Certa vez meu primo e eu estávamos deitados juntos no sofá dele., estávamos sós, pois minha tia saiu com algumas amigas. Na semi-escuridão do quarto, ele falava de suas fantasias eróticas e do quanto era difícil satisfazê-las. Sempre quisera que uma mulher vestisse saia longa para que ele ficasse embaixo olhando. Lembrava que isso era o que havia feito com a primeira babá e, fingindo brincar, havia olhado por baixo das saias dela. Essa primeira comoção de sensações eróticas havia permanecido com ele. Desse modo, eu disse:
- Mas vou fazer isso. Vamos fazer tudo o que sempre quisemos fazer ou que quisemos que fizessem conosco. Temos a noite inteira.
Oh, vai? - disse meu primo. - Farei qualquer coisa que você queira, qualquer coisa que você me peça.
- Abre meu armário e lá você achará algumas saias que vão até o pé que eu tenho. Vamos começar com as suas fantasias. Não vamos parar até você ter realizado todas elas. Agora, deixe eu me vestir.
Fui para a outra sala, coloquei a saia. Meu primo deitou-se no chão. Entrei no quarto dele. Ele ficou afogueado de prazer ao me ver. Sentei na beira da cama.
- Agora levante-se - disse meu primo.
Levantei. Ele ficou deitado no chão e olhou por entre minhas pernas, por baixo das saias. Abriu-as um pouco com as mãos. Fiquei parada de pernas abertas. Fiquei excitada por Mareei olhar para mim, de modo que muito lentamente comecei a dançar como havia visto mulheres árabes fazerem, bem em cima do rosto de meu primo, sacudindo os quadris lentamente, de maneira que ele podia ver meu sexo se mexendo entre as saias. Dancei, me mexi e girei, e ele continuou olhando e arquejando de prazer. Então não conseguiu se controlar, puxou-me diretamente para o rosto e começou a me beijar e morder. Detive-o depois de um tempo:
- Não me faça gozar, contenha-se.
Deixei-o, e para a próxima fantasia voltei nua usando as botas de feltro negro dele. Então meu primo quis que eu fosse cruel.
- Por favor, seja cruel - suplicou. Toda nua, com as botas negras compridas, comecei a mandá-lo fazer coisas humilhantes. Disse:
- Saia e traga-me um homem bonito. Quero que ele me possua na sua frente.
- Isso não vou fazer - disse meu primo.
- Estou mandando. Você disse que faria qualquer coisa que eu pedisse.
Meu primo levantou-se e saiu. Voltou cerca de meia hora mais tarde com um vizinho, um rapaz muito bonito. Meu primo ficou pálido; ele pôde ver que gostei do rapaz. Ele havia contado o que estávamos fazendo. O russo me olhou e sorriu. Não precisei estimulá-lo. Quando andou na minha direção, já estava atiçado pelas botas negras e pela nudez. Não apenas me entreguei ao russo, como sussurrei:
- Faça com que demore, por favor, faça com que demore.
Meu primo estava sofrendo. Eu estava apreciando o rapaz, que era grande e forte e conseguia resistir por muito tempo. Enquanto nos olhava, meu primo tirou o pênis de dentro das calças, e estava ereto. Quando senti o orgasmo chegar em sincronia com o do russo, Mareei quis colocar o pênis na minha boca, mas não deixei. Eu disse:
-Você deve se conter para mais tarde. Tenho outras coisas para lhe pedir. Não vou deixar você gozar!
O rapaz estava obtendo prazer. Depois do orgasmo, permaneceu dentro e quis mais, mas me afastei. Ele disse:
- Eu gostaria de assistir.
Meu primo se opôs. Nós o dispensamos. O rapaz me agradeceu, muito irônica e ardorosamente. Ele gostaria de permanecer conosco.
Meu primo caiu aos meus pés.
- Aquilo foi cruel. Você sabe que te amo. Aquilo foi muito cruel.
- Mas deixou você ardendo, não deixou? Deixou você ardendo.
- Sim, mas me feriu também, eu não teria feito aquilo com você.
- Mas não pedi para você ser cruel comigo, pedi? Quando as pessoas são cruéis comigo, isso me deixa gelada, mas você queria, isso excitou você.
- O que quer agora?
- Quero fazer amor enquanto olho pela janela- disse -, enquanto as pessoas estão olhando para mim. Quero que você me pegue por trás, e que ninguém seja capaz de ver o que estamos fazendo. Gosto de fazer em sigilo.
Fiquei parada à janela. As pessoas podiam olhar para dentro do quarto de outras casas, e meu primo me tomou enquanto eu estava parada ali. Não mostrei nenhum sinal de excitação, mas estava gostando. Ele estava ofegante e mal conseguia se controlar, enquanto eu dizia:
- Vá com calma de modo que ninguém saiba.
As pessoas nos viram, mas pensaram que estávamos apenas parados ali olhando a rua. Mas estávamos desfrutando um orgasmo, como os casais fazem nas soleiras das portas e debaixo das pontes durante a noite por toda Paris.
Ficamos cansados. Fechamos à janela. Descansamos um pouco.