Olá, pra todos. Meu nome, aliás, meu apelido, é Cajuzinha. Apelido de infância que só os mais próximos conhecem. Tenho hoje trinta anos. Moro, como sempre morei, no meu apartamentinho de térreo aqui em Contagem/MG. A história que vou contar ocorreu no fim de 2000 e me marcou muito. Tanto que de todos os meus relacionamentos, mesmo este tendo durado tão pouco, é o que deixou mais saudade.
Tudo aconteceu em meados daquele último ano do século XX, quando eu terminei um relacionamento de mais de dois anos. Meu namorado argentino, depois de milhares de brigas e desentendimentos, finalmente deixou nossa casa. Morava e ainda moro, com minha mãe e uma filha que hoje tem 13 anos.
Foi então que comprei um computador pra matar o tempo livre. Um dia, nas salas de bate-papo da América On Line encontrei uma pessoa interessante e logo ficamos amigos. O tempo passou e nossa amizade evoluiu para uma coisa mais complexa e inédita na minha vida. Pela primeira vez encontrei um cara que me ouvia com a atenção necessária e sem a crítica costumeira. Nós trocamos inúmeras confidências e as coisas esquentaram um pouco, pois logo o tema abordado foi sexualidade.
Curioso é que me apaixone por ele antes mesmo de ver uma foto. Me afeiçoei ao carinho que ele tinha por mim, por sua sinceridade e pelos seus modos. Quando finalmente vi uma foto, sua aparência pouco me importava. Claro, ele não era nenhum ogro, mas nenhum galã também.
Por outro lado, eu também não enviei nada pra ele. Só descrição física, etc. Demorou muito pra eu conseguir umas fotos digitalizadas, e só envie as melhores da minha adolescência. Ele adorou e prosseguimos cada vez mais íntimos.
Do Chat para as cartas, das cartas para o telefone. Ele era casado, buscava o fim do relacionamento com a mulher e alguns meses depois, graças a minha influência, viria a se separar de fato. Mas mesmo antes disso, decidimos nos encontrar. Marcamos um encontro em Ouro Preto. Passaríamos um fim de semana inteiro lá, só nos dois. O problema é que as coisas melaram e não deu pra eu ir. Faltou grana. E como ele não era do tipo que tinha dinheiro sobrando pra me bancar, decidi que ele viria pra minha casa e nos conheceríamos e ficaríamos por lá.
Adiantando um pouco, depois que ele chegou e o vi pela primeira vez, foi um tanto diferente. Ficamos frios um com o outro, sem muita iniciativa de nenhuma das partes. Pra piorar as coisas, minha filha tinha sete anos na época e era um monstro de ciúmes. Não deu um segundo de folga naquele início de noite, e só sossegou já era mais que meia noite. Minha mãe, super na boa, foi dormir depois de umas cervejas e nos deixou cedo.
Só quando ficamos sozinhos no sofá, com algumas cervejas na cabeça, é que nos soltamos um pouco. Eu vestia uma saia jeans e uma blusinha de lycra. Não tenho um corpo tão bonito e curvilíneo quanto eu gostaria de ter. Sou farta nos seios, mas tenho o bumbum pequeno. Sou branca, bem branca, cabelos castanhos que eu usava muito longos. Tão longos que cobriam minha bunda.
E a inércia das primeiras horas do nosso encontro foi substituída por um desejo crescente de se pegar e se beijar. Não demorou e eu estava pendurada na boca dele, tomando o cuidado de não fazer muito barulho e com isso acordar a minha filha.
Com os beijos, acabou aumentando a chama que ardia em mim e fazia seis meses que queimava brandamente. Meu amigo, a quem chamarei de Walt, era um homem simples, tímido até. Tinha trinta anos, mas parecia ter menos. Branco, emagrecido por uma crise conjugal, parecia mais um adolescente precoce com o rosto áspero de barba por fazer.
De certo, o que queríamos mesmo era sermos felizes. E a felicidade estava ali ao nosso alcance, mediante alguns cuidados. Apaguei as luzes, mantive a T.V ligada baixo, mas não tanto, pois queria que abafasse quaisquer ruídos.
Voltamos com tudo aos beijos e abraços e não demorou para que mãos ávidas percorressem meu corpo em busca de prazer. Permiti tudo, me atrevi a tudo. Minha calcinha foi tirada e tive minha xoxota tocada pelos dedos do meu amigo. Eu abri seu zíper e tirei seu pinto pra fora e fiquei acariciando.
Minha mente estava num estado próximo àquele da embriagues. Minha mente vagueava entre o desejo e o medo de sermos flagrados naquelas condições. Minha mãe era o menor dos meus problemas. Minha filha, novamente cito, era a que mais me atemorizava. Ela dormia na minha cama, mas meu quarto não tinha chave, senão tinha trancado. Que medo louco eu senti.
Continuei até o limite do bom senso. Tomei um grande susto quando minha mãe levantou, saiu do quarto e entrou no banheiro. Só soube que ela tinha saído do quarto quando ouvi o som da descarga. Nessa hora meu coração quase saiu pela boca. Naquele momento minha saia estava muito acima do local de costume e minhas mãos seguravam uma coisa nada inocente.
Refeitos do susto - minha mãe passou direto para o quarto - ficamos mais comportados - por alguns minutos. Logo aquela vontade voltou a crescer e novamente nos entregamos aos beijos. Não estava previsto que transaríamos naquele primeiro encontro. Geralmente isso não acontece comigo. Geralmente!
Naturalmente eu estava pronta pra tudo, só o medo me paralisava. E esse medo me mandava dizer não e me negar a qualquer outra coisa além do que já havíamos feito. Só que aceitei um pedido pra novamente tirar a calcinha e deixar ele me dar uma chupada. Não sei onde estava com a cabeça, mas deixei. Fomos pra cozinha. Se alguém viesse dava tempo de abaixar a saia pelo menos.
Walt se ajoelhou no chão e eu me encostei na geladeira. Sem a calcinha, subi a saia só o suficiente pra ele entrar no meio das minhas pernas. Ele foi de boca cheia no meu sexo, enfiando a língua aonde pode, lambendo e sugando meus lábios vaginais. Eu estava muito excitada, loucamente excitada. Não vi quando pedi pra ele me morder na xoxota e ele mordeu. Mandei morder mais forte e ele apertou devagar os dentes nas minhas carnes. Eu estremeci, tive visões. Ignorei todos os riscos, desci dos tamancos e o levei para o quarto vazio da minha filha.
Lá, fechei a porta e me postei de barricada travando a porta. Não precisei dizer nada, meu corpo disse por mim. Curvei-me pra frente com as mãos nos portais e fiquei esperando. Recebi o pau dele com a xoxota tão molhada que escorria pelas pernas. Ele meteu devagarzinho, uma, duas, três idas e vindas. Gozei em poucos segundos. Meu corpo estava tão aquecido, tão necessitado daquela sensação que não pude esperar nada. Gozei gostosamente nos poucos instantes depois da penetração.
Walt, percebendo meu orgasmo, deu um tempinho pra eu recobrar a consciência. Se manteve dentro de mim, acariciando meus seios, minha barriga, minhas pernas, minha bunda. Suas mãos eram suaves, carinhosas. Seu toque percorria minha pele me dando conforto enquanto eu recobrava a respiração e parte do juízo.
Minha respiração voltou ao normal e ele voltou a penetrar minha vagina, indo e vindo. Também não tardou a gozar. Me segurou firme pelos quadris, pressionou os seus contra minha bunda, penetrando meu sexo o mais profundo que pôde.
Saímos do quarto e voltamos pra sala. Ficamos lá até quase o dia amanhecer. Era sábado quando acordamos e o dia e a noite seriam ainda melhores. Tratei de mandar minha filha pra casa do pai, tal qual havia combinado com ela. Só que a danadinha, enciumada pela presença do Walt, tardou a sair. Ficamos impedidos de namorar o dia todo, mas quando a noite chegou, a festa foi completa.
Embriagamos minha mãe com umas poucas cervejas e antes da meia noite ela dormia de roncar. Fomos para meu quarto e no conforto de uma cama de casal nos dedicamos à deliciosa tarefa de fazer sexo, agora sem medos ou receios.
Naquela noite transamos por quase cinco horas seguidas. E conheci um tipo de homem raro, que se preocupa com o prazer da mulher antes do dele, que é inteligente o bastante pra conhecer os sinais que emitimos sem dizer palavra, que apesar de ser um simples, mostrou-se muito mais competente que todos os homens que havia conhecido antes dele.
Essa minha cama me viu feliz como nunca antes. Metemos - isso mesmo - metemos, trepamos até o dia quase amanhecer. Gozei tantas vezes que perdi a conta. Muitos orgasmos foram nos lábios do meu amante. Ele me beijava o sexo como se fosse uma fonte de mel. Me fazia gozar e ficava lá, sugando. Lambendo. Tanto fazia que eu gozava e logo estava pronta pra outra.
Sou uma mulher experiente. Já o era quando isso aconteceu. Gosto muito de transar e, desde que tinha 16 anos quando transei com meu primeiro, raramente terminei uma transa sem orgasmo. Aconteceu exatamente com o pai da minha filha, um homenzarrão com um pinto tão grande que certas posições eram impossíveis. E de tudo que se pode fazer numa cama com um homem, a única coisa que não faço é sexo anal. Não topo, não dou conta, não dou meu cuzinho pra ninguém. Naquela noite só abri exceção pra uma brincadeira e realizei uma outra fantasia do meu amante.
Depois de saber que ele só gozava uma vez com a mulher, casado há quase dez anos, queria tirar dele o máximo possível. Fiz ele gozar uma segunda vez comigo e quis uma terceira. Sem deixar ele me penetrar, deixei minha bunda arreganhada pra ele ficar olhando, esfregando o pau no meu rego e eventualmente na portinha do meu cuzinho. Ele que estava quase exausto, acabou se recompondo e ficou muito excitado.
Voltei a trepar com ele até que gozei pela enésima vez. Pra ele, depois desse último gozo, reservei um presente especial. Fiz ele me foder até que estivesse quase gozando. Quando disse que gozaria, sai dele e abocanhei seu pinto e mamei até sentir seu orgasmo. Continuei sugando até o pau amolecer entre meus lábios. Ele nunca tinha feito isso e desabou de tanto prazer.
Pensam que acabou? No domingo ele voltaria pra cidade dele e não teríamos mais nenhuma noite pra ficarmos juntos. Pra piorar, minha filha voltou muito cedo e nós nem podíamos nos tocar que ela vinha e se metia no meio. Eu queria tirar um pouco mais daquela experiência e achei um jeito.
Perto de meu apê tem uma mercearia. Fica distante uns vinte minutos pra ir e pra voltar. Ela, minha filha, não poderia ir sozinha. Então mandava minha mãe e dava uns trocados pra minha filha comprar alguma coisa pra si. Gastei uns trinta reais com ela naquele domingo, mas toda vez que elas saiam, eu e o Walt nos pegávamos.
Numa dessas, fomos para o banheiro. Eu estava excitada, queria gozar uma vez mais. Vestida com uma bermuda folgada, afastei o tecido da roupa e da calcinha, encostei na parede e pedi pra ele meter gostoso. Nada mal! Metemos até gozar de pé. Foda gostosa, inesquecível.
Ficamos juntos por mais ou menos oito meses. Ele vinha duas vezes por mês pra me ver, mas eu nunca fui fiel. Não sei ele, mas eu não agüentava esperar. E não perdia oportunidade pra dar pra qualquer um por quem me afeiçoasse. Essa falta de fidelidade me levou pra outro relacionamento e, mesmo não gostando dessa outra pessoa, achei melhor tê-la no lugar no Walt. Passei a ter uma urgência de sexo, quase um vício e isso me empurrou para a promiscuidade. Saia a noite sozinha. Sentava numa mesa de bar e fica observando. O primeiro que me interesasse era o escolhido. Me mostrava fácil, dava mole e acabava no motel ou no carro dele.
A coisa ficou tão frequente que acabei detida duas vezes por atentado violento ao pudor. Flagraram eu e um cara trepando num canto de muro bem no centro de BH e outra vez a segurança de um shoping aqui em Contagem me encaminhou para o camburão depois de uma queixa de respeitáveis senhoras. Eu estava na garagem com um colega de trabalho.
Bem, isso agora é passado. Paguei um monte de cestas básicas e estou em tratamento psicológico por opção pessoal. Por fim, acabei só. E tento entender o que me fez perder aquele cara pra mim mesma.