Curto-Circuito na porta ao lado

Um conto erótico de Paulo César
Categoria: Heterossexual
Contém 4456 palavras
Data: 19/03/2006 03:44:53
Assuntos: Heterossexual

Acordei tarde e mal disposto, já o sol ia alto e a manhã quase a terminar.

Dormi mal e sonhei coisas estranhas, de que não me lembrava, tendo ficado apenas com um quase rumor na cabeça, que me causava um estranho cansaço e azedume.

Lavei-me, vesti-me e comi um pão com manteiga, bebi um copo de leite e liguei o rádio na minha emissora preferida. Deitei-me ao comprido sobre o sofá da sala e absorto em pensamentos sem nexo, ouvi o relógio da torre da igreja vizinha bater meio-dia.

Levantei-me dum pulo, calcei os sapatos e abri a porta para sair. Esqueci-me de desligar o rádio e voltei atrás.

De volta à porta, saí, dei duas voltas na chave e dirigi-me ao elevador. Premi o botão e chamei-o para o meu quinto andar. Aguardei a sua chegada. Enquanto esperava ouvi a porta do meu vizinho da frente abrir. Do lado de dentro surgiu a mulher dele, boazona como só ela, metida numa saia justa e curta, que lhe deixavam visíveis um par de pernas esguias e bem torneadas, encimadas por umas coxas carnudas e suculentas, no meio das quais se adivinhava um matagal bravio de pintelhos fartos e uma caverna quente e húmida, qual floresta tropical. Uma blusa clara, transparente, mostrava o soutien preto, sob cujas copas se escondiam, majestosos, dois peitos redondinhos, firmes e de mamilos duros, sobressaindo na macieza do tecido. Os cabelos caiam-lhe longos e negros, muito penteados e sedosos, sobre as costas.

Sorriu simpática e cumprimentou, fazendo movimentos suaves nos lábios finos, gulosos, enquanto falava. Andava como se deslizasse e bamboleava o corpo como sereia, saracoteando o bumbum arrebitado, onde se via nitidamente o vinco da cuequinha, qual chamariz para os distraídos das coisas boas da vida. Calçava um sapato de salto médio, bordeuax, que realçavam uns pés pequenos, muito bonitos. Usava maquilhagem muito suave, de tons rosa/violeta e nos lábios um baton muito claro. As unhas, muito cuidadas, estavam pintadas de um escuro, entre o vermelho e o castanho.

De repente aquela visão acendeu em mim um desejo incontrolável de cavalgada, de fornicanço, de luxúria e prazer sem limites. Ela não me era indiferente e já por diversas vezes a observara, secreta e discretamente, enquanto ela entrava e saía do prédio. Cheguei inclusive a segui-la um dia, quando ela foi às compras, sozinha, e na volta, como que por simples coincidência, encontrei-a e ofereci ajuda para transportar os sacos, que ela acabou por aceitar, mesmo tendo inicialmente recusado. Aproveitei e meti conversa, procurando familiarizar-me com ela. Soube então que estava desempregada e que já estava farta de estar em casa, mas que o marido fazia questão que ela não tivesse pressa, até porque tinha uma boa posição profissional e não precisava que a esposa trabalhasse para sustentar a casa. Tinha trinta e dois anos e estava casada há quatro! Não tinha filhos, porque ainda não tinha acontecido! Parecia feliz e era meiga e carinhosa na forma como falava e mantinha a conversa. Tinha um corpo muito bonito e adivinhava-se nela uma sensualidade extrema, capaz de incendiar-se com um simples clique, ao menor contacto físico.

Cumprimentou de volta e perguntei maquinalmente:

- Então vizinha, tudo bem?

- Olhe, por acaso, não... Estou com um problema no quadro eléctrico e a todo o momento a luz desliga. É por isso que vou sair... Vou ver se consigo arranjar um electricista! Conhece algum, vizinho?

Nem de propósito... Era o meu dia de sorte! Eu era electricista encartado, com formação escolar e prática de 10 anos. Trabalhava numa empresa de electricidade e, como trabalhava por turnos, naquele dia estava de folga. Não desperdicei a oportunidade e avancei sem hesitações:

- Ó vizinha, não precisa de ir à procura... Eu sou electricista! Vamos lá ver o que se passa... Isto é... se a vizinha quiser que seja eu a resolver o problema! Não quero ser inconveniente!

- Qual inconveniente... Venha daí, vizinho! Se o senhor é electricista, porque hei-de ir à procura de outra pessoa? Até me ia sentir mal! Venha...

Meteu a chave à porta e abriu-a num ápice, entrando pressurosa.

- Entre, entre, vá... Esteja há vontade. O quadro é aqui! – e apontou o quadro eléctrico que estava instalado mesmo atrás da porta de entrada no apartamento.

De imediato olhei o quadro e verifiquei que um dos disjuntores estava desligado. Liguei-o e o mesmo manteve-se ligado.

- Diga-me então, vizinha... O que é que ligou e que fez dispara o quadro?

- Ó vizinho... Se quer que lhe diga, não seu bem! Penso que foi o exaustor, ou a torradeira... Não sei, ao certo!

- Muito bem – disse eu, preparando uma forma de conseguir manter a proximidade o mais tempo possível, pois já tinha uma ideia do que poderia estar a passar-se – Vou ter que medir a tensão... Vou a minha casa buscar as ferramentas! Volto já!

Saí e entrei na porta em frente. O sangue fervia-me nas veias, o coração batia aceleradamente, a verga varejava entre as minhas pernas, enquanto a tesão me avassalava ante aquele pedaço de fêmea, cujo corpo desejava ardentemente.

Sentei-me na sala e não me contive... Abri o fecho das calças, saquei o cacete duro e grosso para fora e ali mesmo, no fragor da tesão, bati uma punheta louca, enquanto me passavam pela cabeça as mais loucas imagens de sexo virtual com aquela deusa do apartamento ao lado. Esporrei-me num instante e gozei estonteado, lançando o leite quente e espesso pelo chão da sala. Levantei-me aliviado, fui lavar o caralho, peguei nas ferramentas e voltei à casa da minha vizinha, pronto a continuar o diagnóstico e a solucionar o problema eléctrico.

Toquei à campainha e ela veio abrir, agora usando um vestido leve completo, que delineava todas as linhas do seu corpo magnífico. Fiz que media a tensão e entretive-me a lançar conversa, enquanto ia deixando o tempo passar, fazendo que procurava a solução e tornando a situação ainda pior do que de facto era.

A determinada altura pedi-lhe que ligasse os vários aparelhos da cozinha, enquanto junto ao quadro e com o disjuntor desligado, eu ia fazendo que as coisas estavam complicadas e que o problema parecia ser grave. Ela, aflita, só dizia:

- Ó meu Deus, mas que raio terá acontecido? Estava tudo bem até hoje de manhã! Ora esta! Até parece bruxedo!

-Ó vizinha... Desculpe, como é mesmo o seu nome?

- Eu? Ó desculpe, estamos aqui há quase uma hora e nem sabemos o nome um do outro... Eu sou a Margarida! E o vizinho é...

- Eu sou o Ricardo! Só Ricardo... Nada de senhor! Pode ser?

- Muito bem... – assentiu ela - Ricardo e Margarida... Nada de senhores ou senhoras!

- Pois, Margarida, eu ia a dizer que isto parece ser um curto circuito num aparelho, uma vez que com o quadro está tudo bem... Agora vamos tirar dúvidas e testar um aparelho de cada vez!

- Ó Ricardo desculpa esta maçada... Ias a sair e eu acabei por meter-te nesta alhada!

- Esquece... – disse eu - Vamos lá ao trabalho!

Neste faz que faz, mas não faz, lá fui metendo conversa e tentando perceber quem era aquela mulher que me tirava do sério e me transtornava, ao ponto de querer vivamente fodê-la a qualquer preço. Consegui saber que o marido era mais velho que ela oito anos e que trabalhava numa empresa a sessenta quilómetros dali, onde era director de produção. Saía cedo, pelas sete e meia, e entrava sempre depois das nove da noite. Quase sempre trabalhava aos sábados e, aos domingos, raramente saía com ela, pois aproveitava para descansar o mais possível. Margarida dizia-se feliz e satisfeita, mas pouco a pouco lá foi dando a entender que às vezes se sentia só e abandonada, quase perdida naquela vidinha de dona de casa, que passava os dias a esperar a volta do marido.

Aquele contacto mais próximo, aquela conversa conseguida à custa de um estratagema técnico, foi despertando ainda mais a certeza de que aquela seria uma presa a conquistar e que para isso haveria de ser paciente e diligente.

Quando a situação já parecia encaminhada no sentido que pretendia, acabei por dar solução ao problema, coisa que já sabia desde o início. Era a torradeira que entrara em curto circuito e sempre que era ligada, fazia disparar o disjuntor das fichas da cozinha.

- Bem... – acabei por dizer já depois do trabalho terminado – agora está tudo normalizado. Vais ter é que comprar outra torradeira! Essa já era! Quando precisares, já sabes, basta tocares na porta ao lado! Para qualquer problema! Se eu não souber resolver, dou-te algumas dicas. Está bem?

- Claro... Ricardo! E agora, quanto te devo? – perguntou Margarida, com a carteira na mão.

- Dívida? Que dívida? Não sejas tontinha! Eu não te ia cobrar isto! Pagas-me um café depois de almoço e é tudo! Que me dizes, pode ser?

- Claro que sim, mas tu é que ficas a perder! Tanto trabalho e não recebes? – insistiu Margarida.

- Ok, depois de almoço, toco-te à porta e vamos tomar café juntos! Pagas tu... – disse eu sorrindo e encaminhando-me para a porta.

Ela nada disse, meneando apenas a cabeça em sinal de concordância.

Acabei por voltar a casa e ao entrar na sala deparei-me com o chão todo esporrado. Tive que limpá-lo e mais uma vez aquela visão e aquela proximidade fizeram sentir-me nas nuvens como que antecipando os capítulos seguintes desta amizade que começara com um “curto-circuito”.

Eu vivo sozinho, desde os meus vinte e três anos e tenho agora vinte e seis. Não tenho namorada, embora já tenha conhecido quatro amigas coloridas, desde que vivo aqui. Uma delas até viveu comigo durante nove meses. Sou um tipo alegre, calmo, sossegado e gosto de sexo sem qualquer tabu. Vivi já experiências marcantes, que começaram quando eu tinha dezasseis anos e comi pela primeira vez uma amiga de escola – a Filó – que se meteu a besta e tentou brincar comigo, provocando-me uma excitação endemoninhada e, no último momento, saindo fora. Fez isso comigo uma, duas, três vezes, mas à quarta, eu não fui na cantiga e quando ela pensava que ia conseguir safar-se de novo, não o consenti e ela teve que dar-me o que eu queria. Não me quis dar a xana, porque fazia questão de manter a virgindade, mas deu-me o cuzinho, que eu comi como um selvagem até ficar satisfeito. Embora ela pretendesse acabar logo depois da primeira enrabadela, não o consenti e ainda a cavalguei durante três meses. Depois acabei por ser mamado por ela e fiz-lhe minetes loucos que a levavam ao extase a cada novo encontro.

Depois as coisas foram acontecendo normal e paulatinamente, avançando sempre mais e mais na forma e no conteúdo da prática sexual. Até hoje, até ao momento em que a Margarida entrou na minha vida, entrando no meu prédio e sendo a minha vizinha da frente.

Depois do almoço, pelas duas e meia, saí e toquei à campainha da casa de Margarida. Ela abriu a porta e informou que ainda estava atrasada, pois estava a acabar de arrumar a cozinha. Disse-lhe que ia até ao café e esperava lá por ela, mas ela opôs-se. Que não... Que podia entrar e esperava por ela na sala. Ia despachar-se num instante!

Assim fiz! Entrei, ela levou-me até à sala e ligou a televisão, deixando-me de seguida com um sorriso luminoso e um “não demoro”.

Ali sentado olhei em redor e analisei em pormenor a decoração sóbria, mas muito funcional, daquela sala onde ela se sentava todos os dias, talvez nua, seminua, carente, excitada, sedosa e perfumada, para o seu macho: o seu marido! A tesão veio avassaladora e aquela imagem dela nua, perfumada, excitada, acicatou a minha febre animalesca e o caralho cresceu pujante no meio das pernas, deixando visível o chumaço palpitante por baixo das calças de ganga. Tresloucado alisei o meu instrumento, como que a acariciá-lo e a pedir-lhe calma, mas ele não me obedecia. Ele só obedecia aos impulsos do meu cérebro perdido na excitação do macho que adivinha o cio da fêmea, lhe sente as hormonas prontas para a função e deseja tomá-la sem demoras, satisfazendo o seu próprio desejo.

Assim absorto, nem dei pela entrada de Margarida, que vinha já vestindo uma calça justinha, grenat, que lhe torneavam os contornos do corpo, criando uma silhueta impar, arrebatadora, feminina, deslumbrante, e uma t-shirt branca, com um grande malmequer na zona do peito, fazendo realçar aquele busto lascivo e estonteante.

Meio sem graça ajeitei-me no sofá, tentando esconder a minha erecção, mas Margarida apercebeu-se do volume e comentou irónica e desassombradamente:

- Estás a esconder o quê? Julgas que eu não vi! É normal, não... Sei o que isso é... Não tens que ficar acabrunhado!

Fiquei sem palavras e só me apeteceu levantar-me e lançar-me a ela, tomá-la nos braços e ali mesmo, naquele momento, possuí-la sem preconceitos ou tabus até ficar saciado e até senti-la satisfeita. Por respeito ao facto de apenas a ter conhecido melhor há umas horas abstive-me de investir, mas ficaram-me a bailar na cabeça as suas palavras. Ainda assim, respondi:

- Margarida, não tive intenção de embaraçar-te... Há coisas que não conseguimos controlar! Desculpa...

- Deixa-te disso... Somos adultos! Vamos tomar o tal café? – disse, encaminhando-se para a porta, enquanto eu a seguia, de pau grosso e duro, de olhar pregado naquele traseiro bamboleante, que se insinuava a cada passo e me causava uma enorme e crescente tesão.

Descemos no elevador, frente a frente, e Margarida não deixou de olhar directa e frontalmente para o volume visível entre as minhas pernas. Sorriu maliciosamente e virando-se, saiu quando o elevador chegou ao patamar de saída. Segui-a desconfortável, tentando ajeitar aquele inchaço o melhor possível, para não dar tanta bandeira. Mas os esforços foram quase em vão.

Chegados ao café ela dirigiu-se a uma mesa situada num lugar afastado, quase escondido, e sentou-se de frente para o balcão, indicando-me a cadeira em frente.

- Senta-te aí, Ricardo... Isso está complicado! – Disse de novo entre o irónico e o malicioso.

- Ó Margarida, desculpa... – disse meio sem graça – Nunca tal me aconteceu! Desculpa...

Ela ria agora a bandeiras despregadas, embora de forma educada e sem fazer espalhafato, e eu olhava para ela com uma vontade louca de lhe pegar num braço e arrastá-la para minha casa e tratar do assunto, levando-a a mamar aquela verga dura até ela amansar.

Não me contive e ataquei:

- Parece que te divertes com a desgraça alheia, minha vizinha!

- Desgraça? Que desgraça?! Devias estar satisfeito... É sinal de vitalidade! E eu apenas acho graça, mas é à tua aflição, não é à tua erecção.

Acabámos por beber o café e a conversa tornou-se agradável. Margarida era uma óptima companhia e tinha uma capacidade de diálogo muito boa. Era expressiva e charmosa! Tornava-se fácil estar com ela e havia sempre um assunto para abordar.

Decorridos cerca de quarenta minutos, levantei-me e fui pagar os cafés. Margarida zangou-se comigo ao ver que eu tinha pago e quando voltei à mesa olhou-me nos olhos e disse ameaçadora:

- Esta tua atitude vai sair-te cara! Quem devia pagar era eu! Foi isso que ficou combinado esta manhã...

Sorri e não dei importância. Margarida levantou-se e encaminhou-se para a porta. Eu segui na sua peugada e a minha vara continuava dura e teimosamente palpitava por dentro dos boxeres.

Margarida, voltou-se e encarou de novo com a zona do meu inchaço, tendo perguntado:

- Vens para casa ou ficas por aqui?

Em boa verdade, não queria ir para casa, mas, só para ter o prazer de acompanhar aquele corpo escultural, disse que sim.

Subimos então a rua até ao nosso prédio e foi Margarida quem abriu a porta, tendo chamado o elevador. A seu lado eu continuava febril de tesão, enquanto continuava a olhá-la embevecido. Ela parecia ausente, distante, absorta em pensamentos só seus. No elevador olhou-me nos olhos e convidou:

- Queres vir até minha casa ver um filme? Tenho lá um filme novo para ver e fazias-me companhia... Se quiseres e se não tiveres nada mais para fazer, claro!

Aceitei de imediato e entrei com ela em casa, sentindo o suave perfume que se desprendia do seu corpo e acompanhando com volúpia os movimentos daquela fêmea feiticeira.

Sentámo-nos na sala e começámos a ver o filme. Eu não despregava os olhos da minha vizinha e ela, parecendo não ver os meus olhares, controlava todos os meus movimentos.

A determinada altura, tive que me levantar para ir à casa de banho e perguntei a Margarida onde era o wc. O meu cacete não me dava descanso e eu precisava ir tentar “arrumar” o bicho para não dar tanta bandeira. Ao levantar-me ela olhou de novo para a zona da minha braguilha e com um ar malicioso indicou-me o local.

Enquanto eu me tentava arranjar no wc, Margarida foi ao quarto e mudou de roupa, vestindo o vestido que havia usado durante a manhã, enquanto eu concertava o problema no quadro eléctrico. Foi com espanto que, ao entrar de novo na sala, a vi assim vestida, de perna traçada, coxas à mostra, peito liberto, sem soutien, com os mamilos entumescidos, salientes no tecido macio. Se estava excitado, mais excitado fiquei e a partir dali o filme deixou de ter interesse, pois todo eu me concentrava, ainda que tão discretamente quanto possível, no corpo anguloso da minha anfitriã.

O tempo foi passando e o filme correndo. Eram já quatro e meia da tarde e eu estava prestes a atingir o auge da impaciência. Ela continuava impávida e serena a olhar para o televisor, cruzando e descruzando as pernas, sentando-se mais para a direita ou mais para a esquerda, levantando ou compondo o vestido, enquanto provocava em mim uma excitação diabólica. O meu membro era prova disso e já doía de estar há tanto tempo em erecção. Os colhões pareciam querer explodir e o meu sangue corria fervendo nas veias.

Não consegui mais e falei:

- Margarida! Desculpa, mas eu não estou a ver filme nenhum...

- O quê? – balbuciou ela, como se tivesse sido apanhada desprevenida – Não estás a gostar do filme?

- Não é isso... É que não consigo estar com atenção ao filme! Tu destrois a minha concentração e estou aqui que nem posso.

Margarida gargalhou com vivacidade. Olhou-me nos olhos e desceu até ao meu membro, fixando aí o seu olhar vivo e felino.

- Pobrezinho do bichinho, está em sentido há mais de duas horas! É obra!

- Não gozes, Margarida! Esta situação não tem graça nenhuma!

- Claro que não tem graça! Mas vamos já tratar disso, bichano!

De repente, Margarida levantou-se e veio para junto de mim. Ajoelhou-se a meus pés e com toda a calma, desabotoou-me e abriu o fecho das calças. O meu caralho quase saltou de dentro dos boxeres, mas continuou lá preso até que a mão macia de Margarida entrou meigamente por dentro do elástico e agarrou o cacete duro puxando-o para fora. Duríssimo e inchado, o meu pau cirandava agora no sincopado vaivém da punheta que ela me fazia. Eu delirava, extasiado, nas mãos daquela mulher, sentindo o clímax aproximar-se a toda a velocidade. Sem que o esperasse, Margarida endireitou o corpo e baixando a cabeça engoliu o meu membro, iniciando um broche de ir às estrelas. Segurei a sua cabeça de cabelos compridos, sedosos, e bombeei na sua boca quente, levando-a a engolir todo o meu chouriço, até sentir a sua goela. Num ápice senti que me ia vir e urrando, descarreguei todo o meu leite quente e pastoso na sua goela.

- Ó vagabunda do caralho... Chupa... Mama... Suga o meu leitinho! Venho-me! Ó vvveeennnhhhooo-mmmeee, putinha vadia! Galdéria, esfomeada de cacete! Toma, cachorra! Cadela no cio! Mmmaaammmaaa!!!

Ela não se fez rogada e chupou todo o meu produto, lambendo o meu caralho até á última gota.

Parecia um sonho... A minha vizinha estava ali a mamar o meu pau e pronta para levar com ele, concerteza! Há dias de sorte na vida de um homem!

Margarida levantou-se e veio beijar-me na boca, num beijo longo e cheio de tesão, movimentando a sua língua de víbora na minha boca.

De seguida, sentou-se nas minhas pernas e voltada de frente para mim, sussurrou-me ao ouvido:

- Diz lá que não te mamei como uma autêntica puta! E vou-te foder o caralho até ficares sem pinga de leite nesses colhões!

Tinha um aspecto ainda mais doce e mais apetitoso, agora que estava ali, totalmente entregue e pronta para receber a minha alavanca na sua gruta do amor.

Lentamente levantou-se e começou a desnudar-se, com sensualidade e muita sacanagem, tirando peça por peça enquanto se ia massajando nas maminhas, no ventre, na pintelheira negra e aparada, que deixava bem à vista o vão da sua greta, os lábios carnudos, o clitóris inchado, e sussurrava, numa linguagem ordinária de vadia, palavras que me entesoavam ainda mais:

- Meu bichano, queres comer esta coninha, queres? Queres mamar-me o grelo com essa tua língua de cavalo garanhão? Olha só, como estou toda lambuzada e cheia de tusa... Vais montar-me, cachorrão, vais? Queres comer a tua vizinha, fodilhão? Vou querer ser fodida até me sentir arrebentar, com esse teu cacetão duro... meu electricista do caralho!

Já completamente nua, veio colocar-se de pé sobre o sofá onde estava sentado e encostando a sua coninha, ressumando aquela lava quente e cheiroso da sua gruta, à minha cara agarrou-me na cabeça e começou a esfregar a sua buceta na minha boca pedindo-me que lhe lambesse o grelo e mamasse a greta da sua rata.

Assim fiz e durante vários minutos mamei todos os seus sumos e lambi toda aquela cona doce e quente, pressionando sempre a minha língua no seu clitóris endurecido e saliente, enquanto lhe agarrava as nádegas e amassava a bunda firme, que ia meneando na ânsia de sentir a minha boca sempre mais intensamente na sua vulva escaldante.

Margarida gemia, arfava, grunhia, gritava, pedia que lhe lambesse mais e mais, até que, num espasmo de prazer, atingiu o orgasmo e veio lambuzar-se na minha boca, saboreando o gosto da sua própria carne num beijo longo e profundo, em que nossas línguas se digladiaram freneticamente.

Meu caralho estava teimosamente hirto e grosso, bamboleando a cabeçona vermelha, no desejo de afundar-se naquela caverna feminina. Meus colhões inchados, pareciam prenhes de tanto leite acumulado. Margarida deitou-se de costas no sofá e de seguida fui junto dela, ajoelhei, puxei-a para mim, levantei as pernas que coloquei nos meus ombros, e, totalmente aberta e latejante, apontei o bacamarte aquele alvo do prazer, sem necessitar de o encaminhar com a mão. Parecia que já conhecia o caminho certo e logo que encostei entrou sem qualquer obstáculo, afundando totalmente a verga, escorregando doce e delicadamente nas entranhas excitadas da fêmea.

Bombeei de manso, durante breves segundos, como que a tomar o gosto e a perceber a fundura daquela mina. Margarida, de olhos fechados, grunhia sons sem nexo, meneando os quadris e puxando-me pela cintura, para que metesse a vara mais e mais aceleradamente.

Baixei o tronco e beijei-a na boca, massajei as suas tetinhas gradas e lambi os seus mamilos rijos, mantendo o vaivém da foda suave, calma, pausada, doce.

O prazer era paradoxal, inexplicável, louco! Aquela coninha tinha requintes de sereia, de fada, de deusa. Era muito bonita, de lábios muito rosados, tendo um clitóris saliente e duro, que massaja no meu pénis, à medida que o aceitava e o expelia.

Aquele corpo, maduro e belo, cheirava a fêmea, mas era um cheiro perfumado, de fruta e flores, que inebriava, que prendia, que extasiava.

Durante alguns minutos mantive a foda naquele ritmo sem pressas, até que, alavancando a xana gulosa, investi com força e profundamente, passando a enterrar todo o cacete até sentir a entrada do útero.

Virei a minha amante e, arreganhando a sua greta totalmente, coloquei-a de quatro e fodi-a à canzana, enquanto a segurava pelos quadris e lhe espetava fundo o meu grosso pau.

Sentia-me totalmente perdido no desejo de fornicar aquela carne macia e quente. A excitação era avassaladora e a paixão descontrolada levava-me a tratá-la com uma linguagem animalesca, selvagem, que parecia excitá-la ainda mais.

- Então, vizinha, estás a gostar da minha vara... Querias caralho, não era? O teu marido não te dá alimento suficiente e tu andas esfomeada, minha cabra... Vadia do caralho, fode, puta! Galdéria, vaca... Toma... Toma... Engole a sarda nessa tua cona... Fodo-te toda... Arreganha a cona e come o caralhão, vai...

Assim, engatados, Margarida gemia e gritava, pedia mais, sempre mais.

Parei e pedi que viesse montar o meu cacetão. De imediato ela obedeceu e veio, de pernas abertas, mostrando a rata totalmente aberta e a pintelheira lambuzada, sentar-se no meu caralho que adentrou por ela acima num frenesim estonteante. Assim sentada, Margarida iniciou uma cavalgada tresloucada, subindo e descendo no meu membro e urrando de prazer.

Quando já havíamos sentido todas as sensações possíveis e imaginárias, naquela foda sublime, naquele fornicanço descomunal, peguei na minha amante e levei-a a deitar-se no sofá com a cabeça para baixo e as pernas viradas para a parede, de modo a deixar a xereca elevada e pronta para receber o meu espeto.

Assim deitada, subi no sofá e, de pé, meti o caralho naquela greta e bombeei aquela coninha dura e consecutivamente, até sentir que o orgasmo se aproximava.

Quando isso aconteceu, desci, deitei-me de costas e puxei Margarida que veio encaixar-se em mim e iniciou a mais louca cavalgada da nossa primeira trepada. Foi de tal forma que passados dois ou três minutos ela atingiu o clímax e eu secundei-a louco de tesão numa esporrada sem fim.

Ela gritava a plenos pulmões, tal era o prazer, e cheguei a temer que os seus gritos pudessem ser ouvidos pela vizinhança.

- Ó caralho... Fode-me, cacetão! Fode a minha cona, cabrão! Monta e dá-me a tua langonha quente e viscosa... Enche-me de leite! Ó que foda boa... Que fodão, Ricardo!

Caímos para o lado, cansados, exaustos e saciados. Os nossos corpos escorriam suor. Os nossos sexos escorriam esporra. Os nossos corações batiam acelerada e loucamente. A nossa respiração estava totalmente descontrolada. Mas estávamos totalmente saciados.

Ficámos assim durante breves minutos, até que nos levantámos e fomos tomar um duche juntos. Antes porém, na banheira, eu lambi a sua cona, provando o meu próprio leite e ela mamou-me o caralho que em breves segundos voltou a ficar duro e grosso.

Beijámo-nos com ternura e tomámos o nosso duche.

Vesti-me, despedi-me e saí. Entrei na porta em frente e deitei-me sobre a cama revivendo aquela tarde de arromba.

Daí em diante, não precisei mais de me preocupar com namoradas. A Margarida passou a ser a minha mulher de todos os dias e com ela vivi – vivo ainda – os melhores momentos de toda a minha vida. O marido passou até a ser meu amigo e sou convidado lá de casa, quando ele está.

Mas a parte melhor é sempre que ele não está!

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