Desabafo de um corno parte III

Desabafo de um corno parte III

Continuando o relato anterior, minha esposa estava bem mudada já em relação a sexo, eu não nego que tinha mudado para melhor, pois, aquilo me proporcionava prazer intenso, até que numa terça feira, cheguei do trabalho por volta das 18:00h e a Kátia não estava em casa, liguei para o celular dela e ela me disse que estava na casa do Rodrigo, obviamente nem precisou dizer o que estava fazendo, fiquei com raiva, ciúmes, e pela primeira vez, não sento tesão, não fiquei excitado, pois, sempre que eles se encontravam eu estava presente, a intenção era, proporcionar prazer aos três, e não somente aos dois.

Quando ela chegou em casa por volta das 20:30h, conversamos sobre o assunto, ela simplesmente me disse: eu estava louca de vontade de transar, liguei para ele, ele não tinha compromisso e fui até lá. Depois, disso, nos encontramos com Rodrigo mais algumas vezes, mas parecia que algo não estava mais como anteriormente. Um dia, eu estava deitado na cama assistindo tv, e uma amiga dela chamada Rose,( Rose é divorciada do marido, tem um rosto bonito, mas é feia de corpo, meia gordinha, com dobrinhas na barriga) chegou em casa, acho que ela imaginou que eu não estava em casa, e perguntou para Kátia, como tinha sido o encontro dela com o Rodrigo, nisso, a Kátia abriu a porta do quarto, fingi que estava dormindo, ela fechou a porta, levantei depressa e fui ouvir a conversa, Kátia dizia para Rose, que tinha sido como as outras vezes, ótimo. Perdi o controle, eu não sabia que ela tinha ido encontrar o Rodrigo, muito menos que ela contava para a Rose, ficava imaginando que os outros iriam me apontar na rua como o corno da cidade, nem consegui falar baixo, que história é essa de você se encontrar com o Rodrigo ontem, por que você não me disse? E o que havíamos combinado, isso seria somente entre nós, por que você tinha que comentar com a Rose? Nisso a Rose disse que tinha que ir embora, eu e Kátia brigamos, a minha vontade era de agredi-la, depois de alguns dias fizemos as pazes, ela me convenceu que a Rose era de confiança, que eram amigas de criança, que ela era a confidente de Rose também, até contou algumas histórias da Rose, que o casamento dela tinha acabado por que o marido dela ( Francisco ) tinha pegado ela em flagrante com outro homem na cama dele, que ela já tinha falado para ela também, que já tinha saído com dois homens ao mesmo tempo, que fazia sexo anal, inclusive a incentivava a fazer também, que ser for feito com carinho, é muito prazeroso, etc.

Naquele dia fizemos sexo após 15 dias, foi maravilhoso, prazeroso, delicioso, minha esposa que era toda acanhada, já chupava um pau que parecia uma garota de programa, até deixou que eu gozasse na boca dela, continuava tendo ânsia de vomito disso, mas ver a minha porra escorrendo pelo canto de sua boca, era bom demais, ouvir ela pedindo para ser penetrada, que ela é minha putinha, que puta quer e gosta de pinto na buceta, fez, com que eu me esquecesse de tudo. Um tempo depois, eu estava trabalhando em média 12, às vezes 14 horas por dia, a empresa que eu trabalhava estava às vésperas de auditoria de ISO 9000, confesso, que já não transava mais com a mesma freqüência, até que numa quinta feira, era 02:00h da tarde, Kátia me liga e pergunta me disse que estava indo se encontrar com o Rodrigo na casa dele, num segundo de bobeira, concordei, mas acabou minha tarde, não conseguia concentrar no trabalho, liguei para celular dela umas 20 vezes, sempre estava desligado, minha vontade era de ir na casa dele, mas não podia, tinha muito trabalho, quando cheguei em casa, a primeira coisa, foi perguntar como tinha sido o encontro, ela abriu um sorriso e me contou detalhadamente, transei com ela na cozinha mesmo.

O tempo passou, encontramos Rodrigo mais algumas vezes, outras vezes ela encontrava com Rodrigo sozinha, algumas dessas vezes, eu ligava para ela enquanto ela transava, ouvia gemidos, tapas que ele dava na bundinha dela, eu chegava em casa e antes de mais nada ia transar com ela. Num desses encontros dela a sós com Rodrigo, eu cheguei em casa e após abrir a porta da sala, Kátia estava com as mãos apoiadas no sofá e Rodrigo estava comendo o cuzinho dela, o tubo de KY estava jogado no chão, fiquei louco, imagine se estou chegando em casa com algum amigo meu? E segundo e mais importante, por que ela tinha feito isso comigo? Brigamos novamente, ela disse que já fazia uns 3 meses que ela tinha feito sexo anal com Rodrigo, que ele insistia muito, e num dos encontros, enquanto ele fazia sexo oral nela, ele tocou a língua no cuzinho dela, ela teve um orgasmo alucinante e ele insistindo ela perdeu o controle e acabou cedendo, e que já sentia mais tantas dores assim com sexo anal. Nos separamos, e ela foi morar na casa da Rose.

Ficamos separados por 84 dias, só nos víamos quando eu ia ver ou buscar minha filha, num sábado a tarde, após pensar durante semanas, resolvi procura-la, comprei um buquê de rosas vermelhas e fui com a melhor das intenções, ao chegar na casa da Rose já me assustei, o carro do Rodrigo estava estacionado em frente, entrei pelo portão e a porta da sala estava trancada, dei a volta e entrei pela porta da cozinha, ao passar pela porta do quarto, vi uma cena que jamais sonhei em ver em toda minha vida, numa cama de casal tinha um homem deitado de costas para cama e Kátia sentada sobre ele de frente e o Rodrigo comendo o cuzinho dela, minha mulher que era recatada fazendo uma dupla penetração e na cama de solteiro, Rose transava com outro homem, fiquei parado na porta uns 3 minutos feito um completo idiota, ninguém percebera minha presença, somente quando a Rose foi mudar de posição, que me viu e gritou o nome da Kátia, pararam de transar, sem saber o que fazer, virei joguei as flores no quintal e fui embora.

No domingo era 10 horas da manhã, Kátia apareceu na minha casa, a minha vontade era de bater nela, ela disse precisamos conversar, eu recusei, ela insistiu, disse que éramos dois adultos e tínhamos uma filha, estaríamos ligados para o resto da vida. Conversamos ela me disse que foi a primeira vez que ela tinha feito aquilo e que tinha transado com outro homem sem ser o Rodrigo, que não ia negar, que ainda me amava, mas ela tinha gostado das transas não convencionais, que gostava de transar com o Rodrigo, que ele tinha pedido para ela morar com ele, que ela não aceitou por que ainda me amava. E queria outra chance, mas eu tinha que ajuda-la, a não deixar ela cair em tentação e transar com Rodrigo novamente, me disse detalhes do tempo que ficamos separados, que foi num congresso com o Rodrigo e se passou como noiva dele, e por incentivo dele, transou com outro homem no congresso em Porto Alegre, assim, também, que os dois homens que estavam na casa da Rose no dia anterior, eram amigos dele e foi ele quem organizou e incentivou aquilo, que tudo que tinha acontecido no casamento nosso, ela é culpada, mas era para eu pensar como tudo começou, que incentivou ela, mas a culpa era dela.

Pedi um tempo para pensar, sei que eu a amo ainda, mas o orgulho fala alto, é duro aceitar esse tipo de coisa, sei também, que tenho minha parcela de culpa, foi eu quem incentivou a transar com outro homem. Não vou dizer que se eu voltar com ela vai ser por minha filha, por que ela jamais deixará de ser minha filha, se eu voltar, vai ser pelo amor que tenho por ela.

Fernando

fbarrios@ig.com.br