Helena com dois homens

Um conto erótico de Karyna Sereia
Categoria: Grupal
Contém 1316 palavras
Data: 24/07/2006 04:29:37
Assuntos: Grupal

Uma das perguntas que mais me fazem é se já fui pra cama com dois homens. Então agora vou contar o que me aconteceu, exatamente como me lembro.

Bem, todos os meus parceiros sempre tiveram a mesma opinião: nunca me dividir, seja com quem fosse, homem ou mulher. Os motivos, só mesmo eles pra saberem de fato, mas o que me diziam é que só eu já era mais que o suficiente. (Que enchida de bola, não? Ai, ai... pior que eu acho sinceramente que é verdade).

Mas houve uma vez (aliás, duas, na verdade), quando eu estava sem ninguém – recém-separada, e só.

Estava eu com uma de minhas melhores amigas, pleno sabadão, numa casa de batidas então famosa, na época, em minha cidade. Lá era como um ponto de encontro, pois havia na mesma rua uma outra casa de batidas, uma pizzaria e duas danceterias. Nós duas, lindas, livres e soltas, 27 aninhos bem vividos, a fim de curtir nosso bem vindo e merecido fim de semana. E foi o que aconteceu mesmo, e deliciosamente, acrescento.

Ela se encontrou com um amigo dela de baladas, a quem havia apelidado de Bebê Johnson ... adivinha por qual motivo. Ele era mesmo uma gracinha, carinha de bebê, de quero colo, loirinho, olhos verdes, cabelo jogadinho, fofinho, uma delicinha mesmo! Pelo que eu sabia, eles já tinham ficado juntos, mas só de curtição mesmo, nada sério pra nenhum deles. E ele estava simplesmente eufórico de felicidade, porque era o aniversário dele... vinte e dois aninhos... salve a juventude! Ele não tinha nada programado, inclusive estava ali para tocar em uma das danceterias.

Minha amiga, muito solícita, disse que então poderíamos comemorar juntos, afinal, estávamos todos ali pra curtir mesmo, e não poderíamos desperdiçar essa data (menina esperta!). Ele então nos chamou pra assistir ao show da banda deles, e aí ficaríamos a vontade pra curtir. Acontece que ele estava com um amigo de infância (como eu e minha amiga éramos), que vou chamar de Caio, e ele e eu simplesmente nos grudamos de início... pelo menos em pensamento. Caio era tudo de bom! Cabelos negros, um pouco abaixo do pescoço, olhos de um azul intenso que me acendiam, 22 aninhos também, e uma boca que dava vontade de comer!

Enfim, fomos assistir, os meninos tinham mesmo talento, e o Caio, ai meu Deus do céu! era o vocalista da banda... e que voz tesuda! Se eu precisasse de mais um incentivo, ali estava. Quando começaram a tocar músicas do Raul, nos chamaram pro palco com eles (os gaviões estavam rondando abertamente suas futuras acompanhantes), e lá fomos nós, movidas a álcool. E até que cantamos bonitinho, junto com eles.

Após terem demonstrado abertamente aos outros espectadores que estávamos acompanhadas, foram tratar do recebimento, e lá fomos nós enfim para o apartamento da minha amiga, que estava pronto pra nos receber.

No táxi em que estávamos já começaram os papos picantes, sobre quais presentes de aniversário daríamos pro aniversariante... tudo com nosso contagiante bom humor e insinuações, claro, mas eu cheguei a ficar com dó do motorista, que já estava até se contorcendo no banco...

Mas então, Caio, que já estava desde que entramos com o braço em volta dos meus ombros, me deu um delicioso beijo, que falava sobre o desejo que sentíamos. Flutuei com ele, gemendo pelo contato daquela boca e dos toques nos lugares certos do meu corpo... o cara mandava muito bem!

Quando demos uma pausa pra pegar um fôlego, vimos os outros dois na mesma situação. Nós estávamos tão suados e ansiosos, que precisamos dar um tempo. E para nossa alegria, já estávamos enfim chegando. Dentro do apartamento, Caio simplesmente me agarrou, continuando de onde havíamos parado, e eu, já molhada e louca de tesão, simplesmente o acompanhava... nós então fomos direto pro banheiro... ele sentou-se no bidê, e eu sobre o seu colo, enquanto nos excitávamos cada vez mais... ele tirando minha blusa, eu a dele, nos beijando, lambendo, chupando... então me levantei, e ambos nos livramos das calças incômodas, e ali mesmo, no bidê, nos devoramos deliciosamente... ai, que tesão gostoso! Combinávamos nos gestos, nos gostos, no tempo...

Passado o ímpeto inicial, começamos a rir da nossa loucura. Chegamos a quebrar o espelho da minha amiga, coitada, e nem isso atrapalhou nosso tesão louco. Depois de uma ducha (com direito a banho trocado, hum!), saímos do banheiro, e os dois estavam na sala, conversando. Sentamos então com eles, e ficamos bebendo e conversando, adorando nossa companhia. Eles nos receberam rindo também de nós, e o papo ficou super agradável.

Então minha amiga me chamou para ir ao quarto com ela, a fim de ficarmos mais à vontade, de acordo com a ocasião, ao que eles demonstraram sua aprovação com contentamento e ansiedade.

Quando voltamos, minha amiga estava vestida com um provocante baby-doll preto, combinando com a calcinha ínfima que usava, e eu, com um branco, também combinando com minha calcinha bem safadinha. Ela, morena, esguia, alta, estava realmente muito bonita e atraente. Eu, branquinha, carnuda, mostrando alguns dos dons que tinha...

Eles ficaram boquiabertos, e resolveram imediatamente tomar mais um gole, para molhar as bocas secas. Nós, rindo, sentamos ao lado deles, no que fomos imediatamente muito bem recebidas. Enfim, fomos cada casal para o “seu” quarto, e aproveitamos muito bem das companhias.

Nos reencontramos na sala, felizes e satisfeitos, e Caio se mostrava tão doce e amoroso como raras vezes eu senti. Minha amiga então perguntou se alguém queria comer alguma coisa, ao que nós três imediatamente caímos na risada, mas estávamos todos saciados. Ela então disse que estava muito cansada, e ia se deitar e dormir um pouco, se não nos importássemos. Ninguém protestou, e ela foi.

Eu fiquei então entre ambos, e Baby então me relembrou da promessa anteriormente feita... o seu presente de aniversário. Rindo, eu disse que já tinha passado, que tinha sido na noite anterior... mas ele disse que promessa era dívida. Olhei interrogativamente para Caio, que estava abraçado comigo, enquanto Baby alisava minhas pernas, minha cintura, pegava em minha mão, conduzindo-a para onde a queria. Caio então perguntou o que ele faria enquanto isso, e ambos perguntamos a ele o que achava de fazer companhia a minha amiga, enquanto isso... e quem sabe, também ser presenteado... Caio animou-se com a idéia e foi ao quarto dela, enquanto Baby me arrastava literalmente para o outro quarto.

Para mim aquilo representava uma loucura, nunca havia passado por uma situação semelhante, e só isso já me excitava demais... Fizemos amor docemente, deliciosamente, e assim Baby enfim sentiu-se bem presenteado.

Quando voltamos à sala, Caio logo apareceu, e quando perguntamos a ele como havia se saído, ele disse que ela realmente devia estar cansada, porque não acordou. Eu então prontamente o abracei, brincando com ele, perguntando se queria ser consolado, e Baby me abraçou por trás, dizendo que tinha gostado tanto, que ainda queria mais presentes... Caio então teve uma reação inesperada, arrancando-me dos braços dele, dizendo que a promessa já tinha sido cumprida, e ambos começaram a se estranhar, discutindo em alta voz. Foi tudo tão rápido e inusitado que minha amiga acordou, e perguntando o que estava acontecendo. Conseguiu contê-los, lembrando-os que estávamos num prédio de apartamentos, e logo haveria problemas para ela. Mais calmos, porém ambos ainda zangados, tentamos decidir o melhor a fazer. Minha amiga prontificou-se a ajudar da melhor maneira, mas eles decidiram que o melhor era irmos embora.

Então voltamos para minha cidade, mas de metrô, para não termos que voltar espremidos como tínhamos ido.

Mas o clima continuava pesado, apesar do esforço feminino para amenizar a situação. O bom humor risonho de Baby se convertera numa carinha triste, e a doçura e o brilho de Caio tinha se esvaído.

Nunca mais os vi ou soube deles, depois daquela noite. Só espero que a longa amizade deles não tenha sido abalada por tão pouco...

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Comentários

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Sendo verdade ou não, quem é que não gosta de se sentir desejada(o) e gostosa(o) hein meus amigos? Muito bom esse conto (seja ele verdade ou ficção) ... gostei do desenrolar do texto...

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Helena, gostei do seu conto. Tudo parece ter sido verdade mesmo. Acho apenas que por ser um conto erótico, deveria ter sido mais detalhado entende, prá ficar mais excitante. Mais, valeu. Nota 9

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