O escritor de mulheres
As janelas eu mantive fechadas. O quarto banhado apenas por uma suave luz amarela. Lúcia esperava. Ajeitei a máquina, um computador não muito veloz, não muito moderno. Nada era muito. Tudo era pouco. Minha carreira literária nunca existiu. Não decolava. Eu continuava escrevendo meus contos pornográficos para uma pequena revista de sacanagem. Porto Alegre e seus novos escritores aclamados. Eu não existia para eles. Eu não era um escritor talentoso.
-Está quente aqui disse Lúcia com a boca seca.
-A luz me incomoda. Escrevo melhor assim.
-Emerson... - sussurrou ela.
-Abra um pouco mais as pernas. Deixa-me ver o volume do teu sexo.
-Emerson, nunca posei para um escritor. Um escritor de mulheres. Já ouvi falar de mulheres que posam para fotos, desenhos, pinturas... Mas nunca para um escritor escrever.
Não respondi.
-Me mostra a buceta, puxa a calcinha para o lado.
-O que você vai escrever? perguntou Lúcia, mostrando-me sua bela buceta, os pêlos muito negros eram vastos.
-Vou escrever sobre você. Sobre como é belo teu corpo, tuas formas.
Lúcia sorriu. Tinha um corpo erótico, sensual. Eu sentia vontade de sodomizá-la. Ela abriu um pouco mais as pernas. Gostava de se mostrar, as volumosas e macias coxas afastaram-se deixando ver ainda mais a buceta.
Eu escrevia e me excitava.
-Acende um cigarro. Quero fumar ela disse enquanto tirava a blusa. Os grandes peitos surgiram. Brancos, com grandes aréolas. Os bicos enrijecidos. Escrevi mais uma palavra, apenas uma. Então me levantei e acendi os cigarros. Ela tragou com prazer. Dei uma tragada, aproximei-me mais e acariciei-lhe os peitos, puxei-lhe os bicos.
-Olha! eu disse, mostrando-lhe o pau duro. Acaricia tua buceta pedi.
-Emerson...
Lúcia enfiou a mão sob a calcinha e lentamente massageou a buceta.
-Enfia o dedo. Isso, agora outro...
-Você não vai escrever sobre isso!
Acocorei-me diante dela. Afastei suas pernas e lambi-lhe a buceta. O escritor fracassado, a vergonha literária porto alegrense.
Levantei-lhe as pernas e meti. Pláft, pláft, pláft...
-Mete, mete fundo! Urf, urf, urf..., mete mais.
-Vira a bunda! Lúcia obedeceu, ajoelhou-se sobre a cadeira e ofereceu sua grande bunda. Lambi-lhe o cú, enfiei a língua e dei-lhe uma boa cuspida. Logo depois dei-lhe uns tapas na bunda e meti.
Deus, enfiei fundo. Lúcia rebolava a bunda, urrava. Meti-lhe dois dedos no cú enquanto fodia a buceta.
-Come meu cú urrou ela.
Meu Deus. Continuei até não agüentar mais, então soltei tudo. Lúcia estremeceu. Fomos ao banheiro e nos limpamos. Fumamos mais.
-Você é um escritor de mulheres. O melhor. Fodam-se esses escritores de Porto Alegre. Você é o melhor.
Eu continuava publicando numa revista de sacanagem. Como eu disse, nada literário. O escritor pornográfico. Sentei-me em frente do computador, Lúcia continuou por ali. Deitou-se de bruços, pedi para ela abrir as pernas. Eu precisava de um pouco de inspiração.