando de tanto bater nas costelas! Cheguei mais perto, o ambiente exalava tesão, como o trem do metrô meus olhos mergulharam nos túneis negros dos dela e ai, veio, foi um abraço..
Mãos trôpegas e gemidas roucos tentavam seguir o compasso de nossas línguas no embate da paixão.
Nem me lembro de como ficamos nus, só sei que minha boca percorreu todos os recantos daquele corpo quente e tremulo a se retorcer como as sucuris lá do São Francisco, quando agarram um bezerrão...
Com mãos jeitosas levou Zezinho à boca e bateu uma gulosa como nenhuma me fez até hoje...Ela sabia o que queria e sabia como fazê-lo. A cheirosinha tava de penteada tipo skin head. Seu grelinho se projetava entre os lábios, como o rosto curioso a olhar a cena por entre as cortinas. Caí de boca, como abelha no mel, e sem aforismos, era mel mesmo. Enlouquecidos, trepamos e gozamos gostoso no sofá e tapete da sala. No silêncio do intervalo, ouvimos os roncos do corno a babar na colcha da cama do casal.
Um repente me aguçou os sentidos, ela me olhou como a ler meu pensamento, nossa cumplicidade agora era tanta que seu sorriso me deu a certeza de que viajava no meu trem. E, ali, ao lado do leito onde o bebum babava embalado pela marvada, me acariciou deliciosamente os mamilos e bêbada de desejo me beijou corpo abaixo, numa seqüência tal que me levou as alturas.
Apertei seus ombros prá baixo. Olhando-me com aqueles olhos de gueixa fez novamente a mágica da espada...Seu boquete provocou-me um arrepio, que me percorreu a espinha e penetrou o cérebro. Tonto apóie-me na cama e quando dei por mim, tava deitado ao lado do corno, e a sereia virando-se qual serpente posicionou a cheirosa em minha boca, a língua louca a fez gozar com um gemido longo e sentido que a deixou desfalecida sobre meu corpo. Olhando de lado percebi sua mão punhetando o cornão mais mole que queijo de pizza.
Não gozei dessa vez, ao nos virarmos e nos beijarmos demoradamente, nem atinávamos do perigo, do insólito da situação. Isso, entretanto parecia afrodisíaco prá ela, alucinada me banhava de língua, e me punhetava também, e eu ali cortando fio doze, e o cara nem tchum! Roncando.
Excitada pela situação, se posicionou sobre mim de cócoras, ajeitou a trolha entre os pequenos lábios e entre grunhidos e chiados dentre os dentes, desceu, de-va-ga-rin-ho, até encostarem os pêlos, com os dedos, torcia os bicos dos seios. E cavalgou gostoso, o quarto cheirava sexo, e o cheiro a me penetrar às narinas, me alucinava, somado ao tesão da situação. O pênis pulsava acompanhando a respiração, sentia-o bater nas paredes internas, daquela vagina gulosa que me espremia o pênis, como a querer dele tirar todo o sumo. Ao se curvar e me morder os mamilos, ejaculei, demoradamente, em golfadas, que me deixaram largado sobre a cama, a tempo de ver a doida boquetando o marido adormecido. A certa altura ele se virou e se ajeitou, resmungando qualquer coisa. A doida lhe alisou o cabelo, como a lhe dizer, olha corninho, como to feliz, satisfeita... Preenchida. Beijou-lhe carinhosamente a face. Levou os dedos aos lábios e num sinal de silencio me puxou pelas mãos.
Fomos diretos pro chuveiro tirar o melado do gozo e do suor. Um vinho Lambrusco adoçou o ocre do sexo. Aninhada carinhosamente em meus braços no sofá, sorríamos e brincávamos com os dedos, a bulinar e acariciar nossos pontos sensíveis. Lá pela segunda taça, um sinal de vida bateu no Zezinho. Beijou-lhe molhadamente, maliciosa, me empurrou entre as almofadas e sorrindo entrou no quarto. Voltou com o sorriso maroto e com um frasco nas mãos. Era um óleo aromático, perfumado e viscoso. Maliciosa e olhar de malvada segou o bixinho deixando-o liso que nem quiabo, olhau-me nos olhos, (ahh, que olhar), e soprou me no ouvida gaguejando de tão exitada:
- Me come, amor,...Por traz, amor...Me come ..
Ah, galera, fala sério, o sangue ferveu, fiquei agressivo, de tanto tesão, puxei-a ansioso do sofá e recostei-a sobre o assento, com as mãos na madeira do encosto. Ajeitei com as ancas bem empinadas e mirei o alvo piscante e ansioso pela penetração. O óleo foi eficaz e letal, o Zezinho penetrou túnel adentro de tal maneira que faltou força nas coxas, parecia-me que ia me esvair pelo pênis.
Entre risos e gemidos, com as mãos crispadas na madeira, ela se jogava para traz numa cadência louca, e quando ia à frente me apertava o pênis até próximo a glande, para depois soltar e vir gostosamente lenta até colar os pelos. Mordendo os lábios, com cara de safada. De repente, ficou séria, acelerou os movimentos aceleradamente e entre sons desconexos, e como que entre soluços de choro se jogou cada vez mais forte contra meu púbis... Não aguentei! Explodi, bem lá no fundo. O suor escorria de suas costas e ela então parou de súbito e emitindo um gemido lonngo e chorado, relaxou e desfaleceu sobre o tapete, por entre minhas pernas, o esperma brotou por entre suas coxas como o creme de um merengue e escorreu pelas pernas. Um breve descanso e de repente o alerta nos chamou à razão. Foi o tempo de me banhar, vestir a sunga e sair porta o fora, um beijo gostoso de satisfação mútua selou nossa aventura. Voltei prá praia e fui até tarde be-bem-do ca-da go-ta de cerveja, que agora estava mais prá licor.
Num certo apê, uma mulher se banha lentamente, com as mãos afagando o templo das lembranças e desejos satisfeitos.
Sim, a vida volta ao tempo das horas. Momentos depois uma aborrescente pentelha, chega cheia de razão e um corno acorda com fome, espreguiça e entre risos comenta:
Benhêêê, você não vai acreditar no sonho que tive...hummm, Você ainda tem aquela lingerie preta?,