Olá.
Inicio com esta introdução uma série de relatos ocorridos e terminados há pouco tempo atrás onde me vi em situações tanto excitantes quanto
diferentes, ao menos para mim. Uma vez que o site não possui um sistema preciso de busca (e estou escrevendo exclusivamente para este site -
cadadoscontos) dou à série o nome "MINHA RUA" que funciona como palavra-chave na busca pelos capítulos que seguem.
Uma breve descrição: tenho 28 anos, sou moreno, bem alto, olhos castanhos, não me considero bonito e não suporto academia. Não sou nenhum
exemplo de beleza, sou daqueles que precisa de um bom papo prá conquistar uma mulher (felizmente carisma não me falta).
Desde pequeno gostava de sexo. Não da coisa propriamente dita, estava mais interessado em brincar com os amigos do que em garotas por conta
de ser extremamente tímido. Mas descobri a masturbação bem cedo, sem querer e sem sequer saber o que era isso. Até uma idade relativamente
avançada a timidez imperou me proporcionando poucas mas proveitosas experiências. até que aos 19 anos conheci Andrea, que além de ter me
ensinado várias coisas, me permitiu aprender e desenvolver meu potecncial sexual. Graças à Andrea, me tornei um "amante excelente", segundo a
própria. Em nada isso facilitou minha aproximação às mulheres mas uma vez dada a oportunidade de me "exibir" a vergonha ficava de lado e
poucas deixaram de repetir.
Há uns anos atrás, o senhor que morava na casa ao lado da qual vivo hoje veio a falecer. Morava sozinho e era bastante conhecido da minha família
(alguns familiares moram na mesma rua do condomínio). Sua filha Roberta decidiu então vender a casa e perguntou à minha mãe se ela não poderia
mostrá-la aos interessados. Por conta do tempo livre fui incumbido de tal tarefa. Era avisado que as chaves estavam na casa ao lado e que alguém
iria abrir e mostrar a casa. Nenhum problema. Um tanto enfadonho inclusive.
Até aparecer Sonia. Branca, quase 40 anos, baixa, de rosto bonito, nada exuberante. Não deu prá deixar de reparar nela. Minha sorte foi que ela
veio falar comigo ao invés do marido que ficou ao lado. Se ele tivesse me dirigido a palavra não sei se conseguiria olha para ele. Depois da
fascinação incial, pus-me a atender o casal mostrando a casa e respondendo qualquer pergunta que pudesse e também olhando Sonia sempre que
possível. Mostraram-se extremamente simpáticos, especialmente Sonia. Foram embora como todos os outros e eu fiquei com essa mulher na
cabeça até o fim do dia.
Após algumas semanas Roberta me avisa que a casa havia sido vendida. Para mim foi um alívio, muitas pessoas se interessaram pela casa, mesmo
morando ao lado era uma atividade chata. Mas o mais interessante, Roberta disse a seguir:
- ...e a mulher adorou a casa e principalmente o vizinho.
- Como assim?
- Você é péssimo disfarçando o olhar, Rafa - disse-me entre risadas - já cansei de pegar você me olhando. Mas não se preocupe, ela disse que
adorou seu "assédio".
- Não fico preocupado, fico envergonhado. - e era verdade, ainda mais porque ela acabara de dizer que sabia que eu a olhava.
Desligamos o telefone e, claro, a imagem de Sônia veio a minha mente. Não que só tivesse olhado pra ela mas eu sabia, eu queria que fosse ela. E
não deu outra.
Me cumprimentando, Sonia e Marcos chegaram em sua nova casa, o filho mais novo a tiracolo. O caminhão da mudança havia chegado e
descarregado horas antes. Desci e fui cumprimenta-los e me oferecer para ajudar em qualquer coisa (com primeiras e segundas intenções).
Recusaram delicadamente e foram se instalar.
Mais algumas semanas e uma verdadeira mudança começava a se instalar na casa ao lado. O quintal mal-cuidado dos fundos estava sendo capinado
e arrumado. Uma piscina tomava forma e a casa ganhava ares de nova em pouco tempo. A janela do meu quarto dava diretamente para os fundos
da casa, uma posição quase perfeita para um voyeur. E foi o que vi me tornando. Sonia vinha várias vezes no quintal observar ou dar instruções
enquanto Marcos trabalhava fora. Ao ouvir sua voz, movia a cadeira do micro um pouco pro lado e lá estava ela. Roupas casuais de quem estava
arrumando a casa, as pernas de fora, os seios balançando soltos na blusinha branca. Difícil não olhar.
Disse que minha janela era uma posição quase perfeita para um voyeur. Quase perfeita. Pois se da minha janela a visão era ótima, qualquer
descuido e a pessoa do quintal notaria o observador.
Certo dia ela apareceu no quintal novamente. Os peões já haviam deixado a obra e ela se esmerava em colocar a varanda recém-reformada em
ordem. Trajava um short extremamente curto que me permitia ver ainda que de longe parte da sua bunda. Novamente a blusinha branca, os seios
soltos. Pude ver um balde próximo a ela e fiquei na esperança daquela camisa ficar transparente. Me movi um pouco mais pro lado pra ter uma
visão melhor (descuido). Por um tempo fiquei observando sem problemas. Mas logo o descuido me denunciou. Mesmo sabendo que ela tinha gostado
do meu olhar sobre ela na visita à casa fingi estar olhando distraidamente pela janela. Ela não esboçou reação alguma mas era claro que ela tinha
me pego no ato.
Apesar de um pouco de vergonha não me preocupei muito. Havia gostado da primeira vez e agora estava bastante à vontade naqueles trajes.
Quase um convite para um olhar malicioso. E tinha razão em não me preocupar. Marcos não demonstrou nenhuma alteração no comportamento
comigo e Sonia mantinha-se sempre simpática ao me encontrar. Mas a partir daquele dia ela passou a aparecer mais após os peões irem embora,
quase sempre com seu shortinho curto. Não deixava transparecer mas ela sabia que eu a estava olhando.
Neste ponto vale comentar que uma das coisas que mais me dão tesão é ver uma mulher sentindo prazer, ainda mais se for por minha causa. Ouvir
uma mulher gemendo, ver seu corpo tremendo ao gozar, sentir os músculos se contraindo. Dar prazer a uma mulher me excita demais. E, se ela não
estava sentindo prazer, tesão...sabia que pelo menos estava gostando de se exibir. A timidez começou a desaparecer.
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Aqui termina a primeira parte da primeira história. Eu sei, é um pouco longa e sem muita ação, mas estou tentando contar do jeito que eu gosto de
ler um conto ou ouvir uma história: com detalhes. Sei que muitos vão achar enrolação mas posso dizer que a maioria não vai se arrepender. Até
porque esse foi o primeiro, ou seja, muitas informações. Serei mais sucinto nos próximos e mais ainda se assim pedirem.
Desculpem qualquer erro ortográfico.
Abraços
rj@windmail.net