O AMASSO NO ÔNIBUS
Costumo sempre ler aqui relatos em que os personagens estão sempre envolvidos em amassos durante suas idas e vindas em transportes coletivos. Como o grau de facilidade que existe entre os envolvidos é impressionante, resolvi escrever este relato com a exclusiva finalidade de pedir socorro àqueles que já passaram por esta experiência e se deram bem.
Aqui na minha linda cidade, eu considero o transporte coletivo até que razoavelmente bom exceto por algumas linhas que substituíram os ônibus convencionais por micros e também por terem eliminado os cobradores ficando os motoristas responsáveis pela condução, cobrança e etc. etc.
Pois muito bem, para me locomover de casa para o trabalho e vice versa, utilizo o transporte coletivo, quando não consigo alguma carona. Em um belo dia, só expressão porque chovia pacas, estou eu no ponto a esperar o ônibus de volta para casa, guarda-chuva em punho, lamentando o aguaceiro que caia, gozado é sempre quando a gente está na rua, e pensando: porra, bem que podia passar um conhecido com carro e me dar uma carona mas, isto também nunca acontece nestas situações quando chega o meu bus.
Micro, lotadasso, tinha tanta gente que eu pensei este porra do motorista não vai abrir a porta mas ele abriu. Cara, para entrar foi um sufoco. O motorista gritava <um passo à frente, por favor> e era aquela espremessão dentro do micro. Bem, aos trancos e barrancos consegui entrar. Na próxima parada, para minha sorte, desceu alguns passageiros no que aliviou um pouco a situação, já consegui andar até a roleta. Passei meu CT, a catraca liberou porém não conseguia ir adiante.
Aquele final de tarde estava um inferno. O trânsito parado, parece aqueles dias em que todos resolvem sair no mesmo momento, o calor começava a ser sufocante devido aos vidros estarem fechados e eu ali, em pé, sem poder passar a roleta. De repente, o motorista arranca e logo em seguida freia o micro bruscamente. Foi aquela confusão, fui arremessado para frente com tanta violência que consegui de uma só vez atravessar a roleta e grudar na bunda de uma passageira.
Ufa! Pensei: o pior já passou. Agora é se agarrar no pqp e deixar o barco andar. Ledo engano, o pior estava para vir. Não me tinha dado conta da posição em que ficara. Passados alguns poucos minutos do susto, com o movimento do micro e das pessoas, meu bruxo começou a se manifestar. Nossa, o bruxo começou a endurecer ali amassado contra aquela bunda, o calor que já não era pouco aumentou e eu implorando para o fdp amolecer e nada, pelo contrário, parecia um poste.
A dona daquele glúteo, sentindo meu bruxo no meio do rego, virou a cabeça e rangeu entre dentes < tira esta merda daí >. Porra, eu não podia me mexer então fiz que não ouvi. E o bruxo lá, roçando aquele rego com os movimentos do micro. Já estava começando a gostar daquela situação quando novamente ela repete <tira esta merda daí que está me incomodando>. Porra, eu educadamente falei: minha senhora, veja, não tenho como me afastar, me desculpe. Pensei, acho que está resolvido. Comecei a curtir aquela situação. Que beleza, roça prá lá, roça prá cá, eu e meu bruxo nos deliciando quando de repente: Ai, exclamei. A puta deu um tamanho pisão no meu pé que vi até estrelas.
Pensei, e agora, esta porra vai ficar pisando no meu pé a viagem inteira. Olhei para os lados para ver se tinha uma brecha para escapar, mas nada. Encolhi meus pés. Foi a sorte, ela continuou tentando me acertar o pé por diversas vezes. Puto da vida, de propósito comecei a roçar meu bruxo naquela bunda com mais força e itensidade, lógico, sempre aproveitando os movimentos do bus.
Aí estava legal, que gostoso, sentir meu bruxo deslizando pelo rego e nádegas, estava só na maciota curtindo aquele barato quando a fdp num movimento brusco deu uma bundada tão forte que além de acertar o meu querido bruxo acertou também o meu estômago. Aiiii, puta dor. Queria falar, xingar sei lá mas não tinha fôlego. Ela virou-se e disse < gostou filho da puta? >.
Meu bruxo ficou desesperado, gritava: < porra, me tira daqui, esta mulher é louca, vai me fuder > , e eu: como ? não estás vendo que é impossível se locomover?. Meus queridos leitores, nunca queiram participar de uma experiência desta, segui a viagem quase toda levando bundada daquela infeliz.
Para minha sorte, o micro começou a esvaziar e a maldita logo desceu. Desci no meu ponto com meu estômago doendo e o coitadinho do meu bruxo inchado de tanta porrada.
O socorro ? É para aqueles que escrevem contos desta natureza que me dê dicas de como ter prazer em coletivos lotados.