Depois daquela semana de descobertas, que contei na primeira parte, passei a ficar com um tesão incontrolável sempre que encontrava um negro gostoso. Mas minha atenção ficava redobrada mesmo na hora de ir para o escritório, quando esbarrava no Souza, um dos seguranças da empresa. Ele logo percebeu meu interesse, porque de muito tímido passou a ser mais simpático, fazendo comentários e brincadeiras (mas nunca com muita malícia).
Passou mais uma semana, até o dia em que, chegando ao escritório, passei pelo Souza e ele fez um comentário: a senhora ta linda hoje. Normalmente não ligo para isso, não fico puta nem dou muita bola, mas dessa vez fiquei sem palavras. Dei um sorriso sem graça e fui para minha sala. Aquela voz não saia da minha cabeça e logo minha imaginação ficou a mil. Lembrei do filme que tinha visto com meu marido e me imaginei naquelas situações com o Souza. Respirei fundo e fui até o hall dos elevadores, onde sabia que ia encontra-lo...
Não sabia como puxar conversa, mas ele me ajudou. Perguntou se eu não precisava de ajuda para arrumar mais nenhum móvel na minha sala. Eu ri sem graça de novo e disse que não, mas que sabia onde encontrar um cara forte se precisasse (comentário bobinho!)... Eu estava de tailleur porque ia a uma reunião externa. Não me acho nada demais (tenho 1,67, 58 kg, loirinha, magra, seios pequenos, mas minha bunda até que é grande), mas devo dizer que estava bonita nesse dia. E, para minha surpresa, ele disse de novo que eu estava linda! Não sei o que me deu na cabeça, fiz um dos comentários mais idiotas da minha vida: o que sua namorada vai achar de você me elogiando assim? E ele respondeu na hora: a mesma coisa que seu marido.
Nem preciso dizer que aquilo me deixou louca. Fui para a reunião e só voltei à noitinha para o escritório. Ainda tinha que fazer um relatório, e aquelas palavras não me deixavam trabalhar. Tinha certeza que aquele homem estava me provocando... eu pensava no meu marido, no meu casamento e logo voltava a pensar no corpo daquele negro, tentando imaginar o que havia por baixo da farda. Terminei o relatório correndo e comecei a me acariciar. Estava encharcada só de pensar no Souza. Esfreguei minha bocetinha bem gostoso, pensando em como seria ser possuída por um negro forte. Faltava pouco para descobrir...