Comprei lingerie nova. Parfum. Malbec. Banho gostoso. Tudo perfeito. Duas taças numa mão, garrafa na outra... entrei de mansinho pra não fazer barulho. Pela sala, roupas no chão. Do quarto, vinha um barulho repetitivo de molas de cama. Deixo o vinho e as taças em cima do sofá, me aproximo sorrateiramente da porta do quarto.
Sim. Era exatamente isso. Havia duas pessoas la dentro numa transa espetacular. Uma delas era certamente meu noivo. A outra devia ser a dona do sutiã preto de renda que estava no chão a minha frente.
Tonteei. O que fazer... Ir embora? Dar o flagra? Fazer escândalo? Curvo meu corpo pra olhar pela fechadura. Meia luz. Ela de quatro, com a bunda virada para a porta. Meu noivo ajoelhado segurando a cabeça dela na altura da cintura. Uma vadia boqueteira. Respiro fundo...
O que fazer... o que fazer... Mil hipóteses querem se tornar realidade. Escolho sem entender aquela que foi mais forte. Tiro o vestido. Fico apenas com a lingerie nova e abro a porta, vagarosamente.
Fazendo o sinal de silêncio, entro. Ela de costas. Meu noivo, num sobressalto, agarra a cabeça dela com mais força. M'olha com ar de espanto. A vagabunda está demasiadamente concentrada no boquete pra perceber o que se passa. Chupa com a sofreguidão digna das mais putas. Sensualmente, caminho até ela. Ele inicia e aborta vários movimentos e palavras até ficar paralisado. Para ela, provalvemente, gemidos de prazer.
Curvo-me atrás da bundinha da piranha e, sem aviso, meto a língua até o fundo do cuzinho. Dou ainda umas quatro lambidas fortes antes dela se engasgar no pinto e virar, assustada. Meu noivo ainda atônito.
"Pensei que fossem safados de verdade... mas é uma putinha e um viadinho de consciência pesada". Viro-me e saio do quarto calmamente, vou até a sala. De lá de dentro escuto os dois discutirem a meia voz, assustados. Volto com a garrafa e abridor. "Tomam vinho comigo?"
Lorena, o que é isso?
A putinha... se encolhe embaixo do lençol.
Isso é sexo. Não gostam?
Encho uma taça e entrego pra ele. Outra taça pra ela. Dois goles no gargalo e continuo. Tua fantasia não é sexo a três? Vai largar essa oportunidade? Abro o sutiã.
Minha linda... é que...
Por favor, conversamos depois. Agora eu quero é sexo. Percebe?
Eu acho que vou embora - a putinha põe a taça de vinho na cabeceira e levanta-se. Eu colho do chão a calcinha dela, a encosto em meu rosto, miro nos olhos e pergunto:"É sua?"
Ela, virada de lado, olhando pra calcinha, imóvel e calada. M'aproximo devagar, segurando o objeto com a mão direita. O braço estendido ao longo do meu corpo. Vou bem próximo a ela, até que encosto meu braço no seu braço desnudo.
Ela abaixa a cabeça e começa a estender a mão em direção à calcinha. Seguro seu queixo bruscamente. Ela me olha nos olhos, assustada. Inclino a cabeça e forço um beijo. Hesita, reluta, tenta afastar-se. Eu a agarro com os dois braços e, por fim, ela se entrega.
Assim, passamos alguns minutos num interminável beijo de língua. Nossas mãos percorrem nossos corpos com volúpia. Jogo a putinha na cama. Ela, caída, me fita nos olhos com carinha de desejo. Meu noivo parece um adolescente tímido.
Abro aquelas pernas e entro de língua na bucetinha. Ali permaneço até que ela goze. E goze. Ponho-a de quatro e com três dedos vou surrando aquela bucetinha enxarcada. Ao mesmo tempo me delicio lambendo o seu cuzinho. Ela goza outra vez. Cravo os dedos naquela buceta, me posiciono de lado e, com a outra mão, surro a cara da vadia com tapas.
Empurro-a pra fora da cama. Ela cai de joelhos, extasiada. Continuo a surrá-la, agora com as duas mãos espalmadas. E vou surrando, enchendo de tapas até que ela vai ao chão e se agarra nos meus pés, me lambendo. M'abaixo, a puxo pelos cabelos, dou mais uns tapas e cuspo no rosto dela. Vadia. Sua vadia. Mais um tapa. Mais um cuspe.
Meu noivo que parecia ausente, agora solta um "ã" de espanto. Uma estátua, nem ousa mover-se. Dou mais uma cospida na vagabunda e olho nos olhos dele. Termina de comer essa vagabunda.
Me levanto, recolho minha lingerie e vou embora.