Nasci na Espanha e cheguei ao Brasil já casada, com filhos adolescentes, e aqui, no novo país, tudo me pareceu muito alegre, muito livre, muito desinibido. Levei um bom par de anos para me acostumar com todas as novidades - no que as novelas da televisão ajudaram bastante - mas me mantive sempre muito reservada, trancada em minha casa, pouco saindo, a não ser para levar e buscar as crianças na escola ou acompanhar meu marido e filhos para almoçar fora nos domingos.
Minhas novas amigas, quase todas da colônia espanhola do Rio de Janeiro, insistiam para que eu saísse com elas, que frequentasse os chás vespertinos em suas casas ou em clubes, mas o máximo que conseguiram foi que eu me matriculasse numa academia, para manter as minhas belas formas, e, quando digo belas, é porque, felizmente, tenho um corpo privilegiado, e cultivado, desde bem cedo, ainda em Madri, graças a muito exercício físico. Assim, com 38 anos, ostento um corpo de dar inveja a muita garota de Ipanema. Sou mesmo o que se chama, aqui no Rio, de mulherão: 1,70m (que chegam a 1,80m com os saltos que uso), 62 kg. muito bem distribuídos, cabelos hoje louros (oxigenados), olhos cinzentos e uma bunda e um par de coxas que transformam meu seriíssimo marido (um senhor sempre de cara fechada) num verdadeiro tarado, quando me deito nuazinha junto dele e deixo que me lamba, me morda e me chupe até que eu, já desvairada, pule em cima de seu pau e o cavalgue até que nós dois cheguemos ao gozo.
Mas não quero contar minhas transas com meu marido, e sim um caso que me aconteceu quando, muito fora de meu costume, aceitei o convite de uma amiga. Consuelo (nome fictício), para ir com ela à cidade vizinha de Nova Iguaçu, diferente, sob vários aspectos, do eixo Ipanema - Barra da Tijuca, que eu frequentava.
Consuelo ia consultar um vidente, uma espécie de feiticeiro que aqui chamam de pai de santo. Ela queria confirmar as suspeitas de que seu marido, um argentino muito mulherengo, estava tendo um caso sério com uma carioquíssima mulata. Aceitei - nem sei como - acompanhar minha amiga, mas fazendo uma restrição: eu não queria presenciar a sessão do tal feiticeiro, pois tenho verdadeiro horror a práticas desse tipo. Consuelo concordou, e me sugeriu que, enquanto ela estivesse lá com o vidente, eu poderia dar umas voltinhas, circular por um shopping center que ficava próximo, enfim, gastar o tempo. Tudo bem! Parei o carro no shopping e nos separamos, ela muito ansiosa para descobrir os podres do marido e eu disposta a apreciar as vitrinas e até - quem sabe? - comprar alguma coisa que me agradasse. E combinamos: às cinco da tarde em ponto nos reencontraríamos em frente a uma certa lanchonete da praça de alimentação.
Fazia um calor do deserto do Saara, e eu me vestia de acordo: vestido de alcinhas, estampadinho, bem leve, não muito curto, mas que caía perfeitamente em mim, ressaltando a curva das nádegas e o volume dos seios, bem firmes, embora naturais. Eu me sentia bem, confesso até que muito livre, pois raramente ficava sem a presença das crianças ou de meu marido. E conhecia um cenário diferente daquele a que eu já estava acostumada - o da Barra da Tijuca - que mais se parece com Miami.
Planei pelos corredores do shopping, batendo os saltos altos de minhas sandálias e observando os artigos à venda, até que parei em frente à vitrina de uma butique feminina. Meu olhar se deteve num vestido vermelho, bem sexy, decotadíssimo e fiquei pensando se teria coragem de usá-lo. Foi quando percebi, refletida no vidro, a imagem de um homem que olhava fixamente para mim, estudando meu corpo. Fiquei na minha, mas, diante da insistência dele, senti um ligeiro tremor, um calafrio, e virei meu rosto em sua direção. Este vestido ficaria muito bem em você, ele disse, com uma voz bem - educada, baixa e sensual. Não pude deixar de responder, educadamente: Não. É muito ousado para meu gosto.
Ao ouvir meu sotaque de gringa, o homem pareceu animar-se ainda mais.
Com certeza pensou que eu fosse uma turista perdida em Nova Iguaçu, uma presa fácil para os caçadores. Ele continuou a conversa, sempre de maneira muito educada, coerente, tirando de mim, com facilidade, respostas e informações sobre o que eu fazia ali, onde morava, há quanto tempo estava no Brasil, se era casada... E convidou - me para um lanche, convite que, para minha própria surpresa, aceitei. Tomamos sorvete, água, cafezinho, e o papo foi longe.
Assim, pude observá-lo melhor: tratava-se de um belo tipo brasileiro, mulato-claro, bem mais alto do que eu, cabelos negros e lisos, olhos grandes e escuros, dentes perfeitos, mãos grandes e bem tratadas - adoro mão de homem - e idade entre 40 e 50 anos. Todo mundo me chama pelo sobrenome, Costa, informou, quando, pela terceira vez, eu o chamei pelo primeiro nome. Ele me encantava, me seduzia, e quando tocou minha mão percebeu que eu me arrepiava.
O campo estava livre para ele ir mais fundo. A conversa, então, se tornou mais objetiva, virou uma cantada. Eu aceitava os galanteios, exibia meu melhor sorriso, lançava olhares maliciosos na direção do homem a quem mal conhecia. Eu não me reconhecia. Estava entrando numa aventura, com coragem e vontade. Tesão. Até forçava meu sotaque, para envolvê-lo ainda mais. Vamos para um local mais íntimo, ele sugeriu. E eu nem pensei duas vezes: Claro! Ele pagou a conta e já nos levantávamos da mesa quando me lembrei de Consuelo e me assustei: cinco e dez!
De repente, voltei à realidade. Eu estava ali como acompanhante de uma amiga, tinha um compromisso com ela e estava me esquecendo de tudo para ter um caso com um brasileiro! Eu devia estar louca. E estava! Você pode me esperar aqui?, perguntei ao Costa, Tenho que encontrar uma amiga aqui mesmo no shopping, e já volto. Ele pareceu não acreditar muito em minha história, mas, polidamente, disse que sim.
Corri ao encontro de Consuelo. A questão, agora, era arranjar uma desculpa que me deixasse sozinha com meu novo amigo. Mas o que eu diria? A verdade? Nem pensar! Querida!, exclamei ao encontrá-la, desculpando-me pelo atraso. Não vou poder voltar com você, As frases saíam de minha boca aos arrancos, como se eu estivesse com medo de voltar atrás e perder meu caso amoroso, Comprei um vestido e mandei apertá-lo na cintura e a loja só vai entregá-lo às nove da noite. Ela se mostrou perturbada, mas minha decisão era tanta que não admitia contestação. Pegue meu carro, que eu voltarei de táxi.
Ela teve que aceitar, pois tinha que estar em casa cedo. Fiquei livre. Voltei apressadamente para o local onde Costa já me esperava ansiosamente. Tive a iniciativa de segurar a mão dele enquanto saíamos do shopping e tomávamos um táxi para um motel na rodovia. No caminho, Costa passou a me tocar, me apalpar, agarrar minha cabeça com suas mãos grandes e beijar-me a boca sofregamente, deixando-me excitadíssima. Ele pegava nos meus seios, metia a mão nas minhas coxas, até a calcinha, me puxava em direção a ele, e eu me entregava, e pegava seu pau enorme querendo furar o tecido da calça. Sem controle, eu gemia, a ponto de chamar a atenção do motorista. No motel, mal entramos no quarto, fomos nos despindo, tirando as roupas um do outro, agarrando-nos como se fôssemos um corpo só. Ele me espremendo contra a parede, eu querendo subir por sua cintura, uma loucura! Costa me agarrava com tanta força que eu perdia o fôlego, mas isso não me impedia de ser também muito ativa, arranhando-lhe as costas, apertando seus ovos intumescidos e o caralho grande, grosso e duro de dar medo e água na boca.
Ele me arrastou para a cama, me jogou sobre o lençol e se posicionou com a boca em minha cona, oferecendo-me o caralhão latejante. Fiz com ele o que nunca havia feito antes em toda a minha vida de exemplar mulher casada: abocanhei a grossa vara do moreno e chupei com gosto, fazendo-o gemer e aumentar a pressão de sua língua contra meu clitóris. Gozamos juntos. O banho de porra que ele deu em minha cara foi uma experiência inteiramente nova para mim. Com a mão, espalhei o gel espesso por meu pescoço e colo, brincando como uma criança faz com um doce novo. Fomos ao chuveiro e tomamos banho juntos, ele me ensaboando e eu me contraindo de prazer. De novo a pica do brasileiro apontou para cima, e ali mesmo, sob a água morna, ele enfiou em minha cona ardente de desejo. Mais uma vez, chegamos juntos ao orgasmo. Eu vendo estrelas...
Aproveitamos os minutos de repouso, na cama para trocar palavras sobre nós, o que fazíamos, do que gostávamos, Costa revelando mais sobre ele do que eu falando de mim mesma. Penso que de mim ele só ficou sabendo o primeiro nome, e quase nada mais.
Preferi deixar assim.
Conversando e nos acariciando, logo meu amante começou a exibir novamente sua virilidade, o que me animou. Comecei a esfregar-me nele, em suas coxas fortes, em sua vara possante, e me dispus a me entregar mais uma vez. Só que ele me pegou pelos quadris e me pôs de bruços, colocando um travesseiro, de modo a empinar minha bunda. Quando ele passou saliva nos dedos e esfregou em meu ânus, vi logo que queria enfiar em meu cu - virgem até aquela data. Costa introduziu um dedo em meu ânus, depois dois, enquanto outra mão alisava minha boceta: Relaxa disse ele, e fiz o que mandava. Então, ele velo por cima e começou a enfiar cuidadosamente aquele mastro enorme em meu cu.
Senti doer. Tive medo. Mas relaxei ainda mais e me dispus a experimentar mais uma nova sensação. Ele enfiou tudo, ou quase tudo, não sei ao certo, mas me sentia inteiramente preenchida e rebolava cada vez mais rapidamente, à medida que ele bombava meu cu e me masturbava.
Gozei como nunca, junto com ele, e agora já gritávamos, eu falando palavrões em espanhol e ele me xingando de cachorra, de vagabunda, de puta, de tudo quanto é nome que coloque uma mulher numa situação bem baixa, submissa e feliz.
Já era tarde da noite quando ele me pôs num táxi para casa.
No caminho, fui pensando numa boa desculpa para dar ao senhor meu marido e aos meus exigentes filhos. Eu não me preocupava com o que tinha acontecido, só guardava boas lembranças, ainda sentindo o cu arder, a boceta latejar e o coração pulsar mais forte só de imaginar que eu estava começando uma nova vida. Sim, porque acho que não vou procurar o Costa para mais um encontro, mas pretendo flanar pelas tardes cariocas em busca de outros Costas, para viver as experiências que me abriram caminho para uma nova vida, bem mais emocionante do que a que eu vivia anteriormente.