Boquete com platéia
É duro quando alguém se torna adolescente e vive na dúvida em relação à própria sexualidade. Guilherme é um garoto alto e magro, como muitos da sua idade. Tem 13 anos e cursa o equivalente à 8ª série num bom colégio particular. Os pais sempre lhe deram tudo o que precisava, de tal forma que nunca experimentou qualquer dificuldade de ordem material. O que o aflige é ter de se afirmar como homem quando sente muita - mas muita atração mesmo - pelos outros garotos.
Guilherme participa de todas as conversas dos meninos, joga tênis e até futebol, embora deteste. Só faz para manter as aparências. Usa camisetas velhas, com estampas agressivas e tênis All Star sujos e maltratados, tudo como parte da encenação: tem de parecer um menino desleixado, não um fresco. Tem pavor à idéia de ser tratado da mesma forma que aqueles meninos que falam fino e têm gestos femininos. Eles são considerados a escória do colégio.
Quando Thiago veio transferido do Rio de Janeiro, surgiu um complicador a mais para Guilherme: Thiago é um moreno forte, malhado, com pele dourada de praia. Um verdadeiro Apolo. Tem a mesma idade de Guilherme, mas aparenta mais, talvez 16. As meninas ficaram loucas por ele assim que o viram.
No final da aula de Educação Física, todos vão para a ducha. Thiago tira o short e caminha nu, despreocupadamente, dentro do banheiro, com a toalha no ombro. Ele tem mesmo um corpo lindo, lisinho! O pênis é de tamanho normal, mas muito bonito, delicado. Ver aquele tesão de menino como veio ao mundo perturba Guilherme. Ele sempre tem ereção intensa, se vê obrigado a apertar a mão sobre o pênis e a correr para a ducha antes que os outros percebam.
O desejo é uma força avassaladora e incontrolável. Homens e mulheres são capazes de se lançar num abismo para terem alguns segundos de prazer e gozo.
Uma tarde, certa situação criou as condições favoráveis para que Guilherme se jogasse num tudo ou nada e corresse todos os riscos, sem pensar nas conseqüências. A maioria da classe matou aula naquele dia. O professor de Educação Física orienta uma flexões na quadra e dispensa os alunos. Apenas Guilherme e Thiago vão ao banheiro para usar as duchas. Como de hábito, Thiago desfila nu no banheiro e o pênis de Guilherme endurece, fica parecendo um mastro. É agora ou nunca mais! - pensa Guilherme. Ele, então, abraça Thiago pelas costas e enlaça sua cintura. O menino sente o pênis duro de Guilherme na altura da sua coxa. Vira para trás, devagar e com naturalidade. Por alguns segundos os dois trocam olhares. Guilherme se ajoelha e mete a boca no pênis de Thiago. Começa a acariciá-lo, primeiro com a ponta da língua, depois fazendo movimentos circulares com a boca, roçando a glande na sua garganta. O membro de Thiago fica ereto e aí Guilherme vê que é grande, cheio de pequenas veias. O cheiro de homem o embriaga. Ele sonhou com aquele momento e agora vira realidade! Thiago treme e geme de olhos fechados. O sêmen jorra abundante do seu pênis para dentro da boca de Guilherme, que o engole. Depois os dois se vestem e vão embora, sem dizerem nada um ao outro.
Aquela situação se repete algumas vezes, em outros lugares. Mas Guilherme não pode imaginar a surpresa que a vida lhe reserva. Thiago dá uma festa de aniversário na sua casa e convida todos os colegas da escola, além dos primos e dos tios. Cantam parabéns, cortam o bolo, etc. Mais tarde, Thiago e Guilherme despertam para outra fome. Thiago puxa Guilherme pelo braço e o leva até um quarto grande, com cama de casal e cortina escura ao fundo, que toma toda a parede.
Os dois se despem. Thiago se senta na cama, com as costas apoiadas na guarda. Guilherme deita de lado. É, de fato, um garoto magro e esguio, mas tem o clamor do corpo adolescente. Ele agarra o pênis de Thiago e se põe a fazer uma boquete caprichada, cheia de movimentos de ir e vir com a cabeça.
-Vai, bichinha, me faz gozar, faz! - pede Thiago.
-Você é muito gostoso. Noite dessas eu morro de tesão! - suspira Guilherme.
Eis que, no instante em que Thiago já vai gozar e encher a boca de Guilherme com seu leite, a cortina se abre de fora a fora. Quase todos os convidados da festa estão lá: os colegas de classe dos dois e uma tia de Thiago! Todos riem e aplaudem. Um menino grita: Ô, bichinha! Uma menina diz: Thiagão fodão!
Guilherme começa a tremer e fica com o rosto vermelho como pimentão. Sente a maior vergonha da sua vida. Ele solta o pênis de Thiago, que ri muito da situação. Armou tudo aquilo! Então a tia de Thiago se aproxima, dá uma palmadinha na bunda de Guilherme e afaga seus cabelos. Continua, querido, ela diz, não é bom deixar as coisas pela metade. O tesão fala mais alto que a vergonha. Guilherme recoloca o pênis de Thiago dentro da boca e retoma a boquete. A platéia vibra, delira com a submissão de Guilherme. A tia sorri e diz:
-Ê, Thiago, precisava humilhar o menino desse jeito?
Thiago não responde. O pênis está enorme, cheio de sangue quente no seu corpo cavernoso. Vai gozar a qualquer momento. Guilherme abre bem a boca para receber o leite. Excitado com a presença do público, Thiago goza como nunca e expele grande quantidade de sêmen, que Guilherme acolhe na língua. Explodem os aplausos.
-Aí, Thiago!
-Uh, que gostoso!
Três meninas da classe entoam em coro:
-Bebe! Bebe! Bebe!
A tia de Thiago se aproxima outra vez de Guilherme, passa a mão nos seus cabelos e diz, em tom maternal: Isso, engole. É vitamina. Você tá magrinho, tá precisando.
A platéia comemora ao ver a ondulação no pescoço de Guilherme quando ele engole o esperma de Thiago.
-Aí!
-Mandou bem!
-Tá com fome, criança? Quer mais?
Guilherme se põe de pé e, tomado por uma coragem que não se sabe de onde veio, encara todos ali. A maioria ri muito, um ou outro sente pena e vergonha. Ele ainda está muito ruborizado, mas ainda assim grita:
-Eu sou gay, sim, eu gosto de homem! Eu quero ser feliz, me deixem ser feliz do jeito que eu posso!
Então Guilherme abraça a tia de Thiago e, emocionado, desmaia.
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