As últimas noites do ano tem sido quentes. Quentes, mas solitárias, até pouco tempo atrás. Mas a sorte, assim como o clima das tardes de verão, também muda a todo momento.
Tudo aconteceu muito rápido, quando vi já estávamos na cama daquele motel. Só depois, muito depois, quando eu fumava um cigarro e a admirava dormir nua ao meu lado é que fui raciocinar no que tinha acontecido.
Era meu aniversário, e convencido por alguns amigos resolvi comemorá-lo em um barzinho da cidade. Não sou o tipo que freqüenta as baladas da noite. Não danço, não sou bom de papo, não gosto de música alta. Sim, sou um chato de carterinha.
Porém, naquele dia, não sei por que diabos eu aceitei o convite. O bar era igual a todos os bares. Mesinhas, cerveja, cheiro de cigarro, música alta. Precisei de apenas dez minutos pra ficar de saco cheio e me postar no canto da mesa, acompanhado do bom e velho Jack, companheiro fiel dessas horas.
Foi então que ela se sentou ao meu lado. Pegou meu copo e entornou quase a dose inteira do velho Jack. Se não fosse tão linda, teria me deixado irritado. Mas como desaprovar uma morena daquela. O rosto não era tão lindo, verdade seja dita, mas Roberta tinha um corpo de curvas tão insinuantes, quanto perigosas. Seu namorado, Alfredo, meu amigo de longa data, desde os tempos de colégio em Piracicaba, era extremamente ciumento e vivia arrumando briga.
Roberta era do tipo assanhada. Não, assanhada é pouco, a mulher era safada, a devassidão em pessoa. Seu perfume exalava sexo e seus olhos eram a porta para o pecado.
Andava sempre em trajes minúsculos, que exibiam suas coxas grossas e sua bundinha empinada. Seus seios eram grandes, fartos, firmes, sempre bem propagandeados em decotes generosos e convidativos.
Ela terminou de engolir o Whiski, bateu o copo na mesa, limpou a boca com o braço, me olhou como se estivesse me analisando e, enquanto alisava os cabelos levemente cacheados, me perguntou:
_Se divertindo!?
_Pelo jeito, não tanto como você! respondi de forma seca, sem dar muita importância. Ainda tinha esperança de que ela se levantaria e voltaria para a pista de dança. Estava enganado
_Eu to achando isso aqui um porre! respondeu com um discreto e cínico sorriso
_Cadê o Alfredo? a típica pergunta para encerrar a conversa
_Aquele porco está bêbado. Deve estar caído em algum canto dessa espelunca!
_Então você devia ir atrás dele, não? Agora tinha certeza, ela iria levantar e deixar eu terminar meu drink em paz. Outro engano
_Olha para minha cara! Eu tenho cara de babá de marmanjo bêbado!? - Disse debruçando os cotovelos na mesa.
Pensei em ignora - lá. Sei que não se faz isso com uma mulher gostosa, mas na verdade eu não queria confusão. De repente alguém nos via ali e podia interpretar tudo errado, e o Alfredo bêbado, é um perigo. Mas só fiquei poucos segundos sem ouvir sua voz. Logo ela me faz um pedido, excitante e pertubador.
_Me leva para casa?
_O que???
_Me leva para casa. To de saco cheio desse lugar
_Esquece. Pede para o Alfredo
_Ele não consegue dirigir nem carrinho de supermercado!
_Pega um táxi
_ Há essa hora?? Vai não custa nada. Você também ta de saco cheio, dá para ver na sua cara. Vai faz esse favorzinho, você não vai se arrepender - Disse isso com um sorriso sacana e com as mãos nas minhas pernas. Foi nesse momento que o cérebro começou a deixar de funcionar.
_Tudo bem, eu te deixo em casa e vou embora, depois eu ligo para o Alfredo.
Saímos, ela na frente e eu logo atrás. Roberta andava rebolando, numa ginga quase hipnótica.
Da onde estávamos até a sua casa gastaríamos no máximo 30 minutos. Àquela hora da madrugada não havia trânsito, as ruas estavam vazia, nem a lua podia ser vista. No carro o silêncio, que já durava algum tempo, foi quebrado por Roberta.
_Hoje é seu aniversário né?
Não respondi. Me limitei a balançar a cabeça em sinal de positivo. Mas ela continuou.
_Ganhou muitos presentes?
_Não muitos
_Algum especial Por instantes pensei o que seria um presente especial. Cheguei à conclusão que não tinha nada de especial na gravata vinho, nem no kit com perfume e desodorante, muito menos no CD do Chico Buarque.
_Não, nada de especial
Ela mordeu ligeiramente os lábios e cruzou as pernas fazendo com que minhas mãos resvalassem nelas e perguntou:
_Gostaria de ganhar um presente especial?
_ Não sei se há algo de especial que queira ganhar
_Aposto que eu poderia de dar algo bem especial! -
Aquela altura, o clima já estava quente, quase fervendo. Tentei usar a cabeça, a de cima, mas o tesão já gritava mais alto.
_Que tipo de presente? Perguntei já cheio de malicia
Ela deu um largo sorriso e deitou com a cabeça no meu colo. Começou a beijar minhas coxas. Tentei me concentrar na direção, tentando, mais uma vez, agir com a razão.
_Você ta doida!? O que ta fazendo?
_Relaxa, eu ainda nem comecei! Esse é meu presente de aniversário
Mais um beijo e ela desabotoou meu cinto, soltou o botão da minha calça e com habilidade tirou meu pau para fora. Se levantou e chegou mais perto de mim. Começou a beijar meu pescoço e massagear meu pau, que pulsava, duro como pedra.
Eu, a muito, havia desistido de controlar a situação e estava, literalmente, nas mãos dela. Roberta se ajeitou no banco e outra vez deitou no meu colo. Senti sua boca quente engolir meu pau. Eu tentava concentrar-me na estrada. Peguei a faixa da direita e reduzi a velocidade.
Ameacei parar o carro, mas ela me impediu, queria que eu continuasse dirigindo.
Eu mantinha uma mão na direção e outra na bunda de Roberta. Ela lambia, sugava, passava a língua por toda extensão da minha rola e roçava os dentes na cabecinha. Ela levantou, tirou a calcinha e suspendeu o vestido, deixando eu ver toda beleza da sua buceta, toda raspadinha.
Comecei a massageá-la, enfiava dois dedos na sua buceta molhada. Ela tornou a chupar meu pau, agora com mais rapidez, de um jeito que não dava para agüentar. Gozei na sua boca e minha porra escorreu no seu vestido.
Estava tremulo, suado, queria mais. Entrei em uma rua contra mão, fiz uma conversão proibida, tudo para chegar mais rápido a um motel, que eu conhecia ali perto. Entramos no motel, saímos do carro e ainda na garagem eu a beijei e apertei seus seios. Mais um pouco e a comia ali mesmo.
Subimos à escada e finalmente estávamos no quarto. Não perdi tempo e fui beijando-a, a despindo. Logo a deixe nua e mamava nos seus grandes seios. Ela me mordia, me arranhava, me apertava. Enfiou a língua no meu ouvido e sussurrando me pediu que chupasse sua bucetinha.
A deitei e me coloquei no meio de suas pernas, o cheiro de sexo que ela exalava me excitava ainda mais. Minha língua invadiu aquela xaninha e a explorava sem dó. Ela gritava, gemia, empurrava minha cabeça, quase me sufocando.
Me levantei e abri bem suas pernas. Meu pau deslizou e a penetrou vagarosamente. Começamos um frenético movimento de vai e vem. Logo ela estava por cima, e rebolava deliciosamente. Cavalgava e gemia, como gemia aquela putinha. Delirava quando eu batia na sua bunda e a xingava de piranha, de puta, de safada.
Depois ficou de quatro, me oferecendo sua bunda, empinada, de rebolado constante e ginga hipnótica. Apoiei-me na sua cintura e meti, de uma vez na sua buceta. Minhas pernas estralavam em contato com sua bunda. Com o dedo massageava a entrada do seu ânus e ela ficava ainda mais doida, rebolava ainda mais.
Tirei meu pau e comecei a roçar sua entradinha e ela delirava. Me afastei e beijei sua bunda, passando a língua no seu cuzinho. Ela se contorcia de tesão. Roberta segurou meu pau, o posicionou na entrada do seu rabinho e disse, quase implorando
_Come meu cuzinho. Faz o que você quiser que hoje é seu aniversário!
Aceite o presente. Sim, fudi aquele cuzinho sem dó, nem piedade. Nessa hora me lembrei de Alfredo, que gostava de narrar para turma como era bom comer o cu da Roberta, sua namorada. Ele estava certo, Roberta era muito gostosa.
Meu pau já estava dolorido, eu não agüentava mais. Senti um calor invadir meu corpo e as pernas estremecerem. Só deu tempo te tirar meu pau do seu rabo, retirar a camisinha e encher suas costas de porra. Gozei muito, de chegar a dar moleza no corpo.
Cai na cama, suado, exausto. Roberta era safada, ainda passava a língua no pau, quase mole. Se deitou ao meu lado e pegou no sono. Acendi o cigarro e só nessa hora comecei a pensar no que tinha feito, no Alfredo, amigo de longa data. Olhei para Roberta, dormindo nua ao meu lado, sei que estava bêbada.
Resolvi dormir, afinal tinha sido uma senhora trepada. A única idéia que eu tinha na cabeça era de que não havia nada a se fazer, talvez só comer aquela morena outra vez.