Quanto mais apertado e escuro o lugar, melhor fica o Reveillon.

Um conto erótico de Stephy
Categoria: Heterossexual
Contém 724 palavras
Data: 18/01/2006 17:16:31
Assuntos: Heterossexual

Quanto mais apertado e escuro o lugar, melhor fica o Reveillon.

Acabou mais um ano.

E as preocupações não são mais as mesmas, já que agora tenho que decidir o destino de minhas férias – onde passar o Reveillon seria um bom começo.

Como estou sem perspectivas, que tal um momento “recall”?

Reveillon de 2001 – fui para o Rio aproveitando para rever amigas e, claro, os cariocas.

Nunca deixei de aproveitar uma curta viagem de avião, mas foi essa foi a viagem mais stress da minha vida. Até porque, sai de minha cidade esperando encontrar o solzão do Rio, sendo que ao chegar, o céu estava tão nublado que nem o Redentor podia nem me dar o “oi” de sua graça.

Engarrafamentos e frio básico de um dia chuvoso, lá fui eu procurar onde se escondia a Virgínia, minha amiga carioca.

Leblon embaixo de chuva, e Stephany a beira de um ataque de nervos, andando que nem uma barata tonta de um lado para o outro. Até que achei o “bendito” prédio; e isso já eram nove horas da noite.

O elevador preparava-se para fechar; o jeito era jogar uma das malas para que trancasse a porta e desse tempo para mim chegar até ele.

Joguei mala, sacola e até presente para dentro do elevador, para não atrasar ainda mais a vida de ninguém. Quando consegui relaxar, encostando a cabeça em uma das paredes, pude perceber não estava sozinha. Eu e Arthur, dentro do mesmo cubículo.

Arthur, meu ex-namorado, foi o cara que mais me fez sofrer nessa vida, além de ter sido o cara que mais me fez gozar, também. Chupava como ninguém.

Super sem graça, depois do meu olhar sem jeito, aproximei-me para cumprimenta-lo e dar-lhe um beijo, quando, acabou a energia.

E lá estávamos nós dois: sozinhos depois de 7 anos, em pleno Reveillon trancados dentro do elevador no prédio da “namorada” dele, pasmem.

O susto e desespero foi tamanho. Ele querendo ver a “atual” namorada e eu, louca de vontade de chegar ao apartamento da Virgínia e tomar um belo banho.

AAAAAAAAAAAh!!! Gritava que nem uma louca!!!

Nada. Afinal de contas, quem iria se incomodar faltando apenas 2 horas para a virada?

Arthur tentava me acalmar e “se” acalmava, olhando para meus seios, fazendo comentários sedutores:

- Stephy...como você evoluiu, minha lôra! Ta saradona, bronzeada...vai fazer sucesso no Rio, sabia?

- Arthur, pelo amor de Deus, isso não é hora.

- E quando vai ser? Ah sim...quem sabe daqui há sete anos, quando a gente sabotar outro elevador, fazemos tudo o que não fizemos neste, né? Não me enrola, Stephany. Acho melhor aproveitarmos para passar o Reveillon mais indecente de nossas vidas ou então, dormimos aqui mesmo até alguém escutar a gente.

- Que? O único indecente aqui é você!

- Então, cara amiga, continue berrando, sim?

Aquilo me subiu o sangue e a vontade que deu, era fazer ele engolir aquilo tudo que disse.

Mas lembrei das santas palavras de meu terapeuta: “nos momentos de ódio ou confusão, tente transformar esse sentimento em amor ou em qualquer outra coisa que faça você se sentir melhor”.

Tratei de aproveitar aqueles momentos da melhor forma possível. Coloquei minha mão dentro das calças do “falador” do Arthur, e joguei-o contra a parede do elevador pressionando-o a ficar rígido naquele momento.

Puxei a calcinha para baixo, e me esfregava em suas coxas até ficar completamente excitada. Arthur devorava meu corpo com as mãos, e amaciava minha carne para horas de penetração.

Seu pênis estava grosso e pulsava dentro de minha boca e língua que desciam para chupar suas bolas inchadas de líquido esplendoroso.

Virada de costas para ele e de frente para a porta do elevador, ele metia dentro de mim balançando muito o elevador. Eu já sentia aquele líquido quente escorrer por entre as minhas pernas, e Arthur pediu para deixasse ele chupar-me enquanto gozava, como nos velhos tempos.

De-li-ci-o-so.

Aquela língua quente e macia me acariciava e penetrava para buscar mais de mim. Inexplicavelmente, ele conseguia fazer exatamente gostoso como vazia antigamente.

Até que, toda aquela cena recebe a luz especial da qual merecia, só que vindo da porta do elevador que se abriu de repente.

E lá estavam o zelador, o síndico e Virgínia, minha atual “ex-amiga” e atual “ex-namorada” do Arthur, com três cálices e champagne nas mãos, observando aquela cena boquiaberta.

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