Amor Profano

Um conto erótico de Casada tímida
Categoria: Heterossexual
Contém 2920 palavras
Data: 15/07/2006 19:08:00
Assuntos: Heterossexual

Amor Profano

Escrevi este conto movida pelo impacto de voltar a uma cidade interiorana de onde sai mocinha. Juntei lembranças, saudades, amor, pecado e construi na solidão de minhas memórias, uma mulher que me identifico plenamente, pois saiu das minhas entranhas .

Tive dificuldades em dar vida a ela , pois queria que ela se revelasse da mesma maneira que me revelei para a vida. A maneira que encontrei foi de a narrativa ser do outro personagem, assim pude me revelar nas poucas frases que digo. Um beijo meu tesão, espero que goste.

Chego a cidade pra onde fui mandado parece ser mais uma entre tantas cidades que já estive ,ali da porta do trem vou observando toda paisagem e esperando que o trem pare, uma valise na mão a batina empoeirada .

Estranho a estação vazia mais como o sol esta escaldante imagino que aquele povo tenha o habito da cêsta. Como me sinto só me imagino lá na passarela da estação me vendo chegar. A figura de um pistoleiro desse que chegam para limpar a cidade de bandoleiros. Percorrendo com os olhos a cidade avisto por cima do telhado a ponta da torre da igreja, me trazendo de volta a realidade de quem chega como um salvador de almas e não como xerife.

Já andando pela estação vejo uma freira se dirigindo para mim apressadamente seus passos são firmes e elegantes, o rosto de mulher madura, o que me deixa mais confortável tratar com alguém convicta de sua vocação.

____Bom tarde Padre, desculpe o atraso todos nos o esperávamos mais tarde, acontece que hoje o trem chegou no horário.

Acompanho a freira depois de negar seu oferecimento de carregar minha valise, postado ao seu lado vou observando seus modos. quando se volta para mim vejo em seus olhos um brilho quê me lembra garotinhas que se juntam para trocarem confidencias, nos lábios um sorriso que não chega a ser malicioso, mais com certeza esta longe do que estou acostumado a ver em freiras, noto que agora seu andar não é mais apressado, caminha calmamente ao meu lado como se passeássemos, de vez em quando olha para o outro lado da estação que logo percebo ser o lado pobre da cidade e entre as poucas casas pobres uma em particular me chama a atenção, onde algumas moças em trajes sumários se debruçam no parapeito da janela.

Acho que gostaria que eu fizesse alguma pergunta pelo seu modo insistente de agir, mais eu ainda pisando em ovos não faço comentários, apenas sigo a freira, admirando a cidade que por sinal é muito parecida com tantas que já passei. Talvez dai me fixar mais na freira uma mulher que realmente precisa do habito para ser identificada, tamanho é o sopro de vida que exprai daquele corpo, cuja figura vestal não consegue disfarçar um rebolar de mocinha travessa.

Sem ver quase nada sou alertado com a voz da freira que me tira novamente da introspeção para a realidade.

___ Padre! Gostou do quarto? Fui eu que preparei esperando sua chegada... Escolhi alguns livros talvez goste estão na instante, caso queira mudar algo basta pedir passarei aqui todos os dias para ajeitar seu quarto,

Enquanto ela falava eu acenava afirmativamente com a cabeça, parte concordando com o que dizia, parte aprovando o que via.

____ Não!

Espantada! ____ Não o que padre?

___ Desculpe, não se faz necessário, estou acostumado a cuidar de minhas coisas sozinho.

___Hum "como quiser" com ar indiferente e uma saída que se não fosse pela despedida diria que fora abrupta desaparecera por um corredor com aquele andar firme, segurando alguns lençóis dobrados nas mãos apoiando-os sobre o peito, mais uma vez me pego olhando aquela mulher.

Dirijo-me para janela para ver a vista que meu quarto oferecia. Dava para um belo jardim que ficava entre a edícula que habitava e a lateral da igreja um lugar ideal para leitura e meditação. Quando sou surpreendido com visão dela que apressada como sempre se detém em frente ao banco de jardim, depositando sobre ele os lençóis para depois colocar um dos pés sobre o banco e para minha surpresa, levanta a veste para arrumar a meia que teimava em escorrer pela perna, talvez pelo calor da região usava uma meia de seda ¾ presa por uma liga preta, suas coxas morenas realçavam sobre a indumentária preta e eu ali de cima a tudo assistia sem me mover. De repente ela também olha para cima me vendo atras da janela, seus olhos se fixam aos meus por alguns momentos e sem se apressar termina o ajuste da meia para logo depois continuar seu caminho naturalmente, novamente me surpreendo assistindo seu rebolar. Sinto uma ereção que atribuo ao calor do dia e ao fato de ser involuntária.

O banho, o ajeitar das coisas a minha maneira, andar pelo quarto para adquirir intimidade.

O dia ainda foi longo para mim, visita a prefeitura, ao Rotary, ao conselho de jovens senhoras em defesa da moral e dos bons costumes. No conselho, já com certo enfado ouço discursos um atrás do outro.Novamente sou surpreendido com sua figura no canto da sala, observando tudo a distancia com certa sagacidade,um sorriso nos lábios e um bater de ombros como a me dizer “bem que gostaria de te tirar das mãos dessas víboras, infelizmente não posso” acho que por entender seus gestos aceno com a cabeça que sim, que entendia a mensagem.

____Com licença queridas irmãs, o padre esta cansado vou acompanha-lo ate a igreja e seguir para o convento onde a soror superiora me aguarda com noticias do conselho, uma boa noite a todas.

Mais uma vez salvo pelo meu anjo que tanta confusão causa a minha cabeça. Seguimos calmamente pela calçada, a noite fresca um luar sobre nossas cabeças que iluminava parte do rosto que o habito não encobria, realçando-o ainda mais.

A conversa seguia informal cada um contando suas origens, uma certa tensão tomava conta de mim quando nossa mãos se roçavam ocasionadas pelo compasso do andar, dentro de mim uma vontade de perpetuar aquele momento, de longe chegava uma musica saída de algum alto-falante de parque, o ritmo era de country contagiante .

___ Gosta de dançar padre? Eu adoro...Será pecado?

___ Não irmã a felicidade nunca é pecado, precisamos ser felizes para construirmos a felicidade dos outros.

___ Vem padre, dança comigo.

Meio atônico vejo ela executar alguns passos de country no ritmo da musica que chegava até nós. E com a mão esticada para mim chamava.___ Vem padre.

Embaraçado aceno que não, mais abro um sorriso tímido aprovando seu comportamento com reservas, meu coração bate forte sem que eu entenda o por que, apenas olho para aquele rosto que de angelical passa a pura malícia.

Já deitado o sono custando para chegar atribuo ao fato de ser a primeira noite naquela cama, uma imagem não me sai da cabeça, uma voz... Um momento se alternando com outro e com outro, em todos ela está presente, ora vindo apressada pela estação, ora me acenando na reunião das senhoras , exibindo as pernas no jardim ou me chamando para dançar, tudo desordenado, eu suando, sentindo o prazer de ser homem esquecendo por momentos minha vocação, palavras que não usava em sentido pessoal começam a circular por minha mente...Desejo!...Pele!...Calor! Lembranças do jovem seminarista que prometeu o celibato como redenção.

Um garoto entra aos berros chamando por mim. ____ Padre! Padre! A freira chama pelo senhor lá fora. Fui surpreendido pela intempestiva chegada do menino no momento em que tomava café da manhã. Com meu comportamento relaxado saio ainda mastigando um pedaço de pão. Meu espanto quase faz que engasgue. La estava ela, cocheira em uma charrete, as rédeas em uma mão e o chicote em outra destoando da imagem que o habito lhe dava.

____ Quer ir comigo padre vou a uma fazenda fazer um parto.

Novamente aquela mulher me encantava, dirigia o cocho com maestria, perguntei se conhecia a parturiente, acenou que sim que acompanhava aquela gestação desde o começo há dez meses atras, percebi sua ignorância mais não fiz comentários.

Quando percebi, olhava para seu colo cujo balanço da charrete fazia os seios balançarem. Comecei então a pensar na primeira missa que ia dar na cidade.

Chegando na tal fazenda nos dirigimos para um estábulo onde uma vaca prenha mugia no chão. Se ajoelhando frente à vaca puxando o habito para cima para não sujar...Novamente aquelas coxas a mostra agora sem meias... Morenas como o feijão do roçado... Imaginei que pelo tato teria a sensação de estar tocando cetim. Se não fosse a agonia da vaca e o seu zelo em ajeitar o bezerro na posição, acho que o meu desejo teria feito eu seduzi-la ali mesmo sobre a palha macia do celeiro.

A volta foi tranqüila viemos conversando amenidades, vez por outra introduzia na conversa minha fé ao celibato mais para marcar minha posição perante nosso relacionamento do que por convicção interior.

Quando a charrete para no alto da estrada para apreciarmos a beleza do campo, um pasto verdejante, arvores com grandes copas fazendo sombras que dariam para fazer um belo piquenique, um pouco alem um potro cavalga atras de uma égua ate alcança-la e depois cobri-la.

___ Padre! Ele a alcançou por que ela parou!

Não sei se foi uma opinião inconseqüente ou se havia alguma malícia mais foi o suficiente para nossos olhares se tocarem. Depois um silencio que durou ate chegarmos a igreja, onde me despedi rapidamente e fui cuidar do meu oficio.

Alguns dias se passaram minha vida no sacerdócio vai se tornando rotina, mas as noites são de insônia quase não penso nela como freira e sim como mulher, penso naquele potro e naquela égua que não fizeram nenhum tipo de votos, me lembro que quando criança me contaram que masturbação produzia pelos na palma das mãos... Desejo vê-la de qualquer modo nem que tenha que pular o muro do convento Haaa! Como queria sentir o calor de seus lábios, Ahhhhhhh! Como queria que aquelas mãos que trouxe vida ao bezerro pousassem em minha face me fazendo um dengo qualquer.

Acordo pela manhã, dirijo-me ao banheiro onde tomo um banho de água gelada para espantar as noites mal dormida e já com a batina no corpo saio apressadamente quando dou de encontro com ela debruçada sobre a cama, arrumando meus lençóis, seu rosto volta-se para mim exibindo aquele sorriso de felicidade, corro para ela seguro-a pelos braços nosso lábios quase se tocando.

____ Sai da clausura e vim correndo ti ver!

Seus olhos se fecham oferecendo os lábios para beijar, me afasto com rispidez.

____Não irmã Deise, não podemos.

Angustiada sufocando o choro corre para cozinha, vou atras e a encontro em soluços apoiada na pia, levanta a cabeça olha pra mim com rancor, levanta o habito puxa a calcinha de lado exibindo a buceta.

____ É disso que tem medo? Viado!

Saio para a rua arrasado, ando a esmo, quando me dou conta estou na rua das quengas minha vontade é de entrar e possuir uma qualquer, afinal isso não é pecado elas estariam fazendo o seu trabalho e eu matando uma necessidade do corpo. Porra por que não nasci potro! Sigo em frente dando algumas benções sem muita convicção, vivendo meu inferno interior volto à igreja e me refugio no confessionário tentando meditar. Estava lá já há algum tempo que não consigo precisar.

_____ Padre! Quero confessar.

Sabia de quem era aquela voz, tentei desestimula-la afinal eu não era a pessoa indicada.

_____ O senhor é meu confessor.

_____ Eu te amo e sei que o senhor me ama, meu corpo esta fervendo, te desejo padre, quero sentir o calor dos teus lábios.

Vendo-a pela portinhola do confessionário sinto que não tenho mais força para resistir, principalmente por vê-la apertando os seios e alisando a buceta por cima da veste.

___ abra o habito irmã... Deixe eu vê-los.

Lentamente a irmã desabotoa cada botão e com as duas mãos afasta o habito, por baixo um sutiã meia taça preto presenteado pelas quengas, enquanto suas mãos puxam o sutiã para baixo jogando os peitos para fora as lagrimas escorrem por sua face e sem que eu peça sobe novamente o habito mostrando sua buceta que uma calcinha preta não conseguia esconder pelo tamanho e pela transparência.

___Sou tua padre, toda tua! Como a égua também parei.

Sentado naquela banqueta via pela espia aquele rosto coberto com o véu, as lagrimas que representavam o remorso do pecado que estava para cometer. Lindo! Por que alem do desejo via também a paixão.

Abro a porta do confessionário, estamos frente a frente eu sentado no banco...Imóvel...Calado e ela de pé. Um passo a frente. Se ajoelhando frente a mim começa um movimento lento de enrolar minha batina para cima, vejo nesse gesto a ultima tentativa de se controlar, mas parece que não há retorno meu pau pula para fora completamente duro. Levanta a cabeça olhando para mim com um olhar profundo que parece me atravessar e caminhar para o infinito, já não há mais lagrimas apenas desejo que transformado em calor aquece aquele rosto lindo os lábios parecem terem aumentados de volume o peito arfando e as pernas tremulas.

O contato de sua mão com meu saco, uma bola dura cheia de porra acumulada durante anos, o alisar e apertar suavemente como se fosse uma maçã pronta para ser provada faz com que eu estremeça escorregando pelo banquinho.

O rosto novamente volta-se para baixo beijando a virilha depois de forçar minha pernas para o lado que obedece sem resistência sufoco os gemidos de prazer que aquela língua me proporciona a mão abraça meu pau exercendo uma pressão na justa medida do prazer que me assola a boca quente começa a engolir meu pau enquanto a língua faz massagem sobre a cabeça tudo começa devagar e vai se acelerando é a mão, a boca ,a língua, agindo ao mesmo tempo há momentos que o chupar e o respirar se confundem fazendo que sufoque tossindo sobre meu pau ,meus gemidos se amplificam sobre o efeito da acústica da igreja parece ser a voz do diabo que me chama para as profundezas e eu agarrado a sua cabeça a carrego comigo.

___ Continue, não pare, chupa ahhhhh!

Levantando-se devagar respirando com alguma dificuldade, sobe o habito ao mesmo tempo que abre as pernas se posicionado entre as minhas, a calcinha é puxada de lado e com um movimento de cintura procura pela ponta do pau que encaixa a buceta molhada e vagarosamente vai descendo sobre ele cada centímetro sendo engolido por essa bucetinha quentinha suas mãos abraçadas ao meu pescoço suas tetas dentro de minha boca eu mordendo o bico tesos de seus seios que lhe provocam gemidos de dor e prazer , seguro-a pela bunda para controlar os movimentos que começaram em um simples trotar mas que agora é puro galope o saco bate na bunda com violência a momentos que o pau chega a escapar da buceta para logo em seguida achar seu caminho e penetrar ate o fundo ajudado por minha mãos que pela bunda puxa seu corpo com toda força contra mim.

____ Me chama de puta.

____ Puta!

____ Aiiiiiii me foda gostoso aiiiiiiiii mete tudo, coma sua putinha Ahhhhh me encha de porra, estou gozaaandooo

____ Vai putinha se mexe dança em cima do pau uiiiiiiii, aaaaaaiiii Ahhhh que gozo gostoso.

Um silencio..... O corpo deitado sobre mim a cabeça se apoiando em meu ombro de vez em quando alguns espasmos resto de um gozo supremo a porra que pela gravidade escorre entre o membro e a parede da vagina sujando o habito.

Ela se levanta e sai do confessionário um pouco cambaleante chega ate os bancos da igreja se ajoelha frente a eles, deitando sua cabeça no acento, entre a madeira dura do acento e teu rosto esta seus braços, possivelmente amaldiçoando seus demônios.

Chego por trás levanto o habito, olho para aquela bunda linda que engulia a calcinha me ajoelho por trás e ainda louco de desejo rasgo a calcinha com as mãos.

___Mete amor! Come esse rabinho.

O pau na boca do cu que latejava de prazer, as mãos te segurando pelas ancas, novamente a lembrança do potro.

___ Vai amor mete! Quero senti-lo todo dentro de mim.

Enfio de uma vez.

__-Aiiiiiiiiiiiii tá doendo... Não tira, enfia mais, aiiiiiiiii mete amor me de dor e prazer Ahhhhhhhhhhhh.

___ Ah como teu cuzinho é gostoso Ahhhh que vou gozar de novo Hummmm

___ Mete amor mais rápido mais fundo a dor foi embora agora é só prazer Ahhhhhhhhh to gozando aiiiiiiiiiiiiiiii meeeeeeeeeeeteeeee tudo, mais enfie o dedo na minha xoxota aiiii uiii eu tooooooooooo goza comigo

Outra vez o silencio...Quebrado por um casal de pombos que entrou voando pelo alçapão. Sentado os dois no banco da igreja, eu olhando para o púlpito, admirando a toalha branca que cobria a altar e ela com a cabeça repousada em meu ombro dormia.

___Não sei porque me fez vir nesse horário na estação voce sabe que a última vez que o trem chegou no horário foi quando cheguei a essa cidade e isso faz anos.

____ Amor, é a nova madre superiora que chega a cidade a ordem me incumbiu de recepcionai-la.

____Voce não perde essa mania de olhar para a casa das quengas.

Um lindo sorriso de felicidade vem desse meu rosto que o véu não consegue esconder.

A UM PADRE QUE AMEI QUANDO JOVEM.

Casada tímidaIndiabartira2@zipmail.com.br

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Comentários

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Tá bonito, faz lembrar o romance: "O crime do Padre Amaro" de Eça de Queiroz um escritor português salvo erro em século 19. Parabéns vale nota 10

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Gostei e Pior tou achando tou achando que nao é fantasia. Mas real.

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