Deu mão de obra.....mas valeu !! (03/04)

Um conto erótico de EROTICON
Categoria: Grupal
Contém 1305 palavras
Data: 25/05/2006 15:33:58
Assuntos: Grupal, Swing

DEU MÃO DE OBRA .... MAS VALEU !!! (03)

Eroticon

GRUPAL

Dalí em diante, a velocidade relativa dos fatos que passaram a ocorrer, perdeu qualquer referência real.

Deixamos de identificar o lento e o rápido. Neide e Francis (soubemos os nomes e as atividades deles, um pouco depois, no salão do bar), abraçavam-se também e, passo a passo, encostados na mesma lateral do “Labirinto”, vinham-se aproximando de nós.

Não sabíamos mais, se o detalhe era maior do que o todo, se o instante era mais longo do que o tempo. Um verdadeiro furacão de sensações tomou conta de nós.

ELA (**), de costas e colada em mim, eu com os joelhos um pouco flexionados, passeando meu pau em suas roliças coxas, empurrando-o até a sua frente e relando sua boceta, pude sentir suas pulsações de gozo e a morna seiva ensopando nós dois. Ambos sentíamos os movimentos daquele casal, já então desejado, chegando cada vez mais próximo. Também se bolinavam e, como se houvesse um código secreto, comunicação através das mentes, dos olfatos, já sabiam que seriam bem vindos, tanto quanto nós sabíamos que viriam.

Propositadamente eu respondia às suplicas d”ELA” (– enfia, ...enfia, ...põe este dedo lá dentro,....eu quero,....eu preciso...) sussurrando : - Já vai, meu bem ! Espera um pouquinho só ...estou te guardando uma surpresa maior,....melhor ainda que o meu dedo....continua gozando..asssssim. Não vai demorar....! Você sabe direitinho o que estou querendo dizer, não sabe? ( - Sss..ei, ...sei sim, ..ahhh,...vai ser maravilhoso...não c.o.n..s..i.... não consigo esperar !!!).

Eu queria explodir de tanto tesão e ansiedade, de vontade de mais e mais. Queria jorrar no mundo, feito um vulcão, como ELA(**) estava fazendo em mim naquele momento. Mas sabia que ainda não era o momento. Consegui recuperar o controle e continuei, minha carne se esfregando em suas pernas e no rego da sua bunda, mão esquerda amassando seus seios, a direita circundando a entrada da sua preciosa intimidade.

- Põe este grelo p´ra fora,...imagine ele alcançando a minha mão,...sinta como ele cresce quando você se concentra nele. Grelo,....grelo duro e grande é o que eu quero sentir agora...na minha mão...

Asseguro a vocês, tenho certeza de que ELA (**) rangia palavras desconexas, grunhia sons inteligíveis, porém eu mal conseguia ouvir. Eu apenas sabia.

Em meio a esse turbilhão de toques que nos arrastava ao infinito, dei-me conta de que “eles”, Neide e Francis, estavam bem em frente a nós, curtindo a visão que proporcionávamos.

Sem que tivéssemos trocado uma só palavra, apenas um rápido cruzar de olhos,...talvez minha leve sugestão de aceno positivo com a cabeça...enquanto eu afastava ostensivamente a mão direita da sua penugem, desnudando aqueles lindos grandes lábios....eles deram um passo à frente.

Ele então, cuidadosamente, pousou sua mão onde antes estivera a minha.

Percebi um arrepio percorrendo a medula daquele corpo colado ao meu, porém nenhuma repulsa.

Pelo contrário, senti um relaxamento e um pequeno movimento de abertura de pernas. Notando a plena aceitação, tirei a minha outra mão dos seus seios, tornando implícita a mensagem de franqueá-los à boca dele e, enquanto isso acontecia de maneira voraz, estendi a mesma mão para a Neide, esquecida, que a segurou e passou a controlá-la. Só então, com a cabeça dele abaixada, pude prestar mais atenção à figura dela, ainda de roupão. Cabelos ruivos (ou caju), curtinhos, algumas pequenas e delicadas sardas junto ao nariz arrebitado, boquinha bem desenhada, olhinhos vivos de uma moleca na adolescência, Felizmente faltava-lhe apenas a pequena saia soquete, azul marinho e plissada de uma escolar. A um gesto meu, ela tirou os roupões, seu e do Francis, lavrando com esse gesto, a total aprovação do casal.

Soube depois que não o havia aplicado, mas seu busto era empinado, dois frutos juntinhos e paralelos, firmes como quem houvesse colocado silicone, o que eu sentia ao massageá-los e apertá-los, assim como os biquinhos . Como entre nós dois, estavam ELA (**) e o Francis, eu não alcançava mais do que isso, mas a situação, meio passiva, nos satisfazia provisoriamente enquanto hipnotizados nos deliciávamos com o desempenho de nossos pares enfronhados em um feroz combate de línguas e genitálias. Primeiro ele nELA , depois o inverso. Meu pau se movimentava ainda no mar das suas coxas ali pertinho da língua dele, mas Francis mostrava ser hábil para não tocá-lo (e eu ficaria decepcionado se o fizesse – meu sexo é só para elas).

Ante a platéia que se formou, apertada à nossa volta, resolvi dar início ao segundo ato do espetáculo e perguntei a ele :

- O que você acha que ela gostaria agora ?

- Apenas mostre o seu cacete e deixe por conta dela.

Não o fiz de imediato, mas conduzi a mão dela por sob a cabeça do Francis e entre as pernas dELA, até alcançar meu termômetro e sentir dele a temperatura, o calibre e a pressão, além do que, nessa posição, relava seu braço no finzinho da outra boceta bem como no alto das coxas. Surpresa com o que encontrara e sem posição para me bater uma punheta, puxou-me para o lado, abaixou-se e começou uma chupada inacreditável e logo a seguir, conseguiu ao mesmo tempo masturbar o pinto do Francis, ainda entretido em sugar o grelo da (**).

Agradava-me muito ficar vendo os três, a platéia doida e pelo menos os mais próximos, bem apertados, se enroscando uns nos outros, promovendo um bacanal em pé, já que não havia espaço para que se acomodassem melhor. Ninguém à vista estava vestido. Roupões onde antes, via-se o chão.

Não agüentando mais de tesão e certo de que se eu caísse de boca na Neide, não conseguiria ficar sem gozar, sugeri que fôssemos para um dos quartos grandes, montados para vários casais.

Quando percebi que muitos pretendiam nos acompanhar -e eu querendo manter o mesmo clima estabelecido entre nós quatro- mas sabendo que seria legal termos a companhia de mais um ou dois pares (porém não de uma comunidade), no meio do caminho perguntei :

- Que tal uma sauna antes ?

Toparam, mas nela não cabiam todos. Com isto, junto a um pouco de paciência e diplomacia, foi possível sinalizar uma espécie de convite para outros dois casais que mais me agradaram, cuidando porém de não ser grosseiro com os demais. Essa acabou se mostrando uma escolha acertada e foi bom por ter contado com a mesma simpatia por parte dELA (**), da Neide e do Francis.

A sauna também nos acalmou um pouco, refazendo nossas energias.

Lindas, lindas ficavam nossas mulheres, com os corpos brilhando ao calor que reinava lá dentro.

Dei uma saída e fui buscar vinho para todos. Sem resquício algum de vergonha (e bem exibido com o tesão que estava ostentando –o que foge ao meu modo discreto de ser), andei até o balcão do bar completamente nu. Na verdade, eu estava eufórico com o modo como estava dirigindo o show.

Com garrafa e taças em uma bandeja, retornei à sauna e disse ao Francis :

- Agora faça-nos um favor e ache um quarto para nós oito !!!

Um dos outros dois chamou para si aquela tarefa, dizendo-se amigo do dono – e era mesmo.

Conseguiu.... e.... -lá fomos nós.

-Especialíssima aquela suite,... disse-me uma espécie de garçom vestido com uma mini tanguinha tipo Tarzan, porém quando quisemos nos dirigir para lá, solicitou-nos gentilmente que esperássemos uns quinze minutos no bar, até que a deixassem em ordem, a pedido do proprietário.

U-lá-lá ! Gente fina é outra coisa. Acomodamo-nos nos sofás daquele primeiro salão e, o vinho (já na segunda e terceira garrafas) fez sua parte, quebrando o gelo, aproximando-nos mais e soltando um pouco as nossas línguas. Ali ficamos sabendo os nomes, verdadeiros –descobrimos depois- e as respectivas atuações fora do swing. Muito bom isso, por abrir um clima de verdadeira camaradagem entre todos, algo como uma amizade de muitos anos. Identificação geral.

EROTICON

eroticon@terra.com.

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