O garoto do lotação

Um conto erótico de Sílvio
Categoria: Homossexual
Contém 2166 palavras
Data: 16/01/2006 14:44:52
Assuntos: Gay, Homossexual

O Garoto do lotação

Naquela fria manhã de julho eu nunca pensei que tudo aquilo fosse acontecer. Não sou do tipo pegador, como dizem, sou muito na minha. No máximo a que me arrisco é uma ou duas olhadas insistentes, um flerte. Além do mais tenho namorado fixo, graças a Deus, sou apaixonado há mais de dois anos pela mesma pessoa. Mas o que eu pude constatar naquela manhã em que eu ia para meu curso de espanhol é que ninguém está livre de uma infidelidadezinha, entendi também que amor é uma coisa e sexo, carne, desejo é outra coisa completamente diferente.

Pois bem, às nove da manhã, como faço todos os sábados peguei o ônibus a caminho do meu curso. Quando entrei, logo notei um rapazinho branquinho, lindinho, cabelos claros, de boné, sentado perto da porta de saída do lotação, naqueles bancos em cima da roda traseira, aqueles que são mais altos. Tive vontade de sentar ao lado dele, claro, mas como o lado era o lado do sol (detesto tomar sol, sou branquinho também e sol realmente me incomoda), não quis dar tanta bandeira, sentei ao lado de uma velha, a final de contas, apesar do frio dessa época, aqui no DF o sol é muito intenso. Quando o ônibus fez uma curva, para seguir direto, o sol passou a ficar do meu lado e essa foi minha desculpa. Olhei para trás como quem procura um lugar, só para disfarçar, levantei-me e fui sentar ao lado dele. Ele me olhou fundo nos olhos (seus olho eram negros e expressivos) e levantou-se para eu ir no lado da janela. Só então notei as pernas dele (ele estava de bermuda), como eram lindas: grossas, branquinhas e peludas, como eram peludas, pelinhos castanhos, lisinhos e em grande quantidade, como que formando uma aura amarronzada em torno daqueles dois monumentos, deixando-as mais grossinhas. Fui à loucura, sou louco por pelos, sempre fui, e lamentei estar de calça comprida e não poder roçar um pouco naquelas lindas pernas. Mas, enfim, fazer o quê? Sentei-me e, como quem não quer nada, abri minha bolsa com a desculpa de procurar um livro, tudo para continuar olhando para as pernas daquele menino. Atentei também para os braços, que tal qual as pernas, também eram muito peludinhos, só que os pelos dos braços eram ainda mais finos e lisinhos, todos penteados assim para o ladinho, lindoooooo! Aí foi que lamentei mais ainda a forma como eu estava vestido, além da calça, também estava com uma camisa de malha de mangas compridas.

Tudo bem. Comecei a “ler” meu livro, ou seria “ler” aquelas pernas e aqueles braços peludos. Foi aí, então, que notei que ele olhou também na direção em que eu estava olhando e levantou um pouco a bermuda como se estive exibindo as coxas peludas e grossas. Meu coração disparou. Virei a página do livro para dizer que não estava prestando atenção. Mas era impossível não continuar a olhar. Ele, safadinho, começou a acariciar o próprio pau e notei um certo volume na bermuda que era dessas folgadas, um volume bem para o lado que me fez desconfiar do tamanho daquela jeba.

O diabo é que sou muito tímido, tinha muito medo de um fora explícito para todo o ônibus ouvir. Eu pensava que aquilo só era possível na ficção de Nelson Rodrigues, nunca na vida real. Mas aos poucos fui criando coragem e, me ajeitando na cadeira, fui me encostando nele aqui, roçando ali, pressionei um pouco minha coxa (que também não fica a desejar, grossa e peluda, não tão peluda quanto a dele ou a de meu namorado, mas não é de se jogar fora) na dele... Ele não recuou, correspondeu a pressão. Nisso já estávamos quase chegando no meu curso. Acho que foi isso que me deu coragem. Acariciando minha própria coxa, cheguei com minha mão no meu joelho e estiquei um dedinho para encostar no joelho dele. Ele suspirou fundo. Remexeu-se na cadeira, mas não tirou o joelho de perto do meu dedinho. Era o sinal. Passei minha mão do meu joelho para o joelho dele. Estava trêmulo, o coração a mil, mãos geladas. Comecei a acariciar aquela coxa peluda, que delícia a textura daqueles pêlos. Minha vontade era de esfregar meu rosto, lamber desde o dedão do pé daquele gato até chegar naquele pau, que aquelas alturas estava quase furando a bermuda.

Chegou o ponto de eu descer. Era em frente a um Shopping e, me apresentando convidei o gato a descer comigo. Ele disse que não podia porque estava de viagem marcada e tinha que arrumar as malas. Então eu disse:

– Você mora longe daqui?

– Não, próxima parada.

– Posso ir com você.

– Eu ia adorar.

– Você está sozinho em casa?

– Não, tem a empregada, mas a gente dá um jeito.

Descemos no ponto dele e fomos quase de mãos dadas para o apartamento dele. Pensei no meu namorado, mas não tinha mais como recuar, estava muito excitado.

Chegamos. Ele me apresentou para a empregada (a mulher estava arrumando a sala) como um amigo que vinha pegar um livro qualquer emprestado e fomos para o quarto. Disse ainda com o intuito de afastar ao máximo a empregada que ela deixasse para arrumar a casa depois, que era para preparar logo o almoço que ele ia logo depois para o aeroporto.

Assim, o caminho livre, fomos para o quarto. Mal entramos, fechamos logo a porta e nos abraçamos loucamente, freneticamente, e nossas bocas selvagens, ávidas, procuraram uma a outra. Nos beijamos ali mesmo em pé atrás da porta. Ele foi da minha boca para meu pescoço, para o lóbulo de minha orelha, golpe baixo, quase desmaiei de prazer. Tirei a camisa dele quase rasgando-a e vi a maravilha que já desconfiava. O peito dele era a coisa mais linda que já vi, não era musculoso, era normal, o que me chamou atenção eram os pelinhos lisos e castanhos que cobriam toda a extensão do peito e desciam pela barriga no caminho retinho até o púbis. Coisa mais linda. Parecia o peito do Murilo Benício. Caí de boca naqueles mamilos rosadinhos rodeados de pêlos, me deliciando tanto com a textura dos pêlos quanto com seu perfume. Assim abraçados fomos meio que cambaleando, esbarrando aqui e acolá, na escrivaninha e na mesa do computador, até a cama de solteiro dele. Ele se desprendeu um pouco de mim, tirou minha camisa, sentou-se na cama e abriu meu zíper, deixando meu pau pular da cueca.

Olhando meu pau de 16 cm, grosso, retinho, latejando de tesão, acariciou meu púbis, meus cabelinhos aparados, meu saco depilado, e gemeu um “gostoso”, abocanhando em seguida todo meu pau, sugando, chupando, feito um bezerro desmamado. Não agüentei e gozei naquela boca, danado de raiva de ter gozado tão depressa. Ele bebeu tudo gemendo e eu vi que ele também tinha gozado sem nem pegar no pau, sujando a cueca.

Caiu arfando na cama e eu, em pé, pude admirar o gato que estava deitado à minha frente. Lentamente livrei-me de toda minha roupa. E gentilmente tirei-lhe o tênis, a bermuda e a cuequinha suja. Ele de olhos fechados parecia que estava dormindo, lindo. Coloquei suas pernas (ai que pernas!) na cama e comecei a lhe lambera partir do dedão do pé. Era um dedão grosso, meio quadrado, com uns pelinhos grossos e grandes em cima. Passei a língua naquele dedão, principalmente pelos pelinhos, e o abocanhei, chupei aquele dedo como se quisesse extrair mais daquele leite que havia se desperdiçado na cueca. Fui subindo na minha exploração. O pé, também peludinho em cima, me fez lembrar o Frodo do Senhor dos Anéis, só que o dele não era tão peludo, claro. Fui subindo, as pernas, o joelho, as coxas, que pelos macios, que perfume. Cheguei na virilha, muito, mas muito peluda. Ele, ao contrário de mim, não aparava os pêlos púbicos. Era uma mata castanha e cheirosa, cheiro de homem, de sexo, de tesão. O pau dele a essas alturas já estava duro de novo, era lindo, grosso, rosado, cabeçudo, reto, devia ter uns 18 ou 19 cm. Fiquei louco e queria sentir toda aquela tora dentro de mim. Montei em cima dele e fui subindo com meus beijos e minha língua inquieta por sua barriguinha, seguindo pelo caminho de pêlos. Paradinha estratégica no umbiguinho para minha língua explorar. Ele riu com cócegas. Fui subindo, mamei novamente os dois mamilos rosados, dessa vez com mais calma. Ele levantou os braços me oferecendo as axilas peludas, pêlos lisos e grandes, para eu beijar, não me fiz de rogado, lambi toda aquela axila despudorada que se oferecia sem nenhuma cócega. Nesse ponto, como eu estava montado nele, o pau dele já estava roçando meu rego. Eu não agüentei mais e sussurrei: você tem uma camisinha, meu amor. Ele estendeu a mão para o criado-mudo. E pegou camisinha e um lubrificante. Que delícia vestir aquela tora com a camisinha, enquanto ele enfiava a língua no meu cu e depois me untava de KY, enfiando gentilmente o dedo no meu buraquinho apertado. Montei novamente nele, aquele pau daquele tamanho eu só agüentaria naquela posição, pois poderia controlar sua entrada. Posicionei o pau latejante dele na minha grutinha apertada e forcei, doeu, era muito grossa, mas fomos muito devagar, até que minhas pregas se alargaram e se acostumaram com a grossura daquele mastro. Aí fui galopando no meu garanhão, enquanto apreciava a doce agonia do meu amante peludinho e lindo, que gemia, implorava para eu ir mais depressa, para eu não parar. E eu, sádico, retendo o gozo dele parando os movimentos quando ele estava preste a gozar. Ele pedia já quase chorando para eu deixar ele gozar e eu adorando aquilo. Mas como eu, se demorasse mais, também ia acabar gozando sem nem pegar no meu pau, resolvi atender. Tive que tampar a boca dele com um beijo para ele não gritar de tão forte que foi o gozo. Ele ficou quase que desacordado em baixo de mim, nossos suores, nossos cheiros se misturando, ele ainda enterrado dentro de mim. Eu não agüentava mais, pedi: Meu amor, agora eu quero gozar. Saí de cima dele e ele prontamente ficou de quatro e pediu: Enfia esse pau gostoso no meu rabo até eu sentir os cabelo do teu pau na minha bunda. Quis colocar a camisinha, mas ele disse: Passa só o KY, quero sentir teu pau sem camisinha. Nem acreditei. Primeiro, claro, para fazer os músculos daquele cuzinho relaxarem enfiei a cara toda naquele rego peludinho. Sua bunda era linda, branquinha, com uma penugem castanho-clara, macia como uma brisa. Primeiro enfiei minha língua naquele cuzinho que piscava, adorando ouvir os gemidinhos dele, implorando para sentir logo meu pau dentro dele. Como eu também já não agüentava mais, posicionei-me e com muito carinho fui introduzindo minha jeba naquele cuzinho apertado. Esperei primeiro ele se acostumar com o meu cacete e a dor passar e só quando ele disse “vai, pode me fuder” eu comecei os movimentos. Quando estava preste a gozar ele ordenou: Pára! Pensando que o estava machucando, tirei logo meu pau daquele cuzinho. E ele virando-se para mim e se oferecendo na posição de frango assado, disse: Quero ver você gozar. Eu não agüentei, posicionei meu cacete naquele cu, as pernas dele nos meus ombros, e meti de uma só vez, ele gemeu de dor, fazendo uma careta. Pedi: Me desculpe, te machuquei. E ele: Continua, gostoso, continua a me fuder, tá muito bom, tá doendo, mas tão bommmm! Comecei a meter nele com um ritmo cada vez mais acelerado, enlouquecido, abraçado aquelas pernas muito peludas, cheirando-as, e sentindo a maciez daquele cu, abocanhando meu pau, nem parecia real. Por alguns momentos de êxtase eu me transportei para uma zona amorfa de puras sensações táteis. Eu deixei de existir para apenas sentir. Foi um dos orgasmos mais completos e fortes que senti. Do meu pau quase não parava de sair leite. Meu coração chegou a doer e eu quase não conseguia respirar de tanto prazer. Pensei: Se continuar a gozar vou morrer. Até que lentamente os espasmos foram diminuindo, e eu desabei em cima de Marcelo (era esse seu nome), completamente sem forças. Ficamos abraçados por um tempo que não sei agora precisar. Eu com a cabeça no peito cabeludo dele, brincando com os pelinhos, ele acariciando meus cabelos.

Nos beijamos, nos lavamos uma ao outro, nos vestimos, trocamos nossos telefones, nos despedimos... Ainda tornei a ligar para ele. Mas ele se dizendo muito ocupado, com muitos compromissos, ficou adiando nosso reencontro até eu desistir e voltar a me concentrar por inteiro ao meu namorado. Uma coisa é certa, depois daquela manhã, nem eu nem minha relação com meu namorado foi a mesma. No começo senti um pouco de culpa, mas depois ficou apenas um tempero a mais na nossa relação. Meu namorado nunca soube do que aconteceu, nem nunca entendeu porque de um certo tempo para cá eu fiquei, tão mais atencioso, carinhoso e tão melhor de cama.

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