Sonho ou verdade

Um conto erótico de Cacá
Categoria: Homossexual
Contém 2102 palavras
Data: 18/07/2006 13:45:16
Assuntos: Gay, Homossexual

Cheguei muito cansado em casa no inicio da noite de um dia de trabalho. Enquanto caminhava para o quarto, fui largando a bolsa, o casaco e outras coisas e quando cheguei, deitei-me na cama com roupa e tudo, só tirando os sapatos para não sujar o lençol. Tinha tido um dia terrível e precisava dar uma relaxada antes de sair para me encontrar com Juliana, minha namorada. Fiquei ali, deitado na cama de barriga para cima, olhando o teto, tentando me desligar. Repassei os acontecimentos do dia e embora não tenha saído da empresa o dia todo, estava muito cansado, mas feliz por ter conseguido negociar com o escritório dos advogados Moacyr Associados o contrato de participação do novo empreendimento do shopping Ipanema. Lembrei-me do Marcelo, meu chefe, cobrando os resultados do dia e, todo esse acontecimento me lembrou um momento importante.

Eu estava na ante-sala do escritório do Moacyr Moraes & Advogado. Já estava aguardando a mais de meia hora e estava de saco cheio pela espera. Não conhecia o famoso advogado e achava que ele era um homem de meia idade, arrogante e senhor de si. Minha empresa tinha contratado o escritório do Moacyr para trabalhar conosco no novo projeto do shopping Ipanema e era tarefa minha iniciar as conversas. Envolto em meus pensamentos não percebi de imediato quando me convidaram para entrar. Era um escritório moderno e de muito bom gosto. Na mesa em frente, estava um jovem, não tinha mais do que trinta anos, sentado acabando alguma anotação. O jovem pediu-me para sentar e aguardar um pouco. Fiquei observando e vi que ele era muito bonito, de fino trato, parecendo um advogado recém formado. Levantou-se foi até a estante e guardou o documento que acabara de assinar. Mesmo rapidamente e por cima de um terno de fino corte, pude perceber o corpo atlético e bem feito dele. O jovem voltou, sentou em sua cadeira e, sorrindo me disse:

- Sou o Dr. Adriano Moraes. Sou responsável pela sua empresa aqui no escritório e irei lhe assessorar no empreendimento.

Agradeci e disse a ele de forma simples e rápida, quais eram as minhas dúvidas. Dr. Adriano, se desculpando, me interrompeu e disse que já tinha providenciado as primeiras ações e me entregou uma documentação para que eu pudesse estudar e tirar as dúvidas. Após verificar rapidamente o conteúdo do documento e ver que tudo que eu queria saber estava ali, fiquei sem saber o que fazer, mas Dr. Adriano sorrindo, me disse:

- Leandro, quando o Marcelo me ligou e falou do que vocês inicialmente precisavam, vi que por hora, bastava que vocês estudassem esse documento.

- OK Dr. Adriano, podemos marcar então a nossa primeira reunião para a próxima quarta-feira. Hoje é sexta-feira e teremos dois dias antes de conversamos.

Eu falava olhando para a janela, pois não conseguia tirar olhar dos olhos do Dr. Adriano. Aqueles olhos me atraiam. Era um misto de atenção e de descoberta. Havia um brilho diferente, estranho.

- Primeiro não me trate como doutor quando estivemos sozinho e mais à vontade, como agora. Segundo, já que estou de acordo, vamos aproveitar a oportunidade para nos conhecer melhor e relaxar, pois é sexta-feira e estamos quase no final do expediente.

Dizendo isso, levantou-se e me chamou para ir para a parte do escritório onde havia alguns sofás e um bar. Adriano me perguntou qual a minha bebida favorita e me serviu um whisky conforme eu lhe pedi. Sentou a meu lado e começou a falar dos trabalhos do escritório dele. Quis saber também dos trabalhos que eu desenvolvo no meu emprego, me elogiou e disse já ter ouvido muito bem sobre a minha competência. Adriano estava totalmente à vontade ao contrario de mim, que estava parecendo um adolescente na frente de um grande ídolo. Ele devia ser alguns anos mais velho do que eu, mas tinha uma desenvoltura que eu não conseguia ter. Quando ele, ao ver meu copo vazio, me ofereceu mais uma dose, aceitei e enquanto ele levantou-se para me servir, eu fui até a janela. A vista da janela do escritório era bonita e mostrava a entrada da Baia de Guanabara, com o Pão de Açúcar, o aeroporto Santos Dumont e a cidade de Niterói ao fundo. Adriano se aproximou, me entregou o copo de whisky e me perguntou:

- Você tem alguma coisa para fazer hoje? Se quiser podemos ir até a minha casa, fazermos uma seção de ginástica, e depois sairmos à noite. Eu sei que você gosta de cuidar da saúde e eu tenho uma pequena academia em casa.

Não estava acostumado a beber e as duas doses de whisky já tinham começado a fazer efeito e minha cabeça estava começando a rodar. Concordei um pouco sem graça fiquei olhando aquele homem arrumando a mesa de trabalho e avisando a secretária que estava indo embora. Eu devia estar sonhando, pois isso nunca aconteceu comigo. Será que era algum truque do Marcelo ou do Adriano mesmo, para me ferrar.

Eu tenho trinta e quatro anos, já fui casado e hoje tenho uma namorada que amo. Como se diz, não sou de se jogar fora. Até aquela data eu prestava atenção em homens, mas isso não queria dizer muita coisa. O que estava acontecendo ali era diferente. Eu me sentia atraído pelo Adriano e estava gostando muito de sentir que estava agradando a ele também. Sua forma de falar, seu jeito de me tratar e principalmente seus olhos estavam me deixando sem ação e confesso que eu estava me deixando levar. Pedi mais uma dose de whisky ao Adriano e quando ele me entregou o copo fiz questão de segurar a sua mão rapidamente. Tentava manter o controle sobre as minhas ações, mas mil pensamentos passavam pela minha cabeça e me deixavam estranho. Sentimentos que eu fazia questão de manter bem lá no fundo do meu ser estavam naquele momento aflorando e me levando a pensar e a fazer coisas que eu no fundo queria.

Durante todo o trajeto até a casa do Adriano quase não falei. O Adriano, ao contrário falou o tempo todo. Ele me deixou um pouco constrangido, pois me perguntou por minha idade, se era casado e outras perguntas pessoais. Quase menti, achando que assim seria melhor, mas terminei falando da minha namorada, mas ele pouco se importou. Estava perdido nos meus pensamentos, achando ao mesmo tempo em como era bom estar ali saindo com o Adriano e em como não deveria estar ali. Após rodarmos por aproximadamente quarenta minutos ele entrou em uma casa muito bonita, na estrada do Joá. Parecia casa de cinema e ficamos alguns minutos na sala enquanto o Adriano me servia, mas uma dose de whisky. Depois de algum tempo, Adriano me chamou para subir até o quarto dele e trocarmos de roupa e me ofereceu um conjunto de short e camiseta para eu fazer ginástica. Fiquei ali, meio envergonhado e pensando como fazer quando o Adriano me falou.

- Vai ficar aí todo o tempo, é? Vamos trocar essa roupa logo para descermos. Se você quiser tomar um banho, me segue.

Só agora que eu percebi que o Adriano estava completamente nu. Falou e se encaminhou para o banheiro. Pude ver aquele homem nu, com o pênis balançando e uma bunda branquinha. Tirei minha roupa rapidamente e também nu, o segui. Quando cheguei ao banheiro ele já estava saindo do chuveiro e se enxugando. Aproveitei, entrei no box e tomei a minha chuveirada, mas notei que o Adriano me olhou de cima a baixo. Por instantes seus olhos pararam no meu pau também e naquele momento senti um arrepio e tremi todo. De dentro do box, podia ver o Adriano se vestindo sem que ele percebesse. Prestei atenção em cada detalhe, principalmente no volume cada vez maior na cueca que ele vestia. Eu também fiquei excitado e sabia agora que estava perto de cometer uma loucura.

A academia de ginástica era completa e o Adriano me ajudou várias vezes a colocar os pesos corretos e na forma de fazer os exercícios. Eu ficava observando ele se exercitando e os músculos do braço e do peito se mexendo. Percebia quando ele me olhava, mas fingia que não notava. Ficamos ali mais de uma hora e nem vi o tempo passar. No final, cansado resolvi ir tomar banho, mas ele preferiu ficar mais um pouco. No banho, com a água quente caindo no meu corpo, fui relaxando e aos poucos fui excitando, pensando em tudo que tinha acontecido até aquele momento. Meu pau foi crescendo e eu estava achando bom. Não queria bater uma punheta, mas me deliciava com a água escorrendo pelo corpo. Absorto, só percebi o Adriano quando ele entrou no box. Um pouco envergonhado, tentei esconder o meu pênis duro. Bobagem, o Adriano percebeu e mostrou que também estava tão excitado quanto eu.

Senti-me um pouco desconfortável, mas muito a fim de que tudo aquilo continuasse da forma que eu sempre pensei e não tinha coragem de fazer. O Adriano se aproximou mais e aos poucos foi me beijando. Sentia um calor subir pelo rosto, mas mesmo assim o abracei e deixei acontecer. Nos beijamos e posso jurar que o beijei com o corpo todo. Eu queria entrar no corpo dele de tanto tesão que sentia. Olhei em volta e só vi muita fumaça como a encobrir o que estávamos fazendo. Tomei a iniciativa e pegando a cabeça dele fiz com que ele me chupasse. Eu sentia um prazer indiscritível e quanto mais eu percebia que o Adriano também estava com muito Tesão, pois ele se masturbava ao mesmo tempo em que me chupava, mais eu me liberava e fazia coisas que eu nunca teria coragem de pensar. Não sei por quanto tempo ficamos ali. Adriano também me pediu para chupá-lo e eu que nunca tinha chupado alguém, fiz de maneira que ele não demorou muito a gozar. Aos poucos fomos nos acalmando e eu estava com as pernas tão fracas que a vontade era sentar no chão do Box do banheiro. Nos abraçamos, nos apoiamos e ficamos ali, com a água bem quente caindo nas nossas cabeças. Fiz questão de dar banho nele, passando sabonete em todas as partes do seu corpo e não puder resistir aquela bunda, linda, gostosa, que estava na minha frente. Fiquei outra vez excitado e o agarrei por trás. Adriano ofereceu a sua bunda para mim e eu não resisti. Aos poucos fui penetrando meu pênis naquele buraco, quente, úmido e gostoso. Nossos corpos se movimentavam ao mesmo ritmo. Adriano gemia alto e aos poucos entrei no clima e explodi em um misto de prazer e de êxtase. Ele também gozou fartamente, tanto quanto eu. Aos poucos eu fui me sentindo cansado, exausto e quase sem força. Nos banhamos mais um pouco e saímos do box.

Agora que o tesão tinha passado e que tudo parecia voltar ao normal fui ficando com vergonha e mal consegui olhar nos olhos do Adriano. Ele não parecia estar abalado e me ofereceu uma roupa para vestir. Disse que era um presente dele e enquanto ele desceu para preparar um lanche, me deitei e adormeci.

Não sei quanto tempo fiquei ali e acordei com o telefone tocando. Bêbado de sono e sem saber direito onde estava, atendi. Era a Diana, minha namorada, que com muita raiva, brigava comigo me lembrando que eu tinha combinado encontrá-la as dez e já estava me esperando a mais de uma hora. Não estava entendendo nada e olhei em volta e me dei conta que estava deitado na minha cama. Disse para a Diana que antes da meia noite eu estaria no bar e desliguei. Ainda estava tonto e olhei em volta procurando me certificar se era mesmo meu quarto. Tinha sido então um sonho? E o Adriano? Corri para o banheiro para tomar um banho e não pude deixar de tocar uma punheta, pensando no sonho que tinha tido. Troquei de roupa rápido e dirigi quase feito um louco para o bar que tinha combinado com o Diana.

Quando cheguei ao bar eram onze e cinqüenta e cinco. Diana, com cara de poucos amigos, se aproximou de mim. A beijei e pedi mil desculpas, mas tive que ouvir alguns desaforos. Depois de algum tempo, já mais calma, Diana me chamou para apresentar uma grande amiga, do tempo de faculdade e que há muito tempo não via.

- Leandro, esses são Luciana Moraes e seu marido Adriano Moraes. Eles formam um dos casais mais harmoniosos que conheço.

Surpreso, estiquei a mão para cumprimentar o casal amigo da minha namorada e vi que os olhos dele eram meus velhos conhecidos.

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