*Desmanche...(Crônica de um zuado de meia idade)
>*É o fim da linha...
>
>Sinceridade: não sou do tipo que chama atenção pelo porte físico ou
>coisa
>parecida. Já passei dos quarenta, meus cabelos me abandonaram há uns
>07 ou
>08 verões e minha protuberante barriga denotam o grande sucesso que
>tive na
>arte de comer e beber. Minhas rugas procedem da total falta de
>credibilidade
>em protetor solar (esse troço não é coisa de homem sério!) aliada a
>centenas
>de noites que fiquei se dormir na expectativa de não ir para casa
>sozinho.
>Bom. Esse sou eu.
>Ainda bem que para caras como eu (porra! Tem um monte desses pôr ai)
>existem
>os desmanches.
>O que é um desmanche?
>Sinceridade: Na mesma proporção de caras como eu, existem mulheres
>com
>características semelhantes. Se não são carecas, tem cabelos mal
>cuidados,
>se a barriga não é tão grande quanto a minha, tem lá aquela coisa
>instalada
>ali na frente. Ruga então?! Puta que pariu! Não quero falar disso.
>Voltando ao assunto, um desmanche é um local onde se tem música,
>bebida, um
>globo vagabundo rodando no teto, banheiro mal cuidado, etc. O local
>tem que
>ser escuro porque, sinceridade: Com muita luz acho que ninguém
>"pegaria"
>ninguém.
>A balada que sempre vou (não vou chamar de desmanche, as mulheres se
>ofendem
>pois há quem diga que estes locais tem estes nomes porque as
>"princesas" que
>freqüentam o local desmancham em um toque) fica perto da minha casa,
>pois
>não tenho carro e, se arrumo alguma coisa dá para ir a pé até o meu
>apartamento.
>Coloquei minha roupa de passeio, quinzão no bolso (cinco para entrar
>e o
>resto para beber e comer um cachorro quente na hora de ir embora) e
>fui para
>a caçada.
>Dancei forró, pagode, lenta (não sei nem como se chama hoje em dia
>estas
>músicas de se dançar juntos eu falo lenta e acabou!) como umas dez
>mulheres
>diferentes.
>Já passava das quatro da madruga, eu já num prego do cacete, achando
>que ia
>ter de acabar mais uma noite sozinho, deparei-me com uma gata.
>Não fui agraciado com beleza mas...papo... bom. Papo eu tenho.
>Aproximei -me. Era um loira com uma calça preta com listas amarelas
>(estas
>calças de ir em academia) uma bota que imitava coro de cobra, um
>salto bem
>alto, o cano da bota ia até os joelhos o que dificultava um pouco os
>movimentos da "mocinha". Sua blusa era toda cheia de umas coisas
>brilhantes
>(não sei o nome destes troços) bem vermelha. Não sei se é moda, mas,
>tudo
>bem, eu não tava procurando ninguém para ser modelo e sim tirar o
>meu
>atraso.
>Encostei do lado e comecei a jogar meu charme.
>Sinceridade: Nem precisei conversar muito. Cinco minutos de conversa
>e já
>aceitou ir até minha casa. Eu também aceitaria no lugar dela pois, o
>primeiro ônibus que ia até a direção da sua casa só passaria a
>partir das
>sete horas.
>Fomos caminhando até meu apartamento. Quando passávamos por luzes
>fortes
>podia ver com mais clareza seu rosto.
>Amigos: Se você tem menos de dezesseis anos e/ou estômago fraco
>aconselho
>interromper a leitura a partir deste momento pois daqui para frente
>a coisa
>começa a ficar quente.
>Tinha mais rugas que meu saco, já não sabia se era loira ou morena.
>Quero
>dizer era morena pois o cabelo estava do ombro para baixo loiro e
>para cima
>moreno. Segundo ela, a próxima grana que ganhar de diarista vai dar
>um jeito
>no cabelo.
>Sinceridade: A dona era até gostosa mas feia pra caralho mas, porra!
>Eu não
>queria ela para bater foto, além do mais não aguentava mais ficar só
>na
>punheta. Precisava comer uma mulher, nem que fosse ela.
>Abri a porta do meu apartamento e já fui beijando e socando a mão em
>tudo
>quanto é lugar, aí, como toda mulher faz, começou - Para com isso!
>Que é que
>vocë tá pensando!? - Tudo bem. Todos nós passamos por isso, até as
>feias tem
>direito àquelas frescuras do início.
>Dei mais um beijão e já coloquei a mão no bolso e peguei umas balas
>pra ela.
>Compreensível: Quatro horas da manhã, fumando, bebendo, qualquer um
>fica com
>bafo na boca.
>Como toda mulher que você põe no carro ou leva para seu apartamento
>(até as
>feias são assim!!) já começou com aquele papinho - Acho que está na
>hora de
>ir embora - Puta que pariu, a gente tem que passar por isso.
>Tudo bem, tô ali de pau duro prontinho e tem que ter esta fase!!
>Bom, fiz minha parte: Conversava um pouco, beijava um pouco, passava
>a mão,
>pegava a mão dela e colocava em cima da minha calça, sabe como é,
>todo
>aquele ritual básico.
>Passados longos dez minutos desta interminável lenga lenga, a Marta
>(este
>não é o nome real mas vamos deixar como se fosse), deixou eu tirar
>sua
>blusa.
>Quando tirei a blusa encontrei um enorme obstáculo: estas cintas que
>apertam
>o corpo para tampar um pouco a gordura. Tirei aquele troço.
>Meu Deus!! Sinceridade: O cheiro que saiu dali de baixo, se minha
>tara não
>fosse do tamanho do Pão de Açúcar, eu teria brochado, mas achei até
>compreensível afinal, ficar a noite toda dançando com aquele negócio
>quente
>enrolado no corpo, não podia dar em outra coisa.
>Passados uns cinco minutos meu nariz já havia se acostumado com o
>cheiro.
>Pra quem já tinha beijado a boca fedendo a cigarro, um CC não ia
>matar.
>Tirei o corpete (foi assim que ela chamou o negócio) e comecei a
>chupar os
>peitos. Tava meio salgado, quero dizer, tava bem salgado, mas, vamo
>lá, era
>para comer mesmo! Que mal tinha estar temperado?!?!
>Fiquei ali chupando aquela coisa flácida por uns cinco minutos até
>que
>finalmente a Marta pegou no meu pau. Tinha, finalmente, quebrado a
>barreira
>entre o - acho que vou embora e o acho que vou te dar. Começamos
>então a
>fase final. Ela com a mão no meu pau e eu com a mão na sua xoxota
>(fica
>bonitinho este nome!!).
>Não deu dois minutos de dedinho e já veio com aquela outra famosa -
>Eu
>quero! Eu quero! - como se não quisesse desde o começo mas, tudo
>bem,
>respeito. Se não respeita, fica com fama de insensível e...bom,
>deixa para
>lá, vamos ao que interessa.
>Como todo bom cavalheiro, tirei a mão de lá e coloquei no nariz para
>"reconhecer o gramado".
>Sinceridade: Minha sorte que meu pinto não tem nariz, se tivesse
>acho que
>não encararia a parada.
>Começamos a nos despir. Fui abaixar sua calça e me deparei com as
>botas:
>Preciso comentar do cheiro que saiu de dentro das botas??? Se
>tivesse lugar,
>poderia jurar que ela escondeu um gato morto em cada pé. Pensei em
>dar a
>primeira tomando um banho, talvez melhorasse um pouco as
>condições. Fomos até o banheiro e, para variar, estava sem água.
>Sinceridade: Tava louco para dar uma trepada. Meu pau já tava
>ardendo, as
>bolas começando a doer...Comi ali mesmo dentro do banheiro (Sim.
>Usei
>camisinha!!!).
>Comecei sentado na privada, depois encostei a Marta na parede do
>banheiro e
>peguei ela por traz. Pra não gozar muito rápido, fiquei contando
>quantas
>bolas de celulite ela tinha na bunda.
>Quando chegou na vinte e cinco, ela pediu para mudar de posição, eu
>estava
>tão empolgado com a minha estatística que nem percebi que ela batia
>a cabeça
>na parede com força e acho que já tava machucando.
>Fomos para o corredor do apartamento (no banheiro não tem espaço
>para ficar
>deitado). Dei umas bombadas ali e fomos terminar na cama.
>Dei aquelas gozadas de arder o canal. A Marta disse que gozou três
>vezes!!!
>(quem será que está mentindo eu ou a Marta???)
>Depois que gozei, tirei a camisinha, dei aquela confirida para ver
>se
>estavam todos ali, amarrei a ponta e joguei no lixo.
>Entrei então naquela parte conhecida pelos homens como o cúmulo da
>eternidade (Cúmulo da Eternidade: Os minutos entre depois que você
>goza e a
>hora em que você leva a mulher embora).
>Sinceridade: Com pinto mole não há a menor possibilidade de encarar
>a
>Marta!!! Já nos preparativos finais para ir embora disse que estava
>com
>fome. Meus quinzão já tinham ido para o espaço (As balas não foram
>de
>graça!!).
>Perguntou se não podia pedir uma pizza ou comer um cachorro quente.
>Para não
>ficar feio para minha cara, ofereci-lhe para fazer algo para
>comermos. -
>Nossa que romântico!!!- Pronto! Só faltava a baranga achar que
>gostei
>dela!!!
>Fucei os armários e achei um Miojo. Na geladeira tinha uma destas
>latas de
>molho pronto de tomate que fazia uma semana que estava lá. Fiz a
>gororoba.
>Tinha uns dois ou três tomates que só parti em quatro e coloquei
>junto para
>tirar aquele ar de anemia do prato.
>Sentamos e comemos. Comi pouco, a Marta acho que fazia uma semana
>que não
>comia.
>Não deveria Ter colocado aquele molho. A Marta comeu um monte e
>começou a
>passar mal. Ficou com dor de barriga.
>Fiquei com um pouco de dó dela. Dar uma cagão na casa de alguém que
>você
>acaba de conhecer, não é o "sonho" de nenhuma mulher.
>Lá foi a Marta . Quase seis horas da manhã, nenhum barulho na rua, a
>porta
>do banheiro não fecha direito.
>Sinceridade: Nunca uma mulher tinha ido ao banheiro perto de mim
>(para
>cagar!) e logo na estréia tive direito a show de efeitos sonoros.
>Aquele barulho de quando você acelera uma motoca velha, denunciava e
>forma
>"lïquida" que a coisa tava vindo.
>Minha TV queimada, o rádio meu irmão havia pego emprestado. Tive que
>ouvir a
>sinfonia do começo ao fim.
>Ouvi quando ela tentou puxar a descarga (estava sem água,
>lembra???), quando
>tentou abrir a torneira para lavar a mão, ambos sem sucesso. Veio
>então
>nossa heroína daquela batalha que achei não Ter mais fim. Foram
>quinze
>minutos de barulhos de motoca e de água escorrendo.
>Ela saiu do banheiro deixando lá toda a sua obra, deu uma cheirada
>na mão,
>esfregou-as e me abraçou.
>Eu sabia que o cheiro que eu estava sentindo era do banheiro mas, eu
>tinha a
>sensação de que vinha da sua boca.
>Dei-lhe minhas últimas balas. Aquelas mãos passando em meu rosto
>como quem
>quer fazer um carinho, não sei quanto tempo poderia aguentar.
>Pegou no meu pau de novo, viu que estava mole e disse: - Vou
>levantar o bebê
>de novo. (bebê???)
>Abaixou minha calça e começou a me chupar.
>Sinceridade: Uma boquete é sempre uma boquete. O danado mesmo com
>todo
>aquele cheiro de enxofre no ar (ele não tem nariz, lembra???) ficou
>em pé de
>novo.
>A moça então resolveu escancarar:
>Começou a fazer um streap (nem sei escrever isso!!).
>Preferia a boquete mas, tudo bem, vamos respeitar o ritual, para não
>parecer
>insensível. A sala estava meio escura e ela, achando que estava
>realmente me
>agradando com aquelas incontáveis bolas de celulite (tinha parado na
>25
>lembra???),acendeu a luz.
>Quando tudo ficou mais claro olhei para aquela bunda e pensei: Puta
>que
>pariu, a gorda tem um monte de espinha na bunda para ajudar. Na
>verdade para
>meu espanto ou alívio (já não sabia mais o que pensar) não eram
>espinhas.
>Eram algumas sementes do tomate que coloquei na macarronada.
>A desinteria deve Ter escorrido por toda sua bunda e papel higiênico
>não
>limpou tudo que podia e elas ficaram por ali grudadinhas.
>Peguei minha cueca, dei uma cuspida, limpei em volta e comi a Marta
>de novo.
>Sete horas da manhã a Marta pegou o ônibus e foi embora.
>A água voltou as dez horas. Não quero mais tocar neste assunto.