DEU MÃO DE OBRA .... MAS VALEU !!! (01)
Eroticon
HETEROSEXUAL, antes do GRUPAL
Morei por um tempo fora de São Paulo. Não é importante dizer onde, pois a história não se altera em função do local e, deste modo, mantenho meu cavalheirismo e o respeito pela mulher em questão, dificultando qualquer identificação. Além disso, com o www não existem distâncias.
Navegando, durante madrugada de muito sono, através da Internet voltada à minha profissão (Urbanismo), até agora sem saber direito o quê ou como aconteceu, acabei caindo em um site de erotismo. Destino... eu tinha que ser dELA,(**). Pois bem, naquelas páginas encontrei relatos de sacanagem, muitos com textos de boa qualidade, no final dos quais, descobri depois, também havia janela própria (como aqui) para comentários.
Pois bem, apesar do cansaço, li algumas das histórias e incluí tal endereço entre os favoritos para continuar a leitura no dia seguinte e fui desmaiar no travesseiro.
Acordei cedo, como de costume e, a caminho do chuveiro, notei que eu fora dormir sem ter desligado o computador. Dei uma clickada no monitor e...lá estavam aqueles incriveis relatos sedutoramente procurando pelo meu pau. Entre muitos, chamaram-me atenção dois textos redigidos com fantástica elegância e volúpia, ambos pela mesma mulher. ELA, de nome (**). Fiquei doido. Na seqüência achei mais um terceiro, também de sua autoria.
Justamente eu, ....que levanto com a barbatana normalmente dura, antes de acabar de ler este último, já estava no meio de uma deliciosa bronha. Quase não consigo chegar no chuveiro. ELA, (**), com a sua capacidade de envolvimento, conseguiu que nem a segunda batida (com creme condicionador), já embaixo da ducha, me deixasse saciado. Vocês não têm idéia de como (**) escreve gostoso. Só não copio para colar aqui porque sinto isso como uma desonestidade autoral.
Terminei o banho apressadamente para voltar e ler mais uma vez, na expectativa de repetir o prazer, o que de fato aconteceu (e olha, ... ainda que bem dotado, não sou esse super-homem, não ! ) e a fim também de verificar se havia algum endereço dELA (**). Eu tinha que achá-LA. Era vital, ou eu morreria ali mesmo, de tesão frustrado. Morte horrível e vergonhosa para o meu passado, tão virilmente construído.
Foi então que descobri a tal janela para fazer comentários, os quais se incorporavam ao conjunto daquela página, podendo ser lidos por todos que a acessassem. Claro, ELA (**) era dava um banho de sensualidade nos demais. Não tive dúvidas e mandei ver no teclado. Só que, em vez de comentário mesmo, escrevi uma mensagem como se fosse o texto de um e-mail, claro elogiando a sua redação-, mas pedindo que entrasse em contato comigo através do meu endereço eletrônico e passando-lhe o meu nickname.
Recebi resposta no começo desta mesma tarde, na qual nem consegui me concentrar no trabalho, tamanhas a excitação e a ansiedade. Voltei a sentir-me um bobo adolescente, apesar dos meus bem vividos 62 anos. Lá se foi mais uma covardia de cinco contra um.
A partir de então iniciamos troca de correspondência, através da qual pude avaliar a sua aguda inteligência e perspicácia. Não é à toa que escrevia tão bem e relatava suas ocultas aventuras com rapazes mais jovens, apimentadas pela aliança de navetes, presente do marido. Sacana como ninguém, fazia menção também, entre façanhas de Messalina, a encontros femininos (tesão..são....são). Depois de ler mais algumas vezes tudo o que ELA (**) havia escrito, comecei a perceber o que continham as entrelinhas e me dei conta que -com a minha idade e com a sua maneira de raciocinar- eu não conseguiria nada a menos que primeiro pudesse impressioná-la com a minha imaginação, com criatividade.
Fui indo,...indo, ...escrevendo sempre sem pressa (excitação aumentando a cada dia, punhetas mil), procurando não deixar escapar nem uma só palavra pouco adequada, até que se tornou natural, em uma tarde muito quente de plena quinta-feira, convidá-la para tomar um sorvete em um lugarzinho mais ou menos badalado, agora eu já de volta e sabendo que nós dois morávamos aqui em Sampa. Estava escrito....tínhamos que nos pertencer. Não havia como ELA (**) recusar. De fato veio e gostou de ter sido convidada para sorvete, mas de bom grado trocou-o pelo Champagne Brut que pedi à garçonete, para brindar ao nosso encontro.
Antenado em não precipitar o assunto que me (na realidade nos) interessava, deixei a conversa fluir livremente. Falamos bastante e de maneira agradável sobre tudo e todos para, mais adiante, concluirmos que entre reconstruir o mundo ou aproveitá-lo como aí está, a razão estava com os bacantes romanos:
- Evoe, viver a vida.
Evoe era a saudação que os romanos faziam uns aos outros, durante as longas festas regadas à bebida, música e mulheres, dedicadas a Baco, deus do vinho, por isto mesmo chamadas de Bacanais.
Esta efetivamente, sem preparo prévio, foi a frase que naquele momento proporcionou a abertura que eu queria para conduzir ao ponto certinho e sem saída, aquela mulher com uma beleza singular bonita por fora e linda por dentro- que me fazia antecipar momentos plenos do prazer em viver como eu vivo, em ser como sou, em curtir o mesmo que ELA (**), sentindo-me capaz de retribuir com a mesma intensidade, tudo o que me viesse a ser proporcionado em matéria de tesão, desfrute, admiração, êxtase.
Cerca de 1m60, cabelos um pouco acima da linha dos ombros, brilhantes e muito bem tratados, mãos e pés (aos quais as sandálias de salto e com tirinhas minúsculas serviam como moldura) aquela visão de fetiche, escandalosamente erótica, seios levemente apontando para cima e para o futuro um tiquinho maiores do que as minhas mãos, pescoço esguio a la Audrey Hepburn, pernas esculpidas porém com tornozelos com fortes (podem crer, mulheres com tornozelos assim, são ótimas na cama), vestido florido e de delicadas alças.
Enfim, para o meu gosto, um perfeito sonho que contarei no próximo DEU MÃO DE OBRA, .... MAS VALEU !!! (02)
EROTICON
eroticon@terra.com.br
*******************************************