Hora extra

Um conto erótico de sinter k.
Categoria: Heterossexual
Contém 1925 palavras
Data: 24/01/2006 14:56:43
Assuntos: Heterossexual

Há época desses fatos eu tinha 26 anos de idade, estava noivo de minha atual esposa e trabalhava em um famoso escritório de advocacia localizado no centro do Rio de Janeiro. Sendo recém contratado eu tinha pouca experiência na área de direito tributário que era a especialidade do escritório, ficando diretamente subordinado a uma mulher que até hoje, passados mais de seis anos, me fascina. Seu nome era Rosana, tinha 30 anos de idade, era de estatura mediana, corpo bem feito, com seios firmes e fartos, quadris largos, pernas bem torneadas, um rosto anguloso com olhos apertados, nariz fino e uma boca carnuda com dentes muito brancos e perfeitos. Seus longos e cheios cabelos louros davam o retoque final naquela figura bela e feminina e, ainda assim, poderosa. Soube pouco depois por sua secretária que ela era divorciada e estava noiva há poucos meses. Quando fomos apresentados ela me tratou com certa frieza e adotou, imediatamente, um tom de “chefe falando com subordinado”. Eu, por minha vez, fiquei desconcertado, primeiro porque eu não esperava me deparar com uma mulher tão bela em um escritório tributarista e, segundo, pelo tom pouco cordial com que fui recebido. As semanas foram se passando sem que houvesse significativa mudança na forma de tratamento que ela me dispensava. Passava-me algumas tarefas menos complexas, colocava-me a par das diretrizes do escritório, tirava minhas dúvidas mas, sempre, usando de um tom frio e distante. Eu, que sempre fora acostumado a receber das mulheres, belas ou não, um tratamento bastante cordial – tenho ótima aparência e gosto de fato das mulheres, sabendo tratá-las – ficava cada vez mais intrigado e incomodado. Esforçava-me para agradá-la, ora dedicando-me ao trabalho, em busca de excelência, ora procurando ser o mais agradável possível para com ela. Em vão. Um dia, por conta de um pedido de liminar para uma grande empresa fomos obrigados a ficar trabalhando até bem tarde da noite, apenas eu, ela e um dos sócios minoritários do escritório. Esse, por volta das 20h30min, bateu em retirada, fazendo, ainda, pressão sobre nós dois para que a petição estivesse pronta pela manhã do dia seguinte. A mim cabia a tarefa de pesquisar a jurisprudência existente que nos favorecesse o pedido e a ela, redigir o pedido em si. Rosana estava bastante irritada e parecia estar com dificuldades de se concentrar no que fazia. Mais de uma vez foi ríspida comigo. Houve um momento em que ela pediu-me que refizesse um resumo que eu já havia preparado e que, segundo ela, estava muito superficial. Apesar de não concordar com sua opinião retomei a tarefa e acrescentei alguns itens - ao meu ver redundantes - devolvendo-lhe o resumo com as inclusões. Ela, após breve leitura, explodiu de forma inesperada e gritando disse para a minha surpresa: - Se você acha que essa porcaria está boa você tem algum problema. Senti meu rosto queimar e, tentando me controlar, respondi que eu trabalhava com dedicação, que entendia que fazia um bom trabalho e, mesmo que não fosse esse o caso, eu sempre a tratara com respeito e consideração. Lembro que cheguei a gaguejar, haja vista o meu desconcerto com a sua explosão. Por incrível que pareça, Rosana ainda continuou a reclamar da qualidade do meu trabalho insinuando, inclusive, que eu não estava a altura do cargo que ocupava. – Às vezes eu penso que você mais atrapalha do que ajuda! Disse em tom irado. Diante disso, me sentindo menosprezado e não querendo reagir com ira também, retirei-me para a sala contígua a nossa para tentar me apaziguar e evitar os seus ataques. Sentei numa das grandes cadeiras disponíveis e apoiando os cotovelos por sobre a mesa principal fiquei, por breves segundos, tentando entender o que acontecera e imaginando o que eu deveria fazer em seguida. Talvez tenha sido o ódio reprimido ou, ainda, a decepção com uma pessoa que no fundo eu admirava e até mesmo desejava profundamente, pois eu senti rolar uma lágrima em meu rosto. Lembrei do papel de pateta que eu fizera por todas àquelas semanas, tentando agradá-la. Talvez ela tivesse notado o meu olhar apaixonado, a minha necessidade de obter a sua aprovação. Logo eu, que apesar de toda a atração que sentia por ela, sempre procurei ser o mais respeitoso possível. Só parava para admirar a sua beleza quando tinha certeza de que ela não poderia percebê-lo. Quantas vezes, sentado ao seu lado, ouvindo suas instruções, sorvi, em silêncio, o seu suave perfume. Senti mais uma lágrima rolar pelo meu rosto. Logo eu, que raras vezes chorei na vida. Entendi, então, que o seu silêncio e as suas reticências escondiam o desprezo que sentia por mim. – Daniel- fui despertado pela voz macia de Rosana- você está bem? Olhei diretamente para os seus olhos, que não espelhavam ódio ou arrogância, mas sim compaixão e arrependimento. Não fiz esforço para esconder as lágrimas que ainda rolavam. – Está tudo bem, Rosana. Respondi em tom magoado. – Eu só não entendo porque você me despreza tanto. O que eu fiz para você? Sempre te admirei, te respeitei. Rosana aproximou-se de mim, inclinando-se um pouco em minha direção. Seus olhos revelavam agora angústia e sofrimento. – Eu sei. Eu, também.. – não completou a frase. Nossos olhares se fixaram. Profundo silêncio. O mundo a volta deixou de existir. Não lembro, sinceramente, quem tomou a iniciativa. Nossas bocas se entrelaçaram num beijo alucinado. Sua língua quente, seu gosto agradável , seus lábios macios... seu corpo perfeitamente encaixado ao meu, seus seios macios comprimidos ao meu tórax musculoso, suas coxas roliças pressionadas pelas minhas, seu púbis sentindo o movimento febril do meu pênis enrijecido. Ainda com nossas bocas unidas fomos caminhando em direção ao sofá de couro encostado à parede. Rosana deixou-se cair sobre o sofá, puxando-me por sobre ela. Eu, agora, lambia o seu pescoço, beijava o seu rosto ao mesmo tempo em que desabotoava a sua blusa. Seus seios saltaram para fora e pude admirar os seus róseos mamilos inchados. Acariciei-os com a língua em movimentos circulares, mordisquei-os com os lábios. Rosana gemia e passava as mãos sobre a minha cabeça. Desci a boca em direção ao seu umbigo e fiquei mordiscando a sua barriga enquanto minhas mãos abriam o zíper lateral de sua saia. Desci a saia de Rosana por suas coxas em direção aos seus pezinhos guardados por sandálias de saltos finos e altos. Subi com a língua, por suas pernas, ao encontro de sua calcinha. Lambi, com a língua bem alargada, a sua lingerie, fazendo pressão por sobre seu clitóris. Olhei com os olhos em brasa para Rosana que, em resposta, me chamou de meu amor. Puxei sua calcinha, lentamente, ainda olhando para os seus olhos inundados de prazer. Vi seus pêlos finos e dourados, aparados em formato triangular. Senti o aroma natural da fêmea plena de tesão. Beijei com a língua apaixonada a sua vagina quente e úmida. Senti na garganta o sabor do prazer de Rosana. Ela gemia e suspirava. Eu fazia contorções com a língua, ritmicamente, tentando adivinhar o seu prazer. – Meu amor, meu amor. Disse baixinho a minha amada. Tirei, rapidamente, toda a minha roupa e, por alguns segundos, fiquei parado a frente de Rosana, a essa altura completamente nua e recostada ao sofá. Corri o olhar pelo seu belo corpo, admirando cada centímetro de sua perfeição. Nossos olhares se encontraram novamente. Desejo e paixão correspondidos. Deitei sobre Rosana e senti, novamente, o calor de seu corpo macio. Nossas bocas novamente unidas em um beijo delicioso. Meu membro duro sentindo o fogo molhado de sua vagina. Penetrei-a lenta e suavemente. Nossos olhares unidos pelo desejo mútuo. Rosana cruzou suas pernas sobre mim, parecendo querer me levar inteiro para dentro dela. Mesmo por baixo do meu corpo ela não se manteve passiva. Movimentava-se lateralmente e em movimentos circulares. Arranhou minhas costas, puxou meus cabelos. Gemia e falava palavras de amor com a voz cheia de tesão. Eu comecei a acelerar, progressivamente, o movimento de vai-e-vem. Meu pênis nunca esteve tão ereto, tão vivo e independente. Nossos movimentos eram, agora, rápidos e vigorosos. Nossa respiração intensa e sincronizada. Senti que ia gozar. – Eu vou gozar, meu amor. Anunciei a minha adorada enquanto a comprimia ainda mais. – Goza, meu amor. Nós vamos juntos. Gemeu ela. E veio um gozo absurdamente intenso. Gemi, muito alto, e senti toda a tensão do meu corpo fluindo para dentro de Rosana. Ela gozava, também. Gritou meu nome de olhos fechados, estremeceu, contraindo a vagina sobre meu pênis num abraço de puro desejo. Foi o mais completo gozo de minha vida. Beijei seus olhos, seu nariz, suas bochechas e disse em seu ouvido que a amava. Ela confessou, baixinho, que me amava também. Rimos plenos de satisfação e de cumplicidade. Sentados no imenso sofá, lado a lado e de mãos dadas conversamos sobre nosso desejo mútuo. Rosana confessou que desde o primeiro momento em que me viu sentiu uma inexplicável atração por mim. Disse que havia ficado confusa e incomodada com esse sentimento inoportuno. Tentou de todas as formas negar o desejo que sentia, assumindo uma atitude fria e hostil para comigo. Eu, por minha vez, disse ter ficado profundamente impressionado com ela. Não apenas com relação a parte física mas também com a sua marcante personalidade. Novo beijo apaixonado. Meu membro endureceu novamente em sua mãozinha macia. Rosana, dessa vez, montou sobre mim, me mantendo sentado no sofá de frente para ela. Senti meu membro ser engolido, lentamente, pela vagina da minha querida. Ela iniciou sua cavalgada com movimentos suaves e lentos. Seus braços sobre meus ombros. Me olhava com o olhar tranqüilo de quem se sabe amada. Lambi com carinho e veneração seus seios generosos. Rosana jogou a cabeça para trás, entregando-se ao prazer que aumentava junto com o ritmo de seus movimentos. Eu fiquei admirando sua beleza, embevecido. Seus longos cabelos louros soltos sobre os ombros. Seus largos quadris encaixados sobre minhas coxas. Coloquei minhas mãos em sua cintura e passei a participar ativamente de sua movimentação. Ela começou a arfar e a suspirar, aumentando a velocidade de seu galope. Suas mãos, agora, puxavam os meus cabelos e agarravam-se a minha nuca. Rosana se contorcia e procurava a minha boca com a sua. Seus gemidos se abafaram em minha boca. Coloquei minhas mãos por sob suas coxas roliças e ajudei os seus movimentos agora alucinados. Ela iniciou o seu gozo. Estremeceu violentamente deixando o ar escapar num grito de prazer e entrega. – Gostooooooso... amor. Beijamo-nos apaixonadamente e eu, como não havia gozado dessa vez, pedi a ela que mudasse de posição para que eu pudesse penetrá-la por trás. Coloquei uma das grandes almofadas removíveis do sofá de couro no chão. Rosana ficou de quatro por sobre ela e pude admirar toda a sua beleza e perfeição. Seu traseiro redondo e empinado, a marca do pequeno biquíni. Penetrei Rosana com vigor. Agarrado em seus quadris iniciei a sessão de arremetidas, fazendo seu corpo todo vibrar. Ela, vez ou outra, virava-se para trás e a visão de seu lindo rostinho modificado pelo prazer multiplicava por mil o meu tesão. Rosana, com uma das mãos em concha, acariciava o meu saco ao mesmo tempo em que contraía com força a sua vagina. Aumentei a velocidade e a intensidade das estocadas. Senti que ia gozar. Agarrei com força a sua cintura, estremeci dentro dela e jorrei em sua vagina todo o gozo acumulado em semanas de amor platônico. Entrei em estado de êxtase. O mais completo relaxamento e a mais plena satisfação. Ficamos deitados no chão, sua cabeça apoiada em meu ombro, nossas almas entrelaçadas. O resto do mundo que se fodesse.

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