Inocência castigada

Um conto erótico de Lincoln
Categoria: Heterossexual
Contém 3151 palavras
Data: 15/05/2007 09:25:06
Assuntos: Heterossexual

Naquela época eu achei realmente que havia enlouquecido. Não havia outra explicação... O fato é que eu não conseguia mais tirar Carla da cabeça. Tratava-se da melhor amiga da minha filha, uma menina que também tinha seus pueris 14 anos. Sou casado, bem casado por sinal, vida estável, lado financeiro tranqüilo, trabalho idem, mas esse desejo latente, pecaminoso, proibido, estava me assombrando, corroendo. E foi através dele mesmo que consegui minha libertação, transformando um pesadelo de luxúria e devassidão em uma sadia realidade.

Dafne, minha filha, estudava em um colégio particular próximo de nossa casa. Ela, como aluna aplicada seguia saindo-se bem nas matérias, tirando boas notas e realizando suas atividades estudantis da melhor maneira, sem dar dor-de-cabeça para nós, eu e Miriam, seus pais. O problema silencioso começou quando ela trouxe certa vez aqui pra casa, para fazer um trabalho em dupla, a tal grande amiga do colégio, a Carla. Eu estava no escritório da casa resolvendo meu trabalho sem maiores transtornos (sou projetista de embarcações) quando elas chegaram. Carla era qualquer coisa fora do normal. A garota era simplesmente uma beldade, uma beleza estonteante sobre a qual seria difícil enumerar todas as perfeições. Tenho 42 anos, mas confesso que minha mente estremeceu quando a vi pela primeira vez. Fiquei inclusive revoltado comigo mesmo, com essa reação emocional interna instintiva. A possibilidade de ser considerado um pedófilo era pavorosa, algo que realmente não tinha nada a ver comigo, pois sou convicto sobre o crime covarde e cruel que é a moléstia sexual de crianças e adolescentes.

- Pai, esta é minha amiga Carla – disse Dafne. Cumprimentei a ninfeta com um olhar medroso. Lembro que ela me encarou com ousadia.

- Oi, seu Lincoln – falou a garota que nessa ocasião vestia uma calça colada realçando sua bunda esplendorosamente tesuda e uma blusinha que destacava de forma inapelável sua cintura, um sonho. Ela era alta, pouco mais baixa que eu, e não parecia ter a idade que tinha, mas eu sabia que não podia me iludir com essas armadilhas que o destino manda. Sou casado, pai de família e, além de tudo, a menina havia deixado de ser criança ontem.

Dafne havia firmado uma amizade forte com Carla, o que contribuiu para me deixar ainda mais tenso, pois as idas da garota lá em casa se tornaram freqüentes. E ela abusava de roupas justas, torturantes. Procurei, a partir de então, afastar da minha mente qualquer pensamento obscuro que eu pudesse ter com Carla. Procurava nem mesmo passar pela sala quando elas estavam por lá. Porém, na cama com minha esposa, Carla já aparecia por inteiro, quase que sussurrando em meus ouvidos suas frases soltas, frugais “oi, seu Lincoln... posso ver seu escritório, seu Lincoln?... esse barco foi o senhor que criou?... tão bonito e luxuoso...” Aquela boquinha linda, os olhos amendoados que gelavam a alma de quem os encarassem, os cabelos compridos que transmitiam sensualidade mesmo quando não queriam. Eu comecei a travar uma batalha interna com meu inconsciente. Sou homem, não sou um animal irracional, tinha por obrigação manter minha postura como um pai respeitador. Ainda que eu não fizesse nada, meus impulsos me incomodavam a todo instante.

- O que está havendo contigo que você está aéreo, desligado, de uns tempos pra cá, Lincoln? – quis saber Miriam. A resposta eu até sabia, mas era um problema grande, difícil, complexo, que eu deveria ter que tratar, provavelmente, com um psiquiatra.

- Não é nada.

Certo sábado pela manhã, Dafne estava com Carla lá em casa e pediu para que eu as levasse à praia. Meus nervos tremiam em qualquer situação em que eu tivesse que estar perto daquela garota. Mas ali não havia como negar. Levei. Logo vi que havia sido um erro, pois vê-la de biquíni atrapalhou ainda mais minha tentativa de esquecê-la de uma vez. Pior foi ela querer que eu ficasse na praia também. Eu olhava para qualquer lugar para não ter de encarar seu corpo, sua bundinha dourando, pedindo meu toque. Ela parecia estar arquitetando tudo, criando as situações, produzindo meu terror. Resolvi ficar mais um pouco apenas para me obrigar a deixar o vício estando com ele ao meu lado. Em dado momento Dafne foi para a água e me deixou a sós com Carla.

- Passa um pouco de protetor nas minhas costas, seu Lincoln? O sol tá muito forte...

Por que ela não pediu para a Dafne? O que aquela garota queria? Meu sofrimento parecia não ter fim. Segurei o protetor solar e olhei para o fruto proibido. Suas costas lisas, esperando minhas mãos, brilhavam. Deitada, ela jogava os cabelos para o lado, para não haver problemas. Com isso, eles tapavam seu rosto como um véu, como uma barreira para que nossos olhares não se cruzassem e assim eu pudesse tocá-la sem constrangimentos. Eu admirava sua bunda, tão convidativa que por alguns momentos eu entrava quase em transe. Mas imaginava que ela poderia ser irmã de Dafne, que poderia ser minha filha também. Segurei o pote de creme, coloquei um pouco na mão e deslizei timidamente sobre o ombro da morena, descendo, acompanhando o sulco de sua coluna. Com o toque, o corpo dela arrepiava e eu sentia uma sensação estranha, um desejo ardente, gostoso, intenso, misturado com uma vibração esquisita, medo de estar fazendo algo errado, algo que não deveria fazer. Continuei percorrendo com a mão direita a curva de sua tenra e delicada cintura. Que vontade de lamber suas costas, sua nuca, sua bunda, beijá-la, passear com minhas mãos sobre ela. Estava tão perto, tão ao meu alcance... Como o ser humano é espiritualmente pobre e fraco. Abortei aquele namoro insensato e deixei o pote na areia, limpando a mão na toalha.

- A Dafne termina de passar - decretei sem certeza.

- Ela não gosta. Eu passo nela, mas ela não passa em mim porque diz que suja as mãos. Muito fresca...

Carla parecia querer me tirar do sério a todo instante. Queria me destruir psicologicamente. Eu percebia seu jogo ardiloso, cheio de artimanhas onde eu era obrigado a testar meus limites, mas não me livrava dele. Dafne não percebia seu pai sendo castigado, minuto após minuto por sua amiga. Para ela, Carla era uma amiguinha bonita, desejada por seus amigos de turma, mas não passava disso. Para mim, porém, já era uma avalanche de sentimentos, leões que eu tinha de matar todos os dias. Dafne chegou e, atendendo meu pedido, passou o protetor nas costas da amiga.

"Cara, não olhe mais para essa menina. Você vai acabar cometendo uma loucura!", alertava um amigo, sabendo da situação. Só se eu arrancasse meus olhos do rosto. Carla estava lá em casa quase todo dia.

Com argumento de que estava fazendo um trabalho de Física, Carla certo dia fez questão de entrar no meu escritório e fez várias perguntas. Todas pareciam direcionadas para me afligir, para me intoxicar com sua sexualidade que aflorava como um vulcão em erupção.

- Esse barco que o senhor projetou aqui, um casal pode passar vários dias nele? Assim, em mar aberto, sem ter que voltar para terra firme? - perguntou, observando um protótipo na tela do computador.

- Pode sim.

- Deve ser legal. Estrelas, lua, e só nós“Só nós dois”?! Como assim, Carla?

- Brincadeira, seu Lincoln. Só nós dois o casal que imaginei. Deve ser bem bacana... – dizia ela passando por trás de mim, apoiando-se em meu ombro com uma das mãos. Meu suor gelava, a respiração saía do compasso. Cadê a Dafne para me salvar? Estava na cozinha preparando algum lanche. A morena deslizou suas mãos por meu braço na desculpa de querer pegar o mouse. Com isso, encostou o rosto perto de meu pescoço, apoiando o queixo em meu ombro.

Fechei os olhos por alguns segundos enquanto ela clicava em algum link do barco querendo satisfazer curiosidades. Para qualquer outra amiguinha de Dafne eu teria a maior boa vontade em explicar todo o funcionamento de elaboração do meu trabalho. Mas Carla era exceção. Ela me deixava sem rumo, desnorteado, como um barco sem bússola e sem motor, à deriva num oceano de tesão.

- Parece um iate. Queria entrar num desses. Eu e a pessoa por quem sou apaixonada. Ia ser legal, ficar ali uns dias... só fazendo o que a gente gosta. Ninguém saberia, eu não contaria nada pra ninguém. Segredo só nosso - dizia ela, olhando de soslaio para mim. Sua boca nunca esteve tão perto da minha. Seu batom, estilo gloss, passava a impressão de que seus lábios estavam sempre molhados, implorando um beijo, uma chupada ou qualquer coisa que os sorvessem.

O iate só existia na imaginação dela, mas desejo existia em nós dois. Aquela menina estava querendo me enlouquecer, sim, era isso. Não sei o que havia feito para que ela me torturasse sem piedade, esmigalhasse meu equilíbrio. Quem era inocente ali não era ela, era eu. E eu estava sendo castigado por isso, maltratado física e psicologicamente. Sentia um desejo ardente, voraz, pecaminoso. Era mórbido admitir, mas aquela delícia estava me consumindo, pouco a pouco... Sua pureza duvidosa era a minha vontade, suja como a fome de um lobo sedento em uma floresta escura e sem saída.

Percebi que algo dramático, eroticamente tenso, teria de acontecer para que a minha normalidade reaparecesse. E aconteceu. Em nossa casa nossos telefones possuem extensão de mesma linha, até para que possamos controlar as ligações de Dafne. Foi então que, numa determinada noite, o aparelho toca e eu atendo no meu quarto uma ligação para minha filha. Era Carla. Quase gaguejei. Chamei Dafne que a atendeu em seu quarto. Fiz que ia colocar o telefone no gancho, mas não consegui. A curiosidade em ouvir a conversa das duas foi muito mais forte. Controlei a respiração apesar do coração, que batia estrondosamente. Miriam dormia ao lado. Começaram falando sobre uma prova que aconteceria na semana seguinte. Carla passava sensualidade até no timbre de voz, que era rasgadamente sedutor. A conversa continuou em amenidades adolescentes até que a amiga de minha filha entrou com um papo que colocava definitivamente em xeque seu semblante inocente.

Dafne não tinha namorado e eu achava que era uma menina sem malícias, mas como pai se engana... Lembro das coisas que Carla falou, do que perguntou e do que respondeu. A menina falou sobre uma tal de Leocádia, amiga em comum das duas, que teria tido uma iniciação no boquete com um namorado. Elas riam com o tema e exploravam cada vez mais as dúvidas uma da outra. Foi quando Carla contou:

- Eu sou louca pra fazer... quando fiquei com o Carlinhos da oitava série quase rolou, mas ele era meio parado, nem percebeu que eu tava afim. Às vezes, tô aqui em casa e me dá um tesão danado. Vejo meu irmão falando com amigos sobre isso e fico louca de vontade.

- É? Eu também tenho curiosidade... nunca fiz, mas sei lá... meio nojento eu acho.

- Não é não, garota! Quer dizer, acho que por ser assim meio nojento é que é bom. Vi uma vez um filme pornô que o Lucas deixou aqui de bobeira e tinha umas cenas maneiras... as mulheres chupavam firme e os caras gozavam na cara, mesmo, elas ali ajoelhadas e muita porra escorrendo pelo rosto... puta, fiquei com um tesão do caralho!

- Eu também... tem dias eu fico com um comichão daqueles... mas tô quieta na minha ainda.

- Ah, Dafne, eu tenho estado acesa demais ultimamente. Outro dia peguei uma banana e fiquei brincando com ela. Beijei, chupei como se fosse um pau grosso e gostoso. Como deve ser bom chupar um pau de verdade, passar a língua. A Leocádia disse que quando o cara goza na boca, a porra desce grudando pela garganta. Disse que é meio salgadinho, um pouco azedo...

- Hum... pára de falar que tá me dando vontade também, sua putinha!

- Depois passei a banana lá por baixo, mas não enfiei não... minha bucetinha vai ficar reservada para um pau! No filme tinha mulher que até a bunda dava... os caras fodiam com força, botavam mesmo, não tinham dó, não. Aquilo me deu um tesão animal. Será que dói dar a bundinha? [riram muito quando falaram nesse assunto]

- Ah, sei lá... deve doer né? Se não doesse não seria xingamento o “vai tomar no cú!”, né? [risos incontidos de ambas]

- Outro dia eu mexi nas coisas do meu irmão e vi uma pomada gel lá que acho que serve pra isso.

- Pra quê?

- Pra enrabar os outros, Dafne, deixa de ser tonta! Ele anda com uma namoradinha aí e acho que ela anda dando o cú pra ele sim. Ah, se ela pudesse me dar umas dicas! Mas nem em sonho, senão ele me mata! Ele acha até que eu nunca beijei na boca... coitado.

Eu estava explodindo de tesão escutando aquela conversa. Minha cabeça rodava, perdida, e meu pau queria estourar, explodir. E isso quase aconteceu quando Carla perguntou:

- Será que nossas mães dão a bundinha pros nossos pais?

- Ah, Cá, acho que não... mãe não faz isso... isso é meio que coisa de puta, né?

- Sei não. Seu pai é bonitão, charmoso... lá na praia até percebi que ele é grandão, você sabe, né? Quando passou creme nas minhas costas, ficou meio ligado... [risos]

- Que isso, Carla! Deixa de ser putinha, sua vaca. Meu pai só fica assim com a minha mãe.

Meu corpo parecia febril. Eu segurei meu pau que pulsava totalmente dilatado. Não queria aquilo, aquela violência contra mim. Eu estava sendo destruído, talvez humilhado, sem controle de emoções, com medo de mim e dela.

- É, dona Miriam é tão elegante, também não imagino ela dando a bundinha pro Lincoln, não. Mas quem sabe...

- Ei, que isso, Cá! Acho que ela não dá mesmo não, só puta que faz isso... não sei... mas nem vou perguntar uma coisa dessas, né?

- Hum... já pensou a dona Miriam falando: “ai, Lincoln, mete no meu cuzinho, mete”.

- Que isso, Carla... nem fazem. Mas se fazem minha mãe nem deve pedir, ele é que deve querer, eu acho.

- Ah, Dafne, ela deve pedir sim. Eu pediria. Com todo respeito. Mas eu falaria pra ele: “me leva pro seu iate e lá vou ser só sua. Lá você vai botar no minha bundinha, sim, vai fazer o que quiser".

- Que isso, Carla?! [elas riam e eu lacrimejava]

- "Mete Lincoln, mete no meu cuzinho, rasga ele... mete nessa bundinha que eu sei que você tanto quer... lá na praia eu já sabia, não esconde seu desejo. Vamos fazer isso em alto mar, agora. Não precisa ficar com medo, pode mostrar seu lado selvagem, seu lado que está preso no casamento”.

Meu coração estava batendo tão forte que o barulho estava quase acordando Miriam, que se remexeu na cama. Meu pau implorava por Carla, ainda que fosse só por aquela noite, ainda que fosse só um pecado ligeiro. ‘Quem nunca pecou que atire a primeira pedra’, não é essa a passagem bíblica que perdoa as almas perdidas? Se aquele telefonema estava agendando meu encontro com o demônio, eu não conseguia dizer isso para Carla, não conseguia fazê-la parar. O turbilhão de emoções era nosso, mas o sofrimento por não concretizá-lo era só meu. “Pára, menina, pára com isso! Deixe-me em paz!!”, gritos ecoavam dentro de mim, mas minha fraqueza me impedia de exteriorizá-los, Carla me dominava. Ela prosseguia com sua tortura psicótica e eu seguia lembrando de sua bundinha linda na praia, redonda, tesuda, gostosa, implorando por mim e agora disponível só para o meu prazer, rabo que eu iria consumir com gana, dentro de um iate luxuoso e pervertido, tão louco quanto nossa abstração.

- “Nós dois dentro do seu barquinho, mar aberto. Eu chupando seu pau, como você quiser. Ajoelhada nos seus pés. Depois fico de quatro pra você. Peço pra que você ponha no meu cuzinho, vai estar lubrificado com minha saliva, vai entrar fácil. A Miriam não gosta disso, mas eu deixo. Come meu cuzinho, mete gostoso. Dê uns tapas na minha bunda, me bate, isso, me bate, bate na minha bunda. Bate na minha cara, no meu rostinho angelical, seja macho, seja o homem que você quer ser e que eu sei que você é. Puxa meu cabelo como uma égua, pode fazer que eu sou puta mesmo, a sua puta”.

Minha mente estava escurecida. Talvez fosse sonho. Mas não, era realidade mesmo. Ela falava com a certeza de que eu estava escutando, mas isso era impossível, não havia como. Ou havia? Ela sempre soube. Sempre soube do meu desejo por ela e agora eu estava sendo punido pela ingenuidade, pela inocência. Percebeu meu descontrole, minha fragilidade, mesmo eu nunca tendo falado nem feito nada, e agora me chutava, chutava com raiva naquele discurso erótico-devasso:

- “Não goza, me dá pra eu chupar de novo, tira do meu cuzinho e bota na minha boca novamente. Realiza sua fantasia, faz o que você quer... deixa eu mamar esse caralho gostoso... pra que você possa meter no meu rabo com mais fúria... isso... fode minha bundinha virgem, fode gostoso...”.

Toda a loucura era do ouvido diretamente para o cérebro, que não respondia pela lógica, mas por um desejo animal, desprovido de coerência. Meu caralho em ponto de estourar era mero figurante naquele cenário lascivo, figurante que exigia o papel principal, queria gozar, expiar seus pecados, todos eles.

- “Tira do meu cú e esporra no meu rosto, isso mesmo, goza na minha cara, goza que eu quero beber, fazer o que sua esposa não faria, passa esse seu caralho nos meus lábios, isso, deixa sua porra escorrendo pela minha boca, me deixa ajoelhada e vem ver meu rostinho de anjo tomado pelo seu sêmen...”

Não suportei mais e com apenas dois toques por baixo da glande eu expeli visceralmente uma quantidade de esperma imensurável, gritando para dentro, num ruído rouco e realmente esquisito. Miriam se mexeu novamente, parecendo que iria acordar.

- Carla, você ficou louca??! Vou desligar, amanhã a gente se fala, tchau! – disse Dafne, pondo um fim naquela insanidade enquanto eu também botava meu telefone no gancho, trêmulo.

Eu levantei e fui ao banheiro para limpar o resultado daquela transa muda, fantástica, estranha, inacreditável. Miriam acordou e perguntou alguma coisa. Respondi, gaguejando e suando muito, que estava com uma pequena insônia, nada mais.

Quando vi Carla novamente um constrangimento e um pavor afloraram gigantes dentro de mim. Mas consegui controlá-los, repudiá-los, exterminá-los. Não deixei que aquele fato, que marcou sobremaneira aquela noite, a minha vida, se estendesse a ponto de virar alguma anomalia que acabasse com minha família ou com Carla. Acredito que tudo aquilo foi válido, pois me encheu de ímpeto para que eu fosse buscar com Miriam o que até então só existia nas minhas fantasias secretas. Hoje, recuperado, vivo melhor do que antes com minha esposa, e Carla se tornou um elemento virtual, criativo, ousado e revolucionário enquanto fruto proibido, e uma menina de 14 anos, com suas descobertas e curiosidades, nada mais que uma grande amiga de minha filha.

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Comentários

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Como faço para ser amiga da sua filha?

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Gosto de barco, você escreve muito bem, um tezão de tio.

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Gosto de barco, você escreve muito bem, um tezão de tio.

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Incrível! Que conto excitante, delicioso, me encheu de tesão. Nota dez sem dúvida.

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Simplismente perfeito. Geralmente os contos se relatam por personagens q se entregam de forma fácil e excitante de certa forma, mas este conto nos fez imaginar e no final tudo foi diferente e revelador. Um dos melhores contos q ja lemos na vida. PARABENS NOTA 10

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bem escrito / parabens gosto de contos verdadeiros este parece

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O início é meio arrastado, mas quem lê até o final fica plenamente satisfeito. É muito bem escrito, criativo, realista e excitante.Um dos melhores que já li.Pena que fica escondido no arquivo e ninguém mais lê.Nota 10, claro.

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Muito bom, nota 10 pela narrativa, zero pelo lugar que publicou, está muito puro para este syte, gostaria que vc tivesse deflorado a putinha.

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o conto (ou narrativa?) é bom, e merece o 10 que já dei. O tal mondrongo é um mal fodido que só aparece para encher o saco. Não liga.

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Bravo !!

Nada previsivel, e tão bem escrito que fica a dúvida se esses conflitos não se passaram em primeira pessoa (rsrs).

Caso foram, não se preocupe: Você não está sozinho...Vladimir Nabokov já falava sobre o pequeno demônio residente em algumas Lolitas...

Ah !, é claro : Nota dez !

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Obrigado pelos comentários elogiosos. Meu nickname aqui é Vertigo e sou realmente o autor deste conto, apenas usei como codinome o nome do próprio personagem da trama. Muitos já me conhecem e sabem que não faço plágios. Mondrogo: estou postando novamente este texto por dois motivos: 1) Fiz alterações significativas em várias passagens, e 2) Quero colher outros comentários de leitores que ainda não o leram. Mas fique à vontade para distribuir seus zeros, pois sei que isso alegra a sua vida. Para os que acham que sou escritor profissional, respondo que sou amador, mas que tenho pretensões profissionais na carreira literária. Abraços!

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Eu já havia lido esse conto... Realmente é muito bom.

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Karamba até que emfim um conto em que se pode dar nota dez sem medo de errar . Não sei se é conto ou historia real , só sei que é muito bem escrito e com uma dose expecial de tesão. valeu.

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ÓTIMO CONTO - Fazia algum tempo que não lia um conto tão bem escrito - deve ser profissional

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