Recentemente publiquei aqui, uma narrativa sobre um episódio ocorrido comigo anos atrás. A verdade é que me fez um bem imenso escrever sobre aquilo e gostaria de repetir a dose. Inclusive conversei com minha psicóloga e ela, além de pedir e ler uma cópia do texto, ela recomendou que eu continuasse a fazê-lo, mesmo que optasse por não torna-los públicos. Mas farei dessa forma, até porque isso pode ajudar outras pessoas.
Tenho trinta anos e sou viciada em orgasmo. Isso foi uma conclusão óbvia. Desde que perdi minha virgindade aos dezesseis anos, passei a empreender uma busca diária pelo prazer máximo que o sexo pode proporcionar. Nas poucas vezes que não satisfazia esse meu impulso, ficava extremamente nervosa e agressiva com meu parceiro. Isso, curiosamente, aconteceu com o cara que é o pai da minha única filha e com quem não mantenho mais nenhum outro laço.
O fato é que essa necessidade praticamente irresistível me levou por caminhos perigosos, onde passei por situações ridículas e perigosas, mantendo relações com parceiros desconhecidos, em lugares públicos e passando por humilhações. Também abusei do álcool, consumi cocaína e maconha, vícios que felizmente não mantive. Engraçado que também não fumo.
Minha vida hoje mudou bastante e continua mudando. Estou de mudança! Logo sairei de minha cidade e irei pra um lugar mais tranqüilo, longe da confusão que a metrópole em que vivo. Espero encontrar lá, a paz que preciso pra acabar de educar minha filha e, quem sabe, encontrar alguém pra dividir a minha vida.
Mas, continuando, até pouco tempo atrás eu saia na noite em busca de sexo apenas pelo prazer de um orgasmo. Transava e nem queria saber o nome do meu parceiro. Tudo que me interessava residia no interesse dele em transar comigo na hora e no local mais próximo daquela necessidade. E alguns podem até se perguntar: Por que você não se masturba ao invés de procurar homens por aí?. A resposta: eu não consigo gozar me masturbando. Gozo com outro cara me olhando, mas não consigo me masturbar de forma eficiente. Fiz inúmeras tentativas e só consegui gozar fraquinho umas três vezes.
Continuando, no caminho de volta pra casa há uma rua antiga cheia de bares. Na verdade são várias ruas e becos. Tem buteco pra todo gosto e com tudo que se pode esperar encontrar neles: casais, gays, homens sós, piranhas...E eu me integrava perfeitamente a esse ambiente. Sozinha ou acompanhada de amigas, passava quase todo dia nesse lugar. E assim que chegava, meu radar era ligado para rastrear possíveis parceiros.
Tem outra coisa: sou como as cadelas em dois sentidos. A primeira coisa que tenho em comum com as cachorras é algo como um cio. Passo meses sem pensar em homem, mas de repente bate uma onda de calor. Ela vem devagar, começa mudando minha cabeça, me fazendo escolher roupas mais decotadas, calcinhas menores... Quando vejo, estou molhada, excitada com qualquer coisa que me pareça um falo. A segunda coisa é prefiro trepar de quatro.
Voltemos aos butecos. Lá, depois de um gole ou dois de cerveja ou uma caipirinha, meu corpo relaxava e eu ficava muito espontânea. Meus gestos ficavam mais fluídos, minha língua solta e minhas amigas, invariavelmente, com vergonha do que eu falava. Depois de um tempo, só sobrou uma, a Dani. Ela é um pouco como eu, então a gente se entende.
E como nem sempre podia estar acompanhada dessa amiga, ia sozinha quantas vezes fosse necessário. E ia lá atrás de sexo e só. Não me interessava por homens, mas pelo prazer de que precisava pra aplacar meu fogo. Eu ficava sentada numa mesa com uma garrafa de cerveja ou uma caipirinha por horas se necessário. Observava a todos ao meu redor. Atacava até homens casados acompanhados de suas esposas. E dava pra eles enquanto elas bebiam sentadas nas mesas. Depois eu pagava minha conta, ia embora e nem queria saber a cor do sujeito.
Uma vez, com a ajuda da Dani, trepei debaixo de umas seringueiras com o noivo de uma conhecida nossa. Ela era novata na empresa em que nós duas trabalhávamos. A garota era linda, o noivo dela, bem, não era importante. O fato é que eu estava naquela situação desesperadora e eles apareceram lá por coincidência. Era tarde, quase encerrando o expediente do bar. Pra piorar a noite fora chuvosa e poucas pessoas saíram de casa naquela noite. E com alguns goles embebedamos nossa colega. A Dani tratou de levar ela para o banheiro enquanto eu fiquei com o noivo dela, que também estava ligeiramente embriagado.
Eu não sou de se jogar fora, mas a menina era bem mais bonita que eu. Só que sou muito direta e objetiva quando quero sexo. Em cinco minutos sozinha com o cara, deixei claro pra ele que estava muito a fim de transar. Ele hesitou um pouco, mas logo estava na minha. Faltaria um lugar e um pretexto pra nos afastarmos dali o tempo suficiente.
Passados algum tempo e outras tantas doses, deixamos nossa colega ainda mais embriagada. Dei um toque no noivo dela por baixo da mesa, depois disse que ia chamar um táxi pra eles. Tinha um ponto há poucas quadras dali, mas ninguém tinha celular naquela época. Então tive a idéia de chamá-lo pra ir comigo enquanto a Dani cuidava da nossa colega. Tudo entendido entre eu e a Dani, saímos pela viela escura em direção ao ponto de táxi.
Assim que viramos a primeira esquina, nos agarramos e nos demos um beijo de tirar tatu do buraco. Estava escuro, mais que o normal até, pois o céu estava nublado. Procuramos um canto, um beco pra entrar, mas não havia nada. Eu queria dar pra ele ali mesmo na calçada, mas ele resistiu. Cheguei a por os peitos pra fora e abrir o zíper dele. Ele me segurou e me fez caminhar um pouco mais.
Assim que chegamos até a outra esquina, vimos um monte de árvores formando uma cobertura natural. Era o tal ponto de táxi. Havia lá um único carro. Fomos em direção ao sombreado, eu louca de tesão. Felizmente pra mim o local estava deserto. As raízes das seringueiras formavam uma parede entre o canteiro e a rua. Juntando isso à escuridão, convenci meu parceiro que seria ali mesmo. Ele ainda relutou um pouco, não se sentia seguro. Viaturas da polícia eram vistas ao longe. Convenci ele me abaixando, puxando seu pinto pra fora e chupando seu pau, só o tempo suficiente pra ele ficar bem duro.
Eu sempre visto calças de lycra. Fica bem em mim. É prática, durável e fácil de tirar. Depois de deixar o pau do cara pra lá de duro, abaixei minha calça o suficiente apenas pra mostrar minha bunda branca pra ele. Levantei a blusa atendendo aos seus pedidos. Ele mamou nos meus peitões um tempinho, mas insisti que ele me comesse logo, pois eu estava louca pra gozar.
Aí, camisinha posta, virei-me de frente para o enorme tronco da árvore e agarrei em algumas raízes que pendiam do alto. Ele nervosamente me segurou pelos quadris e ficou esfregando o pinto na minha bunda. Acho que pensou que eu queria dar o cú pra ele. Necas de katibiriba, não dou o meu cuzinho pra ninguém. Então ele enterrou a rola na minha xoxota e trepamos naquela posição por uns 15 minutos. Eu gozei rápido e por duas vezes seguidas. Ele metia como um cavalo, e eu, acho, na cabeça dele era mesmo uma égua. Eu tenho os cabelos bem longos que uso soltos. Naquela noite eles estava molhados pela garoa. Foram agarrados e quase arrancados da minha cabeça. Como ele começou a demorar muito, ofereci outra coisa que faço e gosto muito. Deixei ele meter na minha boca e ele gozou em segundos.
Inventar uma desculpa pra demora que tivemos quase meia hora pra ir e voltar dois quarteirões foi moleza. Mas aquilo era rotina pra mim. A seringueira foi testemunha de inúmeras outras situações idênticas. Era pagar um boquete, virar a bunda pro cara e tomar pinto. Gozar, voltar pra casa e no outro dia, procurar tudo de novo, e de novo, e de novo...
Foi assim que acabei detida pela polícia. Na próxima vez conto essa história.
E gostaria de receber comentários de pessoas que passaram por problemas parecidos com o meu. Não faço objeções ao sexo ou a opção sexual de ninguém, mas dispenso cantadas. Meu e-mail é: cjcajuzinha arroba gmail com
Beijos!