O GURI DO ALEGRETE

Um conto erótico de Lee
Categoria: Homossexual
Contém 777 palavras
Data: 23/01/2006 19:07:56
Assuntos: Gay, Homossexual

Nasci de uma família abastada, numa fazenda do Alegrete.Éramos quatro irmãos e três irmãs.Além de ricos,meus pais mimaram-me em excesso, pois eu era o caçula!Com um aninho de idade, meu irmão mais velho, invejoso, aproveitou a distração de minha babá e enfiou-me disfarçadamente o dedão no cú.Contam que gritei a noite toda, tiveram de chamar um médico na cidade.Meu irmão satisfeito, sorria para si mesmo e dizia, baixinho:-Pobre do caçula!Afinal, disseram que era algo a ver com as tripas ou sei lá o que.Receitou um talo de couve no cuzinho dia sim, dia não, "prá floxá a bostinha", disse o sabido médico.Acontece que , nos dias em que não me enfiavam o talinho, eu berrava, e só parava de chorar quando levava o miraculoso remédio no rabicho.E dormia que nem um anjo, sorrindo e babando pelos cantos da bôca.Mamãe, que estudara em Paris, sempre incentivou-me a leitura dos grandes clássicos.Eu ainda cagava nas calças e já andava com um volume de Balzac embaixo do braço.E quando recebia algum presente, sussurava, fazendo beicinho:-Merci, Monsieur!Era o deleite da bagualada grossa da fazenda.Mamãe profetizou:-Vai ser um artista, ainda não sei em que ramo, mas vai!Ano que vem vai fazer piano e ballet na cidade, com Madame Schopisku! Papai, arrepiado, resmungou:-Esse guri já tem tudo prá ser puto!Isso sim, eu queria ensinar ele a montar em potro chucro e tu ficas comprando tip top de veludo amarelo prá ele vestir!Depois não te queixes!Aos 14 anos, eu já dançava a morte do cisne no palco do Municipal do Alegrete.Até que acidentei-me:ao esticar as duas pernas abertas sobre o palco, encontrei no meio do assoalho um enorme prego, que abriu-me uma picada no meio do rêgo.Fiquei um mês meio de lado, gemendo baixinho.Então contrataram um professor de grego antigo para que eu me iniciasse na língua mãe das civilizações!Tive uma pequena tontura quando vi o teacher:moreno, magro, olhos negros, 1,78, uma boca carnuda, e tinha 27 anos.No meu sotaque alegretense lasquei, enquanto abria os braços e saltava os olhos para o teto:-Um professor de grego nessa idade?I doubt!Papai,já meio cabreiro, disse:-Acontece que o rapaz é grego, seu bosta!E cuidado, hein?Mas antes de chegar o grego eu já tinha fresteado um brasileiro, aliás , um peão da fazenda, um lourinho que, desconfiado, disse;-ô, patrãozinho, vem deitar aqui no galpão!Tá solito mesmo, e eu também!Quando ele foi repetir o convite eu já estava pelado nos pelegos dele, o rabo para cima, ele só tirou a bombacha e se atracou.Palmeou minhas nádegas com a mão esquerda e com a direita balançou aquela medonheza, batendo com ela várias vezes na minha bunda.Aos pouquinhos foi se acomodando, puxando-me para si com terna decisão.Fiz beicinho e tentei um amasso com ele, mas empurrando-me , disse:-Tú me adesculpa, mas não beijo na boca, comigo é só no ferro mesmo!E atracou.Gritei logo e quis sair, mas ele tinha me juntado contra suas coxas,estávamos práticamente colados, e assim aquele cabeção foi resvalando rabo adentro, eu sentindo pela primeira vez uma pica latejando e deslizando rente às minhas tripas, sentindo um tesão de louco.Virei-me para trás e ele mordeu-me um pouco de tudo, beiço, pescoço ,nuca, e nesse momento eu senti que estava dominado e gemi:-Eleutério, meu amor!Aquilo foi um bálsamo nos ouvidos do peão, ele fez um jogo de corpo, virou-me de frente, sem deixar sair nem um milímetro de vara e encheu-me de beijos babados, enquanto meu rabo ardia cada vez mais.AfinaL, suas batatas bateram palmas na porta do meu fiofó, e eu senti tudo chegar ao auge:seu pau, seu suor, sua porra, tudo me inundava.Ainda segurou-me pelos cabelos e deu uma última estocada, depois esparramou-se por cima de mim, murmurando:-meu puto gostoso!Esse rabo é só meu!Só sai dali quando, altas horas , ouvi o grito de papai, que chegava com todo o pessoal da cidade:-Eleutério, onde é que tu te meteu ,vivente? Rimos baixinho, e enquanto ele ia abrir a porteira, eu fugi pelos fundos para a casa grande.Quando entraram, eu parecia dormir profundamente e mamãe ,no seu sotaque afrancesado, disse:-Está corado, deve ter comido bem o meu cherie ontem à noite! Bem, a do professor grego é mais ou menos parecida, mas fica para outra vez!ESTE CONTO NÃO É FICÇÃO, MAS ACONTECEU COM UM AMIGO , QUE LIBEROU SUA DIVULGAÇÃO, OMITINDO-LHE O NOME (E O CALIBRE QUE TEM SEU CÚ ATUALMENTE!).Au revoir!

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Comentários

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bom! mesmo!digno de um escritor. só ficou a confusão entre personagem e narrador...

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