Paixão Ardente

Um conto erótico de Leticia
Categoria: Heterossexual
Contém 1226 palavras
Data: 26/03/2006 02:04:59
Assuntos: Heterossexual

Essa não é só uma história de sexo, mais também de amor...

Estava namorando a seis meses, e achava que estava completamente apaixonada. Realmente, esse tinha sido o primeiro homem que eu não trai, e estava muito feliz na minha relação. Havia acabado de completar 17 anos, e estava decidida a arrumar um emprego. E realmente, arrumei, em uma loja. A única coisa que faltava era tirar minha carteira de trabalho. Para poupar meu tempo, fui na Casa da Paz, na Rocinha, porque era mais rapido. Estava já indo embora de lá, falando no telefone, quando ouvi a voz de um homem chamando meu nome. Olhei, e levei um susto quando vi que era o Pedro. O Pedro era um cara que eu tinha conhecido um ano antes, não rolou nada entre a gente, mais ou sempre achei ele muito gato e sempre quis ficar com ele. Sempre via ele na praia e não tirava os olhos dele.

Começamos a conversar e pegamos um ônibus juntos. Ele me chamou para ir para a casa dele fumar. Eu fiquei meio indecisa, mais acabei indo, sinceramente, não tinha a intenção de ficar com ele. Estava decidida a me manter fiel. Na casa dele fumamos, e ele demorou a tentar alguma coisa. E quando tentou, eu resisti bastante tempo. Só que o jeitonho dele acabou me abalando e eu cedi. Nos beijamos. O beijo dele era maravilhoso, e ele me pegou com força, agarrou meu cabelo, pôs a mão debaixo da minha saia... Na hora, achei ele muito bruto, e não querendo ir mais longe, disse que tinha que ir embora... Dei meu telefone para ele, e fui... Já em casa, lembrei daquele beijo e senti um desejo absurdo. Aquela brutalidade que me assustou agora me deixava excitada.

No dia seguinte, ele me chamou para a praia, ele estava junto com uma amiga, e a gente nem ficou. Ali, ele me contou que tinha namorada. Aquilo me deixou um pouco desapontada, mais ao mesmo tempo tudo o que é proibido é mais excitante. E além do mais, eu tembém tinha namorado, então, pensava que estávamos quites. Combinei de assistir um filme na casa dele a noite.

Inventei para o meu namorado que ia para o jantar de uma amiga e me arrumei. Botei uma calcinha bem pequena, uma sainha micra, e uma blusa de tecido fino, que não chegava a ficar transaparente, mais marcava meus seios. Chagando na casa dele, estava com um frio na barriga, aquela situação toda me deixava excitada.

Deitamos no colchão, pois ele estava sem cama, e começamos a ver o filme. Ele logo me puxou para cima dele e me beijou. Só o beijo dele me deixava louca. E ele era todo gostoso, lindo com aquele sorriso de cachorro, só um pouco maior que eu, sarado, mais não bombado... Do jeito que eu gosto. Me beijava e passava a mão na minha bunda, apertava, e passava a mão forte na minha bucetinha, por cima da calcinha. Nunca tinha sentido tanto tesão por alguem. Ele passava a mão por todo o meu corpo, me pegava de uma maneira que só ele sabe. Se pôs em cima de mim e tirou a minha blusa, lambendo meus seios... Podia sentir que ele também ardia de tesão. Ele deceu, abriu a minha saia, e tirou a minha calcinha. Me masturbava, e eu já estava toda encharcada. Ele metia seu dedo forte dentro de mim, mais não doia, ele tava me deixando louca. Começou a me chupar. Incrível. Pôs as minhas pernas para cima e me chupava com vontade. Parecia que não podia deixar faltar nada. Eu gemia de prazer enquanto agarrava seus cabelos. Estava quase gozando, mais ele parou e voltou a me beijar, eu tremia de tesão, mal podia respirar, e ele também... Seu pau já estava muito duro, e ele o roçava em mim, com força... Sem aguentar mais, ele me penetrou, fundo e com vontade...Eu não conseguia pensar em nada, só naquele momento, ele possuia não só meu corpo, mais a minha mente... Ele metia em mim devagarinho, a gente sentia cada centímetro dos nossos corpos se encontando, e ele se mexia dentro de mim de uma forma que me fazia estremecer. Aumentava o ritmo e eu também rebolava. Me pôs de quatro encostada na parede. Eu fui a loucura. Nossa sincronia era perfeita, parecia mais uma dança do que sexo. Nunca havia gozado tão bem em toda a minha vida. Tranzamos de novo, com a mesma intencidade. Naquele dia, me viciei no Pedro.

Depois daquela noite, eu ia toda noite depois do trabalho para a casa dele. Toda dia inentava alguma coisa diferente pro meu namorado, já mentia na cara-de-pau, não me preucupava mais, estava cega. E o Pedro também. Juro que só de pensar nele já ficava toda molhada. O tesão que a gente sentia um pelo outro era incontrolável, e a cada transa ele aumentava, e cada transa era melhor que a outra.

Perdi totalmente o tesão pelo meu namorado, e acabei terminando com ele. Mais o Pedro, por mais que disesse que o namoro dele não estava dando certo, e que ia terminar, continuava com a outra. Eu me dizia que a nossa relação era apenas física, mais não podia mais me enganar, estava completamente apaixonada. E por incrível que pareça, ele também. Não conseguiamos passar nem um dia sem se ver. Poderia ser a relação mais perfeita que já existiu se não fosse por tantas coisas e pessoas que estavam no meio. Ele era um galinha de primeira, e eu também não conseguia levar ele a sério. Mais o nosso amor era verdadeiro.

Isso tudo já faz um ano. A mulher dele acabou de ter o filho deles. Eu tirei o meu, porque fiquei grávida na mesma época que ela. Foi a coisa mais triste que a gente fez. Nos separamos e voltamos muitas vezes. Perdi a conta de quantas vezes nos magoamos, já levei tapa na cara e já fiquei com o melhor amigo dele. Já apanhei de mulher por causa dele, e já deixei ele chorando... Mais até hoje quando nos vimos, ou até mesmo quando nos falamos o tesão e a paixão fala mais alto. Ainda fico molhada só de pensar nele, e ainda choro quando olho a sua foto. Mais também ainda acredito que a gente consegue ficar juntos...

A carne pega fogo e os sentidos são perdidos. Cada toque é como uma lâmina penetrando a pele. A respiração forte, vontade de agarrar, de morder, de arranhar. As morais estraçalhadas. Um toque da boca molhada no pecoço, que faz derreter. A boca dece e o meu corpo é engolido. Não tenho mais dono. Não tenho mais corpo, pois não o sinto mais. Sinto apenas o desejo e o fogo que arde. O corpo despido, exposto, corrompido. As peles se tocam e se colam. O toque quente da lingua, do sexo, que enlouquece, que estremesse, que faz perder a cabeça e sentir. É bruto, é pesado. Atordoa e machuca, faz a cara queimar e o corpo pedir mais. Uma praga. Me possui, sem dó, com ardor, com força e vontade. Os corpos tremem juntos, molhados, atados. Agora já são um só, num movimento único de prazer, de poder. Estado de êxtase, profundo, dormente, doente. O corpo flutua, a mente está nula, e o corpo pede mais...

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