Deliciosa perversão

Um conto erótico de Renata
Categoria: Heterossexual
Contém 1018 palavras
Data: 17/07/2006 22:08:37
Assuntos: Heterossexual

Deliciosa perversão

Eu parei imóvel por um momento, olhando para o buraco vazio na parede, sabendo exatamente o que Nicola esperava que eu fizesse.

“Pronta?” Nicole replicou seus olhos faiscando entre os meus e o buraco. Meus pensamentos eram um borrão de medo, desejo e mais que tudo, incerteza. Eu realmente queria aquilo, apesar do que tinha dito?

“Bem”, disse Nicole, “você não quer?”.

Eu quero, disse a mim mesma. Eu quero. Claro que quero. Desde que Nicola tinha explicado isso para mim eu tinha querido e fantasiado com isso. Mas era apenas isso: uma fantasia, algo dito para fazer-me parecer mais ousada diante de minhas amigas; alguma coisa dita quando estava meio embriagada. Apenas algo que dissera com a pressuposição de que nunca tinha que escolher realmente, nunca teria que escolher.

Eu não tinha como saber o que aconteceria se o fizesse – e não conhecia esse lado de Nicole – o que me excitava mais ainda. Olhei para Nicole e senti um medo estranho e delicioso, e pensei como era raro experimentar alguma coisa tão totalmente desconhecida, tão nova. E eu me lembrei da gabolice que fiz antes no bar. Era melhor me arrepender de algo que fiz do que me arrepender de algo que não fiz. Olhei mais uma vez para o buraco e tomei uma decisão.

Nicole percebeu isso em meu olhar e sorriu. “Legal”, ela disse, “vou dizer que você está pronta”. Ela virou-se e saiu, fechando a porta atrás de si. Tranquei-a e fui até a parede onde instintivamente me ajoelhei no chão de ladrilhos.

Prestei atenção para barulhos do outro lado da parede, mas não ouvi nada a não ser a batida constante da música. Pelo que pareceu uma eternidade fiquei ali ajoelhada esperando pelo que sabia que viria. Meus olhos estavam fixos no buraco, vigiando, esperando.

Um pinto mole apareceu na abertura, pendurado sobre a beirada, esperando para ser chupado. Fitei-o. Eu não iria fazer isso, iria? Como poderia? Por que não? Meu coração estava disparado quando olhei para trás para ter certeza que estava sozinha. Olhei de volta para o pinto que esperava. Inclinei-me para a frente fechando os olhos, e coloquei o pinto quente entre meus lábios. Instantaneamente senti que crescia e minha boca, esticando e engrossando enquanto o chupava. Tentei me imaginar, de joelhos em um armário sujo, chupando um pau enfiado por um buraco cavado em uma parede. Senti-me envergonhada, horrorizada pela profundeza em que Nicole me fez afundar, no entanto bastante animada com a completa perversidade do que estava fazendo.

Tirei o pinto de minha boca e olhei-o, todo ereto agora, e lambi a cabeça inchada, mordicando sua maciez esponjosa. Mais uma vez enfiei-o na boca, sua dureza escorregando pelos meus lábios molhados. Tentei imaginar quem era seu dono, como parecia,que idade tinha. Se tinha namorada. Ou mulher. Era alto? Eu o vira no clube? Talvez fosse o cara que pagou aquela bebida para a Nicole. Pensei repentinamente em proteção. Não tinha idéia de quem o cara era, onde estivera. Empurrei o pensamento de lado. Não podia parar agora. Além disso, fazia parte da aventura, parte do perigo.

Incapaz de ver sua face, de ouvir os ruídos que ele fazia,era quase impossível dizer como ele gostava do que eu fazia a ele, muito menos antecipar quando ele gozaria. Ainda assim, avaliando pela rigidez de seu pinto, eu estava indo bem. Deslizei meus lábios para cima e para baixo naquela vara dura, sequer notando no início que tinha enfiado uma de minhas mãos em minha calcinha, espalmando minha vagina molhada. Com a outra mão, segurava e massageava o saco grande que tinha passado pelo buraco, acariciando-o enquanto movia minha cabeça para frente e para trás naquele pinto. Eu o senti vibrar suavemente em minha língua exatamente antes de liberar seu fluido quente em minha boca. Eu pude sentir a força dele esguichando sobre minha língua e inundando minha garganta, podia senti-lo recobrindo minha boca, grudando em meus dentes. Eu estava amedrontada como estava querendo chupar aquele pinto anônimo, como era fácil para eu receber e engolir o gozo de um completo estranho.

Enquanto ainda mamava o pinto que ia amolecendo, ele foi puxado repentinamente da minha boca. Quase imediatamente outro pinto anônimo apareceu em seu lugar, tão comprido que bateu em meu rosto antes que pudesse me afastar um pouco. Ele pairou ali pacientemente, esperando ser chupado, e eu engatinhei até ele. Sem hesitação, enrolei meus lábios avidamente naquela nova oferta, imaginando o sorriso na face de seu dono. Enfiei um dedo em minha boceta molhada enquanto chupava meu segundo pau da noite, enfiando-o em minha boca até que a cabeça estivesse em minha garganta. Eu pensei que o ouvi gemer do outro lado quando o tirei de minha boca um instante para respirar, olhando seu comprimento, brilhando molhado pela minha saliva. Engolfei-o de novo, grunhindo alto sentindo-o entre meus lábios formigantes. Subi e desci até que senti os jatos mornos de sua porra em minha língua. Ligada àquele homem apenas pelo seu pinto, podia sentir seu corpo vibrando enquanto gozava e ouvi seu gemido de prazer, escondido de mim a apenas alguns centímetros. Ele encheu minha boca até transbordar, sugando o tempo todo. Finalmente, ele retirou-se desaparecendo silenciosamente pelo buraco negro.

O buraco ficou vazio tão rapidamente quanto ocupado novamente. E assim foi, pinto atrás de pinto, magicamente aparecendo no buraco e misteriosamente escapando da minha vista depois que o fazia gozar. Eu fiquei espantada com a variedade de virilidade oferecida a mim, pretos e brancos, curtos e compridos, grossos e finos. Cada um tinha seu gosto e cheiro único, seu próprio toque. Depois do quarto pinto, eu parei de engolir, com medo de que ficaria doente e terminasse em um pronto socorro precisando de uma lavagem estomacal como alguma esquisita lenda urbana. Então, deixava que gozassem em minha boca e os tirava para cuspir no chão. Depois do sétimo pinto, o quarto começou a cheirar a sexo, o gosto grosso de esperma enchendo minha boca, minhas pernas molhadas com ele, uma poça indistinta no chão.

Outro pinto duro enfiou-se pelo buraco, como um punhal.

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Comentários

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pra ser sincero nem lí essa merda. estou comentando isso só pra não perder a viagem. e a minha nota é. 0,0

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Que coisa,tem de tudo nesses contos.Mais seu conto deu até tezão ,foi muito bem escrito.Vc sabe narrrar muito bem!

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