Vingança

Um conto erótico de Hudson
Categoria: Homossexual
Contém 1020 palavras
Data: 12/02/2006 00:37:22
Assuntos: Gay, Homossexual

O sol já estava se pondo e a família Gutenberg se preparava para o jantar. Ao redor da mesa sentaram-se os seis filhos e esperaram ansiosos que o patriarca desse a ordem para que a comida fosse servida. Aqueles seriam os últimos minutos de felicidade da família. O caçula, Andrew, derrubou sopa sobre a toalha nova da mãe o que fez com que recebesse uma bronca pelo seu descuido. Revoltado com a bronca, Andrew correu para o seu quarto para chorar sobre os travesseiros. De lá do quarto, o pequeno só ouviu os gritos desesperados de seus familiares.

_Veja se não tem mais ninguém na casa, se tiver mate como matou a esses outros. _disse uma voz vinda da sala de jantar.

Ao ouvir aquilo, Andrew saltou pela janela e correu o mais rápido que pôde. Sua família estava morta e se ele ficasse lá, com certeza seria o próximo. Andrew correu sem destino até encontrar uma cabana abandonada onde Paulo, um adolescente, o acolheu. Desde esse dia, Andrew passou a morar com Paulo que foi praticamente um irmão mais velho para o garoto, lhe ensinou as coisas e o educou. O tempo foi passando, Andrew estava se tornando um homem, afinal já estava no auge dos seus dezoito anos. Paulo por sua vez, beirava os trinta. Andrew tinha tudo, mas ele sabia que faltava um algo a mais, uma companhia, alguém que ele pudesse apertar a mão durante a noite, alguém que pudesse beijar e abraçar para aplacar a solidão que a noite trazia. Tudo parecia uma confusão na sua cabeça. Aquela noite, particularmente estava mais fria que o costume. Andrew se aproximou da cama de Paulo que dormia profundamente.

_Paulo! _chamou ele baixinho.

Paulo se revirou na cama e acordou. Primeiramente se assustou com Andrew para à beira de sua cama aquela hora da noite.

_O que faz acordado a essa hora?

_Eu não consigo dormir. A noite está fria e além disso eu não paro de pensar na minha família. Posso me deitar com você?

_Comigo?

_Por favor!

_Tudo bem!

Andrew se deitou ao lado de Paulo. Os dois ficaram calados, debaixo dos lençóis por alguns instantes.

_Eu gostaria de agradecer pelo que você fez por mim. _disse Andrew.

_Não precisa. Você também me ajudou muito durante esses anos.

_Eu tô sentindo uma coisa estranha.

_Que coisa?

Andrew aproximou seu rosto do de Paulo e lhe deu um beijo na boca. Paulo ficou calado sem entender a atitude de Andrew.

_O que você fez? _perguntou Paulo.

_Eu sempre quis te beijar. Passava as noites observando você dormir, querendo estar ao teu lado. É como se fosse um ímã que me puxasse pra perto de você.

_Isso é estranho.

_Pra mim também.

Os dois deram mais um beijo caloroso. Lá fora, a chuva caía. Andrew e Paulo se beijavam apaixonadamente, rolavam na cama fazendo carícias. Andrew mal podia acreditar que estava tocando a pele bronzeada de Paulo. Uma pele que não cansava de observar quando Paulo trabalhava sem camisa na horta. Cada toque era apreciado com cuidado e carinho. Paulo se sentia estranho com a experiência que estava tendo com o garoto que abrigou em sua casa, que sempre considerou como um irmão. Porém, ele podia sentir a força do desejo que o consumia. O frio estava dando lugar a um calor intenso. Os pênis latejavam de prazer. E assim a noite foi passando. Andrew deitou a cabeça dobre o peito de Paulo e ficou acariciando os pêlos. Paulo, com o braço sob a cabeça, refletia sobre a transa que acabara de acontecer.

_Não sei se fizemos certo. _disse ele.

_Você não gostou?

_Foi ótimo. Jamais imaginei que pudesse ser tão bom.

_E então?

_Tem razão. Eu te amo.

_Agora eu preciso de um favor seu.

_Pode pedir.

_Quero que me ajude a descobrir quem matou minha família.

Paulo se assustou com o pedido de Andrew, mas aceitou ajudá-lo na sua iniciativa. Na manhã seguinte, os dois se levantaram bem cedo e seguiram para o banheiro. Paulo e Andrew sempre banhavam juntos quando Andrew era pequeno, mas nos últimos tempo eles tinham ficados mais afastados. Agora Andrew olhava para Paulo com outros olhos e vice versa. Andrew olhava para o peito de Paulo que ficava molhado com a água que caía do chuveiro. Paulo estava excitado com Andrew lhe olhando. Era impossível não pintar um clima. Paulo chamou Andrew para debaixo do chuveiro e ele foi. Ambos estavam completamente nus. Paulo passou o sabonete por cada detalhe do corpo de Andrew que mal podia esconder a excitação. Os dois se entregaram novamente ao prazer. Andrew pôs a mão sobre o pênis de Paulo e começou a masturbá-lo. Paulo passava as mãos sobre a bunda de Andrew. Paulo era bem másculo e como Andrew se sentia carente por causa da perda da família, ele sentia a necessidade de uma figura forte e protetora ao seu lado, alguém em quem pudessem se apoiar. Os dois transaram mais uma vez sobre o chuveiro. Paulo era o ativo. Andrew se entregou completamente deixando que Paulo o penetrasse fundo. O pênis de Paulo era grande, mas ele tinha muito carinho por Andrew e penetrava devagar.

Assim que o banho terminou, eles seguiram para o lugar onde ficava a casa de Andrew quando sua família foi morta. Da entrada, puderam ver na varando um homem sentado em uma cadeira de balanço. Andrew bateu palmas. O homem se levantou para atender.

_Quem acha que é ele? _perguntou Paulo.

_Não faço idéia.

O homem se aproximou dos dois e jogou um olhar de desejo para Paulo, não havia a menor descrição no olhar daquele homem. Andrew não conseguiu disfarçar o ciúme.

_Com licença. _disse Andrew tentando fazer com que o homem tirasse o olhar de Paulo.

_O que querem aqui? _falou o homem muito grosseiramente.

_Minha família era dona dessa fazenda. _disse Andrew.

O homem não ficou contente a ouvir isso e tirando uma pistola da cintura, apontou para Andrew.

_Quero que você dê o fora daqui. _disse o homem.

_Tudo bem, a gente vai. _Paulo tentava acalmá-lo.

_Você fica. _disse o homem.

AINDA TEM CONTINUAÇÃO.

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