Eu sempre senti muito tesão, desde que me dei por gente, ou melhor, nem sabia ainda o que era ser gente, na verdade. Qualquer imagem mais ousada me deixava pegando fogo, e eu nem sabia o que era isso. Mas sempre fui aquela menininha quieta, que ficava escutando conversas de adultos, e muitas vezes eles se distraíam e entravam em assuntos proibidos para menores, mas eu me fazia de sonsa, com cara de quem não estava ouvindo nada, e com isso ouvia muita coisa que fazia fervilhar minha cabecinha, imaginando.
Enfim, entre nós, crianças, também rolava muito papo erótico, mesmo porque sexo na época era realmente muito escondido, proibido e conseqüentemente, excitante. Mas as histórias que as mães contavam às suas filhinhas eram escabrosas, sobre moças estupradas por usarem roupas inadequadas, recém-casadas humilhadas publicamente e abandonadas por conduta indevida, e nessa época, quase tudo entrava nessas duas categorias citadas com aspas.
A virgindade era obrigatória e uma coisa que se perdia por qualquer motivo, andando de bicicleta, um tombo... então tínhamos a obrigação de preservar a todo o custo, contra homens de todos os tipos e idades, catástrofes naturais ou não, se quiséssemos ter um casamento, ou apenas sermos consideradas boas moças aceitas socialmente.
Mas, ah! quando eu me via sozinha, principalmente no banheiro, o único lugar em que eu tinha privacidade, o tesão vinha com força! Eu então, com pavor até de tocar na minha xaninha e perder o hímen, atacava meu cuzinho. E que tesão doido! Claro que nem tinha como saber o que fazer, e o medo mais me castrava que me excitava, mas eu não conseguia ficar só sem me tocar, e como queria mais! O resultado é que tais exercícios fizeram com que meus músculos pélvicos ficassem muuuuito potentes...
Cresci, tive meus namorados, depois amantes, e enfim me casei aos 16 anos, com um rapaz bem inexperiente em sexo, mas nos amávamos e nosso tesão era grande. Mas o cuzinho ficou na minha lista da depravação, coisa suja, nojenta e baixa. Eu adorava transar, e estava muito feliz assim. Até que um dia, li um conto numa revista masculina que uma vizinha me emprestou, em que a moça relatava sua primeira experiência no sexo anal. O conto se chamava Sexo em Búzios, nunca o esqueci, era deliciosamente erótico! Nessa hora, meu cuzinho despertou em todo o seu tesão reprimido há tantos anos, e resolvi experimentar também.
Quando meu marido chegou em casa naquela noite, depois da rotina de sempre, comentei com ele sobre o conto, e a reação dele foi de curiosidade, tanto quanto eu, e resolvemos testar imediatamente. Mas nós dois, inexperientes nessa área, não fizemos a preparação necessária, o tesão era imenso, e o resultado foi apenas a tentativa (ficamos só com a cabeça na portinha) muitíssimo dolorosa e quase broxante pra ambos. Mas como bons tarados, viramos e transamos normalmente.
Eu não me conformava com aquela dor imensa como é que os gays conseguiam? Não podia ser assim! Foi uma dor intensa demais, com grande sangramento pra tão pouca coisa. E o tesão no cuzinho só aumentava...
Fui perdendo minhas neuras, tentando sozinha me masturbar como quando era criança, aprendendo a relaxar, enfim, fiz um intensivão por conta própria. Durante esse período, tentamos outras vezes, e sempre era a mesma coisa.
Então uma noite, eu estava deliciosamente cavalgando meu marido, quando a idéia me veio. Tirei o membro dele de dentro de mim, e comecei a esfregar entre meus orifícios, molhando bem meu cuzinho, que piscava enlouquecido. Quando me senti preparada, coloquei a cabeça na portinha, forcei devagar, e me deitei sobre o peito de meu marido, que me olhava cheio de tesão, me acariciando o corpo e me excitando com palavras. Fui então aos poucos deixando entrar cada vez mais... a dor era grande, mas o tesão era maior. Quando enfim passou a pior parte, que foi o anel próximo a entrada, senti que a dor virou um grande prazer. Então consegui enfiá-lo em mim até a metade, e que sensação deliciosa! Com alguns movimentos suaves de vai e vem, ficamos aproveitando o tesão que a novidade nos dava. Meu tesão crescia assustadoramente, nossos corpos jovens e deliciosos, frementes, suados... E então, num ato de coragem, sentei-me de vez naquela pica que eu tanto adorava. Surpresa, percebi que não sentia mais aquela dor insuportável, só uma ardência que podia ser confundida com tesão demais. Me senti totalmente preenchida, minha xana toda aberta se esfregando na pélvis dele, e então comecei a rebolar, me esfregar com vontade, sentindo aquele pau ficando cada vez mais duro e grande dentro de mim, parecendo crescer cada vez mais. Estava conseguindo... meu cuzinho ardendo de dor e desejo, se acostumando com aquele membro, adorando cada centímetro, sentindo minhas entranhas preenchidas por aquele cacete duro, quente, pulsando... Uma sensação que eu nunca havia sentido começou a se espalhar por todo o meu corpo, que tremia, suava e pegava fogo... e me sentindo uma cadela, uma puta, uma vadia, fêmea totalmente pertencente ao meu macho gostoso, meu garanhão que me arrombava, me fodia, me arregaçava toda... era isso o que eu queria... ser totalmente possuída e preenchida por meu macho! Rebolando, subindo e descendo alucinadamente, gozei como nunca, o que fez meu marido explodir também num gozo intenso, ambos gritando naquele orgasmo delicioso.
Saciados, felizes e sorridentes, dormimos então como dois anjos... eu estava realizada. Pelo menos naquela noite.