Sempre fui muito aberto no que se refere ao prazer, isso desde jovem. No entanto casei cedo, com 20 anos, motivado pelo amor. Amo de paixão minha esposa e, após cerca de trinta anos de casamento, com seus altos e baixos, devo dizer com sinceridade, o amor é o mesmo. O sexo... Bem! Esse continua bom, nos cuidamos muito fisicamente, somos com certeza, cônjuges que dão muita importância ao aspecto físico, mental, moral, etc. Porém poderia ser melhor se o incrementássemos como tantos outros o fazem.
Moramos em uma cidade do interior de Minas, ao sul, próximo a Belo horizonte, pequena, onde os filhos da terra quase todos se conhecem, bastante provinciana, o que, faz daí a morada do perigo.
Temos hoje ambos, 50 anos. Eu, Marcos, 1,71 m, 73 kg, olhos e cabelos castanhos escuros, barba cerrada raspada sem bigode, considero-me até, ainda, bastante atraente, apesar de uma ligeira barriguinha que, por mais que eu tente disfarçar, teima em aparecer. Sou leitor contumaz e, gosto muito de escrever.
Com ela, Nancy, mesma idade, o tempo tem sido pródigo, continua bonita como se, ao seu lado, o tempo fosse o seu mais fiel parceiro. É por demais esperta, a tecnologia e a ciência médica também tem sido um objeto de seu uso parcimonioso, é claro! Mas, utilizável. No alto dos seus poucos 1,57 m, 55 kg muito bem distribuídos, fazem dela uma linda figura, para muitos na rua ainda torcerem o pescoço.
Bom! Vamos à história, essa que, a qual, real! Não é fruto do imaginário, muito menos fantasia oriunda da imaginação criativa de contistas semiprofissionais. Essa história que, fez de mim um verdadeiro e prazeroso Vouyer com a qual ainda recordo como se, hoje fosse e, ainda acalentando que, possa eu voltar a viver essa recordação dentro de uma nova realidade. Pois, um dos motivos para tornar publico esse evento tão importante em minha vida vai ao sentido em que, se alguém, mulher ou casal, de minha região e desejoso de viver uma relação parecida possamos estabelecer contato sem riscos, com segurança e discrição para juntos realizarmos nossos desejos, nossos sonhos e fantasias.
- Há cerca de 13 anos atrás tivemos uma pessoa, que, na ocasião, era instalador da antiga empresa telefônica. Rapaz de seus 30 anos, bem apessoado, discreto, o agregado perfeito. Antes desse caso, nessa ocasião sempre levava revistas, quase sempre: Private e Ele e Ela para casa e líamos juntos, ela ficava com um tesão enorme e dizia concordar, mas achava que teria que acontecer de forma natural, sem ninguém forçando nada, sempre ressaltando seus medos, dos quais, a discrição e lealdade seriam formas primordiais de evitar qualquer escândalo.
Como aconteceu:
Ele, Elmar, foi corrigir um defeito no telefone em minha casa, quando cheguei em casa a tarde ela me falou dele e, disse que, pelo que haviam conversado, o rapaz, parecia ter todos atributos morais, somando ao lucro, também pessoais. Claramente me disse que com esse teria todas as possibilidades dela se entregar.
Passaram alguns dias e o rapaz acabou mudando de emprego, indo trabalhar numa casa de peças, foi quando o conheci, casualmente, sem me fazer conhecer, por minha iniciativa, dado que, Nancy não dava o passo necessário. Pouco-a-pouco, ela foi se convencendo que, poderia dar certo. Porém, como envolvê-lo?
Eu dizia que era para ela ligar, porém Nancy não tinha coragem necessária, achava que seria oferecida por demais.
Bolei o seguinte, ela iria à Casa de Peças e, simularia surpresa de reencontrá-lo, apresentaria um orçamento, o que proporcionaria a necessidade de outros contatos. Confeccionei uma lista de peças.
Tudo foi muito bem ela foi à loja, no entanto, ela ainda fazia de rogada, passaram alguns dias e não houve seqüência. Foi então que tomei a iniciativa fiz a ligação e, combinado antes, entreguei-lhe o fone e, então, ela iniciou o diálogo agradecendo pelo orçamento, porém que, o mesmo, já não mais se fazia necessário, mas sim, que estava com problemas numa extensão telefônica em casa, a qual, era extremante necessária, mas, com marido fora não sabia como resolver. Ele imediatamente prontificou em consertá-la.
Seria num sábado, tudo combinado com ele, acertamos, eu e ela que, inicialmente, seriam só os dois, depois veríamos a possibilidade dos três juntos. Um passo de cada vez.
Ele deveria chegar em torno das 19:00 horas, teria que ser mais cedo tendo em vista que eu teria que sair com meus filhos. Não foi difícil!
Saí bem antes do horário com eles e fomos para Congonhas, uma cidade próxima, na ocasião acontecia uma festa regional, o que, muito me ajudou a distraí-los, Mais ou menos 20:00 horas liguei, ela por meias palavras disse que nada ainda tinha acontecido, sugeri que ela tomasse a iniciativa ou pelo menos facilitasse as coisas. Mais ou menos uma hora depois eu liguei, ela só me disse:
- Puxa! Você ainda está em Barbacena? Tudo bem! Entendi de imediato e, desliguei!.
Quando era mais ou menos meia noite, com parte dormindo no carro, parte amolando que queria voltar, liguei novamente, ele havia saído há pouco.
Funcionou muito bem, inclusive para as seguintes, dado que, ela não concordava em ir ao motel, no seu campo sentia mais segura.
Pouco a pouco, ela foi se soltando e, preparando-o para que ele soubesse de tudo.
Ele aceitou numa boa, convivemos os três por mais de um ano em deliciosos ménage.
Assim como começou, terminou. Ela me alegou que estavam pondo um ponto final porque sentiam estar apaixonando um pelo outro. Dado às suas alegações e, pelo óbvio, não insisti. Essa relação acabou, mas, continuamos amigos como o somos até hoje, apesar de pouco nos vermos.
Depois disso, ela realmente gostou, apreciou e degustou, teve mais três casos esporádicos, dos quais, não foi possível minha participação, no entanto, concordei por serem pessoas muito próximas e extremante confiáveis. Tudo correu muito bem, até eu mesmo, com a concordância dela tentei uma relação fora que, por motivos alheios a minha vontade não se consumou, mas nem por isso, amo muito minha mulher, se ela estava feliz, eu também! Ponto final.
Estávamos vivendo o período áureo de nosso casamento, queríamos então encontrar um casal, pois assim empataria, ambos poderiam refestelar de igual para igual, com consentimento e o prazer de todos.
Começou então, a freqüentar nossa casa, um jovem casal, Evâne e Mauta. Ambos lindos! Envolventes!. Não cogitávamos ainda que, poderiam ser eles nossos possíveis pares.
Pouco-a-pouco, dia a dia, com muito tato, muito cuidado, minha mulher começou a prepará-la e, também eu, com ele, sempre que possível encaminhava o assunto para esse campo, no que, ambos mostravam uma receptividade que nos surpreendia, principalmente Mauta já conversava com minha mulher sem nenhuma ressalva, estavam ambas acertadas e concordadas, que, para acontecer, o seria na primeira oportunidade, mas, por exigência de Mauta teria que ser na nossa casa, dado que, eram freqüentadores contumazes e assíduos assim, julgava ser o mais indicado discreto e seguro.
No entanto, dias depois, um fadigo sábado, Evâne apareceu ao anoitecer sozinho em nossa casa, tudo conspirava para o tesão e, nos deixamos levar. Os dois, ele e minha esposa transaram demoradamente e deliciosamente. Como era a primeira vez de ambos preferi deixá-los sozinhos no nosso quarto e aguardar fora, outras vezes viriam, pensei eu. Porque não contribuir para que ficassem mais à vontade?
Erramos! Ele chega em casa, e conta para a mulher. Ela, mesmo sabendo e concordando de antemão, como tinha acertado com minha esposa, surpreende-o fazendo, no momento o maior escândalo, aos gritos fez naquele momento com que todos soubessem que algo estava errado. Fomos chamados de imediato por telefone pelo Evâne para acudir, como estava no inicio pedi ele para negar tudo, dizendo ser brincadeira de mau gosto de forma a tranqüilizá-la.
Em seguida, juntos, eu e minha esposa chegamos e levamos Mauta de sua casa, demos um volta de carro e paramos em lugar discreto e seguro para conversar. Acertamos todos os ponteiros e decidimos, nesse momento, os quatro, a terminar o que, parcialmente, não havia começado.
O estrago estava feito. Parece que não, mas o tempo passa sem que a gente perceba. Nancy a partir de então ficou arredia e não quis mais se envolver, nem quer mais tocar no assunto, quando eu procuro argumentar na perspectiva de voltarmos a procurar uma nova relação ela desconversa e, me deixa em banho-maria.
Eu, com uma intensidade sem precedentes, continuo com o desejo de participar de uma relação aberta, com uma mulher liberada ou, um casal a fim de colocar mais um em sua relação e, o faço presentemente, sem o conhecimento dela, já que ela, não o desejando, assento, um ponto final.
mrepau@hotmail.com