A Consulta
Para que nos conheçamos melhor, é bom que você saiba que meu nome é Fernanda. Sou morena de cabelos castanhos claros e cacheados; tenho olhos verdes, seios fartos e bunda avantajada, nada desproporcional à minha altura, mas durinha e sensual a ponto de motivar o interesse de qualquer homem que, na maioria das vezes, passam por mim e se voltam para olhar enquanto me distancio. Na frente não tem jeito e, por mais que disfarce, sempre que visto uma calça ainda que larga - acaba entrando entre meus grandes lábios pondo à mostra e insinuando mais do que eu desejaria que acontecesse. Claro que esses atributos fazem de mim aquela garota que todos querem namorar e levar para cama.
Isso me faz lembrar de quando passei por minha primeira consulta ginecológica aos dezoito anos. Minhas amigas achavam, já que me iniciara na vida sexual com Lúcio, então meu namorado; que o melhor seria me precaver agora para não chorar depois.
Rafaela, minha amiga mais íntima, se dispôs a marcar a consulta com alguém que fora elogiado por uma sua conhecida. Disse-lhe que me deixara tomar por um misto de medo, vergonha, não saber como me comportar quando chegasse ao consultório, mas que se ela fosse comigo, então tudo seria diferente. Minha mãe estava trabalhando e além do mais não queria que começasse a me atazanar com mil perguntas e conselhos; assim preferia, claro, a companhia da Rafa naquela tarde inesquecível.
Daí a marcarmos uma hora com o médico foi um tapa. Quando chegamos ao consultório ainda tivemos que esperar um pouco; tempo suficiente para observarmos que ele se compunha de três ambientes: a sala onde esperamos que o doutor nos chamasse, aquela em que ele sentava para ouvir as mazelas e destemperos das pacientes que o procuravam aos montes, e a sala de exames, propriamente dito. Claro que a terceira sala era a mais temida por mim, marinheira de primeira viagem, onde certamente me faria ficar nua, me olharia atentamente de cima até embaixo, aliás, bem mais embaixo do que encima; onde me apalparia como se as mãos da ciência fossem cegas e insensíveis, onde sentiria a minha pele arrepiada, assustada e curiosa de sensações nunca sentidas antes por mim.
O médico que nos atendeu tinha a pele morena, tendendo para o cobre e, certamente, mal entrado na chamada idade do lobo. Beirava no muito seus quarenta anos e era forte. Tinha cabelos castanhos permeados por alguns fios brancos, devia ter uns 40 anos e se chamava Carlos. De imediato nos apresentou a um jovem medico chamado Douglas; ele ia assumir seu lugar, pois tinha um parto urgente a assistir.
Estranho que logo que entrei na sala senti algo de diferente no modo como Douglas me olhava... Pensei mesmo em ir embora, mas achei que ia fazer papel de boba e que ia parecer uma garota de roça... Acabei ficando. O médico perguntou o que eu sentia e eu respondi que não sentia nada. Minha amiga Rafaela, ao meu lado, aparentemente nada percebera quanto a seu modo diferente de me olhar. Para mim mais pareciam olhares de cobiça, não cobiça de chegar a um diagnóstico, mas sim a de prazeres inconfessáveis. Ele então me indicou aquele cômodo onde examinavam as pacientes. Entre as duas salas não havia propriamente uma parede sólida, mas apenas um biombo branco, de constituição delicada como se fosse uma leve cortina. A minha amiga permaneceu sentada onde estava, no outro cômodo e eu acompanhei o doutor Douglas. Depois de puxar a cortina, logo pediu para que me despisse ficando apenas de calcinha e soutien. Permaneci de frente para ele, muito encabulada, ainda mais quando se punha a me olhar de cima embaixo. Fixou seus olhos nos meus e deu então uma risadinha; achei que era para quebrar o gelo... Eu usava uma tanga
branca com uma rendinha cobrindo meu sexo e que permitia ver parte de meus pelos pubianos. Então ele me pediu que tirasse a calcinha e ficasse de costas para ele, à frente de uma maca estacionada junto à parede dos fundos daquela sala fria. Achei aquilo muito estranho, mas não questionei. Logo estava nua na frente daquele homem que então me pediu para virar de frente. Começou a olhar para a minha virilha enquanto me orientava para também despir a parte de cima. Aquilo estava me perturbava os sentidos, mas, estranhamente estava gostando. Logo senti minha vagina ficar molhada. Então pediu que ficasse novamente de costas, pois iria me examinar... Foi então que senti o doutor Douglas tocando meu bumbum com a mão esquerda enquanto com a direita começava a afagar meus seios. Lembro-me que os bicos ficavam cada vez mais duros enquanto o ouvia sussurrar em meus ouvidos para que abrisse as pernas. Não consegui abrir muito, ainda muito assustada, mas achando que iria me examinar deixei espaço suficiente para que ali roçasse suavemente seus dedos indicador e médio.
Logo percebi algo tocando a minha vagina, senti algo penetrando-a... Eram os dedos do médico que, um depois do outro, se revezavam naquele exercício... Nossa, aquilo me fez arrepiar de tal forma que, com certeza, ele notou... Depois me fez algumas perguntas que nem mais lembro quais foram. Só conseguia sentir a introdução, em meu órgão, de seu dedo longo, grosso e genial. Aquilo estava me deixando louca, e cada vez mais eu me arrepiava, e cada vez mais eu me sentia encharcada...
Eu já estava ficando louca de tesão quando Douglas começou a fazer movimentos de vai-e-vem bem lentamente... Nossa, que loucura era aquela!? Eu comecei a querer mais e mais...
Sem dar uma palavra, ele entendeu que eu queria que ele continuasse a me explorar com as mãos, com aqueles dedos fantásticos... Comecei a soltar alguns gemidos! Olhava para trás e via aquele homem alto, forte, me tocando, me acariciando, me explorando, me abrindo toda...
Tonta de prazer consegui dizer: "continua!" Ele então ficou mais perto e começou a beijar a minha nuca e a apalpar fortemente os meus seios. Depois tocava o meu clitóris abrindo os lábios da minha gruta com os dedos... Encostada na maca me deliciava com cada carícia feita por aquele estranho...
Douglas, então, se abaixou atrás de mim e eu senti sua língua me invadir, fazendo-me contorcer incontrolavelmente.
Senti quando ele introduziu os dois dedos de uma só vez em meu interior e ficou fazendo movimentos circulares lá dentro dela... Eu segurava cada gemido, enquanto começava a suar e a tremer. Por alguns segundos não senti mais os seus movimentos. Olhei para trás e deu pra ver que ele tirava as calças. Depois percebi o corpo de Douglas junto ao meu e senti seu membro duro e quente bem na entrada de minha vagina. Quando ele forçou, eu não consegui segurar os gemidos... Ficou ali um tempão naquele leva e trás. Ai colocou aquele órgão enorme em minha boca para que eu o chupasse. A cabeça era tão grande que mal cabia em minha boca.
Foi então que me liguei em Rafaela: com certeza, àquela altura minha amiga devia ter ouvido meus gemidos não de dor, mas sim de puro prazer...
Sentir aquele rolo grosso e grande me abrindo toda, suavemente me despregando naquele vai e vem... Era incrível que tudo fosse realidade. Depois que Douglas enfiou a cabeça, bem devagar, foi penetrando o restante, mas nunca que eu sentisse o fim. Então ele começou a fazer um delicioso vai-e-vem com o pênis. Depois, disse que queria pôr em minha bundinha. Disse-me que não ia doer. Veio com um creme e passou na entrada do meu ânus;
Ai deitou no chão do consultório e pediu que eu sentasse-se em cima dele. Senti que começava a me penetrar por trás. Doeu um pouco, mas depois a dor se transformou em prazer naquele vai vem bem gostoso Douglas segurava em meus quadris enquanto meu corpo todo vibrava num ardente ritmo sobre os quadris dele. Aí aumentamos a velocidade, e a cada estocada que ele dava, entre uma lenta e uma rápida, eu soltava mil gemidos, pedindo que não parassem: me coma, continua! Ai! Ai! Uuh! Ele acelerou os movimentos e a esta altura eu não estava mais em lugar algum... E tudo que eu queria era sentir mais, mais, e mais prazer. Enquanto ele mexia dentro de mim aquele membro grosso, comecei a rebolar junto com ele na direção contrária. Estava toda suada, molhada, melada... Minha vagina e meu ânus estavam tão lubrificados que escorria o meu mel pelas minhas coxas. Eu pedia para ele meter mais e ele me atendia generosamente com aquele cacete imenso. Comecei a falar sacanagens e ele pedia para eu repetir. Minha boceta começou a ficar dormente e logo senti que estava tendo um orgasmo (ia gozar), era como e fosse explodir de tanto prazer... Fiquei meio mole, mas ele passou, então a bombear a minha xota até que comecei a sentir seus pênis pulsar dentro de mim a jorrar um gozo deliciosamente quente em meu interior. Estava lavada em minhas coxas. Levantei-me, fiquei de frente para ele e o beijei de forma louca, agradecendo enquanto tocava cada centímetro daquele cacete, ainda o masturbando enquanto pingavam as ultimas gotas de seu sêmen...
Nunca me senti tão calma! Minha amiga, que tudo ouvira, certamente devia estar molhadinha também.
Encantada com a atenção do doutor Douglas, Rafaela me disse que aproveitaria para marcar uma consulta com ele para o dia seguinte. Sorrimos uma para outra, afinal, ali estava um ótimo profissional. Alguém que sabia agradar suas pacientes; no que concordamos plenamente!...
Claro que, deste dia em diante jamais tive medo de ir ao ginecologista...
Paulo Pereira
Associação Cultural Literatura no Brasil
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