Não sou de beber, de trair, de falar com estranhos e não sou de fazer um monte de coisas mais consideradas erradas. Na verdade sou tímida, educada e sempre certinha no comportamento e nas atitudes. Mas não sei o que deu naquela noite em que tudo virou de pernas para o ar. Uma gripe não deixara meu namorado ir a uma festa a que fomos convidados mas ele insistiu para que eu fosse. Lá os casais se separaram e eu fiquei numa animada rodinha de amigas. Estavam servindo uma batida de caju que me pareceu a coisa mais gostosa que eu já havia provado e assim, a conversa (e eu), fomos esquentando. No meio da festa, uma amiga me cochichou: - Você reparou naquele coroa que não tira os olhos de você? Olhei e vi um homem moreno, alto e magro que realmente olhava em minha direção. Não me considero uma mulher feia, mas também não sou nenhum avião. Se o cara estava paquerando, tinha ali um monte de mulheres mais atraentes. Estava vestida da forma discreta usual, com calças compridas escuras e uma malha azul, mas sem nenhum decote exagerado. A única coisa que poderia ser considerada sexy e mesmo assim para um olho atento, eram as calças justas no bumbum. Nesse ponto, cabe uma explicação e um segredo. Essa parte de minha anatomia, mesmo não sendo especialmente dotada, sempre me deu muito prazer. Faço todos os exercícios para deixá-lo mais durinho e passo todos os cremes a que ele tem direito. Adoro que apreciem minha bundinha, adoro sentir o fio dental da calcinha roçar no meu reguinho (mas não uso fio dental na praia). Se alguém, na rua mexe comigo, faço que não escuto, mas é claro que gosto. Mas se o cara faz alguma consideração direta ao meu traseiro, aí eu fico imensamente feliz. E, agora o segredo, que já nem é tanto, em vista do que foi explicado: a minha maior fantasia é fazer sexo anal. Desde menina, em meus devaneios sexuais, sempre brinquei com meu ânus, ora passando a mão, ora introduzindo um dedinho. Me excita fortemente uma literatura onde haja sexo anal, ou mesmo fotos ou filmes. Ainda hoje enquanto me masturbo, imagino me entregando a um homem em todas as posições imagináveis. Mas alguém poderia me perguntar com toda razão: Como pode ela, sendo saudável, tendo namorado, ter um desejo como esse irrealizável num país onde é a preferência nacional? O problema é meu temperamento e de meu namorado. Ele nunca teve interesse e da minha parte nunca tive coragem de discutir francamente sobre esse assunto. A única experiência que tivemos não foi nada boa. Um dia estávamos transando e eu lembro que estava muito excitada com meu namorado penetrando minha vagina por trás. Estávamos deitados de lado e muito molhados com aquela excitação toda, quando, não agüentando mais, peguei seu pênis, tirando-o da vagina e guiando-o na outra direção. Ele é avantajado, mas eu estava muito lubrificada e, além disso, nem pensava muito, foi instintivo. Já sabia que era uma coisa não muito do seu agrado mas ele não correspondeu nem um pouco ao meu desejo. Deu-me uma forte estocada que me fez contrair-me num espasmo e ver estrelas. Pediu desculpas, mas após três dias eu ainda sentia os efeitos dolorosos da tentativa. Bem mas, quem diria, vocês conseguiram tirar um segredo que jamais contei a alguém; nada como o anonimato. ... Na festa as línguas iam ficando cada vez mais soltas, as risadas mais altas e o caju amigo rolando. Eu dava, de vez em quando, uma olhadinha tímida na direção do misterioso homem, que circulava para lá e para cá. Mas num certo momento me deu uma palpitação no coração, coisa de adolescente mesmo, quando eu achei que o coroa estava olhando para minha bunda. Sem pensar em nada, pedi licença e me dirigi ao banheiro. Ele percebeu e me abordou num lugar seguro. Eu estava um pouco zonza, não lembro muito do que ele disse, mas duas coisas ficaram gravadas: era um homem extremamente gentil, e que tinha ficado seduzido pelo meu pequeno derrière. Achei aquilo bárbaro. Primeiro porque ele tinha gamado na minha bunda e segundo por não dizer uma coisa tão grossa como: Fiquei gamado na sua bunda. Eu sentia uma mistura infernal de sentimentos: estava envergonhada, lisonjeada, com medo do que diriam, e ainda por cima alta. Normalmente, numa situação dessas, eu recuaria, pediria desculpas educadas e voltaria para o meu círculo de segurança. Mas como disse no começo, havia algum diabinho naquela festa, e no meio daquela barafunda que era a minha cabeça naquele momento, soou uma voz mais alta dizendo que era agora ou nunca. As lembranças são um pouco nebulosas desde o momento que larguei a festa (nem sei que desculpa dei) até o ponto em que pisei no quarto do motel, mas a partir daí foi inesquecível e, mais uma vez amparada pelo anonimato, vou contar tudo. Ele entrou no quarto comigo no colo, pois disse que eu tinha que ser tratada como uma virgem que era. Tirou minha roupa com carinho e levou-me até o banheiro, preparando um banho de banheira que me deixou bastante relaxada. Trouxe café, entrou também na banheira e ficamos ali um tempo conversando e nos tocando, excitando-nos de leve. Uma vez na cama ele passou um creme pelo meu corpo e massageou-me toda, começando pelos ombros e pescoço. Somente depois de uns 10 minutos ele concentrou-se na parte inferior de meu corpo. Fiquei de bruços e suas mãos passaram o creme pelas minhas coxas e nádegas. O tesão foi aumentando e senti seus dedos se molharem ao mergulhar em minha xoxota. Levou-os até o nariz e disse: - Esse é o verdadeiro Victorias Secret. Ri muito e nesse momento sua língua também começou a entrar em ação. Depois de algum tempo, ele deitou-se de barriga para cima e pediu que eu fosse por cima numa posição de 69, o mais maravilhoso que já fiz. Com a autonomia que ele passou a ter comigo toda escancarada, sua língua ia da minha vagina ao meu ânus percorrendo todo o períneo. Aquilo para mim era uma experiência totalmente nova. Ao chegar em meu cuzinho a língua se afilava e penetrava um pouco, dando-me uma sensação indescritível. Além do traseiro, elogiou gentilmente meus pelos pubianos, que são pretos e fartos. Estava tão deliciada que, por alguns minutos, esqueci de chupar seu pau. A ficha caiu e constatei, otimista, que não era aquela coisa de por medo, afinal a experiência com meu namorado tinha ficado em minha mente. Procurei chupá-lo da melhor forma que sabia e com o maior carinho que podia, mas suavemente; sei que quando o homem goza a brincadeira acaba. Depois de algum tempo, parei novamente, para dar mais atenção às novas sensações que vinham lá de trás. Ele mergulhava inicialmente um dedo médio em mim, em seguida o polegar, que dava uma sensação diferente ao entrar e sair pelo fato de ser mais grosso na ponta. Em seguida ele pegou um pequeno plug e passou a me explorar de outra forma. Tudo isso foi feito sem pressa, numa seqüência gradativa e eu relaxando e sincronizando as dilatações de meu esfíncter com as iniciativas e movimentos de meu companheiro. Ficamos um bom tempo nesses jogos, até que ele me disse: vamos lá menina, chegou a hora de mostrar o que você sabe. Senti um aperto no coração, no estômago, me perdoem, no cú, sei lá mais aonde mas disse: Tudo bem. Aquele homem me dava confiança. Aí ele me colocou numa posição que até então eu não tinha visto em lugar nenhum. No quarto havia uma banqueta alta de bar. Ele me pediu para sentar na banqueta com as coxas, de maneira que a bunda ficasse saliente para trás e abaixasse bem o corpo, apoiando-me com as mãos numa mesa. Assim ficava à sua disposição, não somente meu ânus como também minha vagina. Reforçando a lubrificação de todo seu pênis, ele apontou sua cabeça em meu anel e iniciou a penetração. Devido à inexperiência ou melhor, à má experiência que tive, senti aflição e contraí o esfíncter, o que me fez sentir um pouco de dor. Pus minha mão direita encostada na nádega e com a palma voltada para sua barriga para afastá-lo, caso a coisa ficasse feia. Naquele momento temi que talvez meu desejo nunca se realizasse, pois não sou masoquista, e dor não é minha praia. Mas ele parou tudo, e pediu-me que deitasse na cama. Ali deitada de ladinho senti-me muito mais confortável (a posição na banqueta era desajeitada) e ele me acariciou bastante o que me relaxou novamente. Segurou seu pau imóvel junto à entrada de meu ânus e disse que agora eu é que controlaria a penetração . Segurei-o ajustando-o à portinha e empurrando a bunda muito devagar para trás. Meu ânus foi se dilatando, dando espaço à cabeça escorregadia. Passado algum tempo eu conseguia abrigar toda a glande sem desconforto. Nesse ponto achei que podia ir adiante. A dificuldade aumentava um pouco, pois a circunferência do corpo do pênis era maior que a da cabeça. Mas usando a mesma técnica e com meu parceiro imóvel, fui adiante, relaxando o que podia e atochando o cacete bem devagar. Quando a coisa complicava, eu parava, tirava um pouco e voltava a ganhar terreno. Quando cheguei à metade, cheguei a recuar e voltar 4 ou 5 vezes para ganhar apenas um centímetro! Era um progresso lento e confesso que até aquele momento não deu para curtir prazer. A penetração exigia uma concentração muito grande de minha parte, para que eu mantivesse o relaxamento e dilatação necessários. Chegava a suar frio. Quando já havia entrado mais ou menos 3/4 do pau, meu companheiro pediu que eu descansasse um pouco e deixasse o resto com ele. E pedindo-me para me concentrar agora no prazer que as protuberâncias e saliências que seu pênis ia me proporcionar, foi fazendo movimentos rítmicos curtos e lentos, começando pela parte inicial, mais fina, até o ponto em que eu havia conquistado. E a minha excitação foi num crescendo, após um algum tempo, comecei a sincronizar meu movimento com o dele, rebolando de leve e gemendo baixinho. Aquela vitória me deixou segura e até meio diabólica (e olha que a zonzeira já tinha passado): mandei meu companheiro deitar de barriga para cima e, indo por cima, sentei-me em seu pau. Deslizei-o com cuidado para dentro de mim, até o ponto em que meu anel enlaçou a sua base. Fiquei assim por alguns instantes, parada, maravilhada com aquela posição e com o rabo totalmente preenchido. Sentíamos a palpitação um do outro e meu parceiro, percebendo, aumentava a sensação contraindo o pênis, mas sem movimentar a pélvis. Comecei a subir e a descer lentamente mas em toda a amplitude da vara, tanto que numa subida mais alta, o pau saiu totalmente. Quando subia, contraía o ânus o quanto podia para agarrá-lo com mais força. Vendo o tesão estampado na cara de meu parceiro, perguntei se ele podia agüentar ainda mais um pouco sem gozar. Eu sabia que estava exigindo bastante daquele homem, mas aquela era a minha noite e eu iria aproveitá-la. Respondeu pacientemente que estava ali para me dar prazer. Perguntou o que mais eu gostaria de fazer e respondi: Quero que você me pegue de quatro. Como falei, eu não estava para brincadeiras, tinha um atraso de muitos anos para tirar. Senti meu rabinho arder um pouco nessa nova investida, mas lá estava ele novamente todo dentro de mim, as bolas batucando nas minhas nádegas. Nesse intercurso pedi que pegasse em meu seio com uma mão enquanto a outra acariciava meu clítoris (uma outra fantasia). Foi a gota dágua, senti logo mais um orgasmo se avizinhar. Esqueci de dizer mas já havia dado uma gozadinha com as preliminares. Este veio forte, e com todo aquele tesão acumulado, gozei de verdade, muito intensa e demoradamente, me deu até uma tontura. Meu companheiro, também já não agüentando mais gozou também em meu rego, como se fosse um batismo pela minha iniciação. ... Continuo certinha recatada, discreta e educada como sempre. Mas a partir daquele dia, alguma coisa mudou. Estou fazendo meu namorado entrar na minha (literalmente); ele ainda não faz com a freqüência que eu gostaria, mas sei que posso mudá-lo aos poucos. Minhas amigas dizem que ando diferente, talvez mais feliz, mais decidida, uma coisa que elas não sabem explicar. Nem eu, talvez só aquele diabrete. Dou de ombros, e sorrio: Deve ser impressão de vocês, digo.
E-mail= victoria.s.secret@zipmail.com.br