No segundo dia em que Pedro estava em nossa casa, depois do café da manhã reforçado, preparado por mim, que a minha mulher tomou no colo do nosso hóspede (ela estava um tesão de baby doll e ele de cuequinha branca, mal disfarçando as manifestações da mala), tive que ir trabalhar. Antes minha mulher fez questão de me humilhar bastante, pra demarcar que ela estava no controle da situação, me mandando fazer coisas tipo Amor, faz uma vitamina bem reforçada pro Pedrão, que ele gastou muita energia essa noite .... Ou Nossa, to sentindo que minha vida vai ser muito mais gostosa agora. Ele dava sorrisinhos cúmplicas e alisava as pernas dela enquanto comia como um leão. Entrei no meu quarto pra pegar minhas roupas e ir pro trabalho e estava de pernas pro ar, com um forte cheiro de sexo por toda a parte. Márcia mandou que eu esperasse Pedro se arrumar para que eu desse uma carona pra ele até a faculdade, onde faria matrícula. Estava me atrasando, mas tudo bem. No caminho, Pedro estava radiante e falou várias vezes Pô, brigadão, cara, vc é muito legal. Tua mulher é show de bola, nunca tinha pego uma gata que trepasse desse jeito e tal. Não contive a curiosidade e perguntei a ele o que eles tinham feito. Ele sonegou os detalhes, disse que ficava chato, que era melhor eu perguntar a ela. Fiquei muito preocupado mesmo. Fiquei pensando se não havia saído do controle, se eu não seria chutado de vez, essas coisas. Não consegui ir trabalhar e liguei pra minha mulher pedindo pra conversar. Ela disse que precisava dormir mas que à tarde tudo bem eu poderia ir pra casa. Quando fui falar com ela estava muito abalado e inferiorizado. Ela não teve pena e aproveitou pra tripudiar. Nem minhas lágrimas nos olhos a comoveram. Disse que tinha sido a melhor noite da vida dela desde que nos casamos, que nossa vida sexual era medíocre, que ela sempre gostou de uma pegada mais forte como a do Pedro e não meu jeito meloso, que, no início ela tentou se enganar de que não fazia diferença pra ela, mas que meu pau é muito pequeno pra satisfazê-la, que ela gosta mesmo é de um pauzudão como o Pedro. Diante da minha perplexidade, fez uma pausa e disse: De agora em diante, ou você se adapta às regras do jogo que eu ditar ou quem cai fora é você. Fiquei entra a indignação e a resignação. Ainda tentei me vingar dizendo Você acha que você vai ser a única, semana que vem começam as aulas e esse garoto vai estar cheio de mulheres na cola dele, qualquer dia elas estão aqui em casa. Ela fez um sorriso superior e disse Você acha que eu não sei? Por mim, ele pode trazer as mulheres dele à vontade, serão muito bem tratadas. De um homem desses, eu não quero fidelidade, quero o prazer que ele me dá, sentir aquele macho nas minhas entranhas, seu leite quente escorrer por minhas pernas ... Nessa hora lembrei de outro detalhe: não tinham usado camisinha. Ela disse que ele combinou com ela que sempre usaria com outras pra não ter que usar com ela. Eu estava chocado, não reconhecendo minha mulher ... . Depois de alguns minutos de cabeça baixa, perguntei: como é que eu fico, como fica minha situação? Ela, soberana, disse, Não sei. Faça o que você quiser. Eu vou curtir esse momento e trepar muito com esse garoto, você pode sair de casa se quiser e voltar rastejando daqui a dias, semanas ou meses ou ficar aí e ser um espectador privilegiado das cenas de prazer que vão rolar nessa casa nos próximos tempos ... . Eu perguntei: Eu posso ficar? Ela respondeu Pode, mas desde que não atrapalhe, não faça climinhas nem caras feias nem crie caso. Eu e Pedro somos como um casal em lua de mel, entenda isso, nós não vamos ter muito tempo para você e nem para os serviços domésticos. Você vai ter que fazer tudo, ouviu? Tudo. Essa é a condição. Eu sempre fiz quase tudo em casa e temos uma diarista de vez em quando então achei que agüentava o tranco, mesmo tendo mais um. Ah, e ela disse, e seja amigo do Pedro, o ajude e trate com respeito, como um tio, como ele te chama, deve tratar um sobrinho. Isso eu já fazia, só ia ter que engolir uns sapos. Calculei que o tesão ia durar uns meses e que era melhor eu agüentar firme .... À noite fomos ver um DVD depois do jantar. Pedro só andava de cueca em casa, por sugestão de Márcia e eles ficaram num sofá juntos eu em outro. Não demorou muito começaram os amassos. Eu ficava olhando de rabo de olho. Estava cada vez mais quente até que eles já não estavam prestando nenhuma atenção ao filme e minha mulher alisava a enorme pica do rapaz por sobre o pano. Nisso, ela vira pra mim, enquanto era mordiscada no pescoço por Pedro e pergunta Amor, você já pegou suas coisas no quarto pra amanhã. É pega logo suas coisas pra não ter que nos incomodar de manhã porque amanhã podemos ficar até mais tarde. Peguei umas roupas e coloquei no quarto de hóspedes, onde dormi. Durante a madrugada acordava e ia escutar os dois atrás da porta. Bati várias ouvindo os dois e imaginando o que estavam fazendo. Minha mulher gritava, ora ria, gemia, urrava e implorava por mais. Meu tesão era enorme, passava o tempo todo de pau duro pensando nessa situação e não conseguia me concentrar em outra coisa. Sai de manhã sem vê-los. Na hora do almoço fui em casa. Pedro, que minha mulher só chamava agora de Pedrão, acabara de sair. Minha mulher estava atirada na cama, no meio dos lençóis amassados, dormindo. Achei linda aquela imagem. Uma mulher belíssima, saciada como fêmea. Nunca a vira com um semblante assim. Ela acordou com minha presença. Aproximei-me dela e implorei Amor, deixa eu fazer amor com você, estou com muito tesão, sozinho não tá dando, vai?. Ela riu e disse Só um pouquinho. Pegou minha cabeça e conduziu até o seu sexo, indicando que eu chupasse, coisa que nunca fazia. Eu comecei a chupar e a sentir um gosto diferente. Um minuto depois ela riu e disse: Tá gostando, amor? O Pedrão acabou de gozar aí. Continuei, excitadíssimo, me esforçando ao máximo para dar prazer a ela enquanto a chupava e me masturbava. Gozei e ela falou, tá bom né? Agora, deixa eu descansar. Senti que estava mais apaixonado que nunca por aquela mulher mas que ela não era mais minha. O único jeito de me aproximar dela seria me aproximar dos dois. Também passei a chamar Pedro de Pedrão, pra ganhar intimidade, puxava muita conversa e estava sempre à disposição. Tinha muito a aconselhar, afinal ele é um garotão de 18 anos apesar do tamanho (ou deveria dizer, dos tamanhos?). Minha mulher era uma espécie de tutora sexual do rapaz o ensinando dezenas de posições e pequenos truques. Ele aprendia com avidez. Minha mulher não deixava que ele ajudasse em quase nada na casa. E me mandou que cuidasse das cuecas dele, lavando e até comprando novas. Minha mulher não permitiu mais que eu dormisse em nossa cama de casal, assim me alternava entre o quarto de hóspedes, quando Pedro estava dormindo com ela ou o sofá da sala, quando Pedro estava em seu quarto. Eu já havia recusado a ajuda em dinheiro que meu amigo me oferecera pra receber seu filho. Imagina, um favor a um velho amigo não se remunera. Além disso, minha mulher começou a comprar vários mimos para Pedro em nosso cartão. De fato, ele precisava de roupas melhores e eu mesmo concordei com as compras. Nossa situação permitia isso com tranqüilidade. Fiquei bem resignado apesar da situação. E assim foi nossa rotina nas primeiras semanas. Algumas pessoas começaram a desconfiar: a diarista encontrou Pedro de cueca na nossa frente; os vizinhos viam minha mulher com o rapaz pra cima e pra baixo, isso me enciumava um pouco. Uma coisa é ser corno outra é todo mundo saberdia, chego em casa e está rolando uma recepção. Todos os nossos amigos lá. Minha mulher vem, me dá um estalinho e pergunta: Gostou da surpresa, amor? Foi pra apresentar o Pedro aos nossos amigos. Gelei, será que eles não iam perceber? Fiz o máximo para segurar, mas havia uma certa intimidade no ar entre os dois meio difícil de não desconfiar. Minha mulher cochichava muito com as amigas, que olhavam pra mim com cara de sarcasmo e pra ele com cara de fome. Fiquei certo de que ela estava contando e que elas contariam pros seus maridos. Uma hora cheguei na cozinha pra pegar umas bebidas e eles estavam no maior amasso. Dei bronca e falei pelo menos, façam isso no quarto. Dito e feito, atravessaram a sala e se trancaram no quarto. Logo, logo, perguntavam por eles e eu dizendo, eles já vem foram buscar alguma coisa. Passei na porta do quarto e não pude acreditar, minha mulher gemendo e falando alto coisas como mete, assim, mais, mete meu macho, me faz gozar de verdade, assim .... Fiquei vermelho imaginando que os outros pudessem perceber ou ouvir. Aumentei o som para disfarçar e um pouco depois eles apareceram na sala. Mauricio, um dos amigos que me advertiram sobre Márcia antes do nosso casamento (e que eu acho que fez isso porque transou com ela enquanto já namorávamos) me chamou no canto e falou: Mauro, abre o olho, tá na cara que esse sujeito pode estar te metendo um belo par de chifres, cara. Eu, pra amenizar, disse Te preocupa não, tá tudo tranqüilo. Mas o caso dos dois ainda se tornaria mais forte e explícito. No próximo conto como pedi para participar mais das transas dos dois.
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