Ainda o sol não tinha nem se posto quando eu achei que poderia ensaiar um modo de me excitar , mas diferente, que excitasse a quem passase por perto, homem ou mulher...não sei porque essas idéias me vem a mente, mas mesmo assim eu tentei.
Tomei um banho, de porta aberta, como se fosse pra alguém poder ver, um banho demorado, sentindo minhas próprias mãos passarem por meu corpo, no qual eu sentia desejo de mim mesma.
Me tocava com vontade, todas as partes, meus lábios, meu colo, descendo para meus seios, os quais estavam eriçados de tesão pelos meus próprios toques amasiados de meus sentimentos; parei um pouco aí, me explorei por um momento, senti o desejo tomando conta de mim...
...suspirei, como se estive nas preliminares de sexo, um suspiro de mim por mim, estava me amando, resolvi descer as mãos numa massagem em minha barriga, chegando ao meio de minhas pernas, mas sem veracidade, com leveza, sensualidade sutil, apenas para sentir uma vibração mínima.
Parei por aí...respirei fundo e saí do banho, com a sensação de que iria explodir em desejo , necessitando de prazeres ainda maiores do que aquele quase superficial que eu havia tido.
Resolvi que iria fazer algo mais, peguei meu pote de mel na cozinha e pulei para cima da mesa. Sem perceber que alguém abrira a porta, comecei a me lambuzar, a passar mel por toda a extensão de meu corpo, começando pelos meus pés, derramei-o sobre minhas coxas, virilhas e seios, esfreguei em minhas mãos e passei em meus lábios e pescoço, um acréscimo de estima por mim tomou conta.
Fiquei nesse ritual por um ou dois minutos, até que resolvi abrir os olhos, e vi outros olhos, paralisados e encantados ao mesmo tempo, ou apenas ardorosos de desejo, estavam olhando direto pra mim. Assustei me, dando um salto pra trás, mas ai sim, prestei atenção no rosto, um antigo amante, um conhecido, fez sinal de silêncio pra mim e pediu pra que eu continuasse.
Ainda tremendo respirei fundo, e continuei, mas não eram apenas mais minhas mãos sozinhas, mãos pesadas estavam juntas com meus toques suaves, e logo depois disso, um toque quente e molhado, eram seus lábios sobre meu corpo. Me estirei em cima da mesa e deixei que ele se delicia-se, sem minha ajuda, fiquei imóvel e calada. Sua língua subiu de meus pés até minhas coxas, bem devagar, passando perto da virilha, mas não chegando ao ponto desejado pelo meu corpo, subiu pela minha barriga, contraída de prazer, e foi direto para meu pescoço, quando ele resolveu descer de novo, começou a sugar meus seios, sem ansiedade, pra conseguir arrancar suspiros meus, e ficou ali, lambendo, dando mordiscos, e eu me segurando, não sei porque, acho que pra ver até onde ele ía.
Então ele desceu, jogou mel no meio de minhas coxas e ali começou a sugar me inteira, nos primeiro segundos me segurei, mas não consegui,e soltei um gemido de prazer, e percebi que era esse o sinal pra que ele arrancasse sua roupa e mete-se dentro de mim.
Ele me agarrava e me apertava como se eu quisesse fugir, me beijava como se nunca mais fosse fazer isso, apertava meus seios de um modo que não conseguia sentir dor, apenas prazer, eu , em cima da mesa, e ele em pé.
Foi quando explodi em prazer, com gemidos os quais eu pedia mais, sempre mais, poucos segundos depois ele também gozou do mesmo prazer que eu, mais ainda de ter me possuído sem que eu ao menos esperasse.
Saí de cima da mesa ofegante, ele colocou a roupa, e eu fui tomar um banho. Enfim, tinha completado meu objetivo de excitar alguém sem sequer tocá-lo.