Refeita dos piores momentos, materiais e psicológicos, de minha separação e acostumada à condição de mulher descasada, deixei a vida reclusa e decidi namorar sem maiores compromissos.
Os namoros e casos, todos momentâneos, foram satisfatórios.
Retomei meu prazer sexual depois de anos de jejum e carência, mas sem realizar uma fantasia que me acompanhava há anos, o sonho de ir para a cama com dois ou mais homens. A fantasia me perseguiu durante bom tempo até que consegui realizá-la. O lado melhor e mais saudável da materialização dessa fantasia, no entanto, foi que passei a superar medo, angústias e tornei-me uma mulher mais segura, solta e sempre pronta para aproveitar mais intensamente os prazeres da vida.
O ponto de partida foi quando conheci Vera e Márcia. Ambas tinham muitos pontos em comum comigo. A começar pelo estado civil. Quarentonas, as duas também haviam superado, embora há mais tempo do que eu, o trauma da separação e viviam muito bem. Passamos a sair juntas, criamos uma amizade profunda e sincera. Num domingo, Vera preparou um almoço para comemorar seu aniversário e convidou um grupo de amigos, um deles o Paulo, com quem simpatizei logo de cara. Almocei e fiquei na casa dela até o anoitecer, disposta a encontrar um homem para mim e, se possível, realizar minha fantasia a qualquer custo.
Paulo era um profissional liberal quarentão, descasado e bem-sucedido. Alto, loiro, de olhos azuis e corpo atlético, todo durinho, ele despertou em mim um tesão que só foi aumentando ao longo do dia. Fiquei sabendo que, por um bom tempo, ele e Vera tiveram um caso. O relacionamento afetivo terminou, mas mantiveram a amizade.
Não cheguei ao que queria naquele dia, por falta de oportunidade, mas iniciamos um relacionamento que me proporciona muito prazer, sobretudo na cama. Paulo é carinhoso e sabe como poucos homens satisfazer uma mulher. Mas, antes de dar continuidade, preciso voltar um pouco na história, que tem ainda um segundo personagem, o Rogério, amigo de Paulo, que conheci também na festa de Vera.
Rogério é moreno, solteiro, de estatura média, com pouco mais de trinta anos, que valoriza demais os cuidados com o corpo e a mente. Rogério trabalha no setor de informática numa empresa de grande porte. O Paulo e Rogério são dois grandes amigos. Outro ponto em comum entre eles é que, antes de ter um caso com Paulo, Vera chegou a sair algumas vezes com Rogério.
Conversei e me distraí um tempão com Paulo e Rogério. Antes de ir embora, marquei um encontro com Paulo, para o dia seguinte, num restaurante. Não contei nada ao Paulo nem ao Rogério, mas meu objetivo era convidá-los para uma noite de amor a três. A idéia, ousada ou sei lá o que, me fez sofrer naquela manhã de segunda-feira. Sentia-me corajosa e, ao mesmo tempo, vulgar, depravada, baixo nível. Será que Paulo iria me considerar uma piranha e se afastaria de mim? Estava me arriscando desnecessariamente? As dúvidas tomaram conta de minha cabeça, mas não desisti da idéia. A sorte estava lançada, como dizem, e fui em frente.
Conversamos sobre assuntos pessoais e neles aflorou a revelação de nossa intimidade. Num desses momentos, aproveitei para contar ao Paulo minha fantasia de uma transa a três. Ele não se surpreendeu, reagiu com inesperada naturalidade ao meu sonho.
Curioso, quis saber quem poderia ser o outro participante. Sugeri o Rogério. Paulo concordou, disse que faria o convite a ele e ficou de me ligar até o dia seguinte. Na noite daquela mesma segunda-feira Paulo telefonou para mim dizendo que Rogério ficou entusiasmado com a idéia. Marcamos um encontro, eles me pegariam em casa na noite do dia seguinte.
Pensei no encontro durante o dia inteiro, dominada por um misto de euforia e temor. Mas, se não desistira antes, não havia por que recuar agora que estava a caminho da realização de minha grande fantasia, pensei.
Paulo passou com o amigo Rogério no horário combinado. Para onde me levariam? Passeamos de carro, paramos num restaurante, tomamos vinho e nos descontraímos. Saímos de lá sem que ninguém comentasse aonde iríamos. A decisão certamente caberia ao Paulo, que estava ao volante. O restante ficaria por conta de minha imaginação, que voava a esta altura.
O rumo que tomou sugeria um motel localizado às margens da rodovia que dá acesso ao sul do País. Abrimos um champanhe, deitamo-nos na cama e ligamos a televisão. O filme erótico deixou-nos excitados. Tiramos nossas roupas sem pressa. Paulo acariciou os pêlos do meu púbis e começou a passar a mão na xoxota, que penetrou com o dedo. Rogério dedicava-se aos seios, acariciando um deles com a mão e o outro com a língua. Deitada, com a cabeça apoiada em dois travesseiros, eu me contorcia de prazer. Paulo pousou a boca em outro seio, beijou-me o abdome, o umbigo e desceu, encostando a língua no clitóris. Delirei de prazer e prendi a cabeça dele entre minhas pernas.
Rogério movimentou a mão em meu seio e passou a língua em meu púbis e clitóris. Segurei o pinto de Rogério, mas não consegui manipulá-lo como gostaria porque estava estonteada de prazer. O orgasmo chegou lentamente, me enchendo de prazer. Soltei um gemido forte. Minha dupla de machos fez uma pausa, saboreando os movimentos de meu corpo como reação ao gozo. Pareciam não ver a hora de aproveitar o momento de prazer deles.
Paulo deitou-se de costas, colocou-me sobre seu corpo e fez o pau penetrar a xota inteirinha. Delícia das delícias foi sentir aquele cacete gostoso me invadir e se movimentar dentro de mim! Rogério lambia minhas costas e passava a língua em meu bumbum. Meu corpo se arrepiou todinho, a excitação fazia fervilhar novamente a xoxota molhadinha de tesão.
Tanto Paulo como Rogério pareciam interessados em prolongar a brincadeira por um bom tempo, antes de gozar. Rogério tirou-me de cima do Paulo e subiu em cima de mim, para penetrar-me na xota umedecida pelo meu néctar e também pelo líquido de Paulo. Comandou alguns movimentos rápidos e, sem sair de dentro de mim, virou-se de lado. Eu o acompanhei e, na posição que estava, fiquei de costas para o Paulo, que se ajeitou por trás e passou a roçar o caralho em meu bumbum.
Já desconfiando das intenções dele, disse-lhe que meu rabinho era virgem, que a vontade de estreá-lo era grande, mas estava com medo que doesse muito. Paulo disse que cuidaria disso com carinho e que eu deveria me preocupar apenas com o prazer. Enquanto me preocupava com Paulo, Rogério continuou no vaivém na boceta e gozou, apertando fortemente meu corpo contra o dele. Que sensação deliciosa foi receber o esperma dentro de mim depois de tantos anos sem sentir um macho!
O pau de Paulo continuou ereto e vibrante, doidinho para me invadir e me explorar por trás. E eu também estava louquinha para recebê-lo e gozar. Sentia-me a mulher mais desejada do mundo. Paulo deu umas pinceladas no anelzinho, acomodou-se na entrada e foi pressionando devagarzinho, entre avanços e recuos. À medida que ele passou a acelerar os movimentos de entra-e-sai, depois de alojar-se todinho no meu túnel traseiro, passei a acariciar o clitóris, em busca de um prazer que me fez desembocar num gozo explosivo. Meu orgasmo desencadeou também o de Paulo, que me inundou de porra.
Fomos nos refrescar e relaxar na piscina, onde Paulo se sentou na beirada e me puxou para encostar o pênis em minha boca. Passei meus lábios naquele caralho quente e ele, segurando minha cabeça, passou a comandar os movimentos de minha boca. Rogério me abraçou por trás e acariciou o grelo. Paulo apertou ainda mais minha cabeça contra o pau para gozar e ejacular nova onda de porra, desta vez na minha boca. Extraí e engoli todo o leite dele.
Voltamos à cama para uma sessão de filme erótico. Deitada entre ambos, vi os dois pênis empinados, latejantes, estimulados pelas cenas quentes que rolavam no filme. Tomei-os um em cada mão e passei a punhetá-los lentamente. Sugeri a eles que se ajoelhassem na cama, para dar-lhes um banho de língua. Eu me contagiei com os delírios de prazer de ambos, pois foi uma delícia das delícias senti-los em minha boca.
Interrompi a chupeta antes que gozassem e fiquei de quatro. Não foi preciso pedir nada. Rogério ajeitou-se de joelhos, na minha frente, e ofertou novamente o pênis, que o tomei na boca. Paulo beijou e passou a língua em meu cu, para lubrificá-lo. Desta vez estava mais relaxada. Ainda assim, doeu um pouco, à medida que o mastro avançava dentro de mim, mas a sensação de prazer foi logo tomando conta de mim. Até porque continuava ocupada com os beijos em Rogério, cujo corpo se estremecia de prazer.
Quase a ponto de gozar, ele entrou por baixo de mim, ajeitou a piroca na buceta e a penetrou. Foi uma sensação maravilhosa. Pela primeira vez na vida, eu sentia dois homens me possuindo ao mesmo tempo, um pela buceta e outro pelo rabo. A dupla penetração parecia redobrar meu prazer, que foi aumentando com as estocadas simultâneas de ambos. Sincronizamos os movimentos e chegamos ao orgasmo juntos.
Aquela noitada significou a retomada de minha vida sexual, que mantenho até hoje. Não pretendo casar-me novamente, mas não abro mais dos prazeres da cama. Entre outras coisas, no meu atual relacionamento descobri que a realização de fantasias é muito prazerosa e faz muito bem. Viciei-me em fazer amor com dois homens e, no dia que me deitar com três machos, volto a escrever para contar como foi a transa.