AMANDA
Amanda emitiu um grunhido falso, simulando o gozo que estava longe de vir. Estava sentada em cima de Armando, movimentando-se freneticamente sobre o seu corpo. Pensava no carinho que não havia sido dispensado, no beijo esquecido e na vontade repentina de sair correndo dali.
Alguns minutos atrás, Armando testava o novo aparelho de som que havia adquirido na véspera. Tocava o DVD da Madonna.
Colocaram alguns gelos nos copos com licor de Amarula e dançaram na sala. Ventava.
Armando contou-lhe da viagem que fizera a Salvador. Carnaval de dois anos atrás. Amanda sentiu uma pontada no estômago. Já estava com Armando cerca de quatro anos e não sabia de nenhuma viagem a Salvador.
Antes de visitá-lo tratou de fazer as unhas, depilou as pernas e as axilas. Cortou o ânus com a gilete que passou para limpar os pêlos indesejados.
Ainda sangrava.
Caprichou na maquilagem. Não possuía muitas roupas no armário. Colocou uma blusa decotada que valorizava o seu corpo esguio com a já batida calça jeans que comprara numa loja em promoção.
Assim que se despiram, Armando lambeu seus genitais, passando brevemente a língua nas suas nádegas.
Sentou no seu membro ereto e ensaiou um beijo de língua que não lhe foi dado. Ele transpirava enquanto ajudava-lhe a mexer o quadril.
Armando demorava cerca de duas ou três horas para gozar. No começo era extremamente chato e cansativo. Às vezes achava até prazeroso diante das inúmeras possibilidades de tirar mais um pouquinho de prazer. Não eram raras as vezes, contudo, que voltava pra casa com a genitália inchada.
Naquele dia, no entanto, não se sentia nem um pouco excitada. Estava chateada com a possível infidelidade no carnaval passado e também porque não lhe foi feito nenhum gesto que lhe provocasse algum arrepio.
Logo após fingir o gozo, saiu de cima daquele corpo inanimado e deitou no sofá ao lado. Armando queria que ela lhe desse o rabinho que já lhe fora concedido, gentilmente, inúmeras vezes. Enojada, Amanda queria sair dali.
Tão logo fez a recusa, Armando lhe disse que estava arregaçada, que provavelmente já havia dado a tarde inteira e agora não agüentava mais nada. Era o comentário infeliz que faltava ouvir para sumir dali.
Lembrou de Lúcio, o namorado simpático que havia lhe trocado por uma mulher casada. Lúcio tinha um vocabulário polido, era educado e fazia sexo como ninguém. Era delicioso sentir o corpo atlético do rapaz que caprichava nas preliminares e fazia se sentir como uma puta nos quartos dos motéis.
Não fazia muito tempo que havia encontrado o amor antigo. Estava casado e sedento de desejo de tê-la novamente em suas entranhas. Pensar em Lúcio, por si só, lhe levava ao êxtase. Muitas vezes em local inapropriado, viu-se transando com ele, pouco se importando com os outros. Outro dia, sentiu o gozo nas mãos enquanto subia as escadas rolantes do shopping. Estava procurando uma calcinha provocante para lhe enviar uma foto torpedo antes do remember que aconteceria naquela semana.
Encontraram-se debaixo da chuva no estacionamento da faculdade. O beijo molhado de desejo lembrava os saudosos tempos. Lúcio vestia um short de corredor que deixava mostrar o volume do seu pênis, quase que saltando pra fora, tamanha era a excitação daquele momento.
No carro, ganhou uma bala Halls que não tardou a colocar na boca e a chupar aquele pênis de ferro que por diversas vezes perfurou o seu corpo nos mais espetaculares encontros da sua vida.
Não deu tempo de terminar a bala. Chegaram ao motel tão cautelosamente escolhido por Lúcio. Carregada pelo colo, foi deixada totalmente despida na cama, enquanto Lúcio preparava a câmera de vídeo pra deixar gravado pra sempre aquele momento que prometia ser, por si só, inesquecível.
Esqueceu as pilhas no carro. Quando voltou, surpreendeu-se com o chão escorregadio e tão logo o corpo de Amanda inteiramente lambuzado por iogurte que foi derramado em memória aos velhos tempos de namoro.
Abraçaram-se e terminaram de lambuzar os lençóis do quarto. Os corpos molhados foram lambidos e chupados freneticamente, sugerindo-se gozos que se repetiram infinitivamente.
Amanda estava louca pra senti-lo, lá dentro, mas Lúcio atrasava esse momento propositadamente.
Esfregou por diversas vezes o pinto na sua entrada, deixando-lhe suplicar por aquele desejo. Após não agüentar mais segurar, deixou que a amante conduzisse o seu pau até o interior da vagina que tão logo encostou sentiu as contrações do gozo silencioso daquela.
Virou-lhe de quatro e foi premiado com a visão da garota que comeu por seis longos anos contínuos. Sentiu uma pontada de arrependimento pelo casamento insatisfatório mas ao mesmo tempo se sentiu contente por se deliciar mais uma vez daquela gostosura.
Dava-lhe estocadas deliciosas, revezando na entrada do seu cuzinho, já bem abertinho pelos seus dedos que foram enfiados concomitantemente às chupadas outorgadas.
Às vezes precisou tirar um pouco, para não gozar repentinamente naquela mulher. Já quando menina, ela satisfazia todos os seus desejos. Agora como mulher, era mais experiente e mais confiante para manejar o quadril e chupitar o seu pinto com os músculos vaginais. Esta cadela certamente praticou os exercícios de pompear!
Amanda quase ficou desacordada de tantas estocadas que lhe foram dadas. Lúcio, trouxe-lhe ainda um último presente. Tirou da mochila um saco de frutas. Descascou uma banana e foi lhe enfiando por trás enquanto metia o pinto vigoroso na sua buceta. A vulva de Amanda se contorcia de prazer. Ainda insatisfeito, socou a banana até o final do reto, sentindo o seu pinto amassá-la até o final. Colocou uma camisinha lubrificada numa cenoura e levou-a na buceta aberta da vadia enquanto socava o pinto no seu ânus amontoado de bananas.
O maior desejo de Amanda era ser comida por dois homens ao mesmo tempo. Lúcio sabia disso e sempre se aborreceu por isso. Agora, contudo, traçava-lhe carnosamente, simultaneamente, dando-lhe um prazer jamais sentido. Lúcio tirou o pinto e gozou na boca da amante que engoliu tudo o que pode. Satisfeita mas também com o intuito de judiar, segurou o pinto do seu homem com as duas mãos e foi chupando, lambendo e chupando até crescer novamente. Enquanto isso, enfiava o dedão do pé esquerdo de Lúcio na sua vulva, sentindo gozar novamente. Lambeu-lhe o cóccix e desceu até o ânus. Enfiou a língua carinhosamente na entrada do ânus, fazendo um movimento de vai e vem, até sentir o pau dele se enrijecer ainda mais.
Amanda amarrou-lhe as mãos na cabeceira da cama e passou a cavalgar naquele corpo perfeito, até Lúcio gritar que ia gozar, expelindo um jato de gozo que espirrou nos seus peitos excitados que chapinhavam a espera do líquido quente do amante, escorrendo pelas mãos que espalharam pelo resto do seu corpo como mais um presente que lhe fora gentilmente concebido naquele dia.
Amanda, chegou em casa. Tirou a roupa no banheiro e viu sua calcinha suja de sangue. Tomou um banho e imaginou que Armando deve ter visto aquele sangue e por isso achou que ela tivesse saído com outro cara naquela tarde. Pensou em dizer que havia se machucado com a gilete mas apenas ligou perguntando-lhe por que ele havia lhe tratado tão mal naquela noite. Conversaram por cerca de vinte minutos mas ele não soube lhe dar nenhuma resposta convincente.
Despediu-se e deitou-se sozinha na cama. Retornaram os pensamentos em Lúcio. Levantou-se, ligou o notebook. Colocou o filme gravado naquele encontro. Achou uma vela na gaveta do armário que cuidou de enfiar cuidadosamente nas suas entranhas, calvagando silenciosamente nas lembranças de Lúcio.