Há alguns meses atrás minha família precisara de um bom advogado para mover uma ação de despejo, então indiquei à meus pais um professor da faculdade, que por sinal era um dos melhores advogados da cidade. Ele não é nenhum Deus grego, mas é bem apanhado e de uma fragrância de dar gosto tem também uma carinha de por favor, cuida de mim. Enfim mesmo assim não é muito assediado pelas alunas.
Meus pais concordaram e ele logo começou a prestar serviços a nós. A partir daí começamos a trocar e-mail, estritamente sobre o processo, com poucas perguntas informais. Ele é muito sério e sempre fala e escreve formalmente, tem hora que nem sei como me corresponder com ele. Brincadeiras irônicas e picantes da minha parte se transformavam sempre em desculpas da parte dele. Ele não abria uma brecha para que pudéssemos conversar mais a vontade.
Com o processo rolando, minha mãe pediu que eu levasse alguns documentos no escritório dele quando eu saísse do serviço, eu concordei.
Trabalho em uma cidade vizinha da qual eu moro e onde se encontra o escritório dele, vou trabalhar de moto, e naquele dia quando eu já estava chegando ao escritório começou a chover, uma chuva forte, mas que me permitiu a chegada ao escritório.
Eu estava com uma blusinha branca, a qual ficou extremamente transparente, mas na hora nem notei.
Entrei em seu escritório e ele como sempre um cavalheiro me ofereceu uma toalha para que me secasse. Entreguei os papeis dos quais ele precisava e conversamos sobre o processo um pouco. Dando fim ao que tinha ido fazer resolvi ir embora, mas ao olhar pela janela vi que a chuva estava muito forte, com raios e trovões de dar medo. Ele sempre com muita educação pediu que eu esperasse a chuva acalmar um pouco e sem hesitar concordei, isso já passava das sete horas da noite e não havia mais ninguém no escritório, apenas ele e eu, ele me olhava com uma fissura que fiquei até sem jeito.
Com a luz a meia fase por causa da chuva ele me ofereceu algo pra beber, não sabia se ele gostava da minha presença ou se apenas me suportava ali e estava sendo gentil, disse que não queria nada e que não queria incomoda-lo, a resposta veio de imediato:
- Você não me incomoda!
Isso já me deu uma certa segurança e consegui ficar mais a vontade. Eu tremia de frio, pois estava toda molhada, e ele percebeu isso, se aproximou de mim e perguntou se eu não queria trocar de blusa... colocar uma blusa de moletom dele que estava lá, eu não sabia se aceitava, pois poderia ser ousadia da minha parte. Pensei bem e disse que não, mas murmurei bem baixinho que iria adorar se ele me esquentasse, ele ouviu meus murmuros, mas não havia entendido o que eu havia dito, e me perguntou o que eu havia dito, eu sorri e disse que não era nada.
A chuva não passava e logo já não tínhamos mais assunto... ficamos quietos por alguns minutos, isso me assustava....não sabia como agir.
O escritório dele era lindo, tudo muito organizado, como em quase todos os escritórios de advocacia havia uma estante imensa lotada de livros, para passar o tempo e a vergonha fiquei em frente a estante e de costas pra ele observando e admirando todos aqueles livros, foi quando senti ele se aproximar de mim, parou bem atrás de mim como se não houvesse mais espaço aos lados e me perguntou se eu gostaria de ler algum, que se quisesse ele me emprestaria, quando senti seu cheiro e seu corpo perto do meu parece que havia perdido os sentidos e pendi o corpo para trás me escorando no corpo dele que me segurou pela cintura, eu com os olhos fechados não me impedi que ele me abraçasse pelo contrario reforcei seu abraço com meus braços por cima dos dele. Ele começou a roçar sua boca entre minha nuca e meu pescoço, nossa ali já havia me entregado completamente as minhas vontades, me virei e lhe dei um longo beijo, hora suave e macio, hora feroz e alucinante, com isso já sentia entre minha pernas seu membro mais duro que rocha, e aquilo me excitava ainda mais, ele me abraçava e me apertava a bunda como se fosse ocorrer uma fusão dos nossos corpos. Nos despimos sem ao menos deixar de nos beijar, parecia que o mundo ia acabar e que tínhamos apenas aqueles minutos.
Ele me deitou no sofá e com a maior delicadeza do mundo beijou meus seios, barriga e em seguida minha xotinha, delirei e gozei em sua boca.
No mesmo instante parecia que meu corpo havia sido possuído e eu desejava aquele membro duro como rocha em mim e foi o que eu pedi a ele... ele com a respiração ofegante me pegou no colo em jogou sobre a mesa e fez maravilhas, me fudeu como nunca, tão forte que não resistimos e gozamos rapidamente...
Ele me pegou no colo novamente e me pos deitada no sofá e se deitou ao meu lado. Me fez caricias e toques maravilhosos e como estávamos cansados, mas ainda com muito tesão iniciamos um sexo de ladinho calmo e profundo... com direito a beijinhos no pescoço e na orelha, gozei varias vezes ali, meu corpo estremecia e já não reagia mais, enfim peguei no sono.
Ao acordar, me vi em meu quarto, com a calcinha toda molhada, chegando até a molhar a cama e então percebi que tudo não passou de um sonho.
Sonho que peço para ter todas as noites...