É esse corpo de mulher que ilustra a página "Envio de Contos", um belo corpo de mulher, diga-se, e que mostra um chumaço pêlos pubianos, estimular ainda mais a mente do escritor, que me tem inspirado no alinhavo das linhas com as quais tenho estruturado meus arremedos de conto aqui divulgados e todos verdadeiros. Sim, porque esse retrato de mulher coincide com as ocorrências sexuais de que tenho partilhado.
Neste Primeiro de Maio, saí de casa, pela manhã, eram quase onze horas, com o intuito de ir a uma festa denominada "Baile da Saudade", que já virou febre em Belém e que se realizava num clube na periferia da cidade.
Como ainda não havia almoçado, comecei a beliscar uns pedaços de frango à passarinho, regados à cerveja do tipo Cerpinha, que é vendida em garrafinhas. É uma cerveja que, penso, não tem concorrente. Se um dia os que me lêem tiverem oportunidade, experimentem uma Cerpinha, que está espalhada por todo o Brasil.
Bom, nesse bebe-come em que passava meu tempo, ouvindo músicas bregas, aproximaram-se de minha mesa umas "mulheres" bonitas, esbeltas, uma das quais olhou para mim, e todas se dirigiram a um espaço existente entre duas piscinas. Escurecera. Eram quatro "moças". Duas ficaram em pé, cobrindo as outras duas, que se agacharam, sem no entanto conseguirem esconder o carnudo traseiro que tinham. Foram interrompidas por dois guardas, que delas se aproximaram mandando-as que saíssem de onde tiravam água do joelho, como diz a malandragem. Mas essas tiravam água da "boceta" feita de seus pensamentos.
Resolvi deixar minha mesa e me dirigir ao salão onde toda espécie de gente dançava uma música da Banda Calypso, a moda musical do momento. Éssa música é uma derivação do merengue, da lambada e de outros ritmos paraenses. Fizeram a misturada musical e deu no que deu. Excitante e convidativa para um amasso, enquanto se dança.
Ao chegar à margem do salão, onde também se espalhavam mesas que deviam abrigar descuidistas, punguistas, maconheiros, atravessadores de cocaína e outros marginais que esses bailes atraem, porque eles vivem cheios da grana e podem gastar, vi as quatro "fêmeas" que momentos antes haviam passado por mim. Na verdade eram machos travestidos de fêmeas. Mas suas curvas, seus peitos e rostos, suas ancas, enfim, jamais diriam o contrário.
Há caras metidos a besta, e sem dúvida isso deve ser tremenda hipocrisia, que diminuem, por exemplo, o trabalho de um travesti. Justifico.
Uma noite, eu e outros amigos bebíamos em um bar próximo ao nosso trabalho, uma sexta-feira, quando, de repente, notei uma moça loira aos beijos com o Tadeu (fictício), um de meus amigos. Outras pessoas, de mesas próximmas, olhavam-nos, criticando principalmente meu colega, que ainda estava inocente sobre "sua" acompanhante, e se divertiam. Tadeu, quem sabe dando com a coisa, levantou-se com "sua companheira" e ambos desapareceram num ponto mais escuro. Instantes depois Tadeu volta, dizendo que a moça "não quis nada comigo". O que veio a seguir foi grande gozação pra cima dele, com as pessoas falando que ele beijara e saíra com um gay. Mas esqueçamos essas insignificâncias e voltemos ao salão onde eu estava.
Pedi a parceria de uma moça, e dançamos até cansar, entre uma e outra Cerpinha.
Despedi-me dela e me dirigi à saída do clube. Não iria embora, entretanto. Meu objetivo era conversar com um amigo que controlava o ingresso de bebidas quentes na portaria, numa forma de impedir que pessoas entrassem com elas, e, depois de consumi-las, causassem problemas com a segurança do clube.
Quando me aproximo do portão, alguém me toca os ombros e pergunta-me:
- Você já vai?
E eu:
- Não. Quem é você?
- Não importa quem eu seja, o que quero e estar com você.
- Por que comigo?
- Claro, achei você um coroa enxuto. Um tesão.
Agora me digam. Que pau resiste a uma contada dessas, a um tão patente convite para trepar. Claro que notei que essa era uma das "moças" que haviam ido urinar entre as duas piscinas do clube, próximo da mesa na qual eu bebia. Eu ainda tinha na cabeça sua bem modelada bunda, que brechei através do alambrado, no instante em que "ela" abaixava a calça branca para urinar.
Enquanto falava comigo, pegou o cós de minha calça, pela frente e puxou-o para si, para estimar, talvez, o tamanho de minha caceta, que já estava totalmente ereta, não só pela bebida, mas também, agora, pela excitação.
Quando viu a cabeça da minha verga surgir, como se quisesse ultrapassar o cinto, enfiou a mão pelo meu cós e apertou minha manjuba.
- A gente pode ir ao campo de futebol... Queres?
- O quê!? espantei-me. - Nunca! Gosto de muita paz enquanto trepo, e não quero ser perturbado por policiais ou, possivelmente, ser assaltado por algum desses marginais que infestam o salão e que deve estar de olho na gente. O campo de futebol fica ao fundo do clube e àquela hora estava totalmente envolvido pela escuridão.
- Então?
- Então! A gente vai ao Ele & Ela. Lá ficamos tranqüilos o tempo que você quiser.
O Ele & Ela é um motel que fica próximo ao local onde estava. Apesar de ser tão próximo, porque bastava que se atravessasse a avenida para chegar-se lá, chamei um táxi e fomos ao ninho de amor.
Olho, outra vez, o retrato que me inspira e do qual falei linhas acima.
Meu(inha) acompanhante tirou a roupa e exibiu-me um corpo similiar a este que me inspira. Não sei, confesso, onde escondia o apêndice penial do meio de suas pernas. Que técnica "elas" têm para fazer isso. Sua calcinha vermelha contrastava com suas coxas brancas e bem modeladas. Também me despi, e, claro, de pau duro, fomos ao chuveiro. Antes, pedi-lhe que enchesse a banheira e ligasse o aquecedor.
Meu(inha) acompanhante, ao voltar, desfez-se de sua minúscula peça e, aí sim, deixou que eu visse aquilo do qual talvez tenha desejos de se desfazer, sem o conseguir, entretanto, por falta de meios e de grana. Uma vara aquém de mediana, com sinais de ereção.
Entramos na ducha, me lavei, ele(a) também. De repente ele(a) se abaixa e inicia gostoso boquete em mim. Desliguei a ducha, encostei-me à parede azulejada e vivi uma das melhores e mais estimulantes e carinhosas chupações que já recebi de alguém. Ele(a) virou-se, encostou-se em mim, tomou minhas mãos e as dirigiu a seus peitos construídos de hormônio, segundo me disse depois. Mas eram dois peitos lindos, bicudos, atraentes e lascivos, como os de uma jovem índia Carajá. Já viram os peitos de uma adolescente Carajá? Então vejam!
- Penetra-me, agora! determinou.
- Ainda não. Vamos à banheira. Preciso de uma água tépida. Quero primeiro relaxar, deixar de lado a tensão, perder este cheiro horrível de cerveja.
Fomos à banheira. Ela havia tido o cuidado e despejar na água um composto em pó de castanha-do-Pará e priprioca,que depois transformou-se em densa espuma branca. A priprioca e uma uma erva que ocorre quase em todo o Estado.
Da castanha, penso, não é preciso falar agora. Não, é preciso, sim. Dizem os especialistas que quando se consome uma amêndoa dessa castanha, isso corresponde a um valor proteico de um bife médio. Ora, castanha-do-Pará a gente consome quase todos os dias, as amêndoas embaladas em saquinhos de cinqüenta centavos. Se é verdade que uma delas tem a correspondência proteica da qual falei, não sei. Fato é que sinto, quando consumo essas amêndoas, que meu volume de esperma aumenta a olhos vistos. Às vezes, quando vou ao banho, em minha casa, e recordo os momentos como os que inspiram este relato, não aguento a vontade e parto para cinco contra um. Uma gostosa punheta (ah, meus tempos de aprendiz de garagem!).Aí vejo o quanto de bem me faz a castanha-do-Pará. Os jatos de esperma chocam-se contra a parede, aderem a ela e depois, pelo efeito dos pingos d'água, despreendem-se e caem no piso, onde os espermatozóides, coitadinhos!, pensando que se dirigem a um óvulo para fecundá-lo, são levados pela torrente em direção ao ralo e vão morrer grudados uns aos outros, sob o efeito do cloro, numa pasta esbranquiçada e pegajosa no esgoto geral.
Na, a espuma crescera indo até próximo a nossas orelhas. Inicamos a pegação. Meu(inha) acompanhante, bulinando meu pau. Eu, massageando, carinhosamente, seus peitinhos bicudos e duros. Ele(a) tentou ingtroduzir meu pau em seu ânus. Sem o conseguir, entretanto, pelo impedimento da água. Falho esse intento, virou-se de frente, aproximou seus peitos de minha boca e voltou a bulinar meu pepino. Seu pau roçava minha barriga, numa estimulação programada. Chupei-lhe os peitos, beijei-lhe a boca (como não!?). Sentei-me à beira da banheira, num convite à boca sensual de meu(inha) companheiro(a). E ele(a) entendeu e veio. Veio e me engoliu num estupendo vai-e-vem.
- Enraba-me! Não aguento mais! Pediu-me.
Pusemos os roupões felpudos, calçamos uns chinelos com cheiro de chulé (que coisa! mas era esse mesmo o cheiro que identifiquei naquele motel japonês) e fomos ao "tatami". Outro amigo que comi diria "ao Mangueirão", nosso belo e principal estádio de futebol. Ele(a) quis apanhar o tubo de KY à cabeceira da cama, mas eu o(a) impedi, cavalheirescamente. Pretendia invadi-lo(a) a seco, apenas lubrificado de muito carinho. Foi o que fiz. Ele(a), numa prática que não oferece opções, mordeu levemente o bico de meus mamilos, lambeu-os, sugou-os, desceu pela minha barrica, sugou meus pentelhos de forma faminta e chegou a meu caralho. Com a própria boca, fez escorregar o prepúcio de minha cobra e começou a lambição de minha glande. Foi ao meu saco, às minhas "bolas de bilhar". Voltou, e sem manusear meu pau, com a boca encostou a glande à minha barriga e gostosamente a chupou, a um só tempo, a cabeça do meu pau e minha barriga. Há quem aguente isso? Foi às minhas virinhas, acariciou-as com a língua e voltou a brincar com a cabeça do meu pau e com minha barriga, fazendo com que eu sentisse seu respirar quente e estimulante. Depois, manhoso(a), e aos requebros, virou-se de costas para mim e foi, vagarosamente, fazendo com que meu pau buscasse seu buraco escuro e faminto. Conseguiu. Eu, com a língua, também faminta, acariciava-lhe a base da cabeça, a nuca, sugando aquele sensível ponto, enquanto ele(a) remexia as cadeiras, indo, aos poucos, me engolindo.
Pelo efeito da água e a justeza de seu ânus, tinha dificuldades em penetrá-lo(a). Mas issa dificuldade me estimulava, me excitava, e nós dois gemíamos prelibando o gozo que ainda demoraria.
Levei minha coxa esquerda por baixo de seu corpo, quase encostando o joelho em sua axila esquerda. Sua coxa direita trouxe-a para próximo de minhas costelas direitas. Essa posição levou-o(a) a ficar com o traseiro arrebitado e aberto, convidativo à profunda penetração. Fui incisivo. Rústico. Estúpido. A um só golpe, introduzi-lhe meu ferro em brasa. Ele(a) apenas estremeceu, deixando escapar um longo "oaiiii" de gozo, de satisfação.
- Ai, me come, me come, me come, repetia.
Eu estava parado, curtindo as mordiscadas de seu cu.
Lentamente fui retirando meu pau de suas profundezas, deixando apenas a cabeça à entrada de seu anel, ficando aí a brincar de mete-e-tira.
Sei que isso arranca os maiores prazeres. Já havia tido essa experiência deixada escapar por uma amigo meu, o Nando, quando, segundo me disse, o deflorei.
- Ai, ai, ui, ui, tou gozando, caralho! Faz, faz, faz... não pára, não paaaaaaaaaaaar... não pára; me mata de gozo!
Eu também gozei. Permanecemos abraçados, na posição em que gozamos. Meu pau amoleceu e abandonou seu passageiro abrigo.
Ele(a), com carinho, limpou-me o pau usando toalha de papel, em seguida a toalha de banho e encerrou sua demonstração de carinho com um banho-de-gato no meu pau.
Fomos à ducha, nos banhamos; ele(a) voltou a sugar meu pau, extraindo as últimas gotas de néctar do meu tubo amolecido. Pedi a conta e chamei um táxi.
Com certeza, voltaremos a nos encontrar. E por que não repetir. Se o filme é bom, merece reprise.
Quem aguentará o prazer de comer um cu, qualquer que seja ele? Que respondam os falsos moralistas.
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