O PIÁ MAULA

Um conto erótico de Gaúcho Fodedô
Categoria: Heterossexual
Contém 523 palavras
Data: 17/02/2006 02:40:42
Assuntos: Heterossexual

Prá falar a verdade não sei escrever esses tais de contos.Gosto de ler as putarias que aparecem por aqui.Fico com o cacete que é um osso de duro.Barbaridade!Mas vou tentar em palavras breves historiá o que assucedeu comigo quando era piá.Não muito piá,já meio taludo,com uns 14 anos.Morávamos numa fazenda lá pros lados de Itaroquém e um gurizote que vizinhava com a gente,maula uma barbaridade, se aturunou comigo certa feita.Estávamos num jogo de futebol,eu de goleiro,ele de centro e fogo do time contrário.Ele era seco,todo esgualepado, tinha uma cara de sorro manso e um olhar desaforado.Numa bola alçada na área, sai voando e pegando a bola, e junto esfolei os cornos dele.Ele levantou-se,todo escalavrado, arreganhou os dentes e,cuspindo, disse:-Tu me paga, na próxima, tabacudo!Aquilo parece que me levantou prá cima e lasquei:-tabacudo é tua vó,cunagranputa de merda!Vem que eu vou te amolentá a pau, tu e toda a tua catrefa!Ele virando as costas se mandou para o meio dos outros,com olhar enviezado.Parecia um cusco mordido de caninana.Só faltava babar.Logo depois,escanteio prá eles,deu-lhe um salseio na minha área,só lembro que eu espalmava, os desgraçados chutavam,eu espalmava, na sobra vinha de novo.E eu,por milagre consegui manter minha goleira invicta.Na última tentativa, o tabacudo me empurrou e enquanto fazia isso,se esfregou em mim.Senti palma e meio de pissa roçando meu entreperna.Senti um arrepio de raiva e ,num repente,finquei a mão nos beiços do bagaceira.Ele arroxeou a cara,tentou vir para cima e a indiada correu,no tradicional deixa disso.Depois do jogo,que ganhamos por 6 x 3,larguei umas piruada ao passar por ele,o vivente me pulou,me encheu de bofetada,não deu tempo de eu me defender,pois a primeira me tonteou.A bagaceirada de novo apartou e fomos embora.Prometi me vingar.Meus beiços incharam,a gurizada ria da minha figura e eu bufava de brabo.Um dia esperei ele na saida de um capãozinho perto de casa e ,à traição ataquei ele pelas costas,com um pedaço de pau,gritando:-toma,covarde,prá ti deixar de coxear os machos,hoje vou te deixar que é um bodoque, bem esticadinho!O vivente tonteou e foi ao chão.Esgoelei ele e já tirando o calção que usava bem curtinho,armei palmo e meio de vara,já dura e soquei no rabo do piá maula desgramado.No começo,meio tonto ele gemeu, depois, com a cabeça já pedindo cancha cú adentro, ele afrouxou a perna e gemeu:-Te quero,infeliz!Ali ficamos quase uma hora, num vai-e-vem,num pára que dói, etc.Só sei que fiquei amigo do muchacho e passamos o resto do dia soltando pandorga lá pros lados do Itaroquém!Bueno, é só isso,contei porque tive vontade, não quero saber de críticas ao meu conto,que será o primeiro e último,pois não admito ser contrariado e sei que ficou muito bom.Tê já,bagualada!E me mando a la cria!

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