O DESEJO FOI TEU DOMINIO

Um conto erótico de LORD THOM
Categoria: Heterossexual
Contém 1527 palavras
Data: 10/06/2006 15:48:56
Assuntos: Heterossexual

O desejo foi teu domínio

Dormia a sono solto quando decidistes me beijar.

Teus lábios tocando os meus. Foi sentindo este teu carinho que acordei.

Um murmúrio partiu de tua boca...

- Não faças nada, tive um sonho erótico e quero torná-lo realidade. Quero que sejas todo meu.

A princípio não entendi o que tu querias, foi então que ao tentar me movimentar notei que enquanto dormia havias amarrado minhas mãos e pernas.

- O que significa isso?

- Já disse, estou morta de tesão e quero tomar-te. Quero pelo menos uma vez fazer o que bem entender.

- Gostei! Nada como uma experiência nova!

Mal sabia o que me esperava! Jamais poderia imaginar que tua decisão nos levaria ao que estava por vir.

Um beijo selou o início de tua "delirante fantasia".

Tua língua com uma agilidade que ainda não conhecia tomou minha boca e num passeio ocupou e dançou por todos os espaços. Alternadamente, entre doces movimentos lentos e estocadas penetrantes, mostravam que o desejo havia tomado teu corpo.

Meus sentidos se aguçaram, a resposta foi quase que imediata. Em questão de segundos eu estava tão dominado pelo desejo quanto desejavas que eu pudesse estar.

A idéia de não poder tomar qualquer iniciativa me fazia ficar mais excitado.

Ao tomar conhecimento disto manifestastes tua enorme satisfação.

Tua boca passou por minha orelha e tua língua, num movimento circular, tocou-me deixando-me completamente arrepiado.

Meu pescoço foi teu próximo alvo. Habilmente percorrestes toda a extensão aumentando mais ainda o ciclo de arrepios por todo meu corpo.

Meus mamilos tornaram-se os novos objetivos de tua boca e língua.

Mudando de um para o outro. Retornando ao primeiro. Subindo até minha boca para mais um beijo. Novamente aos mamilos e, neste movimento de subir até a boca e descer aos mamilos, aproveitastes para esfregar teu corpo ao meu.

Intumescido, meu sexo latejava sob o short do pijama.

Totalmente entregue e sem qualquer condição de reagir, minha única opção foi gemer.

Quanto mais eu gemia, mais aplicação davas a teu maravilhoso trabalho de excitar-me.

Sem parar por um só segundo elegestes nova meta: meu umbigo. Tua língua fez morada, penetrou e dele fez objeto de diversão. Uma espécie delirante de dor me fez movimentar a barriga em todas as direções. Neste momento teus seios estavam à altura de meu sexo. O encaixe gostoso do relevo quase me leva a loucura!

O movimento de meu corpo e a posição dos seios era um convite ao orgasmo rápido.

Instintivamente paraste.

Um desafio para tua imaginação... Eu estava com as pernas amarradas e vestia uma calça curta de pijama. Como farias para tirá-la?

Imaginei mil maneiras, mas uma tesoura encontrada na gaveta da mesinha de cabeceira me deixou tenso.

Lentamente fostes cortando a malha e, tesourada por tesourada, teu intento foi tomando corpo.

Podia notar no sorriso que te dominava o rosto, a satisfação de teu ato.

Uma brincadeira até certo ponto engraçada. Não cortar o pijama de forma a tirá-lo de meu corpo, foi por mim impensado.

Tu, dentro de teu sonho, de tua fantasia, desenhastes com a tesoura apenas o contorno de meu sexo. Este, tão logo se viu livre da malha, pulou para fora.

Pensei que estarias satisfeita e retomarias a exploração de tua boca por meu corpo. Doce ilusão!

Um corte reto em direção ao meu umbigo, sem com isso cortar o elástico do pijama, expôs meus pelos pubianos à luz tênue da pequena luminária no canto do quarto.

A aproximação de teu rosto aumentou o latejar e já me causava um pequeno desconforto.

Tua língua passeou por meu sexo fazendo com que meus gemidos tornassem mais acentuados.

Como um castigo parastes!

Inesperadamente tua tesoura, num só movimento, cortou parte dos pelos expostos.

- O que estás fazendo?

Nenhuma resposta... Novamente teus lábios me envolveram e movimentos lentos e ritmados me levavam ao delírio.

Nova parada e novo tufo de pelos.

- Estás louca?

Outra vez sem resposta. Outra vez tua boca me alucinando.

Assim foi até que não houvesse mais condições da tesoura trabalhar.

Levantastes da cama e retornaste com o aparelho de barbear e o pincel já tomado de espuma.

Lambuzastes toda minha região pubiana.

Enquanto alternavas entre barbeador e boca, fui totalmente depilado.

Uma sensação diferente tomou conta de mim. Jamais poderia imaginar teus atos.

Não falavas nada, apenas alternastes entre carícias alucinantes e o trabalho de depilação.

Com uma toalha retirastes o excesso de espuma de meu púbis e um novo exercício tomou lugar. Novamente boca e língua em seu trabalho, agora se deliciavam com a região recém lisa.

Algumas vezes tua boca me tomava e sugava como que para matar tua sede, outras passeava pelo contorno claro criado.

Mais uma vez eu me vi pronto ao orgasmo, mas ainda não foi desta vez que me permitistes tal satisfação.

Parastes!

Apenas admirando meu órgão sexual, aguardou que fosse possível reiniciar tua deliciosa tortura.

Novo desafio para mim. Primeiro esfregastes tuas carnes molhadas, depois me enfiou completamente dentro de teu corpo. Penetrada até o limite, como que montada em uma cela, fizestes toda sorte de movimentos. Um remexer digno de dançarinas do ventre.

Ainda não era o bastante. Querias torturar-me ainda mais. Sem deixar que eu saltasse para fora, colocastes teu corpo em posição de cócoras e passou a fazer movimentos verticais. Subias até quase sair e retornavas ao ponto mais profundo por inúmeras vezes. Agora meu gemido era acompanhado dos teus. Um burburinho de sons guturais dominava o ambiente.

Acelerando teus movimentos o momento do clímax foi se tornando próximo... Doce ilusão!

Não estavas satisfeita, o momento de tua libertação pedia mais.

Esticando teu braço por debaixo de teu travesseiro, pude notar em tua mão um frasco de óleo infantil.

Tirastes-me para fora e com movimentos de sobe e desce de tua mão lambuzaste-me.

Era algo mais que surpreendente. Todas as vezes que havia tentado tomá-la de forma não convencional tu me havias negado.

Nesta noite, sem que ao menos eu pudesse fazer algo, tu era quem me oferecias desta forma.

Ainda de cócoras tomastes posição e desafiando minha virilidade fizeste pressão contra.

Como a princípio havia resistência, com um de teus dedos fizestes a primeira passagem. Mais um dedo e já não havia tanta resistência. Movimentos verticais leves, porém decididos, foram permitindo a penetração. Um louco desejo me assolou. Jamais senti tanta rigidez.

Teus movimentos foram se tornando ritmados e firmes, já não eras mais virgem!

A penetração foi um ato de delírio e os gemidos tornaram-se gritos. Já não havia mais pudor!

Movimentos seqüenciados, alucinados, delirantes... O orgasmo era só uma questão de tempo. Aproximava-se!

Por um momento imaginei irias satisfazer-me na nova morada, mas tu não querias assim...

Um pulo teu, um movimento rápido de corpo e meu jato jorrou em teu rosto.

Como nos filmes dos diversos motéis que já havíamos freqüentado, delirastes com meu sêmen em teu rosto.

Passastes a esfregar com as mãos o líquido por todo o teu corpo. De pronto ficastes de pé.

Com uma perna em cada lado de meu corpo, passastes a dançar mostrando-me tudo de belo que a natureza, para meu deleite, a havia presenteado. Ao mesmo tempo em que dançavas, passastes a manipular teu sexo.

Uma de tuas mãos tomou teus seios em massagens sensuais. Por tua forma de delírio estava claro que aquele exercício te dava enorme prazer. Brincavas com teus mamilos. Dois botões marrons, em altíssimo relevo, sobre dois cumes perfeitos.

A outra mão percorrendo e alisando teu ventre, foi até teu centro de desejo e prazer.

Remexendo e penetrando-te com teus próprios dedos. Massagens, penetrações, novas massagens. Gritos, contorções, movimento de mãos, movimentos de cintura. Coxas que se abriam e logo a seguir apertavam os dedos enfiados em tua grutinha totalmente molhada. Movimentos lentos, movimentos rápidos. De repente tua respiração pareceu faltar. Teu peito arfante parecia querer explodir. Teus gritos tornaram-se roucos. Parecia dor, mas era puro prazer. Insististes no teu ato. Tua dança, antes em todas as direções e sentidos transformou-se apenas em um único movimento. Movias-te apenas para frente e para trás. Teu órgão tinha fome, queria engolir teus dedos.

Por mais de um minuto espasmos de tua cintura e ventre te dominaram.

Gritos, contorções, contrações e relaxamentos.

Teu líquido viscoso escorrendo pernas abaixo.

Os múltiplos orgasmos fizeram de ti uma mulher gulosa, tuas mãos alternavam-se entre o baixo ventre e a boca. Deliciavas-te com o sabor de teu gozo.

O momento máximo de tua fantasia foi maravilhoso!

Por mais que eu pudesse imaginar, jamais chegaria a tanto. Aquela foi uma noite inesquecível!

A tesoura que usastes para a depilação, também foi o objeto de minha libertação de tua fantástica prisão.

Sem uma só palavra, fostes ao banheiro e de porta trancada tomastes teu banho.

Ao retornar teu rosto que até pouco tempo estava dominado pelo desejo e mostrava em tuas feições uma mulher que jamais havia visto em minha vida, retomara as feições doces e suaves de sempre, porém, em teu olhar, um toque de malícia era a prova muda do que havia se passado.

Um beijo de boa noite foi tua última ação na noite em que o desejo foi teu domínio.

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