Zeca, esse era seu nome. Mineiro lá das bandas do Jequitinhonha, 30 anos, morava só em um casebre feito de restos de caixotes que ele mesmo construiu. Vivia maltrapilho. Comida? dia sim, dia não, quando alguma boa alma lhe oferecia.
Não tinha vícios e era virgem. Estatura mediana, cabelos crespos, esquelético. Era feio que parecia o mapa do inferno ao contrário.
Apesar de tudo, Zeca era muito prestativo às pessoas que moravam na região. Todos o conhecia.
Certo dia, estava Zeca ajudando seu vizinho a carpir seu quintal quando este lhe perguntou: Zeca, e mulheres, não gostas?. Zeca então lhe respondeu: gosto sim moço, mas elas nem chegam perto de mim. O vizinho então lhe falou: qualquer dia desses te levo para conhecer a Dolores.
E assim foi. O vizinho, um belo dia, levou Zeca a um inferninho situado nos arredores da cidade e o apresentou a Dolores.
Dolores, gorda, uns 95 quilos, morena baixa, cabelos negros e escorridos, olhou o Zeca e lhe abriu um grande sorriso deixando transparecer um imenso vazio dentro da boca e gritou: Vem Zeca, vem fazer neném com a titia. Zeca retribuiu o sorriso meio encabulado e sem jeito acompanhou Dolores a um quartinho nos fundos daquele inferninho.
Lá dentro, Dolores deitou-se no chão, sôbre uma esteira feita de palha, e disse: Tira a roupa e vem montar na sua titia Zeca!. Êle ainda encabulado tirou seus trapos ficando totalmente nú e ouviu Dolores, em risos, lhe perguntar apontando para o seu pinto: Que merda é essa Zeca?.
Bem, não era um cacetão, nem grosso, simplesmente quase não existia de tão pequeno.
Diante da situação, Zeca insinou vestir-se novamente, mas Dolores ràpidamente levantou-se agarrou o Zeca e o derrubou no chão, caindo, com aquele pesado corpo sôbre o Zeca.
Continua no próximo capítulo.